Destinos cruzados escrita por Vick Queen


Capítulo 14
Capítulo 13 - Desembucha Ares


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!

No gif temos o Ares, que é meu queridíssimo ator Jason Momoa ♥

Espero que gostem do capítulo :)

Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/712874/chapter/14

 

 

Afrodite  parecia que iria  pular em cima de  mim a arranhar  todo o meu rosto, a qualquer momentos  por causa de seu precioso cabelinho.       Ela me dava cada um olhar cortante  ou raivoso, mas eu simplesmente   não  me importava. Simplesmente sou   vacinada contra vadia mimada.      Continuo  encarando  Ares e só  então percebo  que tanto ele quanto  Afrodite estavam  pelados.

Percorri seu corpo  com o  olhar  e bem era maravilhoso.   Mas, corpo bonito  não significa  que ele preste.      Quando eu olhei para  seu rosto  ele sustentava  um sorriso presunçoso e eu simplesmente  rolei os  olhos.

— Saia daqui,   sua mortal inconveniente!   - Afrodite disse quebrando o silêncio.

—  Eu não saio daqui  até  você Ares, me dizer   o resto da  história.     -      Digo   irredutível.

—      Isso  não é dá sua conta!   - Ele rosnou.

—   O  querido  não sei se percebeu, mas   Aurora  vai me   possuir.    Então é sim  da minha conta!   -   Retruquei irritada.    –  Então não seja  estúpido    e me diga  logo.    De preferência manda  a loirinha passear  e coloca uma roupa.  -  Digo  saindo do quarto.

—       Eu tiro sua concentração desse  jeito?    - Perguntou  debochado.

— De forma alguma!   - Neguei.   -    Apenas  parece  patético,  pois   meu interesse   por  você   é  nulo.   – Retruquei.   – Estou esperando na sala  e não demora  muito pois sua mãe  vai notar meu sumiço  e começar a me  caçar por ai.    -   Falo  e  continuo a andar.

Hefesto estava  sentado no  sofá e eu me sentei ao seu lado.  Demorou alguns minutos para  o  Deus da  Guerra vir.      Ao seu lado  estava  Afrodite  pendurada  em  Ares .  Eles     notaram   que  Hefesto estava ali   e  pouco se  importaram.  Ares deu um selinho na mesma que depois  foi  embora.

Pude notar  certo desconforto  da parte de   Hefesto  e    fiquei revoltada com aqueles dois.  Como podem fazer isso  com  o  coitado do Hefesto.

—  Vocês   não tem nenhum  pingo  de vergonha na cara.  – Comento em voz alta.

—Disse alguma coisa? – Ele perguntou com raiva.

—Você  me  ouviu muito  bem!  - Afirmei.   – Não percebe que fere seu irmão   que esteja    pegando  a  mulher dele!     -  Praticamente   gritei.

—  Querida eu não  me importo.    Eu faço o que quero, quando quero e   não me importo com a  opinião  de   pessoas  insignificantes como  você.     – Ele retrucou.

Senti  uma sensação diferente tomar conta de  mim.  Eu iria mandar ele se foder,  mas   quando ia  falar  outra coisa  saiu.      Não acredito que ela fez isso novamente.

—  Sempre    um canalha não é mesmo   Ares.   -    Aurora disse usando  a  mim para isso.      -   Algumas coisas nunca mudam.

  Ares franziu o cenho  e se aproximou  de  mim.    Ele  me segurou pelos  braços  com força  e  eu me assustei com a  ação repentina.    Ele tentou olhar  no fundo dos meus  olhos, mas eu  desviava  o  achando  invasivo demais.  

— Fica parada, merda.  – Ele  rosnou e  eu parei de me remexer.

Ele  olhou dentro dos meus  olhos e pareceu       ficar  desnorteado.  Primeiro vi saudade em seu olhar   e depois camadas de puro ódio.        Eu  o  encarei sem entender  e   tentei sair de seu aperto.

— Solta ela, Ares!  - Hefesto diz sério.

Ares me  solta e eu  quase caio. Meus  pulsos estavam marcados, droga.   Fui  até  o espelho  mais  próximo    e  encarei os  olhos do meu reflexo.

— O que viu  aqui dentro que te deixou tão perturbado?   - Perguntei temerosa.

— Olhe  para si mesma com atenção.    – Ele  respondeu.

Fiz  o   que ele disse e  quando me concentrei.  Pude  ver bem na minha  pupila algo  que me deixou em choque.     Eu vi uma pessoa.  Uma  mulher muito bonita de longos  cabelos  castanhos escuros  e   olhos  verdes  como duas esmeraldas brilhantes.      Ela tinha um rosto com feições delicadas  e  ela tinha um sorriso irônico em seu rosto.   Tão rápido quanto  apareceu ela sumiu.

— Era  Aurora?   - Perguntei em  voz alta.

— Sim.   – Ares  respondeu sério.

— Mas...  -  Tentei dizer, mas ele fez sinal  para mim calar a boca.

—   Quer saber  sobre a  bendita maldição?   - Ele perguntou, mas soou  mais como uma afirmação.   -     Ela me sentenciou  a passar  a eternidade  me  apaixonando de   dez  em dez anos  pelas suas cascas.    -  Ele respondeu.

— Casca  tipo na série  Supernatural, que os  anjos  para tinha que usar um corpo humano.  -  Comentei, tentando  organizar  tudo em minha mente.

— È garota.   – Ele concordou.   – Continuando,   ela fez eu  me apaixonar por todas suas cascas.  Depois  ela disse  que a  escolhida  seria  a  única que ela tomaria  e usaria para me destruir.    -      Ele respondeu torcendo o nariz.

