Once Upon a Time, Destinos Interligados escrita por CatkeithCat


Capítulo 9
O Símbolo da Resistência : Fleur Delacour


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.



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Once upon a time : Destinos Interligados

 

O símbolo da resistência : Fleur Delacour

(Mundo 2)

1994 ( 4 anos antes da batalha de hogwarts no mundo 1)

 

Fleur Delacour, em outra vida poderia ter sido uma modelo, uma senhora da sociedade puro sangue, ou quem sabe teria se apaixonado por um homem de cabelos ruivos e se casado . Mas isso não aconteceu, todas essas vidas eram apenas sonhos. Fleur nunca se apaixonou, tudo o que ela conhece desde que pode se lembrar é de fugir, fugir apenas por ter nascido.

Para a maior parte do mundo bruxo ela é uma aberração, uma criatura que deveria ser exterminada. Ela foi educada em casa , sua varinha era a de algum soldado que tinha sido morto durante as caçadas que os bruxos fazem para procurarem as criaturas mágicas.

 

Fleur se sentou em um banco de madeira no meio do jardim da casa de verão dos Malfoys na França. A família Malfoy era uma das poucas com descendência veela que ainda não tinha sido caçada, a loira olhou para sua irmã de  8 anos brincando com Draco Malfoy de 14 anos. Queria chorar ao pensar que em pouco tempo teria que se separar de sua pequena irmãzinha, seus pais tinham sido mortos um pouco depois de Gabrielle ter nascido. Ou seja, ninguém sabia da existência da menina mais nova a não ser os Malfoys.  

 

—Fleur, tem certeza disso?- Perguntou Narcissa

—Narcissa, eu tenho lutado desde que nasci apenas por ser uma meio-veela . Essa guerra, não me olhe assim Cissa você sabe que isso é uma guerra, essa guerra matou meus pais. Eu tenho que lutar, lutar pelo meu direito de viver, lutar pelo direito de seu filho, pelo direito da minha irmã. Lá no Reino Unido, vocês só são vigiados, mas aqui na França, nós somos exterminados. E eu sei que Draco nunca sai de casa, eu o ouvi contando para Gabi.

—Você poderia ir conosco para casa, lá no Reino Unido você só seria vigiada.

—Eu não quero ser observada, eu quero ser livre como os outros Bruxos. Ser livre como você era antes de se casar com Lucios , Cissa.

— Fleur…-  Narcisa observou a garota de apenas 17 anos , ela parecia carregar o mundo nas costas.

— Se algo acontecer comigo, eu quero que vocês levem Gabrielle com vocês. Digam ao mundo que ela é uma Malfoy, se for necessário alterem a memória dela. Eu quero que ela vá para uma escola de magia, que tenha amigos, que viva a vida que eu não pude viver. Se perguntarem porque ninguém sabia dela, fale que achavam que ela era um aborto e que não tinha magia e por vergonha nunca falaram dela.

Fleur abraçou Narcissa, deu um beijo na testa de sua irmãzinha e soprou um beijo para Draco. O menino corou e ela riu um pouco antes de aparatar.  A Delacour mais velha olhou para o acampamento da resistência e se aproximou de um homem vestido de verde claro. Ele estava com os planos de ataque ao Ministério da magia francês.  

 

(Mundo 2)

De volta para o tempo normal.

Mansão Malfoy,  terceiro andar no segundo quarto a direita

Draco desceu as escadas e ouviu um grito de sua irmã, correu para ver o que tinha acontecido e viu a menina segurando uma carta com o simbolo de Hogwarts.

—Draco, olhe, olhe!!! Eu fui aceita, eu vou para Hogwarts com você.- A menininha de cabelos loiros sorria largamente.

—Parabéns Gabrielle.  - O menino mais velho sorriu, sua irmãzinha era a pessoa mais importante para ele.

— Draco e Gabrielle Malfoy, espero que estejam prontos porque precisamos comprar os materiais para Hogwarts. - Lucios entrou na sala, e arregalou os olhos ao ver a carta na mão da filha mais nova. - Gabi, você…

— Eu fui aceita em Hogwarts !- A menina correu e se jogou nos braços do pai, Lucios deu um de seus raros sorrisos e a parabenizou

— Acho que vamos ter que comprar mais materiais do que eu achava.- Lucios olhou ao redor procurando a esposa. - NARCISSA!

— Porque você está gritando, Lucios?

— Nossa bebê, ela recebeu a carta de Hogwarts.

Ao contrário do resto da família, Narcissa não estava surpresa. Se lembrou de quando Fleur morreu e ela alterou as memórias do marido, filho e da Gabrielle. Para eles, Gabi era parte da família, é e sempre tinha sido uma Malfoy. Ela utilizou a ideia de Fleur de todos acharem que ela era um aborto, mesmo que a menina tivesse uma magia forte ela tinha apagado da memória de todos qualquer sinal de magia de sua , agora, pequena filha.

