Belong To Be Lovers || Hiatus || escrita por Queen B


Capítulo 7
Storm of feelings


Notas iniciais do capítulo

Hey gente! Desculpem a demora, eu tive alguns problemas e quase exclui a fanfic aqui nesse site, tive que exclui-la no Social.
Alguém ainda vivo por aqui?
Como está o natal é amanhã esse capitulo é de presente para você com muita interação Klonnie ♥
Obrigada por estarem comentando, isso me deixa muito feliz.
Boa leitura ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/710231/chapter/7

Estou dilacerada por você. É um feitiço que não pode desfazer. Oh, eu não posso escapar agora. Esta profundo demais para sair. Você está levando meu coração, pela tempestade. Estou perdida em seu amor. Eu não posso mais me conter. Estou perdida em seu amor, perdida em seu amor. Você está levando meu coração, pela tempestade.

 

 

Bonnie POV.

 

Beber era uma coisa que eu quase nunca fazia, afinal não tinha necessidade e odiava do gosto amargo em minha garganta, mas nesse exato momento beber era uma das únicas coisas que estavam me ajudando. Whisky não parecia causar qualquer efeito em mim, já que os gritos do lobisomem que Stefan estava torturando vinham até meus ouvidos em alto som  competindo com meu subconsciente que me mandava fazer algo para salvar o homem, enquanto eu ignorava veemente já sentindo dor de cabeça por ficar brigando comigo mesma mentalmente.

Estávamos em Memphis, Tenessee especificamente em um bar onde Klaus e Stefan tentavam tirar de Ray Sutton a localização de um bando de lobisomens á força. Eu gostava do calor, mas não o suficiente para aguentar o que estava nesse estado, eu poderia não estar irritada, mas ver pessoas sendo torturadas e não poder fazer nada me deixava furiosa a ponto de explodir a cabeça de alguém.

Levantei-me rapidamente quando o homem dirigiu a palavra a mim implorando que eu o matasse, pois isso com certeza era melhor do que ficar sendo acertado por vazios dardos com Wolfsbane. Até cogitei realizar seu pedido, mas eu nunca seria forte o suficiente para matar alguém, pelo menos não essa eu. Já que eu até desconfiava que existia outra parte de mim, a parte esqueci que junto tinha memórias de Klaus que poderia matar por algum motivo, que talvez pudesse matar se ele pedisse.

Eu queria poder falar para ele que se respondesse a perguntas, sua tortura acabaria, mas eu estaria mentindo, Klaus a qualquer momento daria seu sangue para ele e quebraria seu pescoço. Já havia anoitecido e quando finalmente Klaus se cansou daquele showzinho ele fez exatamente o que eu tinha pensado deixando o lobisomem em transição.

Stefan tentou falar comigo no caminho até o hotel, mas eu simplesmente me mantive em silencio de braços cruzados, recuando alguns passos quando ele tentava se aproximar aproveitando que Klaus possivelmente não estava prestando atenção. Sei que ele não tinha culpa e estava fazendo tudo isso para que Klaus não descobrisse que Elena estava viva, mas ter que ficar o observando torturar pessoas durante semanas faria qualquer um ter certo receio, Stefan estava bebendo sangue humano e eu não sabia o quanto ele estava no controle, mesmo ele me mostrando que o mais importante era manter Klaus mais afastado de Mystic Falls, ele mudava quando trocava sua dieta de animais para bolsas de sangue ou direto da fonte. Por dentro ele parecia gostar até certo ponto, apenas depois tinha remorso.

Tanto que meu maior motivo por estar o mais afastada possível de Stefan era que eu não poderia me arriscar tanto sem saber até onde a sua parte má o dominava. Talvez ele entendesse ou talvez achasse que seria nos manter afastados quando Klaus estava por perto, afinal nosso único assunto tinha a ver com o que nós deixando na nossa cidade.

Já tinha passado das três da manhã, mas eu simplesmente não conseguia dormir queria me comunicar com Elena, mas não arriscaria. Eu queria poder conversar com qualquer pessoa que não fosse esses dois. Eu queria me sentir segura e sem esse tédio. Já havia feito tudo que podia, escolhido uma roupa para o dia seguinte, tomado um banho quente, mas a única coisa que me restava era ficar observando o céu com estrelas ofuscadas pela lua.

