Loving Can Hurt escrita por Rafaela, SweetAngel


Capítulo 13
Amigas da Minha Melhor Amiga


Notas iniciais do capítulo

HEYY FOFUCHOS!! ~minha amiga tá aqui e falou isso, adotei o apelido
Como estão? Não consegui responder os comentários pq eu viajei mas eu li tudo viu? E eu adorei :) seus lindos.
Bom, espero que gostem do capítulo, aproveitem!

~SweetAngel



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/712989/chapter/13

POV Thalia

Annabeth combinou de encontrar as meninas às 9 em um bar perto da casa da Verônica.


— Tem certeza de que eu deveria estar aqui? — perguntei quando Annabeth tentava estacionar o carro.

— Claro, por que não?

— Sei lá, são suas amigas da faculdade, não as conheço.

— Vai conhecer agora — ela riu.

— Mas e se...

— Pode parar, somos adultas, não é como se fosse o colegial. Somos amigas, e logo vocês também serão. Vamos lá — ela disse saindo do carro.

— Annie! — uma garota de cabelos ruivos chegou até nós duas quando entramos e abraçou Annabeth — e você deve ser a Thalia — ela sorriu.

— Sim — estendi minha mão, mas ela se aproximou e me abraçou — você abraça forte — eu ri, disfarçando meu braço que quase foi arrancado.

— Me disseram — ela riu.

— Você está bêbada? — Annabeth a olhou.

— Não o suficiente — ela disse. Não parecia muito bêbada, apenas animada demais.

— Ela está a alguns Martinis de cair na pista de dança — uma garota de cabelos pretos e cacheados se aproximou.

— Oi, Sarah — Annabeth sorriu e elas se abraçaram.

— Oi — quando se separaram, ela se virou pra mim.

— Oi... Ahm, eu sou... — comecei.

— Thalia Grace, presidente da Olympics Grace.

Às vezes eu me assusto quando pessoas me reconhecem, mas depois eu lembro que a empresa da minha família é muito conhecida na região e que algumas poucas reuniões e entrevistas são públicas.

— É... Bom, parcialmente, tenho o Jason...

— Ah, sim, seu irmão me pareceu muito... atraente — ela disse, como se segurasse para não usar outros adjetivos.

Qual o problema dessas garotas? O que elas veem no Jason?

— Gente! Vamos dançar, tem muito homem gato por aqui — Verônica segurou o braço de Annabeth e a puxou pra pista.

— Ela é sempre assim?

— Depende do quanto ela está bêbada — Sarah respondeu e as seguimos.

(...)

Annabeth e eu dançávamos enquanto Sarah tinha ido pegar bebidas. Verônica sumiu a alguns minutos, ninguém sabia onde ela tinha ido.

— Voltei — Sarah gritou, por causa da música alta.

— Obrigada — Annabeth e eu dissemos e pegamos as bebidas.

— Vamos nos sentar um pouco? Esse salto está acabando comigo — Annabeth disse.

— Não ficam preocupadas pela Verônica sumir assim? — perguntei me sentando à mesa.

— É normal, ela aparece eventualmente — Annabeth disse.

— Como naquela vez — Sarah riu dando tapinhas no ombro de Annabeth.

— Ah — Annabeth começou a rir junto a ela.

— Que vez? — sorri, tentando entender.

— Ah... Nada — Annabeth disse bebendo do seu copo.

— Heeeey — Verônica nos achou. Ela estava levemente mais bêbada e descabelada.

— Oi — Sarah puxou uma cadeira e ela se sentou.

— Meninas, lembram aquela vez em que estávamos naquela festa dos veteranos ano passado e eu e aquele canadense ficamos... "presos" no banheiro? — ela riu.

Annabeth e Sarah assentiram, rindo da lembrança.

— Bom, eu acabei de ter os melhores dez minutos da minha vida em uma das cabines do banheiro com um cara muito muito... Ah, não tem nem como descrever — ela sorriu olhando um ponto fixo.

— Vai com calma, amiga — Annabeth disse tirando o cabelo dela dos olhos.

— Sabe do que eu lembrei? De quando invadimos aquela festa na piscina...

— Ah, e a Sarah ficou presa quando foi pular muro — Annabeth riu.

— Tenta pular um muro de três metros bêbada, de salto e toda molhada! — Sarah protestou.

