Loving Can Hurt escrita por Rafaela, SweetAngel


Capítulo 63
Leo sendo Leo


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura a todos!



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P.O.V Percy

EU SOU O PAI, CARAL... Ok, sem palavrões.

Não sei descrever o quão feliz e realizado eu estava. Era um sentimento novo, como no dia em que Annie me contou estar grávida. Parece que descobri que seria pai pela segunda vez, se é que isso faz sentido. Mas sério, nunca fiquei tão contente por uma camisinha ter dado errado.

Ah e sobre coisas que deram errado. Lembram da Hayden? Com aquele papo de gravidez e tudo mais? Pois é. Eu queria esquecer esse assunto, mas prometi a Annabeth que colocaria um ponto final nesse lance de gravidez.

FLASHBACK ON – 3 meses atrás

—Bom dia —me escorei no cubículo de Hayden.

Hayden sorriu e olhou para os lados, notando que todos no escritório nos olhava. Essa aqui gosta pouco de atenção...

—Bom dia, senhor Jackson —ela se ajeitou na cadeira.

—Tá ocupada?

—Para o senhor, nunca.

—Vamos na minha sala, por favor —pedi e ela se levantou, ajeitando a saia e sorrindo vitoriosa para os colegas.

—Então —ela disse quando eu fechei a porta. —Já quer uma amante?

—Anh?

—Bem, teve o lance do casamento e tudo mais há duas semanas —Hayden disse com tédio. —Então se separar da loira, acho que não vai rolar. Mas se você me chamou aqui...

—Deixa eu falar, por favor —sorri gentilmente, tentando manter a calma e peguei uma sacola em minha mesa. —Você se lembra no restaurante? Quando disse que poderia estar grávida de mim...

—E estou.

—Tanto faz —suspirei e lhe entreguei a sacola. —Faz os testes aqui no meu banheiro, por favor.

—O quê!? —ela olhou horrorizada para dentro da sacola, onde tinha três testes que comprei. —Isso é um absurdo!

—Absurdo é você afirmar algo sem provas —respondi. —Agora se você está realmente grávida, por que temer?

Ela me olhou com raiva, mas fez o que pedi. E advinha? Os três deram negativos. Hayden implorou que eles estavam errados e que ela realmente estava esperando um filho meu. A ignorei e a mandei voltar para seu trabalho.

Esperei dois meses se passarem e pedi que Natalie ficasse de olho nela. E era o que eu já imaginava. Nada de barriga, nada de aumentar o peso, nada de ter sequer alguma mudança física ou emocional.

E o que eu fiz? A demiti. Última coisa que preciso na WEA é uma golpista.

FLASHBACK OFF

Ou seja, Hayden se deu mal para minha sorte.

Agora são dez da noite e minha mãe me ligou em prantos falando que Ellie iria ganhar o bebê. Annabeth e eu então entramos no carro e fomos até a clínica especializada, onde trabalhava a obstetra da minha prima.

Quando chegamos e falamos com a recepcionista a situação, ela nos levou até uma área mais interna, onde havia sofás, uma mesa de centro e uma televisão. Atrás dos sofás, nas paredes, descia uma água, envolvida por vidros. Era uma sala bem confortável, que passava uma certa calma, mas com certeza isso não afetava Paul. Ele andava de um lado para o outro, roendo as unhas.

—Ei Paul —me aproximei e ele me olhou assustado.

Céus, será que vou ficar tão nervoso assim no nascimento do meu filho?

—Ah, Percy! —Paul me abraçou. —Que bom que está aqui!

—Como está Ellie? —Annabeth perguntou depois dele a abraçar.

—Está bem, deixaram Sally entrar com ela —Paul arrumou os óculos.

Ficamos esperando na sala umas duas horas e então minha mãe apareceu no corredor, passando a mão no rosto.

—E então? —Paul correu até ela.

—Deu certo —Sally sorriu e o abraçou. —Deu tudo certo! Ellie está descansando.

Suspirei, aliviado e fui até eles.

—Então... Eu continuo sendo o filho favorito, né? —perguntei quando minha mãe se separou de Paul.

—Não começa com ciúme —ela riu e eu a abracei.

