Destinos cruzados escrita por Vick Queen
Notas iniciais do capítulo
Oi gente!
No gif temos o Ares, que é meu queridíssimo ator Jason Momoa ♥
Espero que gostem do capítulo :)
Boa leitura!
Afrodite parecia que iria pular em cima de mim a arranhar todo o meu rosto, a qualquer momentos por causa de seu precioso cabelinho. Ela me dava cada um olhar cortante ou raivoso, mas eu simplesmente não me importava. Simplesmente sou vacinada contra vadia mimada. Continuo encarando Ares e só então percebo que tanto ele quanto Afrodite estavam pelados.
Percorri seu corpo com o olhar e bem era maravilhoso. Mas, corpo bonito não significa que ele preste. Quando eu olhei para seu rosto ele sustentava um sorriso presunçoso e eu simplesmente rolei os olhos.
— Saia daqui, sua mortal inconveniente! - Afrodite disse quebrando o silêncio.
— Eu não saio daqui até você Ares, me dizer o resto da história. - Digo irredutível.
— Isso não é dá sua conta! - Ele rosnou.
— O querido não sei se percebeu, mas Aurora vai me possuir. Então é sim da minha conta! - Retruquei irritada. – Então não seja estúpido e me diga logo. De preferência manda a loirinha passear e coloca uma roupa. - Digo saindo do quarto.
— Eu tiro sua concentração desse jeito? - Perguntou debochado.
— De forma alguma! - Neguei. - Apenas parece patético, pois meu interesse por você é nulo. – Retruquei. – Estou esperando na sala e não demora muito pois sua mãe vai notar meu sumiço e começar a me caçar por ai. - Falo e continuo a andar.
Hefesto estava sentado no sofá e eu me sentei ao seu lado. Demorou alguns minutos para o Deus da Guerra vir. Ao seu lado estava Afrodite pendurada em Ares . Eles notaram que Hefesto estava ali e pouco se importaram. Ares deu um selinho na mesma que depois foi embora.
Pude notar certo desconforto da parte de Hefesto e fiquei revoltada com aqueles dois. Como podem fazer isso com o coitado do Hefesto.
— Vocês não tem nenhum pingo de vergonha na cara. – Comento em voz alta.
—Disse alguma coisa? – Ele perguntou com raiva.
—Você me ouviu muito bem! - Afirmei. – Não percebe que fere seu irmão que esteja pegando a mulher dele! - Praticamente gritei.
— Querida eu não me importo. Eu faço o que quero, quando quero e não me importo com a opinião de pessoas insignificantes como você. – Ele retrucou.
Senti uma sensação diferente tomar conta de mim. Eu iria mandar ele se foder, mas quando ia falar outra coisa saiu. Não acredito que ela fez isso novamente.
— Sempre um canalha não é mesmo Ares. - Aurora disse usando a mim para isso. - Algumas coisas nunca mudam.
Ares franziu o cenho e se aproximou de mim. Ele me segurou pelos braços com força e eu me assustei com a ação repentina. Ele tentou olhar no fundo dos meus olhos, mas eu desviava o achando invasivo demais.
— Fica parada, merda. – Ele rosnou e eu parei de me remexer.
Ele olhou dentro dos meus olhos e pareceu ficar desnorteado. Primeiro vi saudade em seu olhar e depois camadas de puro ódio. Eu o encarei sem entender e tentei sair de seu aperto.
— Solta ela, Ares! - Hefesto diz sério.
Ares me solta e eu quase caio. Meus pulsos estavam marcados, droga. Fui até o espelho mais próximo e encarei os olhos do meu reflexo.
— O que viu aqui dentro que te deixou tão perturbado? - Perguntei temerosa.
— Olhe para si mesma com atenção. – Ele respondeu.
Fiz o que ele disse e quando me concentrei. Pude ver bem na minha pupila algo que me deixou em choque. Eu vi uma pessoa. Uma mulher muito bonita de longos cabelos castanhos escuros e olhos verdes como duas esmeraldas brilhantes. Ela tinha um rosto com feições delicadas e ela tinha um sorriso irônico em seu rosto. Tão rápido quanto apareceu ela sumiu.
— Era Aurora? - Perguntei em voz alta.
— Sim. – Ares respondeu sério.
— Mas... - Tentei dizer, mas ele fez sinal para mim calar a boca.
— Quer saber sobre a bendita maldição? - Ele perguntou, mas soou mais como uma afirmação. - Ela me sentenciou a passar a eternidade me apaixonando de dez em dez anos pelas suas cascas. - Ele respondeu.
— Casca tipo na série Supernatural, que os anjos para tinha que usar um corpo humano. - Comentei, tentando organizar tudo em minha mente.
— È garota. – Ele concordou. – Continuando, ela fez eu me apaixonar por todas suas cascas. Depois ela disse que a escolhida seria a única que ela tomaria e usaria para me destruir. - Ele respondeu torcendo o nariz.
