Destinos cruzados escrita por Vick Queen


Capítulo 4
Capítulo 3 - Mundo mágico


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!

Demorei ,mais cheguei e com capítulo novo.

Nada melhor que algumas revelações,não é mesmo?


Bom,neste capítulo teremos.


Sem mais de longas...

Boa leitura!



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Continuo encarando Hera  com raiva.

— Eu te dou hospitalidade e  você fuça  as minhas  coisas!  - Digo incrédula.

— Eu posso explicar!  -  Disse Hera nervosa.  

—Então, por  favor,  explique! – Esbravejei.

— Como você tinha  me ajudado, então eu  resolvi fazer  o café da manhã para  você.  -  Hera  pega  a bandeja de minha escrivaninha.

 –  Eu agradeço  Hera. Mas, isso não te da  o direito de mexer nas minhas coisas.Especialmente nessa.   -  Digo e tomo o manuscrito de sua mão.

— Eu sinto muito! – Diz Hera arrependida. – Olha eu achei a  ideia interessante,por que não  produz  o livro.  – Disse sugestiva.

—   Já   tentei e  não deu certo e  me arrependo amargamente  de ter   investido  minha herança  nesta porcaria de livro.  -  Digo com pesar  no coração.

— Você  não pode desistir de seus sonhos  tão rápido.  – Diz  Hera  colocando a bandeja  na cama  e se sentando. Eu sento ao seu lado e  como um pedaço de panqueca.

— Desde os dezoito anos, eu estou tentando fazer alguma editora   se interessar nisso e  não consegui!  - Digo cabisbaixa. – Sabe Hera,  eu escrevo  sobre fantasia,ilusões,sonhos e utopias. Eu sempre acreditei em um mundo ideal que  tivesse  criaturas  fantásticas e que  eu me  encaixasse completamente.  – Digo nostálgica.   – Mas, isso não existe.   A única  coisa que existe  é  o mundo real. -  Digo rindo pelo nariz.

— E se  isso não fosse verdade?  -  Indaga Hera.

—  Hera  não sege estúpida .  Isso é  uma  utopia.  Um mundo mágico não existe.  -  Digo em negação.   -  Eu sou uma  dançarina e garçonete!  Acho que  não tem nada de mágico nisso. -  Digo irônica.

— Você é  uma... – Eu interrompi  Hera.

— Não sou uma destruidora de lares e  nem prostituta. Sou  Stripper .  Eu danço e os  homens  vêem meu corpo e  é isso que eu tenho que fazer para pagar as contas.  – Digo com raiva.  – Mas, isso não significa   que  minha  consciência  não  pese e  nem que eu sinta vergonha de mim mesma. Contudo, é  a  única coisa que  eu posso fazer  para me sustentar.  -   Termino  o café  e  pego a bandeja.

—  Tenho que admitir que  eu não esperava por essa!  - Ela  diz  com sinceridade.   – Mas, as  coisas  não precisam ser assim.  Eu posso ajudar! -   Disse Hera tentando me  animar.

—Você  não pode!  - Neguei.

— Eu posso sim!  -  Afirma.  -  Eu sou Hera a Deusa do casamento e nascimento. Sou a  rainha  do Olimpo e  vou te  ajudar.   -   Diz  com firmeza.

Eu  olho  Hera de cenho franzido.  Molho os  lábios, sem acreditar.

— Eu não acredito que  eu abriguei uma  demente!  -   Digo pegando o  celular.

—Eu não sou louca!  - Negou  Hera.

— Isso é  o que  um louco falaria  para não ir  para um hospício.  -  Falo e disco o número da policia.

— Você  nunca  viu nada de estranho.   Como por exemplo, monstros e  crianças  lutando contra eles.   -  Disse Hera.  Eu desligo o telefone  e a encaro com dúvida.

— Eu sempre vi coisas entranhas, mas isso não prova  nada!  - Digo com raiva.  

— Estas  coisas  que  você via  não são frutos de sua  imaginação. São reais.  Os  monstros que você  vê  são da  mitologia grega  e as  crianças  são semideuses.   -  Fala Hera tentando encostar em minha  mão,mas eu repeli seu toque.

— Não me toca,sua  louca!  -   Digo me afastando.

—Você  é  uma  mortal que pode ver atrás da névoa.  – Disse  Hera desesperada.  – Como eu posso te provar!  - Pergunta Hera.

— Se  você  é  uma deusa do casamento e  blá blá. Eu quero  que  me  diga  como minha mãe se sentiu quando casou grávida de  mim  com o meu pai?!  - Pergunto.

— Tudo bem, eu posso dizer!  -  Concordou  Hera.  – Ou melhor, eu posso mostrar.  -  Disse  sorridente.

Antes que  eu pudesse fazer qualquer coisa, ela  pegou minha  mão e me mandou fechar  os  olhos e  por  puro instinto obedeci . Quando abri meus  olhos eu estava em uma  igreja. Olhei para  o altar e  meu pai  Oliver  estava  radiante de felicidade e  também nervoso. Então, de repente  a marcha  nupcial começou a  tocar eu me virei  para a porta  da igreja  por  onde  entrou minha mãe Helena.  Minha  mãe  entrou na igreja  com um vestido branco de alças e rendado.  Ela  estava com o cabelos  enfeitados  por flores e  jóias.Dava  para notar a saliência em sua  barriga que  era  eu. Minha mãe estava perfeita.  Ela ficou ao lado de meu pai.  O casamento se iniciou.   Eu vi tudo.  A troca de votos.  A troca das alianças. O beijo no final. A saída  de baixo de chuvas de arroz e  boas  sortes de todos  os convidados.   Mas  a melhor  parte  foi ver  a felicidade  deles dois.

— Eu não disse que  a magia existia.   – Fala  Hera aparecendo  do meu lado.

— Eu  estou sonhando?  -  Pergunto  maravilhada.

— Não, bobinha!  -  Negou  Hera rindo.  – Isso é real. Isso é  uma  lembrança.   – Diz  sorrindo.

— Então, você está falando a verdade!  -  Digo sorrindo.

— Claro que sim.  – Afirma Hera.

— Hera pode  me levar de volta.  – Digo e fecho os  olhos.

Eu pude sentir  quando ela segurou minhas  mãos e  o chão  sob meus  pés desapareceu por  uns  instantes. Abri meus  olhos  novamente eu  estava em casa.

— Você  é  uma deusa e  isso faz parte de tudo que  eu sempre quis  acreditar!  -  Digo animada.

— Eu posso te ajudar  a ter a vida que  em um mundo que  você sempre quis.  – Garantiu  Hera.  -  Afinal somos  amigas!

—Sim, nós somos.  – Concordei. 

—  Emma que tal uma  troca.   Eu passa  um tempo com você entre os  mortais e  depois levo você para  o Olimpo e  você fica o tempo que quiser!  -  Hera propôs .

Meus  olhos  brilharam de alegria. – Eu aceito!  - Digo sorrindo á toa.


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Notas finais do capítulo

Quais as consequências desta proposta?
Espero que tenham gostado!
Muitos beijos e abraços ♥
Até o próximo!