—E como é o bebê? —Annabeth ficou ao meu lado, segurando meu braço.

—Ah, uma gracinha —Sally sorriu, pegando o lenço que Paul a entregou e começou a limpar as lágrimas que escapavam —Ele me lembra muito Percy quando era um bebê.

—Achei que fosse único pra você —revirei os olhos, brincando e Annabeth me beliscou —Ai!

Minha mãe começou a contar como foi e o quanto Ellie foi forte. Depois de uns minutos uma enfermeira veio até nós e disse que como o parto foi normal e ela estava bem, já poderia receber visitas.

Nos higienizamos no lado de fora e entramos na sala.

Ellie estava deitada e olhava para o berço ao lado, onde estava o bebê. Ele estava vestido com uma roupinha azul, que minha mãe havia levado e dormia tranquilamente. Minha prima parecia cansada, mas mesmo assim sorria.

—Oi gente —ela olhou para mim e Annie.

—Como se sente? —Annabeth se aproximou e segurou sua mão.

—Parece que passaram com um trator por cima de mim, mas estou bem.

—Então —fui até o bebê, o olhando junto com Paul, que estava muito emocionado. —Já escolheu o nome dele?

—Paul e Sally sugeriram Andrew, não é? —ela os olhou e os dois confirmaram. —Então será Andrew.

—Andrew Jackson, hein? —encostei meu indicador na pequena mãozinha do bebê, que a segurou. —Bem vindo a família, garoto.

Annabeth e Paul começaram a conversar com Ellie e eu fui com a minha mãe pegar um café para nós.

—Então —me escorei na parede, colocando a mão nos bolsos da calça. —Eu e Annabeth fizemos o teste de DNA ontem...

Minha mãe parou de colocar o café na xícara e me encarou.

—E como foi?

—O bebê é meu —eu sorri.

Sally colocou as mãos na boca, voltando a ficar com os olhos cheios de lágrimas. Ela se aproximou e segurou meu rosto.

—Nem consigo expressar o quanto estou feliz por você, meu filho! Por vocês dois!

—Eu sei —a abracei.

(...)

Annabeth e eu voltamos para nosso apartamento e achei a coisa mais fofa do mundo ela ter dormido no caminho.

Mas como sempre, o que é bom dura pouco.

Eu estava no meio de uma reunião no outro dia quando meu celular começou a vibrar.

—Eu concordo, mas... Anh... —abaixei os olhos, pegando o celular no meu bolso enquanto todos me encaravam. Vi que era minha mãe, não podia simplesmente ignorar. —Um momento.

Me levantei e sai da sala.

—Oi mãe, eu estou em uma reunião e...

—Percy, é a Ellie —escutei sua voz, ela parecia estar desesperada.

—O que aconteceu!?

—Agora a tarde eu e Paul fomos almoçar e quando voltamos, Ellie já não estava mais no quarto... Ninguém entende como ela saiu...

—Ellie fugiu!? —cerrei os punhos. Essa garota não tem um pingo de senso! —Ela acabou de ganhar um bebê e fugiu!?

—Paul já está na delegacia —a voz da minha mãe falhou. —Você pode vir aqui? Eu... Eu não me sinto bem...

—Estou indo.

Cancelei a reunião e fui o mais rápido que pude. Depois de esperarmos um tempo na clínica, levei minha mãe e o bebê para sua casa. Ela estava muito abalada e eu queria que descansasse.

Enquanto Sally tomava um banho, eu segurava Andrew, andando pela sala à espera do telefone tocar para ter alguma notícia.

—Sh sh sh —balancei Andrew, bem devagar, quando ele começou a resmungar. —Tá tudo bem, tá tudo bem. Sua mãe já está vindo.

É difícil imaginar que ele agora era filho de Sally, mas eu gostei da ideia de ter um irmão mais novo.

É um serzinho tão pequeno... Tão frágil... E logo eu terei um para cuidar. Comecei a ficar aflito com a ideia de não estar preparado. E se eu não for bom o bastante? E se eu ficar igual a Posei...

Afastei essa ideia o mais rápido possível. Nada de pensar em pais problemáticos e em problemas futuros. Já tinha muita coisa para lidar agora.

