POV Percy

Na manhã de sexta, liguei para Annie falando para ela se arrumar na casa do seu pai, queria vê-la apenas na hora, para ter um clima de surpresa, sabe?

Fui buscar Annabeth 22:00. O baile já estava começando, mas não é bom ser o primeiro a chegar.

—Oi Percy —Frederick me cumprimentou quando apertei a campainha da casa.

—Oi, senhor Chase —sorri e apertei sua mão.

—Entre, Annabeth está lá em cima —ele me deu passagem e eu entrei. —Então, como vai o trabalho?

—Nunca esteve melhor —sorri e me apoiei no sofá. —A empresa está em sua melhor fase.

—Fico feliz por você —ele sorriu.

—O senhor já conseguiu um serviço? —perguntei.

 —Bom, acho que mês que vem, a escola aqui perto me chama como substituto, e vai ser por tempo limitado, mas já é uma boa oportunidade —ele falou sem graça. —Tenho dois meninos para sustentar e preciso arranjar algo logo, mesmo por pouco tempo —ele ajeitou seus óculos.

Eu sinceramente fiquei triste, eu sei o quanto Frederick batalha para sustentar sua família, e bem, acho que ter chamado Annie para morar comigo deu uma aliviada nele, afinal, seria um gasto a menos e ele poderia investir mais em seus outros filhos.

—Pai? Percy chegou? —escutei Annie falar e olhei para o topo da escada.

—Sim, ele está aqui em baixo —ele respondeu.

—Okay, vou descer —ela disse.

Me endireitei e arrumei a gravata. Estava ansioso para a ver, eu sei que Annabeth estaria mais linda do que o normal.

Então eu a vi descendo. Meu queixo caiu, literalmente. Fiquei boquiaberto quando a vi, imaginei que ela estaria deslumbrante, mas isso... Isso é muito mais do que eu esperava.

Pelo canto do olho, vi que Frederick também estava impressionado. A roupa, o cabelo, a maquiagem... Meu Deus.

Annabeth sorriu parando na minha frente.

—Oi —ela sorriu.

—Oi —falei igual um idiota, eu estava fascinado a olhando.

Annabeth riu de leve.

—Percy, você devia usar mais ternos cinzas —ela sorriu arrumando minha gravata. —Você está de tirar o fôlego. Admito que perdi o ar quando te vi —ela beijou minha bochecha.

—Annie, eu não tenho palavras para descrever o quanto você está... —tentei pensar em um adjetivo, mas nenhum era suficiente.

—Perfeita? —ela sorriu, e que sorriso!

—Mais do que perfeita —segurei sua mão e a beijei. —Agora estou com vontade de ir direto para o meu apartamento —sorri.

—Bom, não vou contestar—Annabeth levantou o rosto para me beijar.

Escutamos uma tosse muito fingida em nosso lado e viramos o rosto no mesmo tempo.

—Eu poderia dormir sem escutar isso —Frederick disse balançando a cabeça.

Annabeth corou e eu não duvido nada que eu também fiquei vermelho.

—Pai! Desculpa, eu não lembrei que...

—Tá tudo bem —ele sorriu. —É esquisito pra mim pensar que vocês... Nossa —ele fez uma careta. —Boa noite, se divirtam.

Ele se virou indo para seu quarto e eu e Annabeth rimos.

—Boa noite, pai! —Annie falou alto para ele escutar e se virou para mim —Vamos?

—Vamos —a beijei brevemente e fomos até a porta.

(...)

O local do evento era realmente um lugar enorme, parecia um palácio.

Havia uma fila de carros de luxo estacionados pelo percurso e vários convidados entravam acompanhados. Quando acabei de estacionar meu carro, estendi meu braço para Annabeth e ela o segurou.

Ao lado da porta de entrada, havia duas pilastras grandiosas, o caminho estava repleto de enfeites dourados, o que dava um ar de luxo.

Annabeth olhava encantada para o lugar e eu a olhava encantado. Eu ainda estava a admirando, quando vi pelo canto do olho alguém tirando fotos da gente.

