O Próximo Corpo - Temporada 1 escrita por Matteo Salvatore


Capítulo 4
Matthew Goldwin, Ô Inocente


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura! Espero que curtam e por favor não esqueça de comentar!



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Jordan foi à casa da família Goldwin naquela manhã. Matthew morava sozinho, seus pais tinham se mudado para Boston há alguns meses, porém ele recusou-se a deixar a cidade e de tempos em tempos ele viajava ao sul para visitar os pais. Jordan encontrou o amigo em seu quarto, fumando um cigarro de maconha enquanto lia um livro de autoajuda sobre como deixar de fumar.

— Isso não é paradoxal? Estar fumando e lendo um livro para parar com seus vícios?

Matthew se assustou com a chegada do amigo, Jordan não falara nada sobre uma visita.

— Você está bem, cara?

— Sim, Jotta. Por que não estaria?

Jordan achou estranho o modo como ele falou e então percebeu que Matthew não sabia de nada.

— Não está sabendo da Evy?

Ele balançou a cabeça em negação.

— Ela foi morta, cara. Todos estão comentando, como você ainda não sabia?

O jovem Goldwin ficou quieto, como se estivesse digerindo a informação.

— Como soube disso, Jotta?

— Um policial amigo do meu pai me contou mais cedo. Ela foi esfaqueada, Matt!

— Mais que droga! Quem será que faria uma coisa como essas?

— Eu não sei, parceiro. Qualquer um pode tê-la matado, ela era a odiada da cidade!

— Tinha pena dela, Jotta. Depois que o irmão da Alex se matou ela ficou muito abalada, ela era apaixonada por ele, sabe. Só me aproximei dela por pena, mas acabei me amarrando e de repente ela começou a se drogar e arranjar brigas, quando vi ela já tinha me chutado.

Jordan começou a andar de um lado para o outro, como se quisesse falar algo, mas tivesse dúvida ou simplesmente não sabia por onde começar.

— O que você lembra da noite na cabana, Matt?

— Bem, não me lembro. Só sei das coisas como vocês me contaram, mas ainda não engoli aquela história de que eu caí e bati com a cabeça.

— E se eu te dissesse que Evelyn tinha razão quando falou sobre dizer “as coisas como são”? Se eu desmentisse tudo que você e as pessoas de Solar Cove sabem sobre aquela noite? Você iria acreditar?

— Está me dizendo que o que eu sei é uma mentira?

— Matt, eu estou enlouquecendo com isso. Agora eu entendo como a Evy se sentia, como ela se tornou aquilo. Eu sinto que a morte dela está relacionada com o incidente da cabana, quando penso nisso tenho medo, cara. Medo!

A expressão de Matthew deu a entender que ele não estava compreendendo o que o amigo falava e Jordan sabia que ele não tinha como entender.

— Explique-me tudo, Jotta. Desde o começo. – pediu.

— Por favor, Matt, não fale para ninguém o que vou te contar!

— Tudo bem, Jotta. Pode falar, você já está me deixando confuso.

— Naquela noite Raphael não se matou acidentalmente, você não caiu e bateu com a cabeça e Evelyn não tentou nos fazer jogar roleta-russa.

Jordan tentou pensar nas melhores palavras, mas aquela lembrança te causava certo horror.

— Nós estávamos na cabana, bebendo e fumando como sempre fazemos no inverno, quando ouvimos alguém bater na porta pedindo ajuda. Você se levantou, abriu a porta e caiu no chão de repente, então um rapaz encapuzado entrou apontando uma arma enquanto segurava uma caixa azul com a outra mão. Pediu para que eu te amarrasse, depois nos organizou em duplas. Me colocou diante de Alex, e Olivia diante de Hendrick, mandando por último que Evelyn se sentasse à frente de Raphael. Nós estávamos acuados, sobre a mira da arma, não sabíamos o que fazer.

— E então, o que ele fez depois? – perguntou Matthew num sobressalto.

— Nos fez responder charadas. Se acertássemos ele iria embora, mas se algum de nós errasse, alguém morreria.

— O Raphael errou?

— Não, Evelyn errou.

— Mas então por que ela não foi morta?

— Ele disse que alguém morreria, não necessariamente quem errou, entendeu?

— Oh, claro. Então ele cantarolou alguma coisa apontando o dedo pra vocês e escolheu um para morrer? – Matthew falou por falar.

— Sim, exatamente isso. Meu coração quase saiu pela boca! Mas a música acabou quando ele apontava para a Alex, aí ele entregou a arma que estava dentro da caixa azul para ela e a fez apontá-la para a própria cabeça, mas Raphael pediu para morrer em seu lugar.

— Puta merda, que história sinistra, Jotta! Por que vocês nunca me disseram isso?

