To love-ru : Ω escrita por Gabriguel123


Capítulo 3
Capitulo 3 : A revanche entre feras, um novo membro para família.


Notas iniciais do capítulo

Bom, eu sei que demorei um més para fazer isso, mas ficou bom tive que repensar varias vezes esse capitulo, mas por favor desculpe por erros ou pelo tamanho mas ficou bem legal mesmo assim.



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Sora está voando pelo céu com sua irmã no colo e diz :

— Lindo pôr do sol, não acha ?

— Sim, o sol tá alaranjado. – Responde enquanto olha para o rosto dele. – Oni-chan, fazia muito tempo que não te via assim.

— Assim como ?

— Desse jeito sorrindo, usando seus poderes para me provocar e brincar, não vejo você assim desde a sua formatura no ginásio.

— Não faz muito tempo, só alguns meses. – Argumenta rindo. – Chegamos em casa.

Ele desce no quintal, sua mãe que estava colocando a roupa para secar diz :

— Nossa, que estranho você usando suas asas a luz o dia.

— Bom, estou seguindo seu conselho.

— Que bom, até que fim me escutou. – Diz enquanto entra em casa com uma cesta de roupas. – Vamos, entrar.

— Está bem, mãe. – Grita Sora enquanto corre para dentro de casa.

— Sora, sua vó te mando doce do brasil.

— Mesmo ?

— Sim, ela mando pé de moleque. – Afirma enquanto senta para dobrar roupa. – Camile, vem me ajudar.

— Sim, mamãe.

— Vou para o meu quarto. – Grita Sora subindo as escadas.

Ele adentra seu quarto e liga seu computador, enquanto isso pensa : “Melhor guarda meu manga e pegar um doce lá embaixo.”, Então alguém bate na porta dizendo :

— Ei filho, sua mãe disse que você estava usando seus poderes. – Diz se apoiando na porta

— Sim, estava por que ? – Arrumando o manga na prateleira. – Pai, por que você está de jaleco ?

— Eu estava trabalhando na pesquisa.

— A mamãe não ia trabalhar na pesquisa ? – Questiona sentando na frente do computador.

— Sim, deveria mas tinha que acabar de arrumar a casa e teve que comprar comidas e essas coisa. – Responde se deitando na cama. – Bom, como tá a escola ?

— Vai bem, tive um jogo de basquete bem difícil contra o Rem.

— Rem, esse nome não me é estranho. – Comenta pensativo coçando a cabeça. – Esse não era um dos cinco Reis Galácticos ?

— Sim, ele é um dos cinco.

— Pelo que eu me lembro, vocês eram rivais.

— Ainda somos, mas foi legal jogar contra ele a não ser que eu torci meu pulso.

— Deixa eu ver. – Pede enquanto se dirigia a Sora

— Aqui pai. – Diz mostrando sua mão e punho enfaixados. – Não foi nada.

— É não foi mesmo. – Afirma com um sorriso. – Mas na sua escola, tem alguma garota como candidata à imperatriz ?

— Como assim ? – Grita assustado.

O homem fica encarrando ele, Sora irritado diz :

— Tá bom, vou falar tem sim duas. – Afirma envergonhado. – Mas por que você tá perguntando ?

— Sua irmã, contou sobre a caixa de bombons.

— Aquela baixinha, vou matar ela.

— Tá bom, depois você faz isso, então fala quem são elas ?

— Tá bom, a primeira se chama Nana, ela é maneira, tem cabelo longos e rosa, bom não tem grandes peitos mas tem um belo bumbum. – Explica envergonhado.

— Você falando assim, nem parece um japonês.

— Foi mal, você sabe bem que meu jeito de falar de agir parece muito como vovó.

— Você puxou muito o lado da sua mãe, esse lado brasileiro da família. – Reruca tirando o jaleco. – Mas quem é a outra ?

— A outro é uma garota loirinha, chamada Yami tem um longo cabelo, um belo corpo, mas parece ser bem reservada e tem poderes parecidos com os meus.

— Pera ai, o que foi que você disse ? – Questiona assustado.

— Ela e outra garota chamada Mea tem poderes parecido com o meu, mas elas fazem parte do corpo dele em armas ou qualquer coisa eu acho.

