Hearewa escrita por Tyke


Capítulo 5
Capitulo 5 - O Lugar Mais Seguro do Universo


Notas iniciais do capítulo

Tragédia!



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A noite caia sobre as casinhas suburbanas de Harlow. Em uma dessas, feita de tijolos a mostra e janelas pintadas de laranja, Hugo revirava-se na cama.

" Me perdoe por isso " a voz de James ecoava em sua mente. "Isso o quê?" a própria voz questionava então tudo escurecia no sonho e o Hugo real acordou sobressaltado. Levou alguns instantes para seus sentidos situarem-se e perceber que alguém esmurrava a porta da frente. Alarmado ele levantou-se da cama, olhou para a varinha sobre a escrivaninha e escolheu não leva-la. Desceu as escadas, atravessou a sala e parou a trás da porta respirando pesado.

— Quem é? - Perguntou com cautela. O relógio marcava meia noite.

— Sou eu, Hugo. Abra a porta, por favor! - Reconhecendo a voz ele destrancou a porta sem pensar duas vezes.

— O que faz aqui a essa hora? Pensei que iria para Hogwarts amanhã com Scorpius.

— Scorp não vai mais para Hogwarts. - Rose carregava uma mala de mão relativamente pequena. E ofegava, parecendo mais assustada do que cansada.

— Você está bem? - Hugo se preocupou com o estado da irmã.

— Sim, eu... eu pensei que havia alguém me seguindo só isso. - Ele olhou a rua através do vidro da porta, não havia ninguém, e girou as trancas.

Rose não estava mais no hall de entrada. Hugo andou até a sala e encontrou-a sentado no sofá com a cabeça deitada para trás e os olhos fechados, a mala amarela ao lado.

— O que aconteceu com Scorpius? - Ele perguntou sentando ao lado dela.

— A mãe dele estava desaparecida faz alguns dias. - Rose disse ainda de olhos fechados. - Hoje a noite ela foi encontrada... Você sabe como. - A moça abriu os olhos azuis e mirou o irmão.

— Sinto muito. - Foi tudo que ele soube dizer.

— Eu também. Astoria era a única que me aceitava de verdade naquela família. - Ela suspirou e conteve as lágrimas. - Scorp foi ficar com o pai. Vai ficar por lá mesmo, a mansão é protegida com magia então é segura.

— Não quero ser inconveniente, mas já sendo. Ele deve estar precisando de você nesse momento, por que não foi com ele? - Hugo observou ela se remexer desconfortável e olhar para as próprias mãos sobre o colo.

— Eu quero ficar com vocês, são minha família em primeiro lugar. Não sabemos quando pode ser a última vez que poderemos nos ver nessa situação de... - Ela travou não terminando a frase.

De merda! Entendi. - O rapaz se ergueu e coçou a cabeça. Estava de pijama, os cabelos bagunçados e os olhos fundos de cansaço. - Imagino que saiba onde fica seu antigo quarto. - Ele sorriu e ela retribuiu. - Mamãe guarda os entulhos dela lá, mas ainda dá pra encontrar sua cama.

Rose abriu um sorriso ainda maior ao ouvir o irmão chamar os excessivos livros da mãe de entulhos. Era bom estar em casa, sempre era.

— Hugo! Rose! - Rony descia as escadas em um estado pior que Hugo, os olhos eram rodeados por enormes olheiras. Carregava a varinha pronto para atacar um visitante indesejado. - Hermione me acordou dizendo ter ouvido batidas na porta e vozes.- Ele explicou antes de acrescentar para a filha: - O que faz aqui, meu amor?

 Rose explicou o que havia acontecido e recebeu um abraço carinhoso do pai.

— Você aparatou aqui? - Rony perguntou preocupado.

— Não, eu vim de carro. Fiquei com medo de ser vista.

— Fez bem.

— Você não disse que tinha alguém te seguindo? - Hugo indagou enquanto pegava a bagagem da irmã para ajudar levar para o quarto. Rony fez uma cara de preocupação.

— Sim, mas eu não tenho certeza. Quando desci do carro acho que escutei passos... não tenho certeza estou muito cansada. - Rose apertou os próprios ombros e suspirou.

— É melhor irmos dormir, partimos amanhã bem cedo. - Rony pousou uma mão nas costas da filha e a guiou em direção a escada. Hugo os seguiu carregando a bolsa amarela.

Depois de acomodarem Rose cada um seguiu para seu quarto. Hugo encarou a varinha sobre a madeira da escrivaninha pensando no que fazer a respeito dela. Perigosa ou única forma de defesa? Ele se arrependeu de não ter contado para Lily o que escutou da conversa do pai e do tio. Ela poderia ajudar pensar na situação. Hugo suspirou ao pensar nela, não se falaram após o velório, não mandaram cartas e nem mensagens de textos um para o outro. Enquanto pensava, sem perceber quando exatamente, o rapaz adormeceu.