— Ele nos mandou ficar calados, ou nos mataria. Depois contou exatamente o que tínhamos de falar, a história que você e toda a cidade de Solar Cove sabem é uma grande mentira, Matt. Uma mentira filha da puta!

Matthew ficou pensativo por um instante.

— Você acha que esse mesmo cara voltou e assassinou Evelyn?

Jordan respirou profundamente, fazendo que sim com a cabeça.

— É bem provável que ele esteja por aí, nos observando, anotando nossas fraquezas. Estamos vulneráveis, Matt. Mantenha os olhos abertos.

— Por isso resolveu me falar? Está preocupado comigo, Jotta?

— Você é o meu melhor amigo, não posso deixar que alguém chegue aqui de repente e te mate. Naquela noite ele nos fez ir embora sem você, achei que fosse o seu fim, mas então você apareceu no outro dia nos perguntando por que o havíamos deixado no meio da estrada.

— Só agora eu entendo, cara.

Matthew levantou-se da cama para dar um abraço no amigo, deram uns tapinhas nas costas um do outro e depois conversaram sobre qualquer outra coisa que os mantivessem afastados da cabana e suas péssimas lembranças.

Hendrick estacionou o carro debaixo de uma árvore de galhos secos e despidos. Não era outono, suas folhas não caíram por causa da estação, ela apenas estava morta, como tudo que é vivo um dia estará.

Olivia deixou o carro e pôs-se a andar junto ao namorado, sem saber para onde estavam indo. Tudo que ela sabia é que estava cerca de quinze quilômetros ao norte, provavelmente pisando em algum dos milhares de hectares pertencentes a família Montgomery. Hendrick a avisou que estavam perto de chegar. A paisagem era suavemente ondulada, viam-se pinheiros e árvores caducifólias por todo canto e uma trilha estreita que os conduzia para dentro da mata. Cerca de duzentos metros à frente a trilha abria-se numa clareira, revelando uma pequena casa as margens de um lago.

— Essa casa pertence ao pai da Alex?

— Poucas propriedades ao norte de Solar Cove, até o limite com Township, não pertencem a John Bradley Montgomery. Venha, vou te mostrar o que tem lá dentro.

O rapaz tirou um molho de chaves do bolso e escolheu uma para abrir a porta, os dois entraram juntos e Olivia observou atentamente o lugar. Hendrick a conduziu para a porta que dava acesso ao porão, sem se dar o trabalho de acender a luz, pois era possível ver uma claridade muito forte vindo de lá de baixo. Quando Olivia terminou de descer as escadas deu de cara com um cômodo imenso, de pé direito alto, em formato de círculo, que parecia ter as mesmas proporções da clareira lá em cima. Fileiras de peças de madeira estavam dispostas por todo o espaço, suportando o peso de centenas de plantas de flores roxas e bonitas, iluminadas pela forte luz dos refletores e de metros em metros maciças colunas de concreto sustentavam a laje sobre suas cabeças. Não havia mais ninguém ali além dos dois.

— O que isso significa, Hendy?

— Não conhece essa planta? – ela fez que não com a cabeça. - Papaver somniferum, uma espécie de papoula. Dela se extrai a matéria prima para sintetizar codeína, morfina e heroína.

— Você está envolvido com esse tipo de coisa?

Olivia assumiu um semblante indignado.

— Eu disse que você não gostaria!

— Há quanto tempo você está fazendo isso? É uma coisa extremamente perigosa, Hendy! Você está tentando se matar?

— Oli, calma. Não é bem assim. Eu comecei após a morte do Raphael, o pai dele me convenceu. O salário é bom e o trabalho não é tão arriscado, você sabe como John Montgomery tem influência. Eles conseguem dobrar qualquer pessoa apenas abrindo a carteira!

— Não se trata disso, Hendy! Isso é errado, desonesto. Você mente para mim, esconde coisas, trabalha com o tráfico... como posso confiar em você?

— Eu estou bem, Oli. Você pode confiar em mim, não estou fazendo nada demais. Só cuido de algumas plantas, depois vou embora. Esse é o meu trabalho!

Hendrick omitiu algumas coisas, ao menos por enquanto.

— Estou bastante incomodada. Não posso aceitar isso, não apenas por mim, mas por você também! E se algo de ruim te acontecer? Você não pensa nessas coisas?

— Caralho! Esquece que um dia te trouxe aqui. Não posso chegar para o pai da Alex e dizer: me desculpe, mas não posso continuar. O velho mandaria fazer picadinho de mim.

— A Alex pode ajudar, Hendy. Por favor me diga que vai deixar esse trabalho!

Hendrick mostrou-se irredutível, ele não daria o braço a torcer.

— Esse não foi o propósito com o qual te trouxe aqui, vem comigo.