— Bom, isso não me surpreende muito, eu já sabia que existia outros projetos de armas.

— Pai, não quero saber disso. – Retruca serio. – Bom, vou usar o computado.

— Tudo bem, vou ir tomar banho. – Diz saindo do quarto. -  Espero que você goste do novo time.

— Valeu, pai.

Sora começa usar o computador, então uma solicitação de vídeo chamada aparece e ele aceita. Um garoto de cabelo curto e preto com uma camisa de escola e diz :

— Oi, Sora.

— Fala ae, Taiga, tudo certo ?  - Pergunta colocando headset.

— Aqui tá bem, mas é meio estranho ser um dos únicos garotos aqui. – Comenta envergonhado.

— Ae verdade, o seu colégio virou hibrido no ano passado ainda não tem muitos garotos. – Explica rindo. – Mas olha pelo menos tem mais chance de namorar.

— Idiota, já tenho namorada.

— Ae, mas por que ligou ?

— Quero uma ajuda para escolher um presente para minha namorada.

— Tá de sacanagem, você quer pedir para o único imperador que não tem namorada um conselho. – Comenta sarcasmo.

— Cara, você sabe que sempre dá conselhos bons, mesmo sendo brincadeira as vezes.

— Tá legal, que tal você dar flores e uma caixa de bombom.

— Não, muito parecido com anime shoujo.

— Que tal, flores e uma pelúcia.

— Boa, nenhuma outra opção ?

— Sei lá, compra uma lingerie para ela. – Responde irritado.

— Pior que não é uma ideia ruim, mas acho que não vou fazer isso, só estou há seis meses com ela.

— Pera ai, eu falei na zoeira e você achou bom ? – Questiona surpreso.

— Claro, por que não ? – Responde rindo. – Quem diria que o único imperador sem imperatriz daria conselhos amorosos para os outros imperadores.

— Essa doeu, cabeça flamejante. – Retruca irritado.

— Cala boca, gatinho de rua.

— Estava com saudade de provocar você. – Comenta gargalhando.

— Digo o mesmo.  – Concorda rindo

— Mas o time de basquete da sua escola, é bom ?

— Sim, por coincidência um dos meus senpais é um dos Reis galácticos.

— Nossa, a mesma coisa aconteceu aqui.

— Com quem você vai jogar dos cinco ?

— Rem Elsie, o point guard daquela geração.

— Que combinação forte e feroz. -  Afirma pensativo. – O Rei que está aqui é o Himura Tatisume.

— Nossa, ele tem a mesma posição que eu. – Comenta com um sorriso. – Outra dupla infernal de forte.

— Parece que todos Imperadores estão fazendo dupla com um dos Reis Galácticos.

— Verdade, o próximo torneio vai ser emocionante.

— Vamos jogar algo ?

— Bora jogar FPS. – Sugere abrindo o jogo.

— Bora vou de Ak-47.

Os dois começam a jogar enquanto isso no andar de baixo, o pai e mãe do Sora estão conversando e ele fala :

— Caroline, vai no trabalho amanha ?

— Sim, vou junto com as crianças, Rafael. – Responde enquanto lava a louça.

Rafael se levanta e dá um abraço em sua esposa e diz :

— Você fica linda de dona de casa. – Afirma dando beijos na nuca dela.

— Amor, para as crianças vão ouvir. – Pede envergonhada.

— Eu paro se você me der um beijo.

A mulher se vira com um olhar selvagem e provocador, o homem chega perto do se rosto e diz :

— Você sabe que não resisto à uma brasileira.

Os dois se beijam e a mão do homem viaja entorno das curvas do corpo de sua mulher, então uma voz máscula diz :

— Parece que a noite vai ser boa. – Comenta sarcasticamente.

— Filho, o que está fazendo aqui ? – Grita Caroline empurrando Rafael. – Você não estava no computador.

— Sim, eu estava mas bateu uma fome.

— Nossa, que linguajar parece seu avó. – Retruca voltando a lavar a louça.

— Olha quem fala, você também é brasileira. – Argumenta abrindo a geladeira.

— Eu sou sim, mas me comporto como japonesa as vezes. – Diz irritada.

— Eu sei, mas deixa eu ser assim. – Pede enquanto pega uma garrafa de suco na geladeira.

— Está bem, você que sabe.