Escutei Paul abrir a porta e entrar.

—Alguma notícia? —o olhei e percebi o quanto meu padrasto estava exausto.

—Nada dela —ele veio até mim e forçou um sorriso para Andrew, que tinha voltado a dormir. —Mas a polícia encontrou uma gravação em uma câmera que estava a alguns metros da clínica. Ellie não estava sozinha...

—Angus —suspirei. —Se eu soubesse que ela seria assim, não teria a aceitado na minha casa.

—Pelo menos agora temos Andrew —ele tentou parecer otimista. —Vou tomar um banho e já venho.

Concordei e me sentei, olhando meu novo irmão e acariciando levemente seu rosto.

—Olha só você —minha mãe se aproximou depois de um tempo e sentou-se ao meu lado. —Todo apaixonadinho pelo novo Jackson.

—Ele é muito bonito —sorri e a olhei. —Eu estava pensando... Acha que eu vou ser um bom pai?

—É normal ter essa preocupação —Sally acariciou meu rosto. —Mas eu tenho certeza que você será o melhor, Percy.

Eu espero, pensei.

2 MESES DEPOIS

P.O.V Leo

Estava almoçando com meus amigos e insistindo para Calipso comer.

—Argh! Não! —ela virou o rosto quando fiz um aviãozinho com o garfo até sua boca.

—Qual é, olha o tamanho da sua barriga! Como pode não estar com fome? —protestei.

—Valdez —Thalia me fuzilou com o olhar. Eu morria de medo quando ela fazia isso. —Estamos com nove meses, pés inchados e costas doendo. Não enche.

—Alguém está de mau humor hoje —a encarei.

—Hoje? —Percy murmurou do meu lado e eu ri.

—Sei lá, me sinto estranha —minha esposa mexeu na comida, sem ânimo.

—Acha que vem hoje? —Piper perguntou.

—Tá sentindo alguma dor? —Annabeth olhou para Calipso.

—Se sente desconfortável? —Hazel se inclinou.

—Não, não e sim.

—Acho que nasce hoje —Luke disse enquanto comia uma picanha.

—Amanhã, talvez —Jason sugeriu.

—Essa semana, com certeza —Frank falou confiante.

—Que tal uma aposta? —Percy disse animado, esfregando as mãos.

—Você não cansa disso? —Annabeth o olhou e nós rimos com a indireta.

Um garçom chegou e nos entregou cardápios das sobremesas.

—Bem, eu vou querer... —Jason começou a falar, mas parou, franzindo as sobrancelhas.

—Tá tudo bem? —Piper tocou seu braço.

—Eu não... —Thalia inclinou a cabeça para o lado, com a mesma expressão de Jason.

—Gente... —Hazel aproximava e afastava o cardápio do rosto.

—Eu não consigo ler —Percy disse, também com as sobrancelhas franzidas.

—Como assim? —Calipso o olhou.

—Eu também não consigo —Jason, Thalia e Hazel concordaram.

—As letras...—Percy afastou o cardápio, como se o esforço estivesse lhe dando dor de cabeça.

—Estão embaralhadas —Thalia completou. Ual, Thalia e Percy concordando com algo... Isso era realmente grave.

—É uma pegadinha? —perguntei. —Porque se for eu me sentirei ofendido de não estar incluso.

—É sério —eles disseram juntos.

—Tá... —Annabeth os olhava com estranheza, como se fosse um absurdo falarem que não conseguiam ler. —Vou marcar uma consulta no oculista para vocês.

(...)

Já era oito da noite, mas eu não queria deixar a oficina sem consertar aquela Mercedes. Sério, que carro incrível! Os funcionários já tinham ido, o que eu preferia. Só contratei mecânicos por causa da grande procura que estávamos tendo. Não é por mal, é que eu gostava mais de trabalhar sem essas interferências... Orgânicas, eu diria.

Mas tinha uma que eu gostava de ter.

Calipso estava do meu lado e me ajudava, sem fazer esforço, pegando os instrumentos necessários. Quando eu pensava em pedir algo, ela já estava me estendendo a ferramenta certa. Eu amo essa mulher.