Tentei conversar com Klaus nos primeiros dias, fazendo-lhe perguntas sutis sobre “nosso” passado, mas ele sempre se esquivava ou falava coisa que eu não intendia sobre um passado muito obscuro. Quanto mais dias passavam ele parecia cada vez mais obcecado com essa coisa de híbridos, cada vez mais irritado por não achar lobisomens, logo ele iria chegar ao limite e eu não queria ser seu alvo e por isso me afastei me fechando até para Stefan.

— Sem sono? – Dei um pulo quando a voz carregada de um sotaque britânico chegou aos meus ouvidos.

Olhei em volta procurando por alguém na escuridão pensando seriamente que eu estava ficando louca ao não achar ninguém no quarto do hotel. Mas assim que voltei meu olhar varanda lá estava ele. Quase tão obscuro quanto as negras sombras que nos cercavam como um véu lhe dando um ar ameaçador. Mas todas elas se abafavam ao reflexo das orbitas claras que já deveriam ter visto as mais belas coisas como também as mais terríveis.

— O que faz aqui? – Tentei soar confiante, mas minha voz não passou de um mero sussurro.

— Ouvi que estava acordada e resolvi lhe fazer companhia. – Respondeu dando de ombros e vindo em minha direção se sentando na ponta da minha cama. – E então?

— Sem sono. – Respondi curtamente confusa com sua recente aproximação.

Fiquei em silencio por alguns minutos sem saber o que responder. Eu não podia simplesmente expulsa-lo do quarto, não quando parte de mim ansiava por uma conversa. Meu celebro não parecia conseguir formular um pergunta que eu pudesse fazer, mas ao olhar para ele que mantinha uma expressão paciente, o que era raro, com os olhos azuis esverdeados que rondavam minha mente de minuto em minuto fez com que eu puxasse um pouco da minha coragem.

— Como nos conhecemos? – Perguntei ainda no mesmo tom baixo de antes.

Ele deu breve suspiro como resposta como se já esperasse a pergunta, mas mesmo assim contrariado sobre respondê-la. Eu ansiava por resposta, todo o meu ser pedia por isso. Talvez tivesse sido mais fácil ter perguntado para Elijah quando o mesmo estava acordado, mas nós dois estávamos tão focados em matar Klaus que nem ao menos nos demos o luxo de conversar.

Sim eu sentia que também conhecia Elijah, não apenas por causa dos sonhos, mas quando ele segurou meu braço uma corrente elétrica passou por mim me mostrando não apenas que ele era um vampiro muito poderoso, mas que tínhamos uma forte conexão. Não tão forte quanto a que existia entre mim e Klaus, já que meu corpo respondia ao seu como um imã, se ele se mexia eu fazia o mesmo.

— Por que é sempre tão curiosa Bon? – Perguntou em um murmúrio que se eu não estivesse próxima o bastante não teria ouvido.

— Por isso! – Falei agitando meus braços entre nós fazendo com que seu olhar que antes encarava a parede se voltasse a mim. – “Sempre” e “Bon”. Age de modo como se nos conhecêssemos há tempos e como se fossemos próximos.

— É porque éramos. – Respondeu. – Sabe às vezes é melhor deixar o passado para trás.

— O que tem de tão ruim no nosso passado? –Perguntei vendo que ele me olhou divertido ao ouvir a palavra na frase que nos ligava. – Quer dizer, eu vim com você e se fosse para me ignorar teria me deixado em Mystic Falls.

— Então é por isso que veio? – Perguntou de modo frio enquanto eu via sua olhar se endurecendo da forma mais gélida quando já não me encarava, mas isso não me impediu de sentir o frio passar por minha espinha enquanto me arrepiava.

— Não, talvez. – Hesitante me aproximei mais de seu corpo me sentando ao seu lado. – Klaus, eu estou sonhando com você á meses e eu preciso saber se são sonhos ou de algum modo lembranças. Preciso saber o que é real e o que não é.

Esperei que isso fosse o bastante para que ele me contasse alguma coisa, mas contive um suspiro quando nada mais que o silencio se apossou do quarto me fazendo ficar descontente.

Eu precisava saber o porquê de tudo aquilo. Eu era uma pessoa que voltou a vida? Reencarnação. Eu acreditava nisso? Ao ponto que se descobre vampiros, lobisomens e bruxas você começa a achar que nada era impossível. Então eu era mesmo alguém do passado dos originais ou talvez apenas uma pessoa louca que estava sendo usada para a diversão de um hibrido.