— Fui, tô subindo. – Se despede correndo.

Algum tempo se passa, Caroline acaba de cozinhar o jantar e grita :

— Sora, Camile, vem jantar.

— Tudo bem, mãe. – Diz desligando o computador.

Ele sai correndo até a cozinha e se senta ao lado de sua irmã, sua mãe que estava colocando a mesa pergunta :

— Foi bom o jogo contra o Rem ?

— Foi boa, papai te conto ?

— Sim, mas como você torceu o pulso ?

— Foi quando o Rem interceptou minha enterrada.

— Nossa, não sabia que alguém parar você. – Comenta Camile comendo o jantar.

— Bom existem, mas algo me em cômoda. – Comenta pensativo.

—  O que foi, Sora ? – Pergunta Rafael entrando na cozinha.

— Não lembrava que o Rem previa o futuro daquele jeito. – Responde pensando no jogo. – Já sei, o Rem conseguiu prever por ter jogado tanto contra mim.

— Mas qual era a habilidade do Rem, filho ? – Pergunta Caroline colocando um prato de comida para ele.

— Pelo que eu me lembro, o poder do olho dele pode ver as possibilidades de movimento do oponente, mas nem sempre é cem por cento de acerto.

— Nossa, não imaginava que humanos tinha esse poder, Onii-chan.

— Bom, ele não é humano. – Retruca serio.

— Como assim, filho ? – Pergunta se sentando.

— Ele é uma alien, porque pessoas normais não espiram e mudam de sexo e aparência.

— Bom, como você sabe disso ? – Pergunta Rafael sentando na mesa.

— Vi ele se “transformando” quando a gente lutou nas finais das nacionais.

— Me lembro dessa luta, você torceu a mão nessa luta. – Comenta Caroline se sentando. – Vamos comer.

— Muito obrigado, pela comida. – Diz todos.

Depois da janta, Sora vai tomar banho e sobe até seu quarto quando ele se deita, o seu celular começa tocar, nele estava escrito: “Vovô”. Sora irritado pega o telefone e atende dizendo :

— Oi, vovô. – Fala irritado.

— Bom dia, meu neto.

— Para com essa, aqui é de noite, seu velho. – Retruca explodindo de raiva.

— Ei calma, bom gostou dos doces ? – Pergunta feliz.

— Sim, mas por que tá ligando ?

— Bom, não é para você comer tudo, dá um pouco para uma garota que você tem interesse.

— Pera ai, como assim ? – Grita surpreso.

— Foi você que deu uma caixa bombom para um colega ?

— Como você sabe que fiz isso ?

— Sua irmã, ela me ligou a noite e me contou. – Explica rindo. – Então quem foi a sortuda ?

— É uma garota da minha sala, ela se chama Nana. – Responde envergonhado.

— Esse nome não me é estranho. – Comenta pensativo.

— Você conhece, o nome dela toda é Nana Aster Deviluke. – Retruca irritado.

 - Pera ai, você tá de sacanagem ? – Questiona irônico.

— Isso mesmo que você escutou, eu dei um presente para uma das filhas do Imperador Gid.

— Você é louco, ela é a filha do Imperador. – Grita engolindo seco. – Se você fazer alguma coisa de errado, você está morto.

— Ei, você acha que vou tratar ela diferente apenas por causa do pai dela.

— Isso faz bem parte do seu perfil. – Comenta rindo. – Bom, vou desligar hoje tenho que trabalhar na base espacial.

— Parece que suas férias vão acabar ?

— Acabaram ontem, mas isso é que dá ser um dos 7 generais do universo. – Explica calmamente. – Bom, vou voltar para o Japão daqui algum tempo.

— Que bom, espero que tenha gostado de ficar no Brasil.

— Sim, gostei mas vou desligar e te deixar dormir.

— Tchau, vô.

Sora desliga o celular mas antes de cair no sono repara uma silhueta de uma mulher no telhado do vizinho. No outro dia ele se levanta com um barulho alto vindo do corredor, o garoto corre ate lá e vê um drone vindo em sua direção, na hora que vê aquilo corre em direção e criando uma espada e corta no meio o drone com uma grande precisão. Seu pai correndo e diz :

— Droga, perdi o controle de novo. – Diz tirando um espécie de capacete.