Eu a pedi que fosse para casa depois do almoço, mas Caly tinha um certo problema em ficar sozinha, falava que isso a deixava com mal estar. E ela também disse que se sentia melhor na ativa e não deitada em uma cama descansando, que seria o adequado para uma grávida de nove meses.

—E pronto —fechei o capô do carro. Entrei na Mercedes e dei partida, sorrindo. —Consegui, de novo.

—Admito que não estava vendo muitas esperanças nesse menino —Calipso bateu palmas. Outra coisa que amo nela: trata as máquinas como se fosse gente. Perfeita pra mim. —Vou pegar minha bolsa para irmos embora.

—Beleza —limpei o suor da testa com meu braço e fui até a mesinha no canto, pegando meu celular.

Percy: A polícia... NÃO CONSIGO DIGITAR NESSE CARALHO

Eu: Isso você consegue né

Luke: KKKKKK

Então Percy mandou um áudio.

—Sei lá, deve ser uma maldição, porque desde o almoço eu não consigo ler ou escrever direto. Agora eu devo ser uma decepção para Annabeth, mas ok —acabei rindo com esse comentário. —O que acontece é que a polícia ainda tá atrás daquela desnaturada, mas eu sei que ela fugiu com Angus.

Então veio um áudio de Jason.

—Já vi gente louca, mas essa garota tá de parabéns. Ou eu também não consigo ler, que merda. Tenho que focar tanto que minha cabeça lateja de dor.

Eu: Eu avisei que usar drogas tinha suas consequências, crianças.

—NÃO CONSIGO LER DESGRAÇA, NÃO DIGITA —Percy disse bravo.

Comecei a rir em imaginar ele e Jason se esforçando para ler.

Eu: Que pena hein

Eu: Jackson, sua mãe é gostosa

Percy: Vsf

—Leo? —Calipso me chamou.

—Oi, meu bem —respondi, continuando a digitar ofensas e elogios a mãe de Percy.

—A bolsa estourou.

—Amor, eu conserto carros, bolsas é meio difícil —comecei a rir com Frank me acompanhando nos insultos.

—Leo! —Calipso me chamou de novo e eu a olhei.

Ela estava com a mão na barriga e descia um líquido pelas suas pernas.

MEU DEUS! —joguei meu celular na mesa e fui até ela correndo. Senti meu corpo arder, como se eu fosse pegar fogo. Meu filho vai nascer! —MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS!

—Se acalma! —ela sorriu. —Me leva pra clínica...

—Isso! —falei desesperado, suando frio, mesmo sentindo meu corpo quente. —Isso! A clínica é uma boa ideia!

A peguei no colo e a levei até a Mercedes.

—Não precisa disso, eu consigo andar e... —Calipso franziu as sobrancelhas. —Vai me levar num carro que nem é nosso?

—Situações drásticas pedem medidas drásticas —a sentei do lado do passageiro.

—Mas as malas do bebê... —Calipso começou a dizer, mas eu corri para o lado do motorista e entrei.

—Aguenta aí filho! Papai Leo em ação! —liguei o carro.

—Leo, não estamos em um filme —Calipso riu, segurando minha mão no volante.

—O bebê não sabe disso —sussurrei e ela me beijou.

—Vamos logo então, Tom Cruise.

P.O.V Annabeth

Chegamos na clínica (a mesma que Ellie ganhou o bebê) e eu falava com Thalia no telefone, por vídeo chamada. Luke insistiu para ela não vir, já que estava com muitas dores pelo corpo. E não se preocupem, ela não estava sozinha, a mãe de Luke estava ficando lá nessa reta final da gravidez. Frank também não veio, ficou cuidando de Chloe e Tyler.

—Tá, tá, é a recepção —Thalia disse, ansiosa.

—Isso —concordei, mostrando o caminho que íamos.

—Ei moça —Piper chegou na recepcionista da clínica. —Temos uma amiga ganhando bebê, Calipso Valdez.

—Todos vocês querem esperar por ela? —a mulher ergueu a sobrancelha e nós assentimos. Também acharia estranho trabalhar em um lugar e do nada chega seis adultos querendo entrar. —Você está me gravando, mocinha? —ela me olhou cínica.