— Hugo acorde! - Ele sentiu o corpo ser balançado e lentamente abriu os olhos.

Encontrou Hermione sentada na lateral da cama e raios de sol invadiam o quarto pela janela. Ele soltou um muxoxo de decepção, parecia que tinha dormido apenas por segundos.

 - Vamos, levante, temos que ir.

A mãe soava imperativa, mas ao mesmo tempo acariciou os cabelos bagunçados do filho. Após a mulher sair do quarto, Hugo trocou-se e tentou arrumar os tufos laranja da cabeça. Não deu muito certo e ele acabou desistindo. Pegou a mala azul ao lado da escrivaninha, olhou uma última vez para a varinha e decidiu definitivamente não leva-la.

Antes de sair do quarto, se lembrou de algo. Foi até o guarda roupa e tirou um cachecol azul e prata do fundo dele. Fazia três anos que esteve em Hogwarts pela última vez e se era para retornar à escola então queria voltar dignamente. O que não fazia diferença nenhuma na vida, mas divertir-se um pouco não custava muito.

Os pais e a irmã já esperavam no andar de baixo. Hermione segurava o pote com pó de flu. Eles usariam a rede de lareiras, não podiam aparatar dentro dos limites da escola, mas podiam utilizar o flu. McGonagall liberou a lareira da sala do diretor para a família. Entretanto teriam que esperar dar sete horas, pois outras famílias também usavam a mesma rede para a escola. O relógio marcava três para sete.

— Sete horas. - Rony olhava o relógio impaciente e se virou para os filhos quando deu o horário. - Vocês dois vão na frente.

— Rose. - Hermione movimentou o pote nas mãos indicando que era para a moça ir primeiro.

Ela levantou-se do sofá e agarrou a mala amarela, foi até a mãe, pegou o pó dentro do pote, entrou na lareira, disse "Hogwarts" e foi engolida pelas chamas verdes. No mesmo instantes ouvi-se um estrondo assustador na porta.

— Polícia! Abram a porta agora! - Houve outro estrondo.

— Vai, Hugo. - Hermione olhou assustada para o filho e estendeu o pote para ele.

— Abram! - Mais uma pancada sobre a madeira . Rony já empunhava a varinha.

— Vai você primeiro, mãe.

— NÃO!

— Anda, Hermione. Vai! - Rony gritou para ela.

Um pouco relutante ela entregou o pote para o filho, agarrou todas as três malas que estavam na sala, pegou o pó, sua voz foi encoberta por mais um estrondo na porta e ela desapareceu nas chamas.

Um último estrondo evidenciava que a porta havia sido arrombada. Hugo jogou o pote inteiro nas chamas da lareira. Ela crepitou verde e então voltou ao normal. Todo o pó de flu foi embora e assim os trouxas não descobririam naquele momento uma magia tão importante utilizado pelos bruxos. Cinco homens armados adentraram a sala.

— Não se movam! - Um deles tomava a dianteira e gritou para os dois.

— Bom dia, senhores! - Rony permaneceu onde estava e dava um ótimo sorriso de "o que esta havendo?" para os policiais. Ele havia escondido a varinha dentro da manga. - Em que posso ajuda-los?

— Silêncio! Você e sua família vem conosco. - O homem apontava a arma com firmeza.

— Hum. - Rony olhou sobre os ombros, alguns paços atrás Hugo encarava assustado os policiais. - Escutou, filho? - O rapaz maneou a cabeça um pouco confuso, Rony picou discretamente um olho e então ele entendeu as intenções do pai. - Hogsmead agora!

Hugo desaparatou assustando os homens que não souberam reagir. Apenas um deles, o que comandava a operação, pensou rápido e mirou a arma no local em que o jovem Weasley desaparatava. Porém Rony foi mais esperto e, tirando a varinha de dentro da manga, fez todas as armas voarem das mãos dos policiais antes que fossem disparadas. E por fim ele mesmo desaparatou.

Nunca Hogsmead esteve tão lotada de bruxos. A cidade era puramente mágica e assim como os outros lugares mágicos era procurada por muitos como refúgio. Rony olhou envolta procurando pelo rapaz ruivo.

— Pai! - Hugo vinha correndo em sua direção. - Você está bem?

— Sim. - O homem apertou o ombro do filho aliviado por todos estarem bem. - Vamos, o caminho é um pouco demorado.

Da pequena cidade bruxa era possível ver o imenso castelo. Eles caminharam lado a lado em direção a ele. Ambos nervosos e pensativos de mais para conversarem, percorreram todo o caminho em singelo silêncio.