— Pai, o que você tava fazendo ?

— Estava tentando controlar esse drone com comandos vindo do cérebro. – Explica pegando as parte do projeto.

— Foi mal, eu cortei sem querer.

— Tudo bem, até que você me ajudou assim posso ver que componente está errado.

— Bom, vou tomar café. – Diz descendo as escadas.

Ele chega na cozinha e vê sua mãe com uma roupa preta colocando o café e pergunta:

— Seu pai estava fazendo outro projeto caseiro ? – Questiona com um olhar de desaprovação.

— Sim, não sei por que ele não faz isso no trabalho. – Comenta desanimado. – Mas mudando de assunta cadê a Mille-chan ?

— Camile já foi para escola com duas amigas. – Responde colocando a comida na mesa. – Mas eu vou buscar você e ela hoje na escola.

— Tudo bem, mas por que ?

— Estarei vindo do trabalho então vou buscar vocês.

— Está bem. – Diz se levantando indo até seu quarto se trocar.

— Nada disso, pode tomando sua pílula de açúcar concentrado. – Retruca com uma pílula na mão.

— Foi mal, esqueci. – Diz pegando a pílula e tomando.

Sora sobe as escadas e muda de roupa depois disso, vai até a cozinha e pega seu almoço e um doce que seu avô compro, no lado de fora seu pai estava esperando com um pacote na mão e diz :

— Sua avó compro é um tipo de carne seca para comer.

— Isso se chama pele, pai. – Retruca rindo. – Tchau vou indo

— Eu nunca vou entender a culinária brasileira.

Sora vai andando pelo seu caminho normal até que algo rouba sua atenção, era uma garota da sua escola de cabelo preto a mesma que ele tinha caído alguns dias atrás tentando salvar um gato de alguns garotos malvados que estavam judiando do animal e iam bater na menina, Sora irritado vai até lá e diz :

— Se vocês não deixarem o gato ou mexerem com essa garota, vão se virar comigo. – Ameaça se colocando na frente da garota.

— Ei, eu não preciso da sua ajuda. – Retruca a garota irritada.

— Ei garoto, não se meta nisso. – Diz o garoto mais forte do grupo vindo em sua direção.

— Quer tentar a sorte ? – Pergunta com um olhar feroz.

O garoto tenta dar um soco nele, mas desvia com estrema velocidade e sua mão brilha criando uma luva, O herói acerta um soco muito forte que lança o valentão para longe num clarão como um raio. Os outros garotos ficam assustados, Sora com um olhar ameaçador diz :

— Quem é o próximo a me atacar ou algumas delas ?

Com o barulho da confusão Rito, Momo, Nana e Lala correm para ver o ocorrido e ao se deparar com aquilo então Momo diz :

— O que aconteceu ?

— Esse garoto me salvou. – Diz a garota muito assustada.

Os dois garotos ajudam seu colega e saem dali correndo, Sora pega o gatinho no chão e vê que tem uma coleira com uma medalhinha escrita : “Mio”.  Uma garota pequena parecendo ter dez anos chega perto deles e pergunta :

— Alguém viu minha gata ? Ela se chama Mio. – Questiona muito triste.

— Aqui, garotinha. – Diz Sora se ajoelhando. – Cuida bem dessa gatinha.

— Muito obrigado, Onii-chan. – Agradece quase chorando de alegria.

Todos ficam olhando aquilo, Sora dá um carinho gato e diz :

— Você não deveria agradecer, só a mim. – Aconselha o garoto.

— Como assim, Onii-chan ?

— Essa garota de cabelo preto, ela protegeu essa gatinha, mesmo tendo a chance de acontecer algo com ela.

— Muito obrigada, Onee-chan. – Diz a garotinha indo embora.

Sora se levanta e vai em direção os seus colegas mas uma voz masculina pergunta ;

— Sora, não tem algo para me dizer ? – Pergunta irritado.

— Pai...tenho nada. – Responde nervoso.

— Eu vi você lançando um garoto como uma flecha com um soco.

— Tá bom, mas eles estavam maltratando um gatinho e iam bater nela. – Argumenta apontando para a garota.

— Tudo bem, mas você tinha falado que não ia usar seus poderes.  – Retruca dando um sorriso. – Mas por mim, tudo bem, você usou por um bom motivo.