—   Você  vai se apaixonar por  mim?   - Perguntei  arregalando os  olhos.

— Provavelmente. -  Ares deu de ombros.  –E   você  também irá se apaixonar.  

—  Querido, eu não vou  me apaixonar, por que eu não sinto nada por  você.    -  Respondi seca.

— È questão de tempo.   -  Ares diz rindo.   – Daqui a pouco  ela mexe uns pauzinhos  e   pronto você  e  eu juntos  no por do sol.  -   Ele diz  em tom zombeteiro.

—  Olha  isso não pode acontecer!   -  Digo me  exaltando.   – È a minha vida! Eu escolho  por quem me apaixonar!  Eu escolho  o que fazer!     E  não  uma  deusa semi-morta.     -   Grito.

—     Aurora  não enxerga  desse modo, docinho.    -   Ares falou  debochado.    -    Para ela  você  é  uma casca.   Um pedaço de carne que ela  vai usar para  voltar.    – Ele disse  sem  se preocupar se estava sendo cruel.   -   Você  é  um meio para um fim.   Não pense que ela se importa com você ou com o que sente.   -  Ele diz se levantando.

—   Eu preciso  fazer alguma coisa.  – Murmuro para mim mesma.

—  Boa sorte!  - Ele disse  falso.     -  Tentei  por todos  esses  milênios descobrir  uma maneira de me  livrar disso e  não deu em nada.  Outras antes de  você  também tentaram e   não  chegaram  a lugar nenhum.    -   Ele diz  dando um sorrisinho.

—  Ares por que  não conta   a parte  dramática.  -  Hefesto diz e só  então me lembro que o mesmo ainda estava ali.

— Que parte  dramática?   -     Indaguei temerosa.

—   Eu não posso falar sobre isso agora.   – Ares respondeu.

—  O que?   - Exclamei com raiva.

— Acredite  não  vai gostar de saber.   – Ele disse sério novamente.    -  Te contei o necessário agora saia daqui!  Os dois!  -  Ele berrou.

—    Eu quero saber tudo!  - Berrei de volta.

Senti alguém segurar meu braço com delicadeza.   Olhei para a pessoa e era  Hefesto com um olhar de   pare falar para o  seu bem.

—   Emma, você irá saber  na hora certa.   -  Hefesto disse calmo.   –   Mesmo odiando  Ares foi  demais  para  ele falar isso.     Essa  maldição é um fardo que  ninguém deve  carregar  -  Ele diz  e  praticamente me arrasta para  fora do templo com ele.

—        Eu queria  saber mais.   – Disse  já do lado de fora.

— Emma se acha que essa história é simples esta  enganada.  –  Hefesto diz  calmamente.    -       Isso  tudo  é um ciclo  que quando se  quebrar irá levar todos nós  com ele.      Ares  já era  ruim antes , mas   agora ele está completamente estragado  e destruído.    E para  chegar  a esse ponto  imagina o que teve  que acontecer.   -  Ele  diz  e eu fico quieta.

Voltamos  ao templo de  Hera  e  Zeus.   Eu entrei no quarto onde  Hera   havia me deixado. Quando eu entrei  só senti  alguém me esmagar em uma  abraço. 

— Onde você estava?!  Eu fiquei preocupada!   -  Hera diz nervosa. 

—  Eu estava tirando o resto da  história a limpo.    – Respondi.

—  Como foi  a conversa?    - Ela perguntou  curiosa.

Eu contei tudo  o que aconteceu durante  minha saída  para  buscar respostas.  Hera  ouviu  tudo com atenção.

— Eu preciso   convocar uma reunião  para falar sobre isso.    – Hera se levantou desesperada.

—   Espera  Hera.    -  Falo  rapidamente.    -   È realmente preciso  incomodar  os outros com isso?

— Claro!  - Hera diz como se fosse  óbvio.  -   Em todo esse tempo  Aurora  nunca se manifestou  tão rápido  assim.  -   Hera diz e parecia que ia ter  colapso  nervoso. 

— Hera se  acalma  mulher!  - Implorei.

 Hera respirou   fundo  e foi  se acalmando  aos  poucos.    Ela  olhou  para  Hefesto  e  falou  para que fosse chamar os outros e saiu em seguida.

—   Foi um prazer conhecer  você  apesar   das   circunstâncias.  -  Hefesto diz dando um sorriso.

— Igualmente!  -  Digo dando um sorriso fraco.

Ele saiu   do quarto me deixando sozinha.  Então  eu rapidamente me levantei  e comecei a andar pelo  quarto.    Fui andando  até   achar um porta joias.      Quando vi aquilo  foi mais forte do que eu.       Abria  a caixa e vi muitas   joias de  ouro, prata.   Vários diamantes  e rubis.     Escolhi  algumas  e  enfiei    dentro  da minha  bolsa que estava ali perto.  

 Cleptomaníaca?   Sim,  desde  sempre.   Meus pais foram chamados  na escola por eu simplesmente  roubas coisas.  Não pense  que eram coisas  valiosas.      Quando  tinha doze eu roubei o apagador da escola.  Aos  treze  roubei a  toquinha  de cabelo da tia da cantina.     Sim,  eu tenho   certos problemas.

—     Muito bonito, mas  agora vamos aos  negócios!-  Uma voz desconhecida  disse e tudo o que me lembro foi de  apagar em seguida.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acham que vai acontecer agora?
O que Ares não quer contar?
E quem era o dono ou dona da voz?
Comentem ai o que acharam! :)
Muitos beijos de luz e abraços ♥ ;)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Destinos cruzados" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.