Loving Can Hurt escrita por Rafaela, SweetAngel


Capítulo 31
Perfect


Notas iniciais do capítulo

AI QUE LINDO ESSA CHUVA DE COMENTÁRIOS NO CAP ANTERIOR!!! VOCÊS SÃO OS MELHORES, EU AMO CADA UM ♥

Dedico esse capítulo a Manu, Iara e Criativa! Muito obrigada pela recomendação!! ♥

Sem mais delongas, boa leitura!!
~Rafa

VÃO NAS NOTAS FINAIS



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AVISO: Quando falar de alguma música, aconselho colocar para ouvir e ler ao mesmo tempo!

POV Percy

Estava em um bar perto de casa com Luke. Ele está um pouco estranho... Meio distante.

—Então... —falei para puxar assunto —O mês passou rápido né?

—Pois é. Essa semana você já faz aniversário.

—Bem, vinte e cinco anos não é nada mal —sorri. —Eu estava pensando em levar Annabeth para o meu sítio e... Pedir ela em casamento.

—É uma boa ideia, o problema é se ela vai aceitar —Luke sorriu de canto.

—Sou Percy Jackson. Não tem como não aceitar.

—Pelo que eu sei, ela recusou todas as vezes que você pediu —Luke riu.

—Ah, é porque eu apenas falei, mas agora vai ser do jeito certo.

—Bem, sendo assim, vai fundo —Luke disse.

—Você parece cansado —falei bebendo um shot de tequila.

—É o trabalho.

—Caso difícil? —o olhei.

—É complicado.

—Quer falar comigo sobre?

—Não posso.

—Por que não?

—Eu acho que essa semana ele vai tomar um novo rumo... Aí a gente conversa.

Franzi minhas sobrancelhas, Luke sempre me contou tudo, porque ele agora não quer me contar?

—Anh, tudo bem. Eu tenho que ir embora —deixei o dinheiro no balcão. Não quero chegar em casa bêbado e eu já tomei uns oito shots.

—Eu também —Luke se levantou.

—Thalia está bem? —falei quando saímos do bar.

—Está, por que a pergunta?

—Ue, porque ela... —quase falei que Thalia está grávida, mas lembrei que Luke ainda não sabe. —Anh... Só foi uma pergunta mesmo.

—Bem, boa sorte com Annabeth.

—Boa sorte com o seu trabalho —respondi e entrei no meu carro.

(...)

Cheguei em casa, Annie e Ellie estavam sentadas no tapete e jogavam um jogo de corrida.

—Você sabe que eu vou ganhar —Annabeth disse sorrindo.

—É bom sonhar —Ellie riu.

—Cheguei —falei me sentando no sofá.

—Faça sua aposta, Percy —Ellie disse. —Quem ganha?

—Com certeza você —sorri.

—Ei! —Annabeth virou a cabeça para mim sorrindo e voltou a se concentrar no jogo.

—Você é boa em jogos de estratégia, amor. Já em corrida...

—Calado —Annabeth disse e Ellie riu.

Depois de uns dez minutos, Ellie ganhou.

—EU SOU DEMAIS —Ellie comemorava.

—Eu deixei —Annabeth cruzou os braços.

—Bem, já que não tenho nenhuma louça para lavar, vou para o meu quarto.

—Engraçadinha —Annabeth sorriu e passou as mãos no cabelo de Ellie, bagunçando um pouco.

—Vocês apostaram a louça? —perguntei.

—Sim, e eu arrasei —Ellie fez uma dança engraçada de comemoração e Annabeth e eu rimos.

Ela sorriu e subiu para seu quarto.

—Estou pensando em levar ela no médico —Annabeth olhou para cima. —Começar o pré-natal.

—Aham —comecei a me aproximar.

—Eu estou feliz que deram mais tempo para o meu projeto. Agora posso ver mais detalhada... —ela falava, mas eu a interrompi, a beijando. —O que você tem? —ela passou os braços atrás do meu pescoço.

—Não posso beijar minha namorada?

—Pode muito mais do que isso, senhor Jackson —Annie sorriu e me beijou.

—O que você acha de passar esse final de semana no meu sítio? Tem bastante tempo que não vamos lá.

—Hum... Temos que ver com a Ellie...

—Ela fica com a minha mãe. Quero apenas eu e você —sorri e beijei seu pescoço.

—Ótima ideia —Annabeth falou.

—Você se importa se no caminho a gente adotar a Srta. O'Leary?

—Meu Deus —Annabeth riu. —Tudo bem. Então agora será, eu, você e Srta. O'Leary.

—Não esqueça que o Blackjack faz parte da família também —sorri.

Annabeth riu e me abraçou.

(...)

Sexta-feira, o trabalho hoje estava muito sossegado, então resolvi ir fazer uma visita a minha mãe,

Bati na porta da minha casa, espero que Sally esteja de folga hoje.