— Valeu, pai. – Comenta rindo. – Mas você não está no laboratório ?

— Fui comprar alguns tayaki. – Afirma amostrando a caixa. – Mas você não vai me apresentar para seus colegas ?

— Bom galera, esse é meu pai, Nishimara Rafael.

— Prazer em conhece-los.

— O prazer é nosso. – Diz Momo.

— Muito obrigado, Momo-sama. – Agradece se reverenciando.

— Pai, por que você está se reverenciando ?

— Seu idiota, se reverencia. – Retruca irritado.

— Por que ? Ela é minha colega de escola.

— Está bem, aqui elas são “pessoas normais”. – Diz se levantando. – Mas preciso ir para o trabalho.

Rafael vai embora, Sora dá uma leve risada, Nana curiosa pergunta :

— Por que seu pai disse que somos “pessoas normais” aqui ?

— Ele sabe que vocês são filhas do imperado Gid. – Responde ajeitando sua roupa. – Meu pai faz parte da federação espacial de segurança, na parte de tecnologia avançada.

— Nossa, não sabia que sua família tinha alguém desse porte. – Comenta Momo pensativa.

— Isso não é nada, meu avô vai ter uma reunião com os outros seis generais hoje. – Comenta rindo. – Como um brasileiro chegaria a esse ponto ?

— Como assim ? Brasileiro ? – Pergunta a menina de cabelo preto.

— Meu avô é brasileiro e ele faz parte da federação. – Explica calmamente. – Mas quem é você ?

— Kotegaw Yui, Sou aluna do segundo ano.

— Prazer, Nishimara Sora. – Se apresenta com um sorriso. – Respondendo sua pergunta, meu avô é um antigo membro da federação e ele é nascido no brasil.

— Nossa, parece que sua família tem grande força na federação. – Comenta Nana.

— Bom, que tal a gente continuar conversando no caminho da escola. – Sugere ele com um sorriso.

O grupo de alunos começam andar até a escola, Momo que fica um pouco mais afastada com o rosto pensativo, Rito que estava ao seu lado e pergunta :

— Momo, o que houve ?

— Nada, Rito-san. – Responde rindo.

— Momo,  o que está te preocupando ?

— Esse garoto é muito estranho, ele tem pessoas da família na federação e é  estranho uma arma ter família. – Comenta preocupada.

— Acho que ele é parece só um garoto normal que joga muito basquete, pelo menos foi o que a Nana falou.

— Mas mesmo assim temos que ficar de olho.

O grupo se separa na frente da escola, Sora vai junto com Momo e Nana para sala. Ele se senta cansado e a aula começa com a matéria de inglês, Nana está com muita dificuldade no trabalho. Sora que estava vendo aquilo chega sua cadeira perto dela e diz :

— Nana, precisa de ajuda ?

— E-eu não preci...so de ajuda. – Responde assustada.

—  Tá errado, aqui. – Afirma chegando perto do corpo dela e apontando a questão. – Não se usa are quando é terceira pessoa do singular.

Nana empurra ele para longe, Sora cai de sua cadeira com muita força e diz :

— Por que você me empurro ? – Grita se levantando.

— Você chegou perto de mais. – Retruca virando o rosto e fazendo um rosto manhoso.

— Você fica fofa quando faz esse rosto,  Nana-chan. – Diz rindo.

Todos ficam olhando para eles, Nana fica o encarando sem entender, ele percebe o que havia dito e sente um calafrio por todo seu corpo, a garota que estava em sua frente pergunta :

— Sora-san, o q-que você disse ? – Questiona  envergonhada mas com raiva na voz.

— O q-que ? – Responde sorrindo forçadamente. – Acho que estou um pouco cansado, vou jogar uma água no rosto.

Saindo da sala como um flecha, todos no corredor ficam olhando para ele correndo pela escola, entra no banheiro do terceiro andar que estava vazio e se apoia numa pia e se olha no espelho e diz :

— Eu sou um animal, por que falei aquilo ? – Se pergunta jogando água no rosto.

— Parece que sua boca grande, não serve apenas para provocar pessoas. – Comenta Rem parado perto da porta sorrindo.

— Você escutou tudo ? – Retruca com um sorriso feroz.

