DeH; O guerreiro sem motivos para viver escrita por P B Souza


Capítulo 3
Além das aberrações de Garfh


Notas iniciais do capítulo

O último capítulo, e as últimas explicações.



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Garfh sempre fora menosprezada, desde a queda de Arcaia no fim da 3° era. A cidade antes grandiosa se via, agora, aprisionada entre Moogul no Leste e seu braço direito, Usatgh no Sudeste, odiada por Lorval no Nordeste, abandonada pela única aliada, Heoul no Norte, recebia apenas silêncio de Tohln, no Leste.

O termo aprisionada podia ser figurativo, mas Moogul havia cortado o comércio em Garfh com ameaças e alianças para todas as outras nações, ao mesmo tempo tomado os campos, envenenado os poços d’água, e destruído as florestas de caça. Pouco havia sobrado ao povo Garfhno. No exterior, nas outras cidades e reinos, Garfh era pintada como terra das monstruosidades magicas, mas seu povo incluía criança, idosos, inocentes, pessoas que não tinham culpa de terem nascido ali, mas pagavam o preço da ganancia de Moogul.

Se não fosse a Confraria Garfhna Puritana de Bruxos e Magos, Garfh já teria sucumbido as pressões dos Reis Millish de Moogul.

Os magos mais experientes conseguiam separar o veneno da água, o sal do solo e criar defesas para a cidade que outrora fora grande continuar existindo. O esforço necessário, porém, era mutuo e apenas um certo número de pessoas podia usufruir das escassas provisões vindas da fusão de agricultura, pecuária e magia. Por isso leis severas foram impostas, e Garfh não podia evoluir nunca, mantendo sempre um número limite de habitantes, pois era esse o limite de comida para alimentar um limite de bocas.

Garfh era, além de tudo, uma das poucas cidades-estados ainda a vigorar a religião Puritana que impunha dezenas de regras e restrições, indo contra a atual religião da Fé Em Árion, que era mais liberal e aceitava pluralidade religiosa, por essa única razão não existiam mais guerras santas na ilha, pois na época da deusa Arcaia e do Sacro Império Puritano nenhuma outra religião podia existir.

Garfh, caso tivesse tal poder, deveria lutar para extinguir a Fé em Árion espalhando a verdadeira palavra divina, mas Garfh não tinha tal poder. Sendo assim a cidade vivia em uma eterna lei de racionamento, incapazes de crescer por dezenas de motivos internos e externos.

A Confraria poderia usar de mais magia para fazer nascer mais das hortas e aumentar as crias nos estábulos, mas magia é a mais perigosa das ferramentas e Garfh aprendera tal lição na guerra contra Lorval que resultara no surgimento de Moogul e na queda final do Puritanismo na Ilha.

Usar a magia branca para criação de viveres sempre fez parte da cultura puritana e Garfhna. Mas quando frente a guerra contra Lorval, Garfh começou a perder dinheiro em excesso, então começou a usar magia negra para aumentar suas produções, a guerra foi perdida. Lorval havia aproveitado de tal feito para acusar a Confraria de sucumbir ao mesmo mal que custou a vida da Deusa Arcaia no final da 3° era, e, por isso, uma rebelião interna para que a Confraria parasse de usar magia negra devastou Garfh de dentro para fora enquanto o exército Garfhno estava ausente na guerra. Os magos locais, cegos por magia negra, atacaram o povo inocente, que fugiu com medo da magia, e, financiados por Lorval, fundaram uma cidade nova entre Garfh e Lorval; Moogul.

Como resultado os sobreviventes refugiados na recém-criada Moogul começaram a escravizar os soldados do exército Garfhno presos entre Moogul e Lorval, incapazes de retornarem para casa. E assim Garfh pereceu, pois, a Confraria se rachou e a confiança se perdeu.

Mesmo tantos ciclos depois, ainda existiam aqueles que culpavam a Confraria pelo estado de Garfh, e talvez fosse culpa dela, mas isso dependia dos olhos que julgassem a história.