Assim que chegaram, adentraram o salão comunal que estava quase vazio. Hermione os avistou e correu para abraçar o marido e em seguida o filho, seus olhos estavam cheios de preocupação. Harry vinha logo atrás e perguntou o que aconteceu após Hermione teletransportar pela lareira. Enquanto Rony contava, Hugo encontrou o olhar de Lily alguns passos atrás de Harry. Ela esboçou um sorriso para ele.

As famílias que chegavam foram acomodadas da melhor forma possível nas salas de aulas. Cada sala virou praticamente  quartos de hotéis. As mesas e cadeiras de aula foram retiradas e camas colocadas no lugar.  Hugo ficou feliz por ele e seus familiares serem acomodados na mesma sala que os Potters. A sala deles estava dividida com cortinas em quatro sub quartos, nos dois primeiros ficavam as camas dos casais, no terceiro duas de solteiro destinado as meninas e no último três camas para os meninos.

Hugo olhou para a terceira cama, refletiu que quem organizou o quarto provavelmente não sabia do sumiço de James ou esperava que naquela fuga de perseguição ele apareceria. Mas Hugo suspeitava que ele jamais chegaria para ocupar aquela cama.

— Oi. - Alvo entrou no sub quarto dos fundos cumprimentando o primo que estava sentado em uma das camas.

— Oi. - Eles nunca foram tão próximos, um pouco na infância quando ainda era possível partilhar brincadeiras. Mas se afastaram na adolescência. - Três camas...

— É, minha mãe acha que James vai aparecer por aqui. - Alvo deitou- se na cama da extremidade oposta. A destinada a James ficou vazia entre os dois.

— Você não acha possível? - Hugo perguntou.

— Seria bom responder "sim", mas acho que não.

— Por quê? - Hugo recebeu um olhar mais atento do primo.

— Não sei, talvez pressentimento. - Ele levou as mãos automaticamente ao pingente da Grifinória no pescoço. Era de James, pois Alvo pertenceu a Sonserina quando estudou em Hogwarts. Hugo olhou curioso para o primo que notou a interrogação silenciosa.

— Ele me deu uma semana antes de sumir. - O rapaz ruivo insistia na interrogação então Alvo completou. - Eu não sei porquê.

Hugo se mordeu de curiosidade em perguntar; "Por que você esta usando?" mas se conteve. Não tinha tanta intimidade com aquele primo para ser inconveniente dessa forma. Mas todos sabiam que os dois Potters nunca se deram muito bem. Era bastante curioso ver algo que evidenciava algum sentimento de carinho entre eles.

Os dias passaram até se transformarem em uma semana. Viver daquela maneira era estranho e exigiu muito poder de comando de McGonagall, atual diretora da escola e quem ficou com o fardo de organizar aquela mini sociedade. É claro que com a ajuda de muitos, a senhora conseguiu manter certa ordem.

 As refeições tinham horário, ninguém podia sair dos limites da proteção da escola sem permissão, os aurores e outros trabalhavam em tentar resolver a situação, os curandeiros em cuidar dos muitos feridos que chegavam e varias outras antigas profissões eram utilizadas para colaborar na situação. E já aqueles que não tiveram tempo de ter uma como; as crianças, os adolescentes e alguns jovens passavam o dia todo sem nada para fazer e mantendo-se longe do caminho dos que tinham. Entre esses estavam Hugo, Lily e Louis.

Hugo passava maior parte do dia deitado na cama pensando nos acontecimentos e em James, quem perturbava seus sonhos nas últimas noites. A outra parte passava com Louis que estava bastante deprimido com a morte da irmã e preocupado com Lorcan. Pois os Scamanders avisaram a todos que tentaram tira-los de casa que eles não sairiam de forma alguma. Lily e Hugo mal se falavam, por algum motivo o clima estava tenso entre eles.

Hugo estava deitado na cama pensando em James. O primo era o único que sabia do seu maior segredo, além dos pais. Ele tinha o atacado pelas costas, deixando-o desacordando, um dia antes de desaparecer. Hugo não entendia o motivo de James ter feito isso. E deseja com todas as forças que suas suspeitas sobre o caos do mundo não estivessem certas. Mas a cada dia ficava difícil imaginar outra explicação.

— Posso entrar? - A voz veio de trás das cortinas.

— Pode. - Hugo sentiu o coração acelerar um pouco e sentou-se na cama afastando as cobertas.

— Olá! - Lily sentou- se na beirada da cama.

— Olá! - Hugo respondeu imitando o tom de menina feito por ela.

— Como vai? - Ela passava as mãos no cabelo nervosamente.