Os dois voltaram pela mesma escada e Hendrick a levou ao único quarto da casa. Lá dentro havia todo um equipamento de monitoramento, com imagens gravadas surgindo em tempo real, vindas de diversas câmeras escondidas no entorno e dentro da casa. Hendrick voltou o vídeo da câmera 1 – que filmava à frente da casa – para a noite anterior, até a parte em que ele era visto entrando na casa.

— Acredita agora que não tive nada a ver com a morte da Evelyn?

Olivia não respondeu à pergunta, encarando-o intrigada.

— E se a polícia chegar até você? Você não pode mostrar esse local para eles, hendy!

— Eu sei. Você será minha álibi!

A garota queria dizer que não, mas não tinha outra escolha, ela passara a noite procurando o namorado, se a polícia a questionasse sobre o assassinato, quem seria seu álibi? A proposta do namorado pareceu mais tentadora do que não saber explicar onde esteve e acabar indo para a prisão. Os dois acabaram por combinar uma história onde eles teriam passado a noite juntos, a polícia não teria como descordar, eles pensaram.

Ao sair do Rough Sea Bar, o xerife Robert Lightwood estava tomado pelos acontecimentos que Greg McDonavan havia narrado. O homem entrara no bar convicto de que acharia uma pista do suposto assassino – Greg – mas não só acabou descobrindo que o rapaz era inocente, como também tinha agora cinco nomes na sua lista de suspeitos e estava prestes a chegar ao endereço do primeiro da lista, Hendrick Manson.

A viatura do xerife parou em frente à residência de Elizabeth, emitindo o som da sirene apenas uma vez. Isso foi o suficiente para que a mulher e o filho mais velho saíssem de casa com as expressões carregadas de ansiedade.

— O que faz aqui, xerife?

— Elizabeth, me convida para um café?

— Oh, Robert, claro que sim. Como haveria de recusar? Venha, pode entrar – e foi entrando em casa com Lightwood sem deixar de falar por um segundo. – Horrível o que aconteceu com aquela garota, não acha? Ela era tão nova, não merecia isso. Sente-se aí, vou buscar o café, e... biscoitos. Gosta de biscoitos? Ah, claro que gosta!

Elizabeth não demorou a voltar, segurando uma grande bandeja com biscoitos e três xícaras cheias de café preto. Robert estava sentado no sofá, ao lado de Peter, Elizabeth se sentou na poltrona a sua frente.

— Diga, xerife. O que veio fazer aqui?

— Seu filho dormiu em casa esta noite?

— Hendy não passou a noite aqui, aliás já faz algum tempo que o sinto tão afastado. Os filhos crescem e nos abandonam, Robert. Veja o exemplo de Pit.

— Não se importe comigo, xerife. – anuiu Peter sorrindo.

— Não se preocupe. Bem, Elizabeth, suponho que ele estivesse com a namorada, certo?

— Por que está fazendo essas perguntas, xerife? Meu filho está metido em alguma coisa ilegal? Por favor me diga, eu posso suportar a verdade...

— De modo algum, fique calma, senhora Manson.

— Apenas Beth, ou Elizabeth. Nos conhecemos há tanto, sem formalidades, por favor.

— Então responda a pergunta, Beth.

— Ele...

— Ele esteve comigo, foi me buscar em Augusta nessa madrugada, senhor.

— Entendo. Ele estava sozinho? Digo, não levou a namorada?

— Não, apenas ele.

Robert percebeu o jeito estranho com que Elizabeth olhava para o filho, como se algo estivesse errado.

— Bem, acho que isso é tudo.

— Agora responda minha pergunta, Robert. Por que está nos perguntando essas coisas?

— Uma garota foi assassinada esta noite, como você mesmo mencionou. Seu filho era amigo dela e soube que os dois tiveram algumas brigas nos últimos dias, estou fazendo apenas o meu trabalho, Beth.

— Compreendo, mas não achará respostas aqui. A garota foi achada na cabana Montgomery, talvez você deva procurar a filha do senhor John, até onde eu sei ela era tão amiga de Evelyn Carpenter quanto o meu filho.

— Pode ter certeza que Hendy estava comigo, xerife. – confirmou Peter novamente, com a voz mais firme e convincente que dá primeira vez.

Lightwood se despediu e foi embora, afastando a viatura lentamente.

— Precisamos avisar o Hendy sobre isso – Elizabeth alertou –, eu não faço ideia de onde ele passou a noite. Deus queira que ele não esteja atolado nesse lodo.

Peter tentou ligar, mas o celular estava indisponível e ele acabou por deixar uma mensagem na caixa postal, reportando ao irmão o que havia acontecido.

Alex levantou-se de sua cama, um pouco sonolenta. Estava na sua residência comum, alguns quilômetros distante de Solar Cove City. Aquela era a casa onde a rica e poderosa família Montgomery passava a maior parte do ano.