Eu apenas sentei lá e observei as três rirem das lembranças. Era estranho, geralmente era eu fazendo besteira e Annabeth divulgando para os nossos amigos, agora eram Sarah e Verônica fazendo as besteiras.

Elas ficaram um tempo rindo e relembrando as coisas que fizeram nos últimos meses. Eu basicamente sentei lá e fiquei olhando.

POV Luke

Thalia tinha saído com a Annabeth e as amigas dela, o que me deu uma chance de realizar a fase um do meu plano de pedí-la em casamento. Peguei meu telefone.

— Leo? Preciso da sua ajuda.

(...)

— Ah meu Deus, quando você vai pedir? — Leo ficou animado quando contei.

— É por isso que eu vim, quero saber como você conseguiu...

— Cheguei — Calipso disse ao abrir a porta — Ah, oi, Luke.

— Oi.

Nós dois a observamos.

— Tá bem, conversa de homens, entendi, vou lá pra cima — ela fechou a porta de começou a subir as escadas.

— Na verdade — comecei, fazendo-a parar e me olhar — Ahm, preciso de um conselho... De vocês dois.

— O que está acontecendo?

— Ele vai pedir a Thalia em casamento — Leo disse.

— O quê?!! — Calipso sorriu e desceu os três degraus que havia subido — Que incrível! Quando vai pedir?

— Eu não sei... Eu vim aqui pra ter uma ideia... E bom, você é mulher...

— Obrigada.

— Tem alguma ideia do que eu possa fazer?

— Ah... Bom, acho que para isso você conhece a Thalia mais do que eu.

— Só fique na boa — Leo disse encostando-se no sofá e colocando as mãos atrás da cabeça.

— Seja romântico — Calipso disse.

— Isso é bastante vago — falei.

— Leve-a ao lugar favorito dela, ou pra fazer algo que ela goste... Uma surpresa seria bom, mas seja criativo.

— Igual ao papai aqui — Leo fez uma dancinha estranha no seu lugar.

— Ah... Claro... — falei, me virando de volta pra Calipso, que se sentara no sofá.

— E se você pedisse no aniversário dela? É em duas semanas né? — Leo sugeriu.

Fiz que sim.

— Pedir em uma data ou evento especial é uma boa ideia, tem planos para o aniversário dela? — Calipso perguntou.

— Annabeth tem umas ideias, mas ainda não nos decidimos.

— Bom, uma data especial é sempre... Espera... Ah meu Deus! — Calipso parecia ter tido uma ideias das boas, pelo jeito como pulou do sofá.

— O quê? — Leo e eu perguntamos.

Ela riu pra si mesma e depois nos explicou sua idéia.

POV Thalia

(...)

Quando abri a porta de casa, estava tudo escuro. Tentei subir as escadas fazendo o menor barulho possível.

Entrei no quarto e vi Luke deitado na cama, provavelmente dormindo.

Fui na ponta dos pés até a cama, tirei os sapatos e me sentei ao lado dele.

— Amor — cutuquei suas costas.

Ele se mexeu, mas não acordou.

— Hey, Luke — mexi no cabelo dele.

— Ahm... — ele se mexeu, virando a cabeça e abrindo os olhos — oi.

— Oi... Acabei de chegar — falei.

— Legal... Se divertiu? — Luke perguntou, sonolento.

— Aham — me sentei e encarei a parede.

— Que ótimo.

— Sarah me reconheceu pela empresa.

— É mesmo? — ele abraçou o travesseiro.

— Verônica se pegou com um cara no banheiro — continuei e Luke assentia — e depois elas ficaram falando um monte de coisas que não entendi, porque sabe... — eu ri — é coisa da faculdade.

— Legal, amor — Luke disse, mal conseguindo ficar de olhos abertos.

— Vou trocar de roupa — falei me levantando.

— Tá... — Luke se ajeitou na cama.

Entrei no closet e tirei minha roupa, pegando o pijama, mas antes que eu pudesse me vestir...

— Sabe o que eu acho estranho? Annabeth não costumava fazer essas loucuras, invadir festas, ficar fora de casa até de madrugada no meio da semana... Essa não é a Annabeth que eu conheço desde pequena, sabe o que não é justo?

Luke me olhou.

— Você ficar só de roupa íntima a essa hora bem na minha frente?

— Elas acham que a conhecem! Mas a Annabeth não é assim, ela é a nerd certinha que eu conheço desde criança e é meu dever levá-la pra festas para as quais não fomos convidadas e estragá-la, não delas!