Eu e Annabeth paramos de andar na mesma hora.

—Sr. Jackson —o fotógrafo estendeu a mão —Donald Yank, um dos fotógrafos de hoje. Posso ter o prazer de fotografar o senhor e a belíssima... —ele sorriu se inclinando para Annabeth.

—Annabeth Chase —ela sorriu educadamente.

—Fique à vontade —passei meu braço pela cintura de Annabeth e ela sorriu para a foto.

—Muito obrigado, senhor —ele sorriu e saiu para fotografar mais casais.

Quando chegamos na porta de entrada, fomos recebidos por duas pessoas fantasiadas de rei e rainha. As fantasias eram luxuosas, sr. White investiu mesmo nesse evento.

—Uma flor —o rei estendeu uma rosa para Annabeth —para outra mais linda —ele pegou sua mão e a beijou.

Annabeth sorriu e segurou a flor. Tá, isso é o serviço do cidadão, mas isso não quer dizer que eu tenho que gostar.

—Idiota —resmunguei.

—Ciumento —Annie me olhou sorrindo.

—Devo pedir para parar de me olhar e sorrir assim —continuei andando e observando o lugar.

—Por qual motivo?

—Pelo motivo de eu querer te agarrar a qualquer momento —falei acenando para um casal por qual passávamos.

—Bom, eu quero fazer o mesmo, mas estou me segurando —ela sorriu sem me olhar.

—Quer? —sorri de canto.

—Já disse, amor. Você está irresistível.

—Quando chegarmos em casa, vamos dar um jeito de nos saciar.

—Mal posso esperar.

Sorri, adorava fazer esse tipo de jogo com Annabeth. Era delicioso.

Chegamos no salão principal. Várias pilastras enormes formavam um círculo, no qual, eu presumo, será o baile.

A direita das pilastras havia muitas mesas, as quais pessoas se acomodavam. Nesse mesmo lugar foi montado um palco, onde seria feito os leilões, eu acho. A esquerda, havia um caminho que levava a sacada.

—Olhe só, meus pombinhos chegaram —eu e Annabeth nos viramos, minha mãe vinha caminhando com Paul e havia um sorriso encantador em seus lábios.

—Mãe, a senhora está espetacular —sorri e a abracei. Era verdade, minha mãe e Annabeth são as mulheres mais belas que já vi em minha vida. E bom, as duas eram minhas, isso da um certo orgulho.

Minha mãe estava com um vestido longo e colado, talvez eu tenha ficado com um pouco de ciúme por causa de ter valorizado o corpo dela, talvez. Mas ela estava com o Paul e ele parecia à vontade com isso.

—Não sabia que a senhora viria —Annabeth a abraçou e depois cumprimentou Paul.

—Estou representando a Olympic's. —minha mãe sorriu —É a quinta vez que participamos desse evento. Mas hoje, —ela se virou para mim. —A sua empresa querido, fez um bom trabalho, nunca vi esse lugar tão luxuoso.

—Meu chefe tem um talento para essas coisas —sorri.

—Venham se sentar conosco —minha mãe segurou o braço de Paul e nos guiou até uma mesa com outros dois casais.

Nos cumprimentamos e sentamos.

Depois de uns vinte minutos conversando o leilão começou.

Era servidos para nós diversas comidas, mas eu não estava com vontade de comer nada. Nada do que eles estavam oferecendo, é claro, porque se for referir a Annabeth, vontade não é nem mais o que eu estou sentindo. Parei.

Não havia nada que estavam leiloando que me interessou. Olhei para Annabeth, ela olhava com atenção para o palco.

POV Annabeth

O leilão estava com ótimos produtos. Sério, isso é de outro mundo. Pessoas faziam apostas realmente altas.

Minha concentração se perdeu quando senti Percy passar seu braço em volta dos meus ombros e acariciar gentilmente minhas costas, me fazendo ter arrepios. Ele não está me olhando, está atento ao palco com os leilões.