—Bom dia —Paul sorriu quando abriu a porta.

—Ei, Paul. Minha mãe está? —entrei na casa.

—Sim, ela está no nosso quarto —ele sentou-se na mesa e voltou a corrigir algumas provas da universidade.

—Tá bem —fui até o segundo andar e dei uma leve batida na porta do quarto, que estava aberta.

—Entre —escutei a voz da minha mãe.

—Olá, dona Sally —sorri, me aproximando dela.

Minha mãe, que estava na frente do espelho colocando um colar (com muita dificuldade), se virou para mim sorrindo.

—Você por aqui? Vai chover —ela me abraçou.

—Nem vem —falei a abraçando. —Eu vim aqui esses dias.

—Esses dias? Você não quer dizer, mês passado? —ela se voltou para o espelho e eu peguei o colar para colocar.

—Tenho andado ocupado, desculpa.

—Tudo bem —ela sorriu e pegou seu perfume.

—Eu tenho que te falar sobre uma coisa...

—Eu sei, eu sei. Nada de festa. —ela disse me olhando.

—O quê?

—Seu aniversário é esse domingo —minha mãe sorriu.

—Ah, certo. Mas não é isso... Eu nesse final de semana vou para o nosso sítio com Annabeth. Ellie pode ficar aqui?

—Claro... Como ela está? —minha mãe ficou com o rosto preocupado. Ela escondeu da sua irmã que Ellie está grávida.

—Vai ficar bem, cuidaremos dela.

Fiquei um minuto em silêncio, está decidido, vou fazer isso.

—Olha... Eu vou pedir Annabeth em casamento.

Minha mãe colocou a mão na boca e seus olhos começaram a lacrimejar.

—Ah não, nada de choro —sorri a abraçando.

—É que... Eu olho pra você e ainda vejo o mesmo menininho que corria atrás de mim pedindo colo —ela passou a mão no rosto e me olhou. —E agora esse menino vai se casar.

—Bem, ainda não levei um "sim" da Annie —sorri.

—Ah meu amor —minha mãe segurou meu rosto. —Eu tenho tanto orgulho de você...—ela segurou minha mão e sentou-se na cama, e eu a acompanhei —Escute, casamento não é brincadeira.

—Eu sei.

—Você terá que colocar Annabeth em primeiro lugar.

—Bem, eu sempre coloquei —sorri de canto.

—Então você quer mesmo isso?

—Com certeza. Não consigo mais ser apenas o namorado dela.

Minha mãe sorriu e se levantou. Ela foi até seu armário, e abriu uma caixinha de joias, tirou um anel de dentro e voltou a se sentar ao meu lado.

—Esse anel... —ela disse com dificuldade, tentando não chorar. —Seu pai me deu quando me pediu em casamento —ela deu um leve sorriso. —Sei que ele cometeu muitos erros... Mas sempre foi um bom pai e um bom marido, enquanto durou.

Ela o pós na minha mão.

—Quero que dê a Annabeth.

—Mãe...

—Por favor, aceite —Sally disse olhando para o chão. —Eu amei seu pai, e espero que você ame Annabeth com a mesma intensidade.

A olhei. Nunca vi minha mãe falando de Poseidon desde jeito...

—Mãe... A senhora ainda o ama? —perguntei e ela me olhou.

—Estou com Paul agora e...

—Não foi essa a pergunta.

Ela suspirou e colocou a cabeça em meu ombro.

—Você é a minha melhor lembrança dele —ela disse e eu engoli em seco, eu não queria me parecer com meu pai. —Antes dele me deixar... Poseidon era como você. Fazia planos para nós, era animado e intenso com tudo... Quando eu descobri que estava grávida... —vi minha mãe sorrir —Ele não se desgrudava de mim, me protegia de tudo e de todos... Vivia falando que te amava, Percy —ela começou a chorar e eu me segurei também. —Poseidon me dizia que eu era a melhor coisa que aconteceu com ele.

Abracei-a e beijei sua cabeça. Poseidon não merecia o amor da minha mãe.

—Ele mudou —acariciei seu cabelo.

—Eu sei. A ambição o cegou.

—Você ama Paul? Do mesmo jeito que ama meu pai? —a olhei.

—Não vamos falar disso —ela limpou seu rosto. —É o seu momento com Annabeth, não quero te deixar preocupado comigo.

—Mãe...

—Eu estou bem, Percy. Paul me faz feliz —ela sorriu. —E eu tenho você.

—Sempre —a abracei. —Sempre vou ser seu.

—Mas também será da Annabeth —ela sorriu.

—Ela vai me dividir com você —beijei sua bochecha. —Vou ser sempre o seu menininho, senhora Jackson, terá que lidar com isso —falei sorrindo e minha mãe me abraçou.                     

