A Vingança da natureza escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 4
Em choque




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/710191/chapter/4

P.O.V. Klaus.

O que? Ela estava maluca.

—O que?! Você tá maluca? Eu não posso ser o pai?

—Sério que já esqueceu da nossa tarde na floresta? To me sentindo usada agora.

—Então você vai ter um filho meu e pretendia me esconder isso?

—Não. Eu vou ter dois filhos seus e pretendia te esconder isso.

—Dois?

—É. São gêmeos!

—Gêmeos!?

—É. Um menino e uma menina. Henrik e Hannah.

Ela nem olhou pra mim. Estava ocupada olhando as araras.

—Isso. Perfeito.

Ela experimentou a roupa e saiu pra se olhar no espelho.

—Amei, amei, amei. Vou levar.

Caroline passou o cartão.

—Obrigado.

Ela saiu e foi se despedir das amigas.

—Gente, to indo pra casa.

—Tá melhor?

—To, mas dói! Eu to acabada, eles tão tirando tudo o que eu tenho!

—Eu imagino.

—Não. Você nem faz ideia amiga.

—Vai pra mansão. Não  é bom você ficar sozinha.

—E ficar com o Damon enchendo o meu saco? Acho que não.

Ela de repente se apoiou no balcão.

—Você tá bem Care?

—Foi só uma zonzeira. 

De repente ela caiu bateu a cabeça no balcão e ficou inconsciente.

—Jesus!

As outras correram para socorrê-la. 

—Elena, a cabeça dela não tá curando.

—Acho que eles tiraram tanto dela que ela não tem forças pra se curar sozinha.

Vi uma funcionária passando com uma tesoura.

—Você! Vem aqui.

—Sim senhor? Meu Deus! Vou chamar a...

Enfiei a tesoura na jugular da vendedora e deixei que o sangue pingasse na boca de Caroline.

Quando ela acordou começou a olhar as coisas em volta.

—O que aconteceu? Porque to cheia de sangue? Ai Meu Deus! Eu matei uma pessoa! Ai que horror! Sou uma assassina!

—Não Care, o Klaus matou. Enfiou a tesoura na jugular da vendedora.

—Então não fui eu?

—Não. Fui eu.

—Porque?!

—Pra te salvar!

—Podia ter só feito um corte e deixado a mulher viver! Eu... eu tenho que ir pra casa.

Ela saiu andando, apavorada e coberta de sangue. Foi direto para casa.

—Mamãe, mamãe! Mamãe!

—O que foi... O que aconteceu Caroline?

—Eles voltaram!

—Quem minha filha?

—O Klaus! Eles voltaram, todos eles. Ele cortou a garganta da funcionária!

—Porque?

—Eu desmaiei e bati a cabeça. Daí, ele cortou a garganta da funcionária pra ela sangrar em mim e eu curei.

—Vem minha filha, vamos tomar um banho. E lavar todo esse sangue.

Do lado de fora da casa eu podia ouvir ela chorar e se esfregar.

—Querida! Vai arrancar sua pele!

—Eu fui a responsável pela morte daquela pobre mulher!

—Sai, da banheira amor, a mãe vai trocar a água.

Vi a mãe ajuda-la a sair da banheira e trocar a água. Esfregar a banheira e a encher novamente.

—Porque não tomar banho no chuveiro?

—O chuveiro é muito quente e faz eu desmaiar.

—Verdade. Eu tinha esquecido, será que esse homem nunca vai parar de tentar destruir nossas vidas?

—Não foi culpa dele. Ele não sabia, mas eu sabia eu escolhi assim mamãe.

—Espera, sabia que essas coisas sejam o que forem iriam te enfraquecer e te deixar doente e deixou ele te engravidar mesmo assim?

—Foi.

—Minha filha, você tá perdendo a sanidade!

P.O.V. Elijah.

Quando ele chegou estava claro que não estava bem.

—O que houve Niklaus? Está sentindo dor outra vez?

—Eu a engravidei. Sou responsável.

—Claro, mas Hope tem sorte de ter você como pai.