Minha respiração se prendeu, Percy pegou a minha mão, e a colocou em sua perna. Sem ao menos eu perceber o que ele estava planejando, Percy guiou a minha mão até... MEU DEUS!

Olhei desesperada ao meu redor, mas todos estavam focados no palco. Olhei para Percy, ele continuava a olhar para o leilão. Entendi o que ele queria. Mas agora?

Enfim, eu não iria o decepcionar. Ligeiramente, meus dedos o acariciaram. Segurei meu sorriso e o olhei. Depois de alguns minutos, Percy mordeu o lábio e fechou os olhos suspirando. Eu estou fazendo um bom trabalho, pelo visto. Percy deu um leve aperto em minha mão, fechando os olhos novamente, então ele a levantou e a beijou.

—Você é incrível —ele murmurou.

—Já!? —o olhei surpresa.

—Não —ele negou. Fiquei um pouco decepcionada comigo mesma. —Ei —ele levantou meu queixo —você sabe que é difícil chegar lá com tanto tecido.

—Espero poder os tirar mais tarde —sorri de canto.

Percy sorriu, se inclinou e me deu um beijo rápido.

—Eu te amo —ele falou.

—Eu também te amo —sorri e segurei sua mão.

Depois de mais uns dez minutos, o leilão chegou ao fim. Agora é a parte que vamos embora?

—Annie, querida —Sally se inclinou para mim. —Você quer ajudar no leilão?

Como?

—Quero —não iria desagradar ninguém essa noite.

—Ótimo! —ela se levantou animada. —Vou a roubar um pouquinho de você —Sally segurou os ombros de Percy.

—Só vou aceitar porque você é a minha mãe —ele sorriu brincalhão e ela beijou sua bochecha.

—Vem —ela me olhou sorrindo.

Me levantei e a segui.

Sally me levou até o meio do círculo formado pelas pilastras. Outras nove garotas de uns 20 a 30 anos estavam alinhadas e falavam animadas.

—Aqui —Sally me colocou entre algumas garotas.

—Posso saber o que está acontecendo? —isso estava estranho.

—Agora será outro leilão.

QUÊ?

—Espera! Eu vou ser leiloada? —absolutamente que não! Que ridículo!

—Não querida, —Sally riu. —Agora é o baile. A dança será leiloada.

—A minha dança com alguém vai ser vendida?

—Sim. Mas fique calma, se você não quiser, pode se retirar a qualquer momento.

—Mas Sally... Eu não quero dançar com qualquer um aqui.

—Ah Annie —Sally sorriu arrumando meu vestido —duvido que meu filho deixe algum outro homem dançar com você. Ele irá ganhar.

—Isso é horrível —falei.

—Pense que o dinheiro gasto aqui vai ser doado para alguma criança com dificuldade —tá, isso era um bom motivo.

—Mas eu não sou um produto! —reclamei.

—O senhor Lincoln vai explicar melhor —Sally sorriu e se retirou.

—Senhoras e senhores! Convido vocês para irem até o salão principal! —o tal de senhor Lincoln falou no microfone.

As pessoas foram se encaminhado e ficando ao lado das pilastras, fazendo que eu e as garotas ficássemos no meio sozinhas.

—Vocês devem perceber que este ano fizemos diferente —Lincoln continuou. —Nos anos anteriores, eram os nossos rapazes que eram escolhidos para a primeira dança do evento! Mas esse ano resolvemos alterar a tradição.

Ah bom, então quer dizer que alguns garotos já estiveram em meu lugar. Isso é bom, sabe, pelo menos não é aqueles lugares machistas em que as garotas são tratadas feito produtos.

Me sinto melhor.

—Essas dez, belíssimas moças, estão à disposição para dançar com algum cavaleiro que oferecer mais! —Lincoln falava animado —Lembrando! A mulher que se sentir desconfortável e não quiser mais participar, tem o completo direito de sair!

Por que eu não saí? Não sei. Minhas pernas não se mexiam.

Procurei Percy pelo salão, mas nem sinal dele.

—Vamos começar! Como primeira candidata temos Alex! —então Lincoln começou a falar suas qualidades.