— Sim, tudinho. – Responde andado em direção dele. – Já fazia um tempo que não via esse sorrio.

— Verdade, essa escola parece que vai ter muitas coisas divertidas aqui.

— Isso, você pode ter certeza. – Comenta rindo.

Sora observa que Rem estava com uma lata de um tipo de suco e pergunta :

— Para quem é essa lata ?

— Ah, é para minha irmã Run. – Responde rindo de vergonha.

— Irmã ? Achava que era filho único.

— Sim, tenho uma irmã gêmea.

Sora fica quieto e se apoia na pia e pensa : “ Esse nome não me é estranho, pera ai esse nome foi que ele disse quando ficava mudando de forma.”, ele coça sua nuca e questiona :

— Rem, você é de Memorze? – Pergunta desviando  o olhar para o teto. Memorze

— Co-como assim ? – Argumenta dando um solto para trás.

— Eu vi você espirando e se transformando numa garota.

— Quando você viu isso ?

— Quando a gente brigou na final do interescolar, nos ficamos na enfermaria então eu escutei você espirar e quando fui ver, você tinha se transformado em uma garota de cabelo verde e depois você ficou espirando toda hora e mudando de forma. – Explica rindo.

— Bom, mais uma pergunta, como você sabia do nome do meu planeta ? – Retruca com raiva.

— Bom, minha família quase toda trabalha na federação espacial, e também... – Responde com um sorriso no rosto, mas para no meio da frase.

— E também, o que ? – Argumenta curioso.

Sora fica suando frio ao ver o olhar do Rem, então um pensamento vem em sua cabeça : “ Eu tenho que parar de esconder meus poderes, não importa o que eu sou mas sim o que eu faço e minhas intenções.”, o garoto respira e diz :

— Eu sou uma arma geneticamente modificado, assim como Mae e a Yami. – Responde o garoto abrindo suas asas metálicas e criando um espada em sua mão direita.

— Nossa, nunca imaginaria isso. – Comenta calmo.

— Pera ai, você não liga ? – Pergunta surpreso.

— Claro que não, eu sou amigo da Lala e do Rito já estou acostumado. – Diz indo em direção a porta. – E também, você não é uma pessoa ruim.

Um silencio estranho toma o banheiro, Sora se sente tenso então diz :

— Valeu, mas aonde você comprou esse suco ? – Questiona sorrindo forçadamente.

— Numa máquina lá em baixo, perto do corredor que liga ao segundo prédio. – Responde saindo no banheiro.

— Obrigado. – Agradece fechando as asas e deixando sua espada cair no chão e desaparece num clarão.

Sora vai andando até a máquina, mas no meio do caminho, ele avista Rito andando no corredor, mas ele se surpreende ao ver uma garota de cabelo verde pulando em cima do garoto, mas ignora isso e continua indo até a máquina.

 Chegando lá ele compra uma limonada e se apoia na cerca do corredor que liga os prédios, então ele avista Kotegwa andando segurando alguns cadernos, Sora fica admirando e pensa : “ Essa garota tem um lindo corpo, para os padrões japonês e brasileiro, eu acho que vi poucas garotas com esse corpo, quem dera eu tivesse uma namorada dessa.”, mas seu pensamento são interrompidos por um grito vindo pela garota e um vulto vindo de cima em direção dela.

O garoto sai correndo em alta velocidade e criando uma luva, ele abre suas asas e dá um soco em volto em plasma vermelho no vulto que é lançado longe, o vulto era o animal que ele tinha lutado alguns dias atrás, o animal parecia um lobo preto com detalhes pratas no pelo, ele dá um salto para cima dos dois, o herói pega a garota como uma princesa e salta para trás e usa suas asas para cair mais longe, Sora se levanta e pergunta :

— Você se machucou ? – Diz preocupado.

— Não, mas o que está acontecendo ? – Questiona sem entender nada.

— Não sei, mas eu acho que ele veio atrás de mim. – Responde sério com um olhar feroz como um leopardo e  mudando sua roupa para o modo de assassino. – Eu vou com tudo.

— Sora-san, o que está acontecendo ? – Grita Nana correndo, que se assusta ao ver o animal junto de Mea, Momo e Yami. – O que ele quer aqui ?

