Destinos cruzados escrita por Vick Queen
Notas iniciais do capítulo
Oi gente!
Desculpem pela minha demora, eu entrei em umas semanas importantes no colégio. Repleta de trabalhos , testes e estresse. Fiquei sem muito tempo para escrever e me ausentei novamente. Mas agora estou de volta com a atualização.
Boa leitura!
Vestindo minhas novas roupas, eu parei ao lado da deusa que descobri ser Deméter a deusa da agricultura. Ela me emprestou algumas roupas que eram de sua filha Perséfone, pois segundo ela eu precisa de uma tarde terapêutica em contato com a terra e toda aquela natureza. Isso poderia dar certo, tendo em vista que poderia distrair minha mente.
Por esse motivo estávamos em uma fazenda aleatória que era dela. E cultivamos cereais. Deméter me fala sobre todos eles e inclusive me indica muito para minha alimentação. Eu de fato agradeci a ela já que meus hábitos alimentares não eram um dos melhores. Ela parecia ser uma supermãe protetora, eu podia sentir isso nela.
— Sabe eu estou me sentido bem melhor. – Falei me apoiando na enxada. Peguei meu cantil de água e bebi devagar.
— Eu fico feliz em ouvir isso. Sabe Emma você é realmente boa nisso, está se saindo uma ótima ajuda. – Ela elogiou minhas habilidades e eu corei sem graça.
— Obrigada. Estou apenas fazendo meu melhor. – Dei de ombros.
— Então Emma me conte sobre tudo o que você está passando. - Deméter me pediu e eu encarei ela.
— Bem primeiramente tem a situação com Aurora. È uma coisa que está se mostrando bem difícil de se suportar. Pois sinto como se ela já me controla-se, me sinto acorrentada a ela. O que me deixa sufocada, eu já não sei mais como lidar com ela. - Solto um suspiro cansado.
— Você tem que aprender a lutar contra ela. Tem que descobrir o que te faz forte. Pois você é forte. - Deméter diz e eu rio de escarnio.
— Estou vendo o quão forte eu sou. - Debocho de mim mesma.
— Você é forte sim! Você é como a raiz de uma árvore, só você pode sustentar o peso da mesma. Aurora é como um lenhador querendo destruir você, mas você deve prevalecer sobre ela e quando sua arvore começar a cair que seja na direção dela. Você é como essa plantação. - Ela aponta ao redor. - Tão viva e frutífera. Aurora é como uma praga de insetos que querem destruir esta plantação, mas você tem que prevalecer e mostrar para ela que ela não pode te destruir. - Quando Deméter termina de falar eu olho para ela com esperança.
— Você realmente tem fé em mim? Realmente acreditar que sou forte o suficiente para encarar Aurora? - Questiono a mesma que assente.
— Eu acredito em você e na sua força. - Ela diz convicta. Eu sorrio para a mesma.
— Obrigada mais uma vez. Até agora ninguém me disse isso tão claramente. - Eu volto a mexer na terra. - Fico feliz em ter mais uma deusa que goste de mim, já que Zeus, Afrodite e Ares me odeiam e fazem questão de deixar isso bem claro. - Eu encaro a terra cabisbaixa. - Eu digo que não me importo com eles, mas é realmente irritante e cansativo ser hostilizada o tempo todo. - Confesso a mesma que me dá um olhar compreensivo.
— Afrodite está com inveja e ciúmes . Pois ela sabe o quanto você é bonita e também sabe que eventualmente irá perder o principal amante dela. Zeus apenas enxerga uma ameaça em você e digamos que ele é uma pessoa difícil. Já Ares ele é ainda mais complicado e rude, ele também sabe que eventualmente irá cair de amores por você e isso causa revolta nele e ele desconta em você. - Deméter tenta me explicar.
— Eles são idiotas e imbecis! - Exclamo. - Mas consigo entender o ponto de vista de Ares, mas não é motivo para ele ser um babaca o tempo todo.
— Eu sei, mas as pessoas são muito complicadas. Por isso que prefiro as plantas. – Deméter diz dando de ombros.
— Plantas e animais são muito melhores e menos complicadas que pessoas. - Falo e sorrio.
— Agora quanto a Hermes, como se sente? - Ela me perguntou e meu sorriso murchou.
— Eu me sinto muito dividida, confusa e com raiva. Uma mistura de sentimentos estão em conflito dentro de mim. - Tento explicar. - Eu não posso aceitar ele, seria uma traição ao meu outro pai Oliver.
— Não seria uma traição querida. Tenho certeza que Oliver entenderia. Ele ainda seria seu pai em seu coração, seu pai adotivo. Você e Hermes poderiam conhecer um ao outro e um criar laço afetivo. Hermes também pode ser seu pai, seu pai biológico. Você pode ter os dois. - Deméter diz e uma lágrima escorre pela minha bochecha.
— Como pode ter tanta certeza? - Indago e a mesma dá uma leve risadinha.
— Eu conhecia Oliver muito bem. Tão bem quanto uma mãe podia conhecer seu filho. - Deméter diz e algo dentro da minha mente clica.
— Então você era mãe do meu pai Oliver! - Exclamo surpresa. Deméter assentiu. - Então de certa forma você é minha vó adotiva.
— Sim de certa forma eu sou. - Ela diz me olhando sorridente. - E sabe mesmo sendo filha de Hermes e não do meu filho ainda te considero minha neta e quero que saiba que terá uma aliada e amiga em mim. - Ela falou me olhando e pude ver que ela estava sendo verdadeira, o que me fez sorrir radiante
— Eu gostei de você. - Comento verdadeiramente.
— Eu também minha cara. - Ela retrucou. – Mas quero te pedir uma coisa. Dê uma chance a Hermes quando você achar melhor. Pense um pouco, tenha seu tempo, mas tente dar uma chance a ele. - Ela praticamente implorou.
—Certo eu vou tentar. Obrigada vó pela conversa. - Agradeço e tento me acostumar com o som da palavra vó.
Depois dessas revelações e conselhos . Continuamos nossa tarde em contato com a agricultura até o horário do almoço. No horário de almoço, nos fomos até a casa grande e nos lavamos para comer. Foi um almoço divertido e descontraído. Sem conversar chatas e sem temas recorrentes como Aurora, maldição e Hermes. Eu realmente amei conhecer Deméter. Amei descobrir que ela era mãe do meu pai Oliver Gilbert. E absolutamente iria tentar o meu melhor para seguir os conselhos da mesma.
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