POV Luke

Estava no corredor esperando a audiência começar quando meu chefe se aproximou.

—Olha Luke —Dave parou na minha frente. —Esse caso... Você não devia se esforçar tanto.

Ele deve ter reparado no meu rosto. Dormi muito mal a noite passada, fiquei grudado no computador, tentando me convencer que a WEA não está metida nisso.

—Como assim? —o olhei. —É um dos casos mais difíceis que eu peguei e precisa de uma atenção maior...

—Não vale a pena —Dave me cortou.

—Senhor, o homem que estamos acusando está na beira da morte e pode ser inocente —reclamei.

—Ele não é. Ele está a muito tempo na cadeia e irá continuar lá. Trate de garantir isso —Dave fechou a cara para mim e continuou andando.

Entrei na sala, todos já se posicionavam para a audiência.

(...)

Tudo muito suspeito. Nada disso faz sentido! Caramba!

Eu sei o que o amor é capaz de fazer, e eu acredito em Jeremy. Ele falou que amava a sua mulher e que nunca a machucaria e foi com sinceridade.

Porém, a testemunha jurava ter o visto com a arma. Era uma senhora de uns cinquenta e cinco anos, com cabelos brancos e óculos, o modelo típico de avó.

Quando a audiência acabou, resolvi pesquisar sobre essa mulher. Ela se chamava Dayse Sagers, e morava no mesmo lote dos "sem teto", antes da WEA comprar a área. Tudo bem, isso é até lógico, já que ela que presenciou a cena do crime.

Enfim, voltando na atualidade, descobri que ela mora em um condomínio. Porém, não é qualquer condomínio, pertencia a WEA.

Isso está muito esquisito. Só tem um jeito, tenho que ir falar com ela.

(...)

Peguei o endereço de Dayse e fui até o local. O porteiro me deixou entrar, já que eu sou da justiça.

Fui olhando no meu papel onde ela morava. Fui até o bloco C, e para facilitar o meu trabalho, a encontrei tirando alguns pacotes de compra do porta mala do carro.

—Com licença —coloquei minhas mãos em seu ombro. —A senhora é Dayse Sagers?

—Sim —ela se virou para mim, fechando o seu carro.

—Sou Luke Castellan —apertei sua mão. —Sou o promotor do caso de Jeremy Brook.

A expressão dela mudou. Parecia desconfortável com a minha presença.

—Então —continuei —você fazia parte da comunidade que vivia na propriedade da White Engineers Applications...

—Qual o problema? —ela disse pegando os pacotes no chão.

—Bem, quem vivia lá era pessoas com a classe social bem baixa... —falei e ela arqueou suas sobrancelhas —E depois de um ano você se mudou para cá...

—Olha senhor Castellan, minha vida não diz respeito a você. Aconselho que faça apenas sei trabalho para julgar o senhor Brook, ele é o culpado —ela falou nervosa e se virou.

—Mas senhora Sagers —a segui. —Como é possível você sair daquele lugar e vir parar nesse?

—O senhor está me insultando! —ela me olhou brava.

—Não! Escuta, eu apenas acho estranho você morar em um local em que a WEA estava querendo, e do nada vir parar em seu condomínio.

—Só execute seu trabalho e me deixe em paz! —ela saiu pisando duro.

Tudo está ligado, eu sei disso. Bem, o que ela não sabe é que eu gravei a conversa. Vou mostrar tudo isso para os advogados e eles vão conseguir livrar Jeremy de algum modo.                        

POV Annabeth

Deixamos Ellie na casa da Sally depois de sairmos do trabalho, no caminho para o sítio de Percy, paramos em um canil.

Assim que entramos, Percy logo avistou o tipo de cachorro que queria. Não demorou nem meia hora para adotarmos a nova integrante da família Jackson-Chase (Percy inventou isso no caminho).

Enfim, chegamos.

Assim que abri a porta do carro, Srta. O'Leary saiu correndo em meio as árvores.

Percy veio até mim e segurou minha mão. Andamos em meio ao caminho de pedra e observei a paisagem, tem muito tempo que não venho aqui.

Tudo está bem cuidado e muito mais bonito do que eu lembro. Chegamos até a cerca e vimos Blackjack correndo com Srta. O'Leary, apesar de ser um cachorro e um cavalo, eles vão se dar bem.

—Ei! —Percy gritou subindo na cerca e sentando-se. —Aqui amigão! —ele balançou as mãos no ar.

Blackjack começou a correr em nossa direção e eu me sentei ao lado do meu namorado.

—Ei garoto —Percy disse fazendo carinho no focinho de Blackjack —também senti saudades.

Sorri e encostei minha cabeça no ombro de Percy. Este lugar é um paraíso, árvores nos cercava, o sol se punha no horizonte e o vento batia em meus cabelos.

