A Vingança da natureza escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 2
Impressionado




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P.O.V. Aro.

Assim que chegamos todos os Cullen estavam lá, mais um monte de vampiros e o mais impressionante de tudo foi quando chegaram lobos do tamanho de ursos.

Mas, não havia nem sinal da criança. Mas, notei uma garota de cabelos negros, olhos castanhos usando uma calça jeans, blusa cor de rosa e all star.

Ela estava agarrada á Alice.

—Eu to com medo tia Ali. 

—Vai ficar tudo bem querida. Você é mais forte do que todos nós juntos.

—Treinar é uma coisa usar numa briga de verdade é mais complicado.

—Não é complicado minha filha.

Disse a jovem Bella.

—Onde está a criança?

—A criança está aqui. Caius. Se Aro me permitir, posso mostrar.

—Prossiga.

—Não papai!

Gritou a adolescente.

Assim que toquei a mão de Edward Cullen fiquei completamente chocado, intrigado, fascinado.

—Incrível. Metade vampira, metade bruxa portadora de um gene mutante e um poder imensurável.

—Onde está a criança Cullen?!

—A criança está diante de nós irmão. Abraçada á sua tia Alice.

—O que?

A garota se pronunciou:

—Vou simplificar pra você gênio, a criança que a tia Irina viu era eu hoje de manhã.

—O que?

—Gostaria de conhecê-la.

Bella, Emmett, Edward e um dos lobisomens se aproximaram. Juntamente com a garota.

—Olá você.

—Olá Aro. Sou Renesmee Carlie Cullen.

Estendi lhe a mão. Ela ignorou e tocou o meu rosto.

Eu vi tudo, bom tudo o que ela quis que eu visse, sua concepção, seu nascimento, seu crescimento precoce, a evolução de seu poder, a origem de suas linhagens.

—Magnífico!

—Espere, eu ainda não terminei. 

—Tem mais?

—Muito mais. Isso ainda não aconteceu, mas vai.

Ela tocou meu rosto outra vez e eu vi Alec brigando com um outro homem por causa dela.

—É o encanto da duplicata amor. Vou fazer o seu irmãozinho se matar Jane.

—Brigando contra um mortal?

—E quem te disse que ele é mortal? Mamãe tava certa, você não sabe nada sobre sua própria história.

—Então conte-me.

—As bruxas criaram os vampiros. Existe uma família inteira de originais e um híbrido, metade vampiro metade lobisomem.

—Impossível!

—Você acha? Quer que eu mostre?

—Sim.

Ela tocou o rosto de Caius e ele ficou em choque.

—O nome dele é Niklaus Mikaelson. Ele é imortal, indestrutível e vai me proteger, todos eles vão porque eu tenho algo que ele quer.

—Que seria?

 

—Segredo. Assim que ele souber que eu existo vai vir por mim, todos vem por mim.

—O que ela disse irmão, é verdade?

—Sim. O híbrido existe e não é o único.

—Não é o único?

—Ele tem um exército de soldados híbridos e o que ela disse sobre existir uma família inteira de originais é verdade. É tudo verdade irmão. Uma bruxa chamada Ester transformou todos os seus filhos em vampiros e um deles virou um híbrido porque nasceu numa linhagem de lobisomens.

—Bella estão vindo!

—Quem está vindo?

—Alice leva ela! Pra dentro de casa.

Alice Cullen carregou a menina para noroeste.

P.O.V. Klaus.

Assim que chegamos a duplicata não estava lá, mas havia um bando de demônios de olhos vermelhos e lobos gigantes.

—Cadê a duplicata?

—Longe do seu alcance Mikaelson.

Um dos demônios falou:

—É ele irmão, esse homem é o tal híbrido.

—E o outro é o homem da visão da jovem Cullen.

—O que diabos são vocês?

—Somos a nova geração da raça predadora. Mais fortes e mais potentes do que vocês.

—Vocês são vampiros?

—Sim.

—Porque todo esse interesse na híbrida Cullen?

—Híbrida?

—Sim. Você quer o poder dela não é? Sabe da profecia e quer colocar suas mãos no poder infinito e imensurável da senhorita Cullen.

—Não Aro. Não é isso o que ele quer da minha filha.

—Sua filha? Podem procriar?

—Não exatamente. A minha Renesmee é uma lacuna da natureza.

—Renesmee?

—Sim. Ela nasceu ontem de manhã e hoje já tem a aparência de uma jovem de 17 anos, seu poder cresceu exponencialmente. Seu corpo físico parou de crescer e envelhecer, seu poder vai continuar crescendo a cada minuto, cada segundo de cada dia.