Depois de alguns minutos, o seu par pagou três mil por sua dança.

—Agora temos a encantadora Hayden —uma garota linda, morena de olhos escuros foi até o centro desfilando.

Conseguiram oito mil! Céus!

Depois de mais duas candidatas, Percy apareceu com as mãos dentro do bolso do terno e se encostou em uma pilastra.

Ele deu uma olhada em geral nas garotas e parou seu olhar em mim.

—Nossa quinta garota é a belíssima Annabeth Chase —aí meu Deus, sou eu!

A candidata ao meu lado me empurrou de leve e eu consegui fazer que minhas pernas mexessem e fui até o centro. Não me sentia confortável com os olhares em mim, então olhei para o único que me trazia segurança. Percy.

Ele me olhava também. E era como se ele estivesse me adorando. Nunca vi esse olhar de pura admiração de Percy.

—Annabeth Chase está em seu último curso de arquitetura e fala diversas línguas. Sempre foi a... —ele nem acabou de falar de mim quando escutamos uma aposta.

—Mil dólares —um garoto, um pouco mais velho se levantou e disse. Olhei para Percy, ele olhava para o rapaz.

—Mil e quinhentos —escutamos outra voz —e eu olhei. Bonito o jovem.

—Três mil —escutei uma voz falar e virei meu rosto. Paul ergueu sua taça para mim e eu ri baixinho. Que loucura!

—Quatro mil —um homem ao lado de Percy disse.

Foi ai que eu olhei meu namorado. Ele estava ainda com as mãos no bolso e havia um sorriso divertido em seu rosto. Ele olhava para o chão, mas dava para ver que ele estava se divertindo.

—Quatro e quinhentos —escutei outro rapaz falar.

—Jordan está lançando quarto mil e quinhentos na bela Annabeth Chase —Lincoln falou animado.

Olhei para Percy. Foi ai que ele ergueu seus olhos para mim e sorriu de canto. Ele estava com a expressão "vamos acabar com isso".

—Dez mil —ele disse.

Fiquei boquiaberta. Dez mil? DEZ? Por apenas uma dança??? Onde Percy está com a cabeça?

O olhei impressionada. Tá bem que agora ele tem um salário incrível... Mas mesmo assim...

—O maior lance do baile de hoje! —Lincoln disse —Dez mil para o sr. Jackson. Dou-lhe uma...

—Quinze —escutei uma voz atrás de mim.

Nem Percy estava esperando por essa.

Me virei e um homem, que eu acho que tem a mesma idade que a minha, estava sorrindo. Ele me era muito familiar, mas eu não o reconhecia. Ele tinha cabelos castanhos claros e olhos azuis escuros. Meu Deus que homem lindo. Tá bom, mas o meu é mais.

Voltei a olhar Percy. Ele estava com as sobrancelhas franzidas para esse outro cara.

—Vinte —Percy retrucou tranquilamente. Tá, se não fosse eu sendo a disputada, eu estaria gritando e entrando em êxtase.

Mas isso era loucura! Vinte mil! Céus! Percy perdeu a sanidade. Ele me olhou e deve ter visto meu desespero.

Ele sorriu, tirando a expressão séria de seu rosto e voltando para aquela divertida de quando o leilão começou.

— Bem, senhores! Temos grandes jogadores está noite — a empolgação de Lincoln é contagiante. Esta é uma grande disputa, mas é sobre minhas custas. —Vinte mil para o sr. Jackson...

—Vinte e cinco —o homem falou interrompendo Lincoln. Quem é esse?!

Olhei para Percy. Ele continuava apoiado na coluna e com as mãos no bolso. Ele sorriu olhando para o chão.

Ele desistiu? Uma parte de mim torcia para que sim, ele não pode gastar tanto assim comigo! Mas outra queria que ele ganhasse.

—VINTE E CINCO! Isso é um espetáculo, senhores! —Lincoln sorriu quase pulando —Vinte e cinco para o sr. Howard —eu conhecia esse sobrenome, só não me lembro de quem pertence.