A garota caminhou até a cômoda – onde guardava suas joias e outros objetos pessoais – e tateou pela primeira gaveta buscando uma coisa específica.

— Onde eu coloquei aquela droga? – disse começando a se irritar.

Revirou as outras gavetas e não conseguiu encontrar o objeto, logo o quarto estava completamente bagunçado, com roupas e outros pertences espalhados por todos os cantos.

— Clary! – gritou chamando a empregada.

A mulher deixou o que estava fazendo e sem pensar duas vezes pôs-se a subir as escadas, em direção ao quarto de Alex.

— Chamou, senhorita?

— Você viu a minha pulseira? Aquela cheia de jades e esmeraldas pequenas, que o meu pai me deu no último natal.

— Lembro-me de tê-la visto em seu braço, senhorita Alex, ontem pela manhã.

— Ah, sim. Acho que fui para ilha com ela... mas que droga!

— Eu já estava quase vindo chamá-la, seus pais estão esperando-a para o café.

— A essa hora?

A empregada meneou a cabeça positivamente. Alex passou por ela saindo do quarto.

— Deixe tudo organizado quando sair, Clary.

Clary olhou a confusão que a garota tinha deixado no quarto e desejou por um momento que Alex rolasse da escada. Vaso ruim não quebra, disse para si mesma.

Quando Alex chegou a espaçosa sala de jantar da casa, viu a mesa farta, intocada, com seus pais a esperar com expressões pouco alegres.

— Por que estão com essa cara? Quem morreu?

— Pensei que não fosse assim tão óbvio – respondeu seu pai em tom pouco amistoso.

— Não estou gostando da cara que estão fazendo. Vamos, digam logo, tenho muitas coisas para fazer.

— Uma garota foi achada morta na nossa cabana – respondeu Sandra Montgomey, sua mãe, enquanto pegava um croissant.

— A filha do doutor Richard Carpenter – informou seu pai.

— Evelyn? Oh, aquela puta já estava mesmo na hora de morrer.

— Tenha modos, Alex.

— O que ela fazia na nossa cabana?

— Esperávamos que você pudesse nos dizer.

— Papai, acha que matei aquela idiota? Preservo muito minhas unhas, para suja-las com esses tipinhos.

— Desde a morte do seu irmão, que as coisas não vão bem entre nós e os Carpenter – recordou sua mãe –, agora essa garota aparece morta na nossa cabana, o que devemos pensar?

— Não tenho nada a declarar sobre isso, talvez os homens do papai possam explicar melhor, não é assim que ele resolve os problemas, matando-os?

John Bradley Montgomery levantou a mão para a filha, mas Sandra o segurou antes que ele cometesse uma besteira.

— Saia daqui, Alex! – pediu sua mãe com veemência.

A garota pôs-se em pé com o olhar fixos nos olhos azuis profundos e penetrantes de seu pai, seguindo para longe do cômodo.

— A verdade queima, papai.

Depois de ter visitado a casa de Elizabeth Manson naquela manhã, o xerife Robert resolveu retornar a cabana. Não estava satisfeito com a posição do legista Josh quanto ao assassino não ter deixado rastros, talvez com um pouco de calma ele achasse alguma pista.

Quando a viatura estacionou perto da cabana, um homem alto e forte em pé do lado de fora da casa se assustou, virando-se para ver quem chegava.

— Xerife?

— O que faz aqui, Adam?

— Só estou de passagem. Essa cabana tem muitas histórias misteriosas, não acha?

O xerife fitou o caçador com um olhar desconfiado.

— Sim, acho. Mora aqui perto, não é mesmo?

— Cerca de quinhentos metros ao leste, xerife, próximo às margens da estrada.

— Viu algum carro passar esta noite?

— Lembro-me de ter ouvido algo, com certeza não era um carro grande, parecia mais o barulho de um modelo pequeno.

— Sabe mais ou menos o horário que isso aconteceu?

— Por volta das duas da manhã, estava indo dormir quando o ouvir passar. Achei estranho, pois não há nada para estas bandas. A estrada termina aqui, você sabe.

— Sei – respondeu Robert enquanto pensava. – Sabe de mais alguma coisa?

O homem enfiou os dedos no bolso da calça, removendo uma pulseira de pedrinhas verdes e brilhantes. Então apontou para os degraus da escada e disse:

— Achei isso debaixo da escada hoje cedo, quando encontrei a garota morta.

O xerife se aproximou para pegar o objeto.

— Então foi você que ligou para a polícia, por que não nos entregou a pulseira?

— Bem, estava mesmo pensando sobre isso quando você chegou.

Jades e esmeraldas, pensou o xerife ao voltar para a cidade, jades e esmeraldas...


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Notas finais do capítulo

Agora que percebi que não aparece as quebras de cena, no Word está tudo bonitinho aff ¬.¬



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