Então haviam aprendido a lição, e era crime punível com morte usar de magia negra, pois tal magia vinha não da natureza, mas diretamente do monstro inominável, a fonte da magia e da maldade, e, portanto, aquele que utilizasse dela, não estaria apenas indo além, mas entregando-se para o puro mal, e abrindo uma porta para que dos confins da existência o monstro subisse ao mundo dos homens. Aquelas histórias sobre o monstro inominável eram Ipeiranas, e contradiziam muito da Fé Puritana e da Fé em Árion, mas no fundo todos sabiam que ali residia certa verdade, e o temor era o bastante para criar controle.

Enemor sabia dessas histórias tão bem quanto qualquer Garfhno. Sabia da punição, mas Enemor também conhecia as leis da vida, as leis que regimentavam o código puritano.

Quando, em sua patrulha como batedor, encontrou o homem com um buraco abaixo do peito e esfolado nas costas, soube que aquilo não era obra das defesas de Garfh, pois as defesas da cidade não tiravam uma única gota de sangue de suas vítimas. Fosse o que fosse aquele homem, estava ainda vivo, mas não por muito tempo. E se estava vivo era porque as defesas de Garfh conjuradas pelos magos e bruxos da confraria permitiram que ele vivesse, pois, aquele homem não era ruim. E o puritanismo era claro em seus mandamentos, nenhuma criatura boa deve ser deixada à morte.

E foi o que Enemor fez. Não haveria tempo para levá-lo até Garfh aonde poderia ser tratado, na bolsa de Enemor não havia remédios que remediassem o processo que já se punha em andamento. As garras da morte buscavam a pouca vida que restava naquele corpo, e Enemor teve que escolher. Escolheu seguir o caminho da deusa.

— Arcaia me perdoará. — Disse para si mesmo, pois sabia o que sua ação custaria em vida. Mas além da vida encontraria, na Deusa, o perdão.

E então o fez.

Ajoelhado na frente do homem com o furo abaixo do peito ele esticou as mãos e disse as palavras que havia lido naquele livro com correntes tempos atrás. Pediu para Arcaia que lhe concedesse tal dom, que lhe permitisse salvar aquele homem diante de si, pois o homem era bom, ele sabia que era. E seria injusto deixar um bom homem morrer.

Quando terminou de falar as palavras no antigo Alfabeto Erah sentiu não apenas poder, mas sentiu a pura magia emanando de lugar nenhum para todos os lugares, penetrando em seu corpo, e sentiu queimar. Tão forte que berrou, abrindo uma bocarra sentindo os dedos explodirem em energia, fechou os olhos e berrou sentindo-se despedaçar, mas não se importou. E então, quando tudo acabou e Enemor abriu os olhos, ele estava ainda de joelhos e o homem na sua frente ainda estava caído.

Mas o furo em seu peito já não existia e o chão ao seu redor já não era de terra, mas sim um tipo de barro cozido, quente, soltando fumaça. Suas mãos estavam negras e, embora não pudesse ver, seus olhos estavam vermelhos como se rubis ocupassem sua íris.

O homem ferido, porém, respirava com mais força.

E nos sonhos, perdido na escuridão, vagando incerto e sem rumo, Alek não sabia se vivia ou morria, mas sentia que voltava.

Mas para onde?

Só queria sua esposa, sua filha, só queria um final digno.

E quando abriu os olhos estava em uma cama macia e o teto era de telhas encaixadas em armação de madeira. Podia ouvir chuva lá fora, e podia ouvir o próprio coração batendo.

A mão foi ao peito e a respiração acelerou, estava sem camisa, e pode ver a cicatriz. Se sentou na cama depressa e um homem de braços queimados dormia na frente dele, sentado em um sofá de palha.

