Destinos cruzados escrita por Vick Queen


Capítulo 19
Capítulo 18 - Uma tarde com Deméter


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!

Desculpem pela minha demora, eu entrei em umas semanas importantes no colégio. Repleta de trabalhos , testes e estresse. Fiquei sem muito tempo para escrever e me ausentei novamente. Mas agora estou de volta com a atualização.


Boa leitura!



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Vestindo minhas novas roupas,  eu parei  ao lado da  deusa  que descobri ser  Deméter a deusa  da agricultura.    Ela me emprestou algumas roupas  que  eram de sua filha  Perséfone, pois segundo ela  eu precisa de uma tarde terapêutica em contato com a  terra  e  toda aquela natureza.     Isso poderia  dar certo, tendo em vista que poderia  distrair minha mente.

Por esse motivo  estávamos  em  uma  fazenda  aleatória que  era dela.   E  cultivamos  cereais.  Deméter  me fala  sobre todos eles e   inclusive  me  indica  muito para  minha alimentação.    Eu de fato agradeci  a ela   já  que meus hábitos alimentares    não eram um dos melhores.     Ela  parecia ser uma supermãe  protetora, eu podia  sentir  isso  nela.

—  Sabe  eu estou me sentido bem melhor.   – Falei  me apoiando na  enxada.    Peguei meu cantil de água e  bebi devagar.

—    Eu  fico  feliz em ouvir isso.   Sabe Emma   você    é realmente boa nisso, está se saindo uma  ótima ajuda.   – Ela  elogiou    minhas habilidades e  eu corei sem graça.

—  Obrigada.  Estou apenas  fazendo  meu melhor.    – Dei de ombros.

—  Então  Emma  me conte  sobre tudo  o que  você  está passando.   -  Deméter  me pediu  e  eu encarei   ela.

—  Bem primeiramente tem a situação com  Aurora.     È  uma  coisa que  está se mostrando bem difícil de  se suportar.   Pois  sinto como  se  ela  já  me controla-se, me  sinto acorrentada a  ela.    O que  me  deixa  sufocada,   eu   já  não sei mais  como  lidar com ela.  -    Solto um suspiro cansado.  

—    Você  tem que aprender a lutar contra  ela.    Tem que descobrir  o que te  faz forte.     Pois  você  é forte.   -  Deméter  diz  e  eu  rio  de escarnio.

— Estou vendo  o quão forte  eu sou.   -    Debocho de  mim  mesma.

—  Você  é forte  sim!  Você   é como a  raiz de uma  árvore,  só  você   pode  sustentar o  peso da mesma.  Aurora  é  como um lenhador  querendo destruir     você,  mas  você  deve  prevalecer sobre  ela e  quando sua  arvore   começar  a cair que seja na direção dela.      Você   é como  essa plantação.    -  Ela  aponta  ao  redor.    -  Tão viva  e frutífera.   Aurora é como uma praga  de insetos  que querem destruir  esta plantação, mas   você tem  que prevalecer e mostrar para  ela  que ela   não  pode  te  destruir.     -  Quando  Deméter termina  de  falar  eu  olho para  ela com esperança.

— Você  realmente tem fé  em mim?   Realmente  acreditar  que sou forte  o suficiente para encarar  Aurora?   -    Questiono  a mesma  que assente.

—  Eu acredito em você e  na  sua força.  -   Ela  diz  convicta.  Eu sorrio para a mesma.

—  Obrigada mais uma vez.    Até agora  ninguém me disse  isso tão claramente.   -    Eu  volto a  mexer na  terra.  -  Fico feliz em ter   mais uma deusa que  goste de  mim,   já que  Zeus,  Afrodite  e  Ares me odeiam e  fazem questão de deixar isso   bem claro.    -    Eu     encaro a terra  cabisbaixa.    -   Eu  digo que   não me importo com eles, mas é realmente irritante  e cansativo ser hostilizada o tempo todo.   -    Confesso  a mesma  que  me dá um olhar compreensivo. 