O garoto não liga para as perguntas abrindo suas asas, as duas feras saem em disparada, Sora dá um soco com sua mão torcida envolta de raio, o animal dá uma cabeçada, esses golpes se chocam com muita força. A onda de choque foi tão forte que quebra as janelas das salas e jogam os dois em direções diferentes. Sora fecha seus punhos, nessa hora ele sente um choque na mão torcida e uma dor descomunal, o animal que estava se levantando e se apoia na perna que tinha se machucado com um rosto de dor. O herói olha para o animal e diz :

— Você não quer me matar ? – Pergunta com um sorriso . – Eu também, não quero.

Todos que estavam vendo aquela cena ficam surpreso, o lobo dá um uivo muito alto enquanto tomba no chão por causa do ferimentos na pata, Nana fica surpresa ao escutar, Momo assustada pergunta :

— O que foi que ele disse ?

— Ele disse que não quer matar ele, só está com medo.

— Eu já sabia. – Comenta Sora indo em direção ao animal com olhando direto nos olhos dele.

— Como assim ? Você sabe conversa com animais, Sora-chan ? – Pergunta Mea surpresa.

— Não, mas uma fera sabe quando a outra tá triste ou com raiva. – Responde enquanto faz carrinho no animal. – Vai ficar tudo bem,  aqui ninguém vai te machucar.

O animal dá leve sorriso e dá um latido. Mea diz:

— Nana, já sabe.

— Ele disse que está com muita dor.

Nana se aproxima dos dois que estava no meio entre os dois prédios, Sora dá um sorriso e diz :

— Parece que ele se acalmo, mas... – Afirma triste.

— Mas, o que ? Por que parece triste, Sora-san ? – Questiona preocupada colocando uma das suas mãos no ombro dele. 

— É que meu segredo foi descoberto.

— Bom, acho que ninguém vai ligar.

— Como assim ?

Sora repara quase a escola inteira está olhando aquilo, Nana dá um leve sorriso e grita :

— Alguém aqui liga que o Sora seja uma Trans-arma, assim como a Mea e Yami ?

 - Claro que não. – Grita varias pessoas.

— Viu, não te disse. – Afirma dando um sorriso. – Ele tá bem ?

— Sim, mas parece que não quer se mexer. – Reponde dando carrinho.

O lobo começa a brilhar e diminui de tamanho para de um cachorro pequeno, Nana fica assustada e diz :

— O que está acontecendo ? – Questiona pegando o animal no colo.

— Eu não sei, mas temos que levar ele para enfermaria, sei lá. – Afirma Sora puxando ela pelo braço.

Os dois saem correndo em direção da enfermaria. Momo, Yami e Mea vão atrás deles, Sora abre a porta com muita força e diz :

— Mikado-sensei. – Fala ofegante por correr.

— Sim, eu já sei o que aconteceu. – Comenta sentada tomando café. – Coloque ele na cama.

 Nana coloca ele no lugar, Mikado se senta numa cadeira perto da beira da cama e começa a limpar as feriadas da perna dele, o lobo começa a gemer de dor que ecoavam pela escola. Sora agoniado em ver a dor do animal, começa a fazer carinho nele com um leve sorriso, ao sentir o carinho a fera para de gemer. Momo, Yami, Mea, Rito e Lala entram na sala, Momo pergunta :

— Como ele está ?

— Ele está bem, obrigado Sora-san obrigado por acalma-lo. – Responde calma se levantando. – Sora, seu punho ?

— Está bom, só doeu na luta. – Responde coçando a nuca.

— Deixa, eu ver. – Diz segurando a mão dele.

A doutora aperta certas partes da mão e punho, certas partes o garoto fazia cara de dor, A professora dá mais uma olhada e diz :

— Você está liberado das aulas.

— Como assim ? – Questiona Mea surpresa

— Ele tem que descansar a mão. – Explica se sentando.

— Está bem, vou descaçar. – Afirma com um sorriso.

— Sensei, você não vai fazer um curativo na ferida do lobo ? – Pergunta Lala gritando.

— Sim, vou fazer.

— Pera ai, MIkado-sensei. – Interrompe Sora.

— O que houve ?

— Pera ai. – Pede saindo correndo da sala.

Todo mundo ficam olhando para porta, então Momo diz :

— O que vocês acham que ele vai fazer agora ?