— Quem é você... aonde estou? — Alek perguntou se pondo em pé, sentia-se mais forte do que nunca, e desejava respostas mais que desejava qualquer coisa. O homem se levantou do sofá e esticou o braço pedindo calma para ele. Alek sentiu-se burro por fazer aquela pergunta, mas a fez mesmo assim. — Eu morri?

— Quase, irmão. — Enemor respondeu. — Me chamo Enemor, de Garfh. É aonde está, e eu lhe salvei a vida com magia. Já ouviu falar de Garfh? O que buscava nas terras da Confraria?

— Um diamante sangrento. — Disse sem pestanejar. — Para meu mestre...

— É de Moogul então. Um escravo. — Enemor pareceu contente com aquilo. — Seja bem-vindo de volta à casa, irmão. Ocupará em Garfh o lugar que antes era meu...

— Não, tenho uma missão...

— Conhece a história? Conhece o que acontece nas terras de Magmun nos dias de hoje? Sabe de quem é filho e de quem seu pai é filho?

E assim Enemor contou para Alek a história da guerra entre as cidades de Lorval e Garfh, a história das guerras menores entre Garfh e Moogul, sobre o exército escravizado e sobre a magia negra, e, por fim, contou como o salvou, explicando as leis daquele lugar. E Alek contou para Enemor sua própria história, como era um escravo, e depois, com seu segundo mestre foi feito um guerreiro e guarda, e depois vendido para um terceiro mestre aonde encontrou bondade e fez família só para perder esposa e filha, e por fim contou de seu desejo de morrer.

— Você descende daqueles que lutaram para instaurar a supremacia da Deusa nessa desolada ilha ocupada por hereges que louvam dragões. Não poderia ficar mais feliz em dar minha vida pela sua...

— Não quero sua vida! — Alek disse, nervoso. — Quero minha família...

— E a terá. — Enemor foi até a porta do quarto. — Pois sua esposa e filha descendem também dos nobres guerreiros de Garfh, e quando a Deusa voltar, e guarde essas palavras; ela voltará, você vai querer estar aqui, pois ela trará consigo todos que morreram injustamente, e fará chover horror contra os hereges que machucaram sua família. Você diz, Alek de Moogul, que quer morrer pois perdeu, em vida, tudo que lhe dava motivos para viver. Não é esse um bom motivo para viver?

— Vingança?

— Justiça! — Enemor respondeu com uma voz quase patriarcal.

— E quanto a você?

— Garfh não tolera aquele que usa de magia negra. Eu sou agora uma porta para a maldade verdadeira e sem face. Uma vida por uma vida! — Enemor sorriu. — Mas fico feliz que minha vida seja trocada pela sua, pois você fará grandes coisas, eu tenho certeza.

— Pensei que havia dito que o puritanismo não faz execuções. — Alek disse, sincero. Nunca entendera as religiões.

— E não faz. — Enemor abriu a porta e respirou fundo. — Mas eu traí a Confraria quando lhe trouxe de volta usando de magia negra, e, portanto, preciso deixar Garfh e ajustar minha dívida com Arcaia. Não, não acontecerá uma execução.

Alek ficou em silêncio por um momento esperando a resposta de Enemor, mas essa não veio.

— Eles não podem lhe expulsar da cidade, você é livre, não é um escravo...

