Estamos há quase uma semana na estrada a caminho da montanha em que Aslin se encontra. Esses dias que passamos, nós matávamos monstros, animais ferozes e bestas. Fazemos a nossa ultima parada no hotel de Lack, passamos a noite lá, amanheceu e continuamos a nossa última caminhada, pela parte da noite chegaremos à montanha. Perto da montanha me dirijo a todos.
– Irmãos, conseguimos, estamos a um passo para podermos controlar o nosso próprio futuro, a nossa própria historia.
– Obrigado Lúcifer a tudo o que você fez por mim e pelos meus amigos, foi você que nos tirou daquela cidade e nos fez guerreiros, sem você nós não seriamos nada, continuaríamos na miséria sem fazer nada. Como a sua mão direita e seu amigo digo que você é o nosso líder, nosso rei, te seguiremos para onde você for! – indagou Elzebul
– É isso aí, todos saúdam Lúcifer como nosso líder e rei para sempre! – diz Camadash feliz
– Eu líder? Sou grato por vocês confiarem tanto em mim a ponto de me nomearem como seu líder. Prometo que darei o meu melhor até o fim.
Seguimos com determinação até a montanha, chegamos à entrada, sem gastar mais tempo entramos, seguimos o corredor até o final que dava numa sala grande e nela estava uma pessoa encapuzada.
– Revele-se, mostre a sua face criatura!- digo destemido
– Você deveria ter mais respeito com a sua mãe filho!
Diz a pessoa se virando e tirando o capuz mostrando a face
– Aslin! Mãe!- digo com um tom de surpresa, e logo faço reverencia.
– Calma, eu não farei nada com você, alias você é o meu filho!
Levanto-me de cabeça baixa, ao erguê-la percebo que Aslin esta muito perto sem poder fazer nada ela me abraça. Ficamos abraçados por alguns minutos, todos estavam surpresos por Aslin ser a minha mãe.
– Lúcifer, essa é a sua mãe? Mas é impossível você é o nosso irmão!- indagou Cassiel com surpresa
– Desculpe – me, naquele dia em que fomos ao vale a necromante havia me falado que eu tinha uma mãe, e que se chamava Aslin, a necromante que estávamos atrás! – falo com um tom natural
– Tá chega de tanta surpresa, vamos ao que interessa o que vocês vieram fazer aqui? – indagou Aslin
– Viemos com a intenção de fazer com que a senhora treinar a gente, se for possível, é claro! – digo olhando nos seus olhos
– É claro que poderei, ficarei feliz em treinar os amigos do meu filho e passar um tempo com ele.
Como Aslin havia dito, ela nos treinou por meses até todos estarmos preparados para a batalha, mas ela me deu um treino diferente do deles, ela me passou todo o seu conhecimento que tinha sobre combate, magia negra e como manipular a magia, ela disse que existe dois tipos de magias no mundo: a magia branca e a negra. Com o passar do tempo ficávamos mais forte, rápidos e todos aprenderão a usar magia, entretanto a minha tinha uma combinação de branca e negra. Com as últimas semanas de treinamento, damos o nosso máximo todos os dias, nosso último treino foi de manipular as mentes dos humanos e também controlar as almas que ficam vagando por aí. Concluímos o nosso treinamento, hoje faz nove meses que estávamos treinando, quando nos reunirmos na sala para termos uma reunião sobre o que vamos fazer no futuro.
– Meninos o que vocês vão fazer daqui pra frente? – indagou Aslin
– Vamos retomar a nossa caminhada, até a data chegar, até o escolhido vir para proteger os humanos! – indago olhando para todos
– Filho tem que te falar uma coisa, minha hora já chegou, tenho que parti, minha missão era te encontrar e te passar tudo o que eu sei, irei hoje. Eu tenho um presente para você! – Concentro toda a minha energia e entrego para ele fazendo-o com que ele fique mais forte.
– Mãe! Por que a senhora tem que ir? E o que é todas essas palavras na minha cabeça? – digo colocando a mão na cabeça
– São as magias e localizações de cada bruxo, necromante e almas que eu conheço! – disse Aslin com a sua voz falhando e cuspindo sangue.
Aslin cai no chão, corro para socorrê-la, pego ela e coloco a sua cabeça sobre a minha perna.
– Mãe, o que esta acontecendo? A senhora não pode fazer nada para isso parar?
– Não meu filho, é a minha hora, já não posso fazer mais nada. Fiquei feliz de ver no que você se tornou, a última coisa que verei é a sua face meu filho querido.
Com a sua deixa, ela morre me olhando nos olhos, com lagrimas escorrendo sobre minha face percebo que o selo que coloquei para bloquear meus sentimentos se desfez. Todo o sentimento que havia acumulado transbordou fazendo com que eu chorasse como uma criança, dando o último abraço na mesma. Fazemos um velório digno (queimamos o seu corpo junto com os seus pertences). Voltando a caminhada, vamos à procura do portal que leva ao submundo. Seguimos para o E. U. A, ficamos sabendo que lá tinha um portal que poderia está interligado ao submundo, e que os humanos usavam para trazer as almas, ceifeiros e demônios para o mundo. Com um mês de viagem, chegamos a San Diego, perguntamos aos moradores se eles sabem de alguma coisa e falam que existe uma casa no meio da floresta que poderia ser assombrada e que os cidadãos poderiam esta usando para fazer os rituais.
– Lúcifer, o que você acha que existe neste lugar?- fala Lilith
– Acho que podemos encontrar inimigos que nos satisfaça numa bela batalha.
– Partiremos hoje? – fala Elzebul
– Sim, quero chegar pela manhã.
Com todos reunidos, seguimos em direção adentro da floresta. Enfrentamos todos os tipos de criaturas que lá existe, ao caminha um quilometro e meio, percebemos uma luz e vozes vindo à direção nordeste da nossa posição, continuamos indo em direção a essa luz e vozes com o nosso posicionamento em guarda, prontos para o que vier. Ao chegar, ficamos surpreendidos no que as pessoas estavam fazendo.