A Vingança da natureza escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 3
Punição




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P.O.V. Renesmee.

Eu consegui. Enganei o Klaus e agora ele será devidamente castigado.

—Estão todas prontas?

—Eu faço qualquer coisa que ferre o Klaus.

—Idem.

—Eu só quero que a dor acabe.

—E vai. Agora, mãos sob a mesa palmas pra cima.

—Que livro é esse?

—É o grimório da Qetsyiah. 

—Gri o que?

—É um livro mágico de feitiços. Idiota.

—É um talismã. Como eu drenei os poderes da vadia e quebrei o pescoço dela, vou precisar do grimório dela pra fazer o feitiço.

Cortei nossas mãos deixando o sangue pingar sob o colar e iniciei o feitiço.

Quando o feitiço foi finalizado o colar pegou fogo.

—Deu certo?

—Certinho. Meus parabéns Amara, a sua dor acabou.

—Obrigado. Mas, e Silas?

—Vamos atrás dele amanhã. Hoje você vai ter uma boa noite de sono, se alimentar e recobrar as forças.

Enquanto isso em Nova Orleans...

P.O.V. Klaus.

Estávamos na sala bolando uma maneira de colocar as mãos na duplicata quando eu começo a ver coisas.

—Mikael? Ester? Finn?

—Niklaus, você pode nos ver?

—É claro que posso não sou cego tenho olhos.

—Mas, estamos mortos. Você nos matou.

—Mas, se estão mortos como posso vê-los?

—Gostaria de saber.

Ester deu um sorrisinho.

—Você pagará meu filho. Deste dia em diante quanto mais dor causar, mais dor vai sentir.

—Você fez isso?

—Bem que eu gostaria, mas não. Eu não tenho poder e nem conhecimento suficiente para fazer um feitiço dessa magnitude.

—Então quem foi?

—Você foi enganado meu filho. A profecia estava certa. Devo admitir que ela foi extremamente astuta e criativa na hora de punir você e não deixou pontas soltas, ela drenou o poder da bruxa que criou esse feitiço, decorou-o e queimou-o. Tenho fé que ela conseguirá concertar o meu erro.

—Quem é essa bruxa?

—Ela é o ser mais poderoso desse mundo Niklaus. Pensa mais rápido que um supercomputador e levanta mil vezes o seu peso.

—Você?

—Lembra de mim? Sou Nadia Petrova.

Em Forks...

P.O.V.  Renesmee.

—Tem certeza disso Katherine?

—Tenho. Eu quero estar com a minha filha.

P.O.V. Klaus.

De repente a duplicata aparece.

—Decidiu me ajudar?

—Não. Ajudei a te detonar. Sabe, quando eu passar por você você vai sentir minha morte. Você vai sentir cada morte. Ela te deu o poder de interagir fisicamente com o nosso mundo físico e com o purgatório sobrenatural. Você é a única coisa que mantém o outro lado inteiro.

P.O.V. Elijah.

Creio que Niklaus esteja perdendo a sanidade.

—Pela Nadia e por toda a minha família que você matou.

De repente ele começa a gritar como se estivesse sentindo uma dor terrível.

—O que está havendo Niklaus?!

—Eu estou vendo gente morta.

—O que?

—Katerina Petrova acaba de passar através de mim. Agora eu posso interagir fisicamente com as pessoas do outro lado, fazer contato físico com os fantasmas.

—Como isso é possível?

—Eu não faço ideia. Acho que precisamos de uma bruxa.

—Vou ligar pra Davina, mas duvido que ela saiba algo sobre isso.

P.O.V. Davina.

Eu estava fazendo as unhas quando o meu celular toca. Era o Kol.

—Oi amor, animado pro nosso encontro hoje?

—Davina, preciso de ajuda.

—O que foi? Foi o Klaus? Esse maldito vai ver só! Estragou minha noite romântica!

—Calma, Davina. Só precisamos de um conselho.

—Manda ver.

—Meu irmão foi enfeitiçado.

