Prenda-me Se For Capaz escrita por Bia Flor Escritora, Gabi Caskett


Capítulo 3
A Cena do Crime


Notas iniciais do capítulo

Hey! Aqui estamos nós com mais um capítulo para vocês! Reitero o que a Gabi disse, essa fanfic está sendo escrita com muito carinho para vocês, por isso, sempre que puderem deixe seu comentário, nem que seja um simples "Gostei, continua!"
E para quem aguardava, nesse capítulo vemos nossa querida equipe CSI.
Boa leitura!!



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Grissom mantinha uma fisionomia sisuda ao desligar seu aparelho celular e o guardar no bolso. Um corpo encontrado no Lago Mead certamente não era o que esperava para aquele turno. Dada a urgência pedida por Jim – quase ao final da chamada que fizera a Grissom , ele o exigiu – suspeitava que não fosse algo fácil e como o capitão assegurara que ele gostaria de investigar dito caso, tinha o pressentimento de que era algo que exigiria muito raciocínio.  Isso o excitava de certo modo.

Já havia anotado todas as informações passadas pelo experiente capitão de polícia, e seu amigo pessoal, Jim Brass a respeito do caso. Agora era imperativo que o repassasse a sua equipe, pois seria ela quem o investigaria. A ficha com suas anotações se encontrava em suas mãos.           

O supervisor do turno noturno do Laboratório de Criminalística de Las Vegas, Gilbert Grissom, tinha cinquenta anos, seus cabelos eram grisalhos, tinha uma estatura mediana, os olhos eram azuis e era considerado muito bonito pelas mulheres. Passava uma imagem de homem austero principalmente por manter sua vida pessoal separada da profissional. Ele presava por sua privacidade.

Caminhou confiante pelos conhecidos corredores cinzas do laboratório, seguindo calmamente,  a despeito da urgência que o caso exigia, até a sala de convivência, onde compartilharia com seus companheiros o caso criminal o qual tinha em suas mãos e onde certamente já o estariam aguardando. Se os conhecia muito bem, como julgava que os conhecia, todos já estariam reunidos conversando animadamente.

De fato, o chefe do turno noturno tinha razão. Assim que entrou na sala de convivência, seus subordinados já se encontravam lá conversando com bastante ânimo, sorrindo, brincando entre eles... Sentiu uma pontada de inveja, desejou poder participar daquele momento de interação, no entanto havia uma imagem a ser mantida e assim o faria. Ouviu com satisfação o sorriso dela, a razão de suas noites insones, a musa de seus sonhos, em resposta a algo dito por Greg, o jovem de cabelos louros e espetados, ao seu ouvido. Uma inquietação a qual não sabia nomear tomou conta de si.

Pigarreou anunciando sua chegada e logo todos se calaram.

― Boa noite pessoal! – ele os saudou tentando manter seu olhar distante da rainha que povoava seus sonhos, contudo sem êxito. Seu olhar sempre buscava a bela morena que trabalhava com ele.

― Hoje temos apenas um caso, que se trata de um corpo achado por um agente da Companhia de Proteção Ambiental no Lago Mead. Como Jim pediu urgência, iremos todos à cena do crime. Todos nós estaremos envolvidos no mesmo caso – ele explicou.

Logo em seguida eles fizeram a divisão de quem iria com quem nos carros. Grissom fez questão de que Sara fosse com ele, uma singela desculpa para poder estar junto a ela, sentir seu cheiro, desfrutar de sua presença. Claro que para tê-la junto a si, deveria também a presença de Gregory Sanders, o ex- técnico de DNA e agora o mais novo perito de campo. O jovem e inexperiente perito parecia apaixonado pela perita morena e isso deixava Grissom inquieto, ainda que este não quisesse admitir. Sendo assim, pediu que Sara se sentasse no assento do passageiro ao lado do motorista – que no caso era ele – enquanto que Greg se sentou no banco traseiro a contragosto. No outro automóvel foram Catherine Willows, a perita loura de olhos azuis, Warrick Brown, o perito negro alto de olhos verdes e Nick Stokes, o perito moreno de olhos castanhos e cabelo também castanho, os membros mais velhos e mais experientes do laboratório, junto com Grissom.

Seguiram em silencio para a cena do crime. Greg ficou um pouco sem jeito para começar uma brincadeira ou mesmo uma conversa com Sara na presença de seu chefe, exatamente por isso, ele era o chefe. Enquanto que Grissom não via motivo para começar uma conversa com Sara ou mesmo com Greg que não fosse trabalho, por isso se manteve calado e pôs bastante atenção no trânsito.

Assim que eles chegaram ao local da cena do crime, Grissom dividiu as tarefas entre seus subordinados previamente e foi procurar por Jim e a vítima.

Avistou a fita amarela e preta na qual havia os dizeres: Cena do crime. Não ultrapasse! E isolava o local de olhares curiosos. Passou por debaixo da fita, encontrou mais adiante o capitão Brass que com um olhar lhe alertou do que estava por vir. Caminhou mais alguns passos e o que viu o deixou espantado.

Grissom não era afeito a ficar espantado com as cenas de crimes a que ia, muito menos com as condições em que as vítimas se encontravam. A bem da verdade, seus vastos anos de experiência o fizeram um pouco indiferente para com essas coisas. Porém o que via naquele momento, aquela cena horrível a qual presenciava o deixou extremamente escandalizado, paralisado, chocado, não somente a ele como a seus companheiros também, que ali estavam analisando a cena.

O que via era um corpo em um estágio de decomposição tal que não era possível distinguir se era homem ou mulher sem a ajuda de um profissional. Em alguns membros era possível visualizar os ossos. O assistente de legista do laboratório já estava ali tentando realizar sua análise prévia.

― O que você pode nos dizer sobre a vítima Dave? – Grissom indagou ao assistente.

― Sinto muito doutor Grissom, mas não consigo determinar muita coisa com o corpo nesse estado – Dave respondeu decepcionado consigo mesmo, mostrando o corpo da vítima a Grissom. Isso nunca lhe havia passado antes – Consigo apenas dizer que há uma fita vermelha envolta em seu pescoço, que a vítima está despida, que desfiguraram sua face provavelmente para que não houvesse reconhecimento e que ela não tem identificação.

Nick soltou um sonoro assobio enquanto tirava fotos da vítima.

― Parece que nosso assassino não queria que a vítima fosse reconhecida.

― Ele fez um excelente trabalho – completou Sara enquanto analisava o perímetro, mantendo-se distante do corpo, pois se sentia enojada.

Grissom conjecturou tudo o que dispunha e percebendo a dificuldade que apresentava o caso, uma luz se acendeu em sua brilhante mente. Rapidamente tomou uma difícil decisão, não seria fácil, porém era o melhor a se fazer. Para lhes ajudar a solucionar aquele caso aparentemente insolúvel, precisaria da ajuda de uma pessoa que era especialista naquela área. Sabia muito bem quem chamaria.

― Não se preocupe Dave – ele tentou acalmar o jovem assistente – Conheço uma pessoa que será de grande ajuda nesse caso. Ela é minha amiga, alguém em quem confio – anunciou Grissom.

 


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Notas finais do capítulo

 https://www.youtube.com/watch?v=1yMtRe6A3jM
hahahahaha não resisti. Tinha que ter essa chamada!
Vejo vocês no próximo capítulo!! Beijinhos da Bia e da Gabi!!



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