—   Afrodite  está  com inveja  e ciúmes .  Pois ela  sabe o quanto  você   é bonita  e  também sabe   que eventualmente irá perder o principal amante dela.     Zeus  apenas   enxerga uma  ameaça  em você  e digamos que ele  é uma pessoa  difícil.    Já  Ares  ele  é ainda mais  complicado e  rude,   ele também sabe  que eventualmente  irá  cair  de amores por  você   e  isso causa revolta  nele e ele desconta  em  você.   -     Deméter  tenta  me explicar.

—    Eles  são idiotas  e  imbecis!   -   Exclamo.   -  Mas  consigo entender o ponto de vista de  Ares, mas não é motivo  para ele  ser um babaca o tempo todo. 

— Eu sei, mas   as pessoas são   muito complicadas.  Por isso que  prefiro as plantas.    – Deméter    diz  dando de ombros.

— Plantas  e animais  são muito melhores  e menos complicadas  que pessoas.   -   Falo e sorrio.

— Agora  quanto  a  Hermes, como  se sente?    -    Ela  me perguntou e meu sorriso murchou. 

—   Eu me sinto muito dividida, confusa e com raiva.  Uma mistura  de  sentimentos  estão em conflito  dentro de mim.   -   Tento explicar.     -  Eu  não posso aceitar ele,  seria   uma traição  ao meu  outro pai Oliver. 

—  Não seria uma  traição querida.   Tenho certeza que  Oliver entenderia.       Ele  ainda seria seu pai  em seu coração, seu pai adotivo.  Você  e  Hermes poderiam conhecer um ao outro e um criar laço afetivo. Hermes também pode ser seu pai,  seu pai biológico. Você  pode ter os dois. -   Deméter  diz  e    uma lágrima  escorre pela minha bochecha.

— Como pode  ter tanta  certeza?   -  Indago e   a mesma   dá uma leve risadinha.

—  Eu conhecia  Oliver muito bem.  Tão  bem  quanto uma mãe podia conhecer seu filho.   -  Deméter  diz  e  algo dentro da minha mente clica.

— Então você  era  mãe  do meu pai Oliver!   -     Exclamo surpresa.  Deméter  assentiu.    -  Então  de certa forma  você    é minha  vó adotiva.

— Sim de certa forma eu sou.   -  Ela   diz  me   olhando sorridente.     -   E  sabe  mesmo sendo filha de  Hermes e   não do meu filho  ainda te considero  minha neta e  quero que saiba  que terá uma aliada  e amiga  em mim.  -  Ela    falou   me  olhando e pude  ver que  ela estava sendo verdadeira, o que me fez sorrir radiante 

— Eu gostei   de  você.   -  Comento  verdadeiramente.   

— Eu também minha cara.   -  Ela   retrucou.    – Mas  quero te pedir  uma coisa.   Dê   uma chance a  Hermes quando você achar melhor.   Pense  um pouco, tenha seu tempo, mas tente  dar uma chance  a ele.   -   Ela  praticamente implorou.

—Certo  eu vou tentar.    Obrigada  vó  pela  conversa.     -     Agradeço e   tento  me acostumar com o som da palavra vó.

Depois  dessas  revelações  e conselhos .  Continuamos nossa tarde em contato com a  agricultura  até  o horário  do almoço.   No  horário de  almoço,  nos fomos    até a  casa  grande    e     nos lavamos  para comer.   Foi um almoço  divertido e descontraído.  Sem  conversar  chatas e  sem temas recorrentes como   Aurora,  maldição e Hermes.   Eu realmente  amei conhecer  Deméter. Amei descobrir que ela  era  mãe  do meu pai Oliver  Gilbert.   E  absolutamente  iria  tentar o meu melhor  para seguir os conselhos da mesma.


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam?
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Espero que tenha gostado!
Muitos beijos de luz ♥ ;)