Destinos cruzados escrita por Vick Queen


Capítulo 17
Capítulo 16 - Encontro nada amigável


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!

Desculpe pela minha demora para atualizar essa fanfic. Estou me organizando agora e os capítulos não devem mais demorar meses para atualizar.

Espero que gostem desse capítulo, que eu escrevi no sufoco pelo meu celular mesmo.

Boa leitura!



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Depois da conversa com Atena, eu me deitei novamente na cama. Eu sei que eu mal havia acordado desse desmaio ou cochilo induzido por Aurora, mas eu me sentia exausta. Todo aquele dia havia sido cheio. E tudo que eu queria era algumas horas de descanso que eram bem merecidas, dada minha situação atual.

Não sei por quanto tempo eu consegui dormir sem ser incomodada, mas quando abri meus olhos estava tudo escuro. Eu me espreguicei preguiçosamente e me levantei da cama, eu nem ao menos tomei um banho desde que eu cheguei nesse bendito lugar. Eu me cheirei e vi que estava fedida.

Se é para ficar na presença de deuses olimpianos um banho seria muito bom. Me levantei de vez da cama e fui até minha mala. Eu peguei uma muda de roupa bem simples. Um shorts jeans e uma blusa branca de alças. Eu abri a porta que eu sabia que não era o closet e cheguei ao banheiro. Eu entrei no cômodo e tranquei a porta, tudo que eu menos preciso agora é de algum deles invadindo totalmente minha privacidade, por mais que já tenham.

Eu acendi a luz e vi que o banheiro tinha uma banheira branca convidativa. Abri o armário e vi sais de banhos ,sabonetes e outras coisas para higiene pessoal e coisas para tratamentos de beleza. Não é que Hera havia pensado em tudo? Eu olhei novamente para a banheira e sorri. Obviamente eu iria usá-la, eu mereço um banho relaxante, ainda mais com tudo que me aconteceu hoje. E faz tanto tempo que eu não uso uma...

Sem perder tempo eu tirei minhas roupas sujas e as larguei no chão. Preparei a banheira e coloquei uma música no rádio que eu achei por ali. Só faltava uns petiscos para ficar perfeito, mas eu não irei incomodar nenhum dos empregados do templo por isso. Depois de horas ali dentro brincando e relaxando. Eu estava sentindo uma sensação de cansaço. Apoiei minha cabeça na borda da banheira e foi mais forte que eu. Quando pude notar já havia apagado.

(...)

Minha vida oficialmente é uma merda. Eu tive a conclusão disso quando eu abri os olhos e me vi em mais um daqueles sonhos/pesadelos produzidos pela Aurora. Eu estava mais uma vez deitada na relva, com um vestido branco simples com alças finas. Descalça como sempre. Eu me levantei cansada de toda essa merda.

E como não tinha o que fazer comecei a caminhar sem rumo. Até que eventualmente, eu cheguei em uma cabana. Abri a porta com cuidado e vi que haviam três mulheres sentada em uma mesa com quatro lugares. Todas elas se vestiam da mesma forma que eu. Elas pareciam estar aguardando a chegada de alguém e quando me notaram todas sorriram, parecendo felizes em me ver. Uma delas eu reconheci como a tal Lady Ana Catarina, que eu vi em outro sonho. Ela estava chorando no outro sonho e aquela coisa horrenda pegou ela. Aquela coisa era Aurora? Não podia ser eu vi Aurora em um reflexo, ela parecia normal e aquele monstro tinha uma aparência horrível quase não humana. Não fazia sentido!

— Que bom que você veio nos visitar! – Ana disse sorridente e animada.

Eu olhei para as outras duas mulheres presentes. Uma delas era ruiva e tinha grandes olhos azuis celestes. Várias sardas espalhadas em seu rosto e ela tinha uma aparência tão delicada quanto a de uma princesa. A outra era negra e tinha cabelos cacheados que caíam como cascatas em suas costas. Seus olhos eram castanhos escuro e ela tinha um corpo bastante tonificado, parecia uma musa fitness da atualidade.

— Essas são Âmbar. – Ana falou apontando para a mulher negra. – E Alice. – Ela apresentou a ruiva.

— É uma grande honra conhecer a nova escolhida.- Alice diz dando um sorriso envergonhada.- Você é muito bonita, tenho certeza que se saíra melhor que nós.

— Ela precisa se sair melhor que nós! Ou será mais dez anos acrescentados na nossa conta. – Âmbar se pronunciou pela primeira vez.

— Espera vocês são como eu? – Pergunto às três.

Ana mexeu em seu cabelo loiro. – Já fomos como você. Todos já fomos as escolhidas alguma vez. – Ela respondeu, continuando a brincar com suas mexas.

— E todas nós falhamos e agora temos que pagar o preço. – Alice diz apontando para os próprios pés.

Eu baixei meu olhar para ver o que ela queria me mostrar vi correntes de ouro, as prendendo na mesa.

— Senta na cadeira. – Pede Âmbar e eu obedeci pois estava curiosa para saber mais sobre elas. – Estamos aqui vagando por muito tempo, nesse bosque! Nossos carcereiros são Aurora e aquelas coisas que ela alimenta. Eu era uma Amazona e fui escolhida por ela para ser um das escolhidas. Eu fui uma das primeiras! Alice foi pega durante a era vitoriana e Ana logo depois. – Âmbar fez uma pausa. – Mas não foi por isso que convocamos você.

— Eu achei que fosse coisa da Aurora. – Comentei desconfiada.

— Não é. Aurora pode ser muito poderosa, mas não é perfeita, ela deixa algumas brechas que nós permitem ir até você. – Explicou Alice.

— No outro sonho ela havia descoberto. Me pegou no flagra e então veio aquela coisa esquelética e me puniu. – Ana diz e estremece. Alice colocou uma mão no seu ombro para tentar transmitir algum conforto.

—Então, porque vocês me chamaram? – Indaguei curiosa.

— Não importa o que você faça, não falhe. Se você conseguir quebrar as maldições ou concluir as mesmas, elas nos deixará ir embora. Deixará todas nós irmos embora. Por isso que você deve fazer o que achar melhor, seja cedendo a Aurora ou contra-atacando. Apenas obtenha sucesso, queremos ser livres e você também será livre. – Âmbar revelou.

— É muita pressão. – Digo sentindo dor de cabeça. – Pelo que eu entendi o meu sucesso, significa liberdade para vocês três?!

— Para todas nós. – Quando Ana disse isso as paredes da cabana caíram e revelaram milhares de mulheres do lado de fora cercando a cabana.

Eu me levantei de supetão, derrubando minha cadeira. Olhei ao redor espantada, eram muitas! Mais do que eu imaginei!

— Eu não posso prometer nada. Eu não vou ceder meu corpo para Aurora.- Gritei. – E não posso garantir que eu vou vencer lutando contra ela. – Completei.

Âmbar se levantou com raiva. – Cansei de ser boazinha! Escuta aqui Emma, na realidade sabemos que se você tentar lutar contra ela vai falhar! Todas que tentaram falharam. O plano sempre foi convencer você a aceitar Aurora, aceitar que ela te use e ganhe, por que assim todas estarão livres. – Ela disse se aproximando perigosamente de mim.

— Sai de perto de mim! – Gritei entrando em estado de alerta. – Eu não posso fazer isso, isso que estão me pedindo é um sacrifício enorme. Abrir mão de tudo e do meu corpo. Eu tentarei dar o meu melhor lutando contra Aurora.- Eu argumento.

— Não sua vadia egoísta! – Âmbar grita correndo atém mim. Ou pelo menos tentou pois as correntes impediram ela de ir até mim.

Eu corri para fora da cabana para tenta fugir dali. As mulheres do lado de fora jogavam pedras e qualquer coisa que encontrassem em mim. Eu aumentei meu ritmo para correr mais rápido, só que não viu um tronco no meio do caminho. Eu tropecei e escorreguei caindo dentro de um lago. Eu lutei para tentar chegar a superfície, mas não consegui. Minhas forças e eu tinha certeza que iria morrer ali.

(...)

Eu acordei no surto, sentido meu corpo ser puxado. Abri os olhos lutando, pois minha visão estava embaçada por causa da água. Quando a minha visão se ajustou eu vi quem foi meu salvador. Era Hera. Ela me olhava assustada.

— O que aconteceu aqui?!- Hera exclama.

Mas tudo que eu fiz foi chorar em seu ombro. Quanto mais disso eu poderia aguentar?!


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Notas finais do capítulo

O que acharam do capítulo de hoje?
Coitada da Emma ne pessoal!:'(
E essas mulheres? O que acharam da atitude delas?
Comentem ai e me deixem saber o que pensam:)
Comentários me estimulam muito :)
Espero que tenham gostado!
Muitos beijos de luz e abraços♡♡♡



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