—Quer dar uma volta? —Percy beijou minha cabeça, enquanto Blackjack se afastava.

—Pode ser —sorri.

Ele se levantou e segurou minha cintura, me ajudando a descer da cerca. Segurei sua mão e começamos a andar. Conversávamos sobre a nossa semana, e Percy estava muito animado na minha opinião.

—Okay, espera —Percy parou e me fez ficar na sua frente, estávamos no pequeno morro, e se eu me lembro bem, é o mesmo que Percy nos derrubou ao me carregar, a sete anos atrás. —Daqui para frente, quero que feche os olhos.

—Por qual motivo? —olhei desconfiada.

—Confia em mim? —Percy sorriu.

—Confio.

—Então, feche os olhos, e me prometa que não vai abrir até eu falar.

—Prometo —fiz o que ele pediu e fechei meus olhos.

É meio difícil andar sem ver onde está pisando, mas Percy segurava minha mão, e me guiava.

Comecei a escutar o som do pequeno rio que cortava o sítio, esse lugar é lindo (não estou vendo, mas eu me lembro de como era).

—Não me deixe cair na água —sorri, segurando em meu namorado.

O som aumentou, era calmo e relaxante, e a brisa estava ótima. Eu poderia muito bem ficar um dia inteiro deitada na beira desse rio, apenas escutando a água bater nas rochas.

—Aqui —Percy segurou minha cintura e me fez parar.

—Já posso abrir os olhos?

—Espere mais um pouco.

—Quanto suspense —eu ri.

—Já pode abrir, amor —ele segurou minha mão.

Ao abrir meus olhos, eu realmente pensei que estava sonhando. Na ponte, havia alguns postes belíssimos que iluminavam o local, flores azuis e vermelhas se entrelaçavam neles. Havia pétalas no chão, e ao meu lado direito, cinco homens bem vestidos nos olhava. Dois com um violino, um com violão, outro com teclado e o último segurando um microfone.

Meus olhos se encheram de lágrimas e eu olhei para Percy.

—O que é isso?

—Bem, vai ter que continuar andando para saber —ele sorriu.

Quando dei o primeiro passo, a banda começou a tocar Perfect, do Ed Sheeran. Não consegui mais me controlar e comecei a chorar. Céus, o que está acontecendo.

—Continua —Percy disse ficando ao meu lado.

Assim eu fiz, e quando coloquei meu pé na ponte, reparei em algo que não havia visto. Havia velas no chão, e em cada uma, tinha fotos de Percy e eu. Desde quando éramos crianças, até na festa da minha formatura, que Thalia tirou, quando Percy e eu ríamos de uma piada bem ruim que Luke havia contado.

Mais fotos que me trazia momentos inesquecíveis com Percy estavam distribuídas no caminho. A cada passo, meu coração batia mais rápido e minha respiração aumentava.

Quando cheguei no fim da ponte, onde se via nitidamente o sol se escondendo atrás das montanhas, me virei para meu namorado, que me olhava com um sorriso incrível nos lábios.

—Percy, o que você está fazendo? —falei sorrindo para ele.

Estou aproveitando o meu tempo —ele sorriu de canto para mim e colocou a mão no bolso —me apaixonando por você a cada dia.

Sorri e segurei as lágrimas. Percy tirou uma caixinha de joias e a abriu. Tinha um anel... Tão lindo... Ele segurou minha mão e se ajoelhou olhando em meus olhos.

—Annabeth Chase —Percy sorriu. —Você me daria a honra, de se casar comigo?

Meu coração disparou, minhas pernas estão bambas e eu mal posso me sustentar.

Falei a única palavra que invadiu minha mente, e eu sabia que é isso que eu quero.

Sim —falei confirmando com a cabeça. —Sim, sim, sim!!

Percy ficou surpreso, como se eu não fosse aceitar. Ele sorriu e pôs o anel em meu dedo, beijando minha mão.

Mal esperei Percy se levantar e pulei em seus braços, o abraçando.

—Você não sabe o quanto eu te amo, sabidinha —ele disse sorrindo, correspondendo o abraço.

—Eu sei —o olhei, ainda com os olhos cheios de lágrimas. —Eu sei, porque eu sinto o mesmo, Cabeça de Alga.

Percy sorriu e acariciou meu rosto, segurando meu queixo, ele aproximou nossos rostos e me beijou.


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Notas finais do capítulo

SIM! FINALMENTE!! EEEEE!! PEDIDO PERCABETH ♥ AAAAAAAAAA

Explodam esse cap de comentários hein ♥ Vocês pediram muuuiiito por esse momento!!

FAVORITEM ♥
Hahahahaa Percabeth ♥

Espero que tenham gostado ♥

Até o próximo ♥

~Rafa