— Acho que nada. – Responde Mea.

— Eu concordo, ele não tem uma aura maldosa. – Afirma Yami.

— Eu concordo. – Fala Mikado bebendo café. – Ele só parece um gatinho selvagem.

— Momo, eu sei que está preocupada mas dá uma chance para ele. – Aconselha Rito com um sorriso.

— Bom, vamos ver.

O animal acorda e fica assustado ao ver todos e começa a rosnar e latir, Nana diz :

— Calma, ele só foi buscar algo.

— O que foi que ele disse ?

— Ele perguntou aonde está o Sora-san. – Responde tentando fazer carinho.

O lobo rosna mas por estar fraco, ele deixa ela fazer carinho. Mea curiosa pergunta :

— É menino ou menina ?

O animal lati varias vezes e Nana diz :

— É menino, mas qual é seu nome ? – Fala com um sorriso e escuta os latidos dele. – Ora, você não tem nome.

— Que tal Cerberus ? – Sugere Sora entrando na sala com sua bolsa.

O animal se levanta abanado o rabo e latindo, Nana dá um sorriso e diz :

— Acho que ele gosto.

— Sensei, pode usar essas ataduras. – Pede pegando da mochila.

— Claro, mas por que usar essas ? – Pergunta pegando os rolos.

— É que essas ataduras são especiais, ela se estica para se adaptar o tamanho do membro.

— Nossa, que legal, Sora-chan. – Comenta Mea.

— Minha mãe junto com meu pai fez isso, para ajudar nos tratamentos.

A enfermeira faz o curativo no animal então um som alto que ecoa pela sala vindo da barriga do animal, Sora começa a rir e diz :

— Cerberus, Quer um pouco de pele ? – Diz pegando um saco com um tipo de biscoito.

— O que é isso ? – Pergunta Momo.

— É petisco que vende no Brasil. – Responde Dando uma boca do animal.

— Não dá isso a ele. – Grita Nana. – Ele tem comer essa ração.

Nana pega seu telefone e teleporta uma caixa e uma tigela, que coloca a ração verde, mas o animal não come por causa da cor. Então Sora tem uma ideia pega a tigela e coloca um pouco da pele junto com a ração e diz :

— Pode comer.

— Sora-san, ele não pode comer. – Grita irritada.

— Ei, deixa ele comer. – Retruca rindo.

Todos ficam olhando a briga dos dois com cara de paisagem, Cerberus pula no colo do Sora com o rabo abanando o rabo, o garoto começa fazer carinho. A aula acaba por causa da luta, O grupo sai da enfermaria e vão embora, no meio do caminho, Sora entrega o animal nas mãos de da Nana. Nessa hora uma voz  feminina diz :

— Filho, já foi liberado ? – Pergunta Caroline usando um jaleco branco.

— Sim, aconteceu um imprevisto na escola. – Explica cocando a cabeça.

— Ah tá, vamos juntos para casa. – Sugere com um sorriso então ela percebi as pessoas atrás de seu filho. – Olá, vocês são amigas do meu filho ?

— Sim, nos somos. – Responde Momo.

— Prazer em conhece-las.

— O prazer é nosso.

— Bom, Sora vamos. – Diz Caroline indo andando.

— Vamos, Tchau galera. – Se despede correndo atrás de sua mãe.

O animal começa a chorar, então Nana vai atrás dos dois e diz :

— Sora-san, você pode ficar com o Cerberus ?

— Não sei, posso mãe ?

A mulher fica olhando para o Lobinho e diz :

— Pode, já que sua irmã queria um cachorro novo. – Responde sorrindo.

— Vem, Cerberus. – Manda Sora com os braços aberto.

O animal pula no colo dele, os três vão andando para casa. No alto de um poste estava uma mulher de longos cabelos preto e pele morena e diz :

— As coisas por aqui ficaram interessante. – Comenta com um sorriso e tom baixo na voz que ninguém escuta.

Sora vai andando fazendo carinho no animal e pesando : “ Esse lugar, é bem legal. Agora as coisas vão ser bem agitadas eu acho.”, Os três vão andando até sua casa no fim da tarde.


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Notas finais do capítulo

Bom, espero que tenha gostado, por favor comente o que acharam.



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