— Olha, elas são amigas da faculdade, elas estão nessa juntas, querem se divertir. Mas isso não faz da Annabeth menos sua amiga.

— Mas ela se diverte tanto com elas, e enquanto elas falavam de todos os momentos que tiveram recentemente, pensei em todos os momentos que nós
tivemos na escola e em como tudo isso pareceu passar longe da mente de Annabeth ao falar com elas — cruzei os braços e encarei a parede.

— Você está com ciúmes... — Luke sorriu.

— Estou, e daí? — o encarei.

— Annabeth é sua melhor amiga, vocês se conhecem a dezessete anos, Thalia, isso é muita coisa. Não se esquece algo assim. Ela só está curtindo o momento com as amigas da faculdade. Agora, para de pensar nisso e deita aqui — ele disse.

— Tá — falei — mas isso não me deixa menos irritada com o fato de ser excluída.

Fui ao banheiro pra lavar o rosto e escovar os dentes. Quando voltei pro quarto, Luke estava deitado encarando o teto.

— Pensei que estivesse com sono — cheguei ao lado de Luke da cama e fiz com que ele desse espaço para eu me deitar perto dele.

— Eu estava, mas aí você resolveu tirar a roupa e ficar toda nervosa — ele me abraçou por trás quando me deitei —, agora a última coisa que eu quero fazer é dormir.

Virei para ele e ergui as sobrancelhas, surpresa com a mudança repentina.

— Você sabe que eu não estou mentindo — ele disse.

— Vocês homens são ridículos — sorri.

Nossos rostos estavam próximos, o que apenas colaborou para que eu puxasse seu rosto e o beijasse, enquanto ele me puxava para perto e segurava minha cintura.

POV Annabeth

Voltei 1:30 para casa, e tentei fazer nenhum barulho possível, para não acordar Percy.

—Annie!? —escutei sua voz. Ue, acordado ainda?

—Oi, amor —falei fechando a porta —cheguei.

Escutei passos rápidos descendo as escadas.

—Você não vai acreditar!! —ele disse vindo até mim animado.

—Em quê? —mal tive tempo de colocar minha bolsa na mesa, Percy me abraçou e me ergueu do chão, me fazendo rir. —Qual o motivo de tanta empolgação?

—Adivinha quantos contratos fechamos só essa semana?! —ele sorriu.

—Anh... Seis? Sete? —chutei, esse era geralmente o normal.

—DEZOITO!! —Percy quase gritou.

—NÃO BRINCA!! Amor, isso é incrível!! —sorri e o abracei.

—Senhor White me ligou assim que você saiu, me contando —Percy sorriu.

—E isso vai mudar em alguma coisa? —o olhei.

—Huum, o que você acha de um aumento de 15% no meu salário? —Percy colocou sua mão em meu queixo e me beijou sorrindo.

—Céus —sorri —daqui alguns anos vou estar namorando um milionário.

—Daqui alguns anos, você vai estar casada com um milionário —ele me corrigiu brincando. —O que acha disso, senhora Jackson?

—Acho incrível —o abracei. —Você merece. Se esforça muito pela WEA.

—Francis também falou que eu fui convidado para um baile beneficente. Quer ser minha companheira? —ele sorriu.

—Eu já sou —sorri e me sentei no sofá —como é esse baile?

—Tem todo ano. Arrecadam dinheiro para diversos movimentos. A minha empresa vai patrocinar esse ano. Vão fazer leilões e outras coisas.

—Certo, eu vou —sorri.

—Bom, —Percy passou as mãos em meus cabelos —amanhã quero que compre o vestido mais bonito que encontrar, não se preocupe com o preço, é um presente.

Arqueei a sobrancelha. Eu tenho vários vestidos, para que comprar outro?

—E também marque salão. Quero você deslumbrante.

—Eu já não sou por natureza? —sorri de canto.

—Muito, admito que você não precisa se produzir —ele beijou minha bochecha e se levantou. —Mas eu preciso mesmo que você seja a mulher mais bonita daquele lugar.

—Por qual motivo?

—No dia você verá —ele piscou para mim e subiu as escadas.

Bem, não ia reclamar, não é todo dia que você ganha um vestido do preço que quiser e um dia de salão.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Eu me identifico com a Thalia profundamente nskancwj e vcs?
Espero que tenham gostado! Até o próximo!! Xx

~SweetAngel



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Loving Can Hurt" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.