— O que foi? - Ele foi direto ao perceber como ela estava nervosa.

— Eu tenho que te contar uma coisa. Não contei antes porque queria falar pessoalmente, mas ai veio o velório... e bom, não deu. - Ela deixou a mexa de cabelo de lado e encarou o primo com seriedade.

— Ah, tudo bem. O que é? - Hugo sentou na beirada da cama, ficando ao lado dela.

— Eu terminei com o Sean. - Lily olhou para ele esperando um comentário, mas ele não sabia muito bem o que dizer e também não entendia porque tanto drama para contar isso.

— Hum... Por quê?

— Ele me pediu em casamento.

— Nossa! Sério? - Aquilo arrancou uma reação mais sentimental de Hugo; Indignação.  

Sean e Lily namoravam a quase quatro anos, mas ainda eram jovens. E tinha um pequeno detalhe; Lilian não apreciava a vida conjugal. Tendo como exemplo a mãe, a avó e grande parte das tias a vida toda. Ela chegou a conclusão que lavar, passar, cozinhar... Eram coisas que detestava. Lily acreditava que seus pais a criaram para ser muito mais do que uma dona de casa.

— Sim, lembra quando eu disse que não quero me casar seja com quem for? - Hugo afirmou silenciosamente. - Pois bem, eu ainda penso assim. Não quero trocar meu sobrenome pelo de ninguém e muito menos me submeter a um matrimonio patriarcal autoritário. Com certeza seria assim um casamento com Sean.

— Matrimonio patriarcal autoritário?! - Ele não pode conter o riso. - Onde anda aprendendo essas palavras?

— Não tem graça, Hugo. - Lily cruzou os braços. - É sério isso!

— Tudo bem, me desculpe! - Ele conteve o riso. - Mas vocês não tinham que terminar por isso, era só explicar para ele a forma como pensa.

— Eu tentei deixar bem claro desde sempre que nunca gostaria de me casar, mas ele não escutava. Sean nunca me escutou na verdade. Três anos e meio! E ele não sabe quase nada sobre mim. E ainda quando recusei o pedido ficou putinho comigo. - Lily suspirou revoltada.

— Você sabe o que eu penso disso, não?

— O mesmo que Alvo? Que Sean só estava me usando para se aproximar do meu pai e subir na carreira de auror. E que ficou estressadinho quando recusei porque não estava nos planos dele que eu fosse um ser pensante.

— Não. Faz bastante sentido, mas não é isso que eu penso.

— O que é então? - Ela o olhava intensamente, eles estavam próximos como na noite do velório.

— Que ele nunca te mereceu. Eu avisei que ele te tratava como uma porta, se lembra?

— Não. - Lily desviou o olhar pensando. Realmente ela não se lembrava e Hugo disse aquelas palavras apenas uma vez a ela. Nunca as repetiu novamente até aquele momento.

— Fazer o quê? Você estava apaixonada de mais para me escutar. - Lily fez um biquinho infantil e o olhou triste antes de sussurrar:

— Desculpa.

— Tudo bem! O que importa é que você é um ser pensante e deu o fora nele. - Hugo usou as palavras dela o que a fez rir com gosto. O riso dela também o contagiou.

Os risos foi transformando em sorrisos aos poucos. E os sorrisos morreram quando eles perceberam a proximidade dos rostos. Lily encarava os olhos azuis do primo sem pensar em nada além deles. E Hugo segurou as mãos dela com gentileza.

Um barulho horrendo veio de alguma parte do castelo. Os dois se levantaram assustados. Pessoas começaram a gritar pelos corredores.

— O que está acontecendo? - Lily apertou as mãos que ainda seguravam as suas. Ela pegou a varinha no bolso de trás da calça. Assim que ele viu o objeto na mão dela o pegou e jogou sobre a cama. E a puxou para fora do quarto. - Por que fez isso?

Ela tentou pegar a varinha sobre a cama antes de ser arrastada para fora, mas não conseguiu.

— Você esta melhor sem ela! - Ele gritou, porque outro estouro aconteceu e mais pessoas gritaram.

O teto sobre eles soltou poeira e rachou. Bombas! Hugo deduziu o que eram os estrondos. Agarrou com força a mão da prima e juntos correram. O rapaz tentou leva-los pelo caminho mais rápido para fora do castelo. Outro estrondo e dessa vez grandes pedaços de pedra caíram bloqueando a passagem que passariam. Ele tentou pensar por onde seguir, então sentiu Lily puxa-lo em direção a um corredor. Eles correram e outro estrondo se ouviu. Hugo viu de relance uma pessoa caída no chão, parecia morta, e seu coração pesou pensando na família. Conseguiram finalