She's crazy, but she's mine escrita por Myla Oliveira


Capítulo 2
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Notas iniciais do capítulo

No próximo eu vou dar uma introdução ao inicio das pegadinhas gente, espero que gostem! ♥



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— ATUALMENTE –

 

 POV – Rose Weasley

 Roxanne e Dominique sorriem para mim de forma sinistra enquanto descemos do trem para pegar a carruagem que nos levaria a Hogwarts, para nosso último ano.

— Vai ser o melhor ano de nossas vidas – diz Roxy juntando as mãos e dando pulinhos.

— Temos tantas coisas a fazer, tantos banheiros para explodir!

— Tantos vassouras para azarar nos treinos dos times rivais – continuo sorrindo.

 Sim, aquele seria nosso ano, e nada e nem ninguém poderia mudar isso.

 Éramos os veteranos esse ano, e se eu tivesse um pouquinho de sorte também seria Monitora Chefe.

— Rosieee?! – cantarola Nick estalando os dedos na minha cara e me empurrando para subir na carruagem – Fantasiando com aquele broxe de novo?

— Como não estaria? Pensa em todas as coisas que poderíamos fazer com um Salão Comunal só para mim! Não teríamos que aguentar mais aquelas piranhas de mini-saia da Grifinória por um bom tempo – digo sorrindo.

— Acho que você está esquecendo de um detalhe importante – diz Roxy estourando sua bola de chiclete a cada frase – O Salão não vai ser só seu, e nós não teremos permissão para dormir lá, o que significa que se ficarmos lá direto a Minerva vai descobrir e adeus ao broxe.

— Está tentando me desanimar por acaso? – resmungo – Eu sei de tudo isso, mas a questão é que vai ser melhor do que nada! Espero que o outro monitor-chefe seja pelo menos o Alvo.

— Com aquelas notas? Me surpreenderia se ele continuasse como monitor.

— Credo, Roxy.

— O que? Só estou falando a verdade.

— Quem são os atuais monitores da Sonserina?

— Alvito, Talia Meyer, Afonso Zusac e Scorpius.

— Scorpius! – diz Dominique rindo – Ele vai ser o monitor-chefe!

— Duvido muito, ele até pode ser quase tão inteligente quanto eu, mas com aquele comportamento deplorável ele não vai conseguir nada – digo revirando os olhos.

— Você só está esquecendo que o ‘’comportamento deplorável’’ do loiro era dirigido unicamente a você, priminha. E que nos últimos oito meses vocês não trocaram uma palavra sequer desde o incidente com a poção do Morto-vivo.

— Minerva não nos faria dividir o Salão Comunal, ela sabe que não daria certo – digo dando de ombros.

— E se ao invés disso ela decidir não dar o broxe a você? – pergunta Roxy e eu engulo em seco – Quer dizer, talvez ela de apenas a ele.

— Merlin...

— Ah não, eu estava brincando! – ela reclama e eu nego com a cabeça.

— Não, faz sentido, geralmente somos noticiados disso no trem! Como deixei essa escapar? – pergunto batendo na minha própria testa – Eu sou tão burra! Claro que não seria monitora-chefe! Ela deve ter descoberto que foi a gente que entrou na cozinha e salgou toda a comida no último dia de aula! Com certeza foi isso, eu sou uma péssima pessoa e seria uma péssima monitora!

— Acalma o coração, Rosinha, nós chegamos! – diz Domi e eu faço um beicinho enquanto deixo as duas me arrastarem para fora da carruagem.

*****

 Mal presto atenção nos calouros melequentos que torcem os dedos de forma nervosa enquanto são selecionados para as casas, e olha que eu adorava implicar com eles todos os anos desde que tinha catorze.

 A única coisa que me acalma é que nenhum dos monitores da Grifinória estava se gabando ainda, então ainda tinha uma chance de ninguém ter sido nomeado. Olho por cima do ombro para mesa da Sonserina e percebo que o Malfoy estava tão inquieto quanto eu, ele também não havia sido nomeado.

— Santo Deus, Rosie, você vai roer os ossos também? – pergunta Domi agarrando minha mão e a afastando da boca.

— Malfoy também não foi nomeado – sussurro, ela olha para mesa das cobras e então da de ombros.

— E daí?

— Se nem ele foi nomeado, imagina eu!

— O que aconteceu com aquela história toda de sou melhor que ele?- pergunta Roxy e eu a fuzilo com o olhar.

— Você a matou junto com a minha autoestima!

— Desculpa, eu só estava brincando – ela diz fazendo uma careta e dando uma bela mordida em sua tortinha.

 O barulho irritante que sempre deixava todos surdos é escutado, assim que a diretora se levanta e leva a varinha à garganta para ecoar sua nada agradável voz.