—Ah! Não! —sorri e inverti a tela, para ela ver a Thalia. —É minha amiga que não pôde vir.

—Tá... —a recepcionista continuou. —Infelizmente não posso deixar que todos fiquem na sala de espera.

—Olha aqui, você não pode é... —Thalia começou a xingar, mas eu a mutei o mais rápido possível.

—Escuta —Piper colocou uma mexa de cabelo por trás da orelha e se apoiou no balcão, olhando o crachá da mulher. —Winny, Calipso é muito próxima a todos nós. Somos como sua família, sabe? Acho que não teria problema a gente entrar nesse caso, não é?

—Sem problema —Winny respondeu imediatamente. Achei estranho o jeito que ela falou isso, como se estivesse em um transe.

—Obrigada... —Piper agradeceu, um pouco surpresa pela facilidade que foi convencer a recepcionista. —Pode nos mostrar onde é a sala?

—Mostrar onde é a sala —Winny se levantou e entrou para dentro da clínica.

Achei aquilo muito estranho, mas ninguém protestou.

Winny nos deixou em uma sala, que era igual à que Percy, Paul e eu esperamos Ellie ganhar o bebê. Nem gosto de me lembrar dela. Depois de tudo fizemos por Ellie, ela simplesmente foge e deixa um bebê recém-nascido... Enfim, não é bom guardar rancor, ainda mais estando grávida de cinco meses. Tenho que me manter o mais tranquila possível para meu filho.

Percy passou a mão envolta da minha cintura enquanto conversava com Jason... Ou discutia, no caso.

—Não começa —Jason cruzou os braços. —Boston Red Sox é bem melhor.

—Você ficou louco! Não viu o jogo semana passada? —Percy riu. —Os Yankess detonaram vocês.

Eu e Piper nos olhamos com cara de tédio. Nos últimos meses Percy e Jason começaram a ser do contra. Quando um concordava com algo, o outro discordava e por ai vai.

—Ah deixa eu te contar uma coisa —Piper segurou minha mão, me afastando dos dois.

—Obrigada —sussurrei enquanto ela me levava até o sofá. Então me lembrei que Thalia estava em chamada comigo. —Aí, desculpa! —peguei o celular e a desmutei.

—Você me guardou no bolso! —ela protestou, enquanto comia uma pipoca. —E então, como estamos?

—Nada de Calipso e Leo, Jason e Percy estão discutindo sobre qual time de beisebol é melhor... —Luke disse, sentando ao meu lado.

—Todo mundo sabe que é os Yankess —ela sorriu.

—Anh... Percy é o que está defendendo os Yankess —Hazel, que estava do lado da Piper disse e Thalia ficou boquiaberta.

—Como eu disse, Boston Red Sox são os melhores —ela se consertou e nós rimos.

Ficamos esperando por cerca de três horas. De vez em quando Winny aparecia querendo nos tirar de lá, mas Piper sempre a convencia que tudo estava bem. Como ela faz isso?

Leo finalmente apareceu e nós levantamos. Ele estava suado e sem cor, mas parecia a pessoa mais feliz do mundo.

—Vocês vieram! —ele sorriu. —Oi Thalia! —ele acenou para o celular.

—E então!? —Luke perguntou.

—Acabou de nascer! Pediram para eu sair depois que eu cortei o cordão umbilical, sabe? Falaram que eu estava muito ansioso e descontrolado, o que é uma baboseira —ele riu como se fosse um maníaco.

—Anh... Leo? —Piper segurou seu ombro. —Você tá bem?

—Claro, claro! —ele disse animado, com os olhos bem abertos. —É menino! E é tão pequeno! E eu vi ele... Vi ele saindo do meio das pernas da Ca... E... Sangue... E... —seus olhos reviraram e Leo desmaiou.

Percy conseguiu o segurar e impedir que ele caísse no chão. Thalia começou a rir e não conseguimos mais disfarçar, acabamos nos juntando a ela.

—Leo sendo Leo —Luke brincou e ajudou meu marido a levar ele para o sofá. 


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Notas finais do capítulo

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