— Eles não vão me expulsar. Embora ostracismos possam ser feitos — Enemor garantiu. — Não, eu sou livre, mas não sou isento de responsabilidades, e em Garfh todos temos responsabilidades. Nossa cidade sobreviveu, sobrevive e sobreviverá para um proposito maior que nós. Venha. — Enemor chamou e Alek foi com ele até a porta, saíram em uma área aberta com muros de tijolos de barro cozido pintados de branco que levava à rua, e então subiram a rua que era cerceada por casas pequenas de não mais que dois andares, mas a maioria era térrea, telhados simples de palha ou telhas cozidas. — Garfh guarda, como a última cidade, os segredos, os mandamentos, e o coração pulsante da Fé Puritana. Nosso é o dever de manter essa cultura viva, pois nossos inimigos a querem destruída para instaurar o governo da desordem. A Confraria sabe a verdade, já lhe disse. Arcaia voltará mais em breve que imaginam. E quando o fizer, Garfh estará aqui! E nesse dia voltaremos a crescer, mas até lá Garfh não pode ter mais habitantes que tem hoje, pois a comida é produzida para o número exato, e não queremos que ninguém passe fome ou adoeça por má nutrição. Você verá nos dias por vir que Garfh é o melhor e mais justo lugar nesse enorme mundo de maldade, prazeres sujos, ganancia e poder. Aqui não há necessidades, não há fome, doenças, sede ou altos e baixos. Somos todos iguais, pois somos todos filhos da Deusa, e sendo assim ninguém pode executar ninguém, pois somos iguais.

Eles chegavam em uma praça no final da subida da rua. E na praça havia alguns homens vestindo capas com expressões vazias olhando para Enemor e Alek.

— Então o que você quer dizer...

— Quero dizer que foi minha escolha usar da magia negra, e foi minha escolha lhe salvar, e quando o fiz sabia o que custaria. No reino dos homens vigora a lei dos homens, e o corpo é apenas carne, um casulo que prende quem realmente somos nesse plano. Não me executaram, não me expulsaram. — Enemor segurou nas mãos de Alek e olhou-o nos olhos. — Eu me sacrificarei.

— Não pode...

— Deveres. Garfh só sobreviverá se seguirmos nossas responsabilidades, nossos deveres, e mantivermos a ordem. — Enemor então soltou Alek, que se sentiu preso ao chão, incapaz de andar. — Temi que não acordasse a tempo do sacrifico. Não sabe o quanto me alegra ter podido lhe explicar como isso acabará. Viva pela ordem, e quando o dia chegar verá sua esposa, sua filha e, até mesmo quem sabe, eu. Não poderia estar mais feliz em deixar Garfh para que um guerreiro do exército Garfhno ocupasse meu lugar. Direi tudo isso para Arcaia, Alek. A Deusa é piedosa. Verá!

O guerreiro continuou sem falar, pois também não conseguia fazê-lo, sentia-se impotente, preso por mãos invisíveis, preso por magia que não entendia.

Os homens ao redor olharam para Enemor enquanto este se ajoelhava e recitava algum cântico baixo, tirava uma adaga de sua manga enquanto Alek lutava e berrava parado e em silêncio...

E então estava feito.

Alek continuou imóvel por mais um minuto até que o corpo de Enemor sangrasse até o fim e a adaga fincada no coração tirasse a vida de Enemor, pois este havia dado a própria vida para Alek. Alek, o antes sem motivos para viver, agora rodeado de razões para matar.

Se tivesse uma espada mataria todos na praça? Por um curto momento sim, mas algo lhe impelia a repensar.

— Venha, Alek de Moogul. — Disse um dos homens em capa. — Garfh será grande novamente, e você será aquele que levará aos hereges a punição.

E Alek foi. Seguiu os homens por uma viela, sentia-se confiante neles, sabia, de certa forma, que eles não lhe fariam nenhum mal, pois não havia execuções em Garfh, mas, de uma forma pior, temia que chegasse o dia em que ele tivesse que se matar.

Tão rápido tal pensamento veio, Alek percebeu; se tal dia chegasse, almejaria a mesma coragem e honra de Enemor, e cumprir seu dever com esmero, pois era um guerreiro, e isso era o esperado.

Entraram em uma construção que nada mais era que uma sala redonda, com uma única cadeira no meio aonde um homem, ou uma criatura, sentava em silêncio, mas assim que entraram a criatura se levantou e deixou que caísse o capuz puído que cobria seu rosto.

Um rosto de pedra e olhos vermelhos como se no interior chamas queimassem em duas lareiras. O homem com a pele transformada em pedra olhou para Alek e para os outros. Não havia cabelo, não havia pele, não havia vida como conhecida, mas a criatura estava viva.