Todos os olhos estavam voltados para Percy, todos esperavam uma reação. Mas ele me olhava com muita tranquilidade.

—Dou-lhe uma —tá, eu aceito que Percy tenha desistido. É o certo. —Dou-lhe duas, dou-lhe...

—Eu dobro —Percy diz, sua voz soando alta e clara através dos murmúrios.

Parece que todo mundo parou de respirar na mesma hora. Todos ficaram calados e olhavam para Percy que continuava em sua posição, me olhando.

Olhei para trás. O sr. Howard ergueu as mãos sorrindo, em rendição. Sorri e olhei para Percy.

Espera. Para. Percy dobrou a aposta, ele lançou...

—CINQUENTA MIL!! Temos aqui um lance histórico!! Dou-lhe uma, dou-lhe duas, dou-lhe três! A preciosa dança com a senhorita Chase está vendida!

As pessoas começaram a bater palmas e Percy veio até mim, segurou minha mão e a beijou, me olhando nos olhos.

Ele nos levou até a varanda.

—Quem é o idiota que ficou apostando em você? —Percy disse quando chegamos na sacada.

—Percy... —o olhei aterrorizada.

—Você parece que viu um fantasma —ele riu. —A sua dança foi muito concorrida, senhorita.

—Cinquenta... Percy você pirou? —eu ainda estava boquiaberta —O máximo das outras garotas foram oito mil e você aposta umas seis vezes mais??

—Era para ter parado em dez mil, mas um estranho resolveu me desafiar —Percy sorriu.

—Você é louco! —me esforcei para não rir.

—Pense pelo lado positivo —Percy se aproximou de mim e envolveu minha cintura com seus braços. —Eu doei cinquenta mil para alguma instituição que está precisando —ele sorriu. —E ainda podemos dançar o baile mais esperado juntos.

—É, uma dança muito cara— eu resmunguei.

— Eu tenho certeza que vai valer a pena cada centavo. — Percy olhou para mim com aquele sorriso que me tira do sério.

Passei meus braços por trás de seu pescoço e o beijei. Percy correspondeu. Foi lento, bem lento. Mas isso não quer dizer que não teve desejo, pelo contrário, foi muito intenso.

Percy deu alguns passos para trás e me apoiou na sacada e intensificou o beijo.

—Você me deixou louco na mesa aquela hora —Percy disse tomando fôlego, mas sem nos distanciar.

—Você me deixou louca também. Eu amo você —falei no mesmo tom.

—Chase, —Percy tirou uma mão de minhas costas e colocou em meu rosto, e me acariciou com o polegar —o que você faz comigo.

—Jackson,— sorri colando nossas testas —o que você faz comigo.

Repeti e Percy sorriu.

—Eu disse que meu filho não iria perder —escutei Sally falar atrás de Percy.

Ele saiu da minha frente e Sally abraçou Percy, e ele passou os braços atrás do pescoço da sua mãe.

—Estou orgulhosa de você, meu bem —Sally sorriu.

—Devia ter participado, mãe —Percy falou brincalhão. —Eu queria ver quem iria ganhar, Paul ou eu.

Paul riu e Sally também.

—Seria uma disputa interessante —Paul disse ficando ao meu lado —talvez ano que vem a gente brigue por sua mãe.

—Está marcado, então —Percy sorriu.

—O baile irá começar em vinte minutos —Sally disse.

—Estaremos lá —Percy beijou sua cabeça e a largou.

Sally e Paul saíram juntos, voltando para o salão.

—Você é tão bonitinho com sua mãe —falei o olhando.

Percy se apoiou na sacada ao meu lado e eu fiz o mesmo.

A vista era linda. Havia um jardim incrível e uma piscina enorme.

—Quer beber alguma coisa? —Percy me olhou.

—Quero.

—Vou pegar para a gente —ele sorriu e entrou no salão. Continuei na mesma posição olhando a vista.

—Annabeth Chase —escutei uma voz atrás de mim.

Me virei e lá estava o rapaz que brigou com Percy por mim.