— Você vai se apaixonar por mim? - Perguntei arregalando os olhos.
— Provavelmente. - Ares deu de ombros. –E você também irá se apaixonar.
— Querido, eu não vou me apaixonar, por que eu não sinto nada por você. - Respondi seca.
— È questão de tempo. - Ares diz rindo. – Daqui a pouco ela mexe uns pauzinhos e pronto você e eu juntos no por do sol. - Ele diz em tom zombeteiro.
— Olha isso não pode acontecer! - Digo me exaltando. – È a minha vida! Eu escolho por quem me apaixonar! Eu escolho o que fazer! E não uma deusa semi-morta. - Grito.
— Aurora não enxerga desse modo, docinho. - Ares falou debochado. - Para ela você é uma casca. Um pedaço de carne que ela vai usar para voltar. – Ele disse sem se preocupar se estava sendo cruel. - Você é um meio para um fim. Não pense que ela se importa com você ou com o que sente. - Ele diz se levantando.
— Eu preciso fazer alguma coisa. – Murmuro para mim mesma.
— Boa sorte! - Ele disse falso. - Tentei por todos esses milênios descobrir uma maneira de me livrar disso e não deu em nada. Outras antes de você também tentaram e não chegaram a lugar nenhum. - Ele diz dando um sorrisinho.
— Ares por que não conta a parte dramática. - Hefesto diz e só então me lembro que o mesmo ainda estava ali.
— Que parte dramática? - Indaguei temerosa.
— Eu não posso falar sobre isso agora. – Ares respondeu.
— O que? - Exclamei com raiva.
— Acredite não vai gostar de saber. – Ele disse sério novamente. - Te contei o necessário agora saia daqui! Os dois! - Ele berrou.
— Eu quero saber tudo! - Berrei de volta.
Senti alguém segurar meu braço com delicadeza. Olhei para a pessoa e era Hefesto com um olhar de pare falar para o seu bem.
— Emma, você irá saber na hora certa. - Hefesto disse calmo. – Mesmo odiando Ares foi demais para ele falar isso. Essa maldição é um fardo que ninguém deve carregar - Ele diz e praticamente me arrasta para fora do templo com ele.
— Eu queria saber mais. – Disse já do lado de fora.
— Emma se acha que essa história é simples esta enganada. – Hefesto diz calmamente. - Isso tudo é um ciclo que quando se quebrar irá levar todos nós com ele. Ares já era ruim antes , mas agora ele está completamente estragado e destruído. E para chegar a esse ponto imagina o que teve que acontecer. - Ele diz e eu fico quieta.
Voltamos ao templo de Hera e Zeus. Eu entrei no quarto onde Hera havia me deixado. Quando eu entrei só senti alguém me esmagar em uma abraço.
— Onde você estava?! Eu fiquei preocupada! - Hera diz nervosa.
— Eu estava tirando o resto da história a limpo. – Respondi.
— Como foi a conversa? - Ela perguntou curiosa.
Eu contei tudo o que aconteceu durante minha saída para buscar respostas. Hera ouviu tudo com atenção.
— Eu preciso convocar uma reunião para falar sobre isso. – Hera se levantou desesperada.
— Espera Hera. - Falo rapidamente. - È realmente preciso incomodar os outros com isso?
— Claro! - Hera diz como se fosse óbvio. - Em todo esse tempo Aurora nunca se manifestou tão rápido assim. - Hera diz e parecia que ia ter colapso nervoso.
— Hera se acalma mulher! - Implorei.
Hera respirou fundo e foi se acalmando aos poucos. Ela olhou para Hefesto e falou para que fosse chamar os outros e saiu em seguida.
— Foi um prazer conhecer você apesar das circunstâncias. - Hefesto diz dando um sorriso.
— Igualmente! - Digo dando um sorriso fraco.
Ele saiu do quarto me deixando sozinha. Então eu rapidamente me levantei e comecei a andar pelo quarto. Fui andando até achar um porta joias. Quando vi aquilo foi mais forte do que eu. Abria a caixa e vi muitas joias de ouro, prata. Vários diamantes e rubis. Escolhi algumas e enfiei dentro da minha bolsa que estava ali perto.
Cleptomaníaca? Sim, desde sempre. Meus pais foram chamados na escola por eu simplesmente roubas coisas. Não pense que eram coisas valiosas. Quando tinha doze eu roubei o apagador da escola. Aos treze roubei a toquinha de cabelo da tia da cantina. Sim, eu tenho certos problemas.
— Muito bonito, mas agora vamos aos negócios!- Uma voz desconhecida disse e tudo o que me lembro foi de apagar em seguida.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
O que acham que vai acontecer agora?
O que Ares não quer contar?
E quem era o dono ou dona da voz?
Comentem ai o que acharam! :)
Muitos beijos de luz e abraços ♥ ;)