— Sabe, eu preciso mesmo saber, porque eu não sei mais no que acreditar. – Continuei em um sussurro. – Há pouco tempo eu era apenas um adolescente normal onde a maior preocupação era arrumar um namorado e agora estou aqui, uma bruxa tentando achar conforto em um hibrido que ela deveria ter que temer muito por te feito coisas horríveis que afetaram ela... Apenas tenho medo, eu perdi muitas coisas e posso estar perdendo uma chance de continuar se normal estando aqui.

— Você tem Thantophobia. – Murmurou com se contasse um segredo. Primeiro achei que ele estava perguntado, mas logo percebi que ele estava afirmando.

— Como? – Perguntei confusa.

— Fobia de perder pessoas que ama. – Me explicou como se eu não soubesse o que era isso. – Você tinha surtos às vezes, com medo de perder... Alguém.

Fiquei chocada com essa informação. Não era bem o que eu queria, mas ali estava a afirmação de nos conhecíamos mesmo. Ficou explicito que ele mudou o final de sua frase, ele falaria um nome, mas eu não o forçaria a me dar explicações. Por mais que isso martelasse em minha cabeça, eu preferiria ficar com a curiosidade ao invés da frieza dele. Talvez com o tempo eu descobriria a verdade, mas enquanto isso não acontecia apenas o suspense e aproximação dele juntamente com sua constates mudanças de humor ficavam marcados na minha mente.

Ali estava Klaus sentado do meu lado no meio da noite e me contando coisas sobre mim mesma que eu não sabia. Coisas que pareciam lembranças diárias junto a uma dolorosa o suficiente para não me contar a verdade.

Por alguns segundos pensei em falar alguma coisa para reconforta-lo, mas instantaneamente eu me repreendi, poderíamos ser conhecidos, mas ele ainda era o cara que tentara matar todos meus amigos e que matara sua família. Sem dizer que eu não poderia falar nada não sabendo o quão grade foi meu passado relacionado ao seu.

O silencio predominou no quarto, mas dessa vez não era incômodo e sim confortante e ele parecia sentir o mesmo. Peguei-me pensando o que os outros pensariam se vissem essa cena. Bonnie Bennett e Klaus Mikaelson sentados lado a lado como bons companheiros. Esse pensamento fez alguns sonhos em especifico voltar a minha mente.

O quão “companheiros” éramos? Eu já havia descartado a ideia de sermos parentes. Essa foi o primeiro pensamento que eu descartei, afinal éramos completamente diferentes e havia aquele... Aquele beijo do sonho.

Minha boca formigou em correspondência a essa lembrança e mais uma vez me vi tentada a perguntar para ele sobre o passado, sobre como nos conhecíamos e qual era nossa ligação. Mas uma pequena parte que ainda pertencia aquela vozinha do meu subconsciente me repreendia dizendo que aquele sonho era pura ilusão.

Talvez fossemos inimigos e agora que eu não me lembrava de nada ele aproveitou a situação para uma reconciliação, mesmo que começando com o pé esquerdo. Essa era a ideia que meu subconsciente lançava na minha direção, mas a parte que predominava a parte que fazia meu corpo inteiro formigar ao menor contato dele negava veemente.

O sono simplesmente estava me domando fazendo com que eu fechasse os olhos e pendesse a cabeça para o lado esquecendo por instantes que ele estava ali. Mas não quando minha cabeça encostou em algo que eu pensei ser o travesseiro ou talvez a parede, eu poderia acreditar nisso se eu não sentisse um braço envolvendo minha cintura.

Sonolenta demais, demorei a perceber que minha cabeça estava recostada no ombro de Klaus e o mesmo me segurava fortemente. Eu poderia ter me afastado, mas porque quando eu mesma que me aconcheguei ali? Meu corpo simplesmente desistiu de obedecer meus comandos quando entrou em contato com o corpo quente e aconchegante dele.

— Não se preocupe Bom, eu jamais me afastaria de você. Não por vontade própria. – Soltou em um sussurro, talvez pensando que eu estava dormindo. – Eu prometo.

Eu agradeci por isso, por estar com muito sono, porque eu não queria poder cogitar que talvez eu não quisesse sair dali.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Klonnie sendo super shippavel ♥
Desculpem o capitulo pequeno, vou tentar fazer o próximo bem maior.
Então o que acharam? Comentem suas criticas. Perguntem se quiserem.
Bem por hoje é isso.
Até o próximo.
Bjs ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Belong To Be Lovers || Hiatus ||" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.