— Acho que vamos ter que passar no Gringotes.

 

(Mundo 2)

Potter Manor, quarto do filho mais velho.

Harry transfigurou uma cadeira em um berço e colocou Teddy, aparentemente seu antigo inimigo de infância era a única esperança para o seu afilhado. Pensou em como o Malfoy deve ser nesse estranho mundo, pelo o que descobriu até agora todos com sangue de criaturas eram caçados e Malfoy era um deles. Será que ele está vivo? Será que ele é aquele garoto mimado que sempre conheceu? Ele era o príncipe de Slytherin, ou apenas mais um em Hogwarts?  

Pensou em como a vida pode ser irônica, no outro mundo Draco  era um Comensal que odiava trouxas e os caçava apenas por eles existirem, e nesse mundo ele era quem era caçado apenas por existir.

 

—--------- No dia seguinte ------------

Harry foi se encontrar com o quadro da mulher loira, ele fez uma anotação mental de perguntar o nome dela. Não podia continuar a chamando de a mulher loira.

O quadro estava no mesmo lugar do dia anterior, mas a mulher não estava lá, o menino decidiu esperar ela voltar.  

Ouviu um som estranho na porta perto do lado do quadro e logo depois um grito, ele ia abrir a porta até que ouviu:

—OH, sim… SIRIUS…- Ele reconheceu como um gemido e deu meia volta, poderia falar com o quadro mais tarde.

Andou apressadamente até perceber que tinha se perdido novamente, se perguntou onde estavam seus pai… sorriu um pouco, ele nunca pode se referir desse modo sobre seus pais… nunca os conheceu....e ainda não sabia nada sobre eles aqui.

—Harry.- Chamou o Potter mais novo.- Harry, você está bem? Ontem você saiu tão rápido, o diretor está aqui em casa. Vamos tomar café?

O menino falava muito rápido e Harry nem conseguiu responder, Will agarrou sua mão e o arrastou até a cozinha.  O moreno mais velho viu professor Dumbledore conversando com seu pai, enquanto sua mãe estava fazendo o café.

—Sirius Remus! Pode tirar as suas mãos da minha comida!- Falou Alice para o irmão gêmeo.

—Lice…- Choramingou Sirius levantando a panqueca no alto para a menina mão pegar.- Nos dividimos até a barriga da mamãe, qual o problema de dividir uma panqueca? Tem outras em cima da mesa.

Harry se lembrou de várias cenas que viu na cozinha de Molly, só que normalmente eram os gêmeos e Rony que tinham argumentos como esses. E se Charlie ou Bill vissem Fred ou George fazendo isso com Ron eles provavelmente pegariam a  panqueca e comeriam.

—Os dois dem essa panqueca para o seu irmão e peguem outra. Vocês não viram que o Professor Dumbledore está aqui?- Falou Lily.

—Qual irmão?- Os gêmeos exclamaram juntos.- Harry ou Will?

Lily colocou algo na mesa se virou e pegou o prato com a panqueca da mão de Siri. Ela foi até James e o entregou o prato.

—Agora todos vocês, na mesa.-Will puxou Harry para se sentar do seu lado, na frente deles estavam Alice e Sirius.

 

—Harry, eu estava mesmo querendo falar com você. Aqui está sua carta para Hogwarts, as aulas vão começar depois de amanhã. Mesmo com o tempo apertado tenho certeza que seus pais vão te ajudar a achar todo o material.

— Obrigada, Albus… Quero dizer.. Obrigada, diretor.- Harry pegou a carta da mão do professor até que se lembrou de algo.- Professor, eu… eu tenho que cuidar do Teddy. E acho que meus companheiros de quarto não gostariam de um berço com um bebê lá.

—Não se preocupe querido, Teddy pode ficar no meu quarto e o de seu pai. Como eu sou uma professora tenho meus próprios aposentos.- Disse Lily.

—Mas… Eu não posso me afastar dele. Ele é o meu afilhado, eu quero que ele tenha a vida que eu nunca tive a oportunidade de ter. - Harry entregou a carta de volta para o diretor.- Eu não sei se posso, professor… durante todo o meu tempo em Hogwarts eu tinha Hermione e Ron do meu lado… e… eu acabei de sair de uma guerra, sinceramente eu não acho que ir para Hogwarts … Senhor, eu vi Hogwarts destruida.

—Harry, você poderia ser o aprendiz de algum professor. Assim, você teria seus próprios aposentos e poderia cuidar de seu afilhado. É claro que teria que fazer o NEWT, mas se você passar pode ser aprendiz do professor da matéria que você for melhor.

Harry olhou para Dumbledore, ele se parecia tanto com o Dumbledore de seu mundo… A oportunidade que Albus o estava dando era muito boa.

—Quando posso fazer o NEWT?

—Assim que terminar o seu café da manhã.


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