—Eu não to falando da Haylay. To falando da Caroline.

—Caroline Forbes? A vampira?

—É. Eu vi Elijah a barriga, é real, eu senti. Ela sabia o tempo todo que ficaria grávida se dormisse comigo e dormiu mesmo assim, as coisas sejam o que forem a estão enfraquecendo, impedindo que se cure, sugando sua energia e se bobiar o seu sangue também.

—E o que vamos fazer?

—Eu não posso perder ela Elijah. A única coisa boa que Deus colocou no meu caminho nesses mil anos, se eu a perder eu nunca vou me perdoar!

—Tenha calma Niklaus, vamos dar um jeito de salvá-la.

—Elas vão a uma festa. Temos que ir.

O celular dele tocou.

—Alô?

—Oi. Nem se preocupe em ir á festa, eu não vou. Ai! Que droga tá doendo!

—Doendo?

—Contrações de Braxton Hicks. Eu vou entrar em trabalho de parto logo, liguei pra me despedir e pra agradecer. Ai! Tá doendo! Tchau e obrigado.

—Caroline? Caroline?!

—O que houve?

—Ela desligou. Está em trabalho de parto!

—Ela disse onde estava?

—Não. Mas, aposto que não está no hospital.

—Alguma ideia de onde ela possa estar?

—Em casa. Vamos Elijah rápido.

Assim que chegamos á casa dos Forbes a porta estava escancarada, a sala estava destruída.

—Caroline!!

—Veja Niklaus tem água na escada.

—Uma bíblia?

—Acho que ela está lá encima.

Subimos as escadas e ouvimos ela se contorcendo e dizendo:

—Virgem Maria mãe de Deus, me guie e me proteja na hora da minha morte.

—Caroline!

—Vão embora! Você não precisa ver isso Klaus! Jesus como dói!

—A porta está trancada Elijah!

—Arrombe!

P.O.V. Klaus

Arrombamos a porta, mas nada me preparou para aquela cena. Caroline estava suada, ensanguentada e pálida como um morto.

—É isso ai. Tá na hora. Vão embora.

Ela colocou os pés nas laterais da cama, abrindo as pernas. Ela usava uma camisola branca e antiga.

—Onde arrumou essa roupa?

—Katherine.

Ela respirou fundo e começou a empurrar e a gritar. Ela empurrou dois bebês pra fora e cortou os cordões antes de cair morta.

—Caroline? Caroline? Não! Você não pode morrer!

Logo a xerife, Bonnie Bennett e duas duplicatas estavam no quarto.

—Tarde demais.

—Ai a minha filha! A minha filhinha linda.

A xerife estava chorando sob o corpo inerte da filha.

Então, eu a vi no canto da sala olhando com ternura para os dois bebês.

—Caroline.

Ela estava chorando.

—Meus filhos, meus lindos filhos.

—Não se preocupe Care, a Ness tem um plano pra te trazer de volta.

Ela veio até mim, sorriu pra mim, me deu um beijo na bochecha.

—Obrigado. Você deu pra mim, tudo o que eu mais queria na vida e eu amei você, ainda amo, mas eu tenho que ir agora. Adeus meu amor.

—Caroline...

—Sinto muito por isso.

Ela me abraçou e sussurrou no meu ouvido:

—Eu te amo.

Dai eu senti a dor, a dor que eu inflingi a ela.

—A gente tem que queimar esse corpo.

—Tudo bem. Mas, vai trazer a minha filha de volta né?

—Vou. Só que não de um jeito convencional.

—O que quer dizer?

—Um povo no conselho fantasma me deve um favor.

—Conselho fantasma?

—Vou transformar a Caroline num fantasma vivo. E se os caras do conselho tentarem me sacanear eu tenho um plano B. Mas, o plano B é meio complicado.

—Complicado como?

—Caroline vai voltar, mas não vai ter nenhuma memória de nada disso. Vai esquecer de tudo, de você, de mim, da Elena, dos bebês, de tudo.

—Então é bom o plano A funcionar.

—Também acho.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Vingança da natureza" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.