— Eu disse que ele viria. Arcaia me disse, e ela não mente, irmãos. Ela não mente! — O homem de pedra olhou para Alek e sorriu-lhe de forma grotesca. — Me chamo Orthar, sou um dos Numes de Arcaia, e ela me mandou aqui para reerguer Garfh, como mandou outros para as outras cidades para oferecer aos pecadores a chance de redenção. E você, nobre irmão, reerguera o exército de Garfh, pois iremos resgatar nossa deusa na montanha caída. E você, nobre irmão, será o marechal que levará terror no coração dos ímpios que se negarem a redimir-se dos pecados, e será você quem comandará as tropas na guerra que porá fim nos pecados dos homens. Arcaia voltará, e quando acabarmos, terá tudo que deseja, posso ver em seus olhos que deseja.

E assim Alek de Moogul, o escravo e o guerreiro, esqueceu-se de seu mestre, e encontrou uma nova ideia para servir.

E assim Alek de Moogul deixou de ser escravo para se tornar Marechal, pois Alek de Moogul descendia dos guerreiros mais valentes de Garfh, e Moogul pagaria pelas centenas de ciclos de assédio contra seu povo.

Pois agora Alek não era mais vazio a procura de uma boa morte sem ter nada o que amar. Ele amaria novamente quando aquilo tudo acabasse, pois como Enemor, Alek teria de volta sua vida e nada seria em vão.

Arcaia voltaria e salvaria todos eles da perdição. E ele era importante, ele era vital ao plano de Orthar. Alek nunca se sentiu assim.

E se sentir importante era bom.

Quase tão bom quanto era amar.


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Notas finais do capítulo

Sobre a imagem; não é nada muito especial, na verdade essa imagem é para uma outra história, Draco et Homines 3, a última parte de uma trilogia, a trilogia sobre a volta da Deusa Arcaia (fazendo propaganda), mas cabia perfeitamente nesse capítulo, então decidi usar aqui também!
...
Sobre a linha do tempo do universo da história, vou fazer um rápido resumo aqui:
1° era; era das trevas. O começo da humanidade nas Ilhas do Oeste
2° era; era dos dragões. Dragões dominando o mundo e o homem é quase extinto, religiões surgem endeusando ou culpando os dragões pelas desgraças do mundo.
3° era; era do Sacro-Império Magmun. época do reinado da Deusa Imperadora Arcaia, completo desaparecimento dos dragões, guerras santas, alto uso de magia e afins.
4° era; Era do Ouro; Após a queda de Arcaia no fim da 3° era uma corrida econômica começa pelas ilhas, e a pluralidade cultural e religiosa está em alta.
5° era; Era do Deus Árion. Época na qual essa história se passa! Deus Árion é uma "releitura" do cristianismo moderno, com suas restrições, mas bem mais liberal que o Puritanismo (releitura do catolicismo na época mais inquisição).
...
Sobre Arcaia. Ela é uma "deusa", viveu por mais de 7.000 anos (ou ciclos, como chamo na história), e o fez usando magia. A história dela inteira já está criada, mas ainda não foi contada. Quem quiser saber mais sobre Arcaia pode ler essa história > https://fanfiction.com.br/historia/708830/Os_Segredos_da_Rainha/ < É uma one-shot que se passa na 3° era na época que Arcaia era Imperadora do mundo!
...
E para entender de vez essa história inteira, sem pontas soltas ou dúvidas, recomendo ler essa já antiga história > https://fanfiction.com.br/historia/602531/Draco_et_Homines_1_Lagrimas_de_fogo/ <
É o começo oficial do universo Draco et Homines!
...
É isso, espero que tenham gostado, e que a história de três capítulos tenha se sustentado por si só, mesmo cheia de outras histórias ao seu redor!
Se puder comentar, eu agradeço muito! E até mais ver :)



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