—Onde ela está?

—Ela foi para noroeste. Naquela direção.

Um dos vampiros apontou. Com um sorriso sádico.

Assim que chegamos nas proximidades da propriedade eles já tinham nos ultrapassado e passado pra dentro da casa.

—Tia Ali, estão vindo. Mamãe, você não vai deixar aquele demônio me pegar vai?

—Claro que não minha filha.

O Elijah sendo o Elijah tinha que tocar a campainha. Surpreendentemente abriram a porta.

—Rosemary?

—Quem? Olha, meu filho não faço a menor ideia de quem seja Rosemary, sou Mary Alice Cullen, mas pode me chamar de Alice.

—Muito prazer senhorita Cullen, eu sou Elijah Mikaelson.

—Sei disso, sei disso. Não se preocupe a minha nora fez sigilos pela casa toda, minha sobrinha lançou poderosos encantamentos de proteção ao redor da propriedade e o feitiço vai continuar a se expandir. Está se expandindo enquanto conversamos.

—Sigilos?

—Essa casa é a prova de tudo. Nem Jesus Cristo entra aqui. Não sem um convite.

—Mas, a casa é de vidro!

—As aparências enganam. Vocês melhor que ninguém deviam saber disso.

—Mas, a duplicata existe?

—Duplicata? Que raio é isso de duplicata?

—Tia Ali você tá bem? Tia responde!

—Estou bem querida.

—Na boa tia o que tá acontecendo ai? Ops!

—Então ela existe.

—Vai pro seu quarto querida.

Ela subiu as escadas correndo. E eu vi que por dentro as paredes eram de concreto pintadas de branco. Ela tinha velocidade de vampiro.

—Uma duplicata vampira? De que isso me serve?

—Ela não é só vampira senhor. Ao que me parece cada vez mais crianças híbridas estão nascendo e superando a geração anterior no quesito poder.

—É impressão ou os seus móveis estão flutuando?

—Oh Bella! Socorro!

—O que acon... caraca! Fica ai. Não se mexe.

—Eu to flutuando Bella!

—Não se mexe.

Logo meus pés não estavam mais no chão.

—Alguém pode explicar o que está acontecendo?

—Ela está ficando nervosa ou com medo. Não ouviu eu dizer que o poder dela cresce exponencialmente e que nunca vai parar de crescer?

—Nunca vai parar de crescer? Tanto poder assim vai matá-la.

—Vai não. Ela foi feita pra isso, se ela fosse uma bruxa normal com certeza já teria batido as botas, mas ela não é uma bruxa normal.

De repente tudo caiu.

—Ai.

—Foi interessante.

—Você não tá machucada.

—Meu filho, um tanque de guerra pode passar encima da gente que nós não sentimos nada e ainda danificamos o tanque. Sacou?

A duplicata desceu as escadas.

—Vão embora. Menos você, se quiser o meu sangue vai ter dar alguma coisa em troca.

—Estamos negociando?

—Não, estamos brincando de casinha! É claro que estamos!

—E o que você quer em troca?

—Uma coisa que você goste muito. Que tenha valor sentimental, sua posse mais valiosa e se tentar me enganar, vai se dar mal. De acordo?

—De acordo. Podemos ir?

—Ir? Não. Eu quero o que me prometeu, se não abrir mão da sua posse mais valiosa, nada de sangue pra você.

Ela cruzou os braços e olhou pra mim com cara de brava.

—O que está fazendo?

—Esperando. Cadê a minha parte. Passa.

Ela estendeu a mão.

—Toma.

Arranquei o colar e dei na mão dela.

—Pronto.

—Perfeito.

—Vovô!

O vampiro tirou uma bolsa de sangue da duplicata e ela deu na minha mão.

—Pronto.

—O que?! Só isso?

—Você pediu meu sangue, mas não especificou a quantidade, então eu cumpri a minha parte do acordo. Tchauzinho.

Com um movimento de sua mão a porta fechou e ouvi as trancas sendo passadas.

—Elijah faça alguma coisa!

—E o quer que eu faça? Ela cumpriu sua palavra.

—O que?!

—Odeio admitir Niklaus, mas a garota tá certa. Foi você que não especificou o quanto de sangue queria.

—Está do lado dela?

—Ele tá certo Nik, foi você que não leu as letras miúdas.

—Ouviu isso?

—O que? 

—Isso foi uma porta abrindo e sendo trancada.

—E dai Niklaus? Você já tem o sangue da duplicata vamos embora, depois pensamos em como arrumar mais.

Decidi seguir o conselho do meu irmão, afinal Elijah era um bom estrategista.


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