—E quais são os sintomas?

—Sintomas?

—É. O que tá acontecendo com ele?

—Ele diz que consegue ver as pessoas do outro lado.

—Tá. Pergunta pra ele se ele já morreu e foi trazido de volta.

—Niklaus, Davina está perguntando se você já morreu e foi trazido de volta.

—Não.

—Ele disse que não.

—Isso é esquisito. Tem mais alguma coisa?

—Ele disse que Katerina Petrova passou através dele e que pode fazer contato físico com os fantasmas do outro lado.

—Opa! Isso só pode significar uma coisa.

—Que seria?

—Você sabe que feitiços muito poderosos precisam de alguma coisa em que se ancorar certo?

—Sei. E dai?

—Pelo que acabo de ouvir, o seu irmão se ferrou legal. Porque agora ele é a única coisa que mantém o outro lado no lugar, ele é âncora que segura o véu.

—Tudo bem. Será que há uma maneira de desfazer o que foi feito?

—Provavelmente não. Tipo, esse feitiço é mais velho que vocês e a bruxa que o criou já deve ter morrido a muito tempo e á menos que arrumem um jeito de descobrir quem fez isso e gentilmente convecer a pessoa a desfazer, eu não posso ajudar.

—Tudo bem. Obrigado.

—Disponha. Tchau amor, até mais tarde.

—Até mais tarde.

Eu desliguei.

P.O.V. Kol.

Meu irmão vai ficar muito nervoso com isso.

—Diga Niklaus, você quer a boa notícia primeiro ou a má?

—A boa?

—Bom, a boa notícia é que Davina sabe o que há de errado com você. Ela disse que você é agora a âncora para o outro lado.

—E a má notícia?

—Ela disse que como esse feitiço é muito antigo, só a bruxa que o fez será capaz de revertê-lo.

—E que bruxa fez esse feitiço?

—Ela não sabe.

—E não tem como descobrir?

—Eu não sei Niklaus! Nem a Davina sabe. Esse feitiço é mais velho que nós!

—Tem alguma ideia de quem poderia ter feito isso?

—Tem muitas bruxas que me odeiam.

—Espera, a Davina disse que a bruxa que fez esse feitiço tem que ter muito poder, tipo muito poder mesmo. Tem que ser profissional.

—Que bruxa teria tanto poder assim?

—Uma Bennett talvez. Afinal foi uma Bennett que criou o outro lado.

—Vamos atrás da pequena Bonnie.

Assim que chegamos a Mystic Falls elas estavam todas nas lojas. Menos Caroline.

—Essa não. Mas, o que é que vocês querem?

—Que desfaça o que fez.

—Olha, não sei em que B.O. vocês se meteram, mas eu não sou responsável.

—O que houve com a sua mão Gilbert?

—Eu cortei num caco de vidro.

—Cade a Caroline?

—É que ela tá meio dodói.

—Dodói?

—Doente, morrendo lentamente. Bem devagarzinho.

—Morrendo?

—Vai lá na casa dela. E você vai ver. Ela tá mal, as coisas tão matando ela.

—Oi gente!

—Caroline?

—Ops!

—Como conseguiu levantar?

—O Doutor me ajudou. E eu vou á festa!

—Tem certeza disso?

—Tenho. Eu só tenho que comer mais, eu to gorda, inchada, peituda, minhas pernas doem, meus peitos doem e eu acho que vou explodir.

—Tá bem.

—Mencionei que nada no meu armário cabe mais em mim?

—Não.

—Se precisarem de mim estarei na loja do lado tentando encontrar alguma coisa descente pra vestir na festa.

Eu decidi ir atrás dela.

—Posso ajudar?

—Eu sou uma adolescente grávida procurando alguma coisa descente pra vestir numa festa.

—Ai fica meio complicado né?

—Nem me fale.

Grávida?

—Espera ai, você disse grávida?

—É. Meus parabéns.

—Porque tá me parabenizando?

—Não é óbvio? Você é o pai!


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