— A todos os monitores do sétimo ano, gostaria que se encontrassem comigo na minha sala dentro de meia hora! – avisa ela e eu engulo em seco.

 Dominique aperta minha mão tentando me passar confiança, e eu dou um sorriso forçado para ela.

 Olho por cima do ombro, para a única pessoa que eu sabia, de uma forma maio estranha, que conseguiria fazer isso.  

 Scorpius Malfoy me encara de volta e dá uma piscadela enquanto me direcionava aquele sorrisinho irônico. Viro, voltando minha atenção para as meninas e termino meu jantar, me sentindo mais confiante do que nunca agora.

 Assim que termino minha refeição, me junto aos outros minitores da Grifinória e sigo para sala da diretora, desejando não ter comido tanto porque sentia que poderia colocar tudo para fora a qualquer momento.

— Nervosa cabeça de fogo? – pergunta o Malfoy idiota passando por mim e eu reviro os olhos.

— Você não tem a menor chance.

— Até parece, é você quem não tem – ele diz parando a minha frente – Eu tenho as melhores médias e o melhor histórico da Sonserina, e duvido muito que McGonagall iria nos colocar morando juntos por um ano, então já era para você.

— Com a quantidade de biscates que você leva para cama, me surpreendo que ainda tenha um histórico.

— Essa foi a única coisa que você ouviu na frase toda? – ele pergunta sorrindo de lado e eu reviro os olhos lhe dando as costas quando a diretora aparece no corredor com um papel e o cola em frente a sua porta.

— Não foi uma decisão ao todo fácil escolher os monitores-chefes, mas acho que fiz uma boa escolha, e espero que não me desapontem – diz e aponta para o papel atrás dela, se era para ler os nomes num papel ela podia ter enviado uma carta ao invés de fazer todo esse mistério – Parabéns a todos, e entrem de dois em dois de acordo com as casas que ficarão juntas quando lerem seus nomes.

 Me apresso para ler quase caindo enquanto me jogava para frente junto com outras onze pessoas nervosas.

 

Corvinal – Alicia Longbottom

Lufa-lufa – Mattew Stewart

Grifinória – Rose Weasley

Sonserina – Scorpius Malfoy

   Assim que meus olhos veem o último nome, jogo a cabeça para trás e gemo baixinho.

— Não, não, não...

— Ela só pode estar brincando – resmunga Scorpius e me puxa pelo braço para entramos na sala dela antes que a outra dupla possa fazer isso.

— ME SOLTA! – digo me debatendo e ele revira os olhos enquanto bate na porta da McGonagall.

— Se comporta.

— Por que eu tive a impressão de que seriam os primeiros a entrar? – ela pergunta e eu reviro os olhos e passo por ela quando ela faz sinal para que entremos.

— Diretora, sem querer ofender e muito agradecida pelo cargo, mas por que diabos colocar nós dois juntos quando a sra mesma disse que não queria nós dois no mesmo ambiente? – pergunto e Scorpius assente vindo para o meu lado.

— Dessa vez tenho que concordar com ela.

— Nunca disse que não queria vocês dois no mesmo ambiente, disse que precisavam parar de brigar – ela disse e eu me controlo para não revirar os olhos novamente, era tudo a mesma coisa – Olhem, vocês dois são os alunos mais brilhantes da escola, não seria justo colocar um e não o outro só porque vocês não se dão bem, a propósito sem nenhum motivo que esteja sob meu conhecimento.

 Engulo em seco e minha postura defensiva e mimada vai aos poucos se desmontando, assim como a de Scorpius que suspira ao meu lado. Ela estava certa, estávamos sendo imaturos e egoístas.

— Bem, acho que agora vocês entenderam o que estou falando, certo? – ela pergunta e nós dois assentimos em silêncio – Ótimo, suas coisas já foram mandadas para o novo Salão Comunal e vocês sabem as regras que devem ser seguidas para não perderem seus broxes. E o trato que fizemos no último ano ainda está implícito nessas regras.

— Sim, senhora – concordamos.

— Ótimo, estão dispensados, e mais uma vez, parabéns pelo novo cargo, use-o com responsabilidade – sorrio da forma mais forçada do mundo e saio de seu escritório com Malfoy no meu pé.

 Me viro, o encarando por alguns segundos, mas logo engulo em seco perdendo a vontade de dizer qualquer coisa e passo por ele que tem a mesma ideia que eu e dançamos uma valsa no meio do corredor até ele me agarrar pelos ombros e me girar para que pudesse passar sem eu tentar passar pelo mesmo lado.

 Respiro fundo e vou atrás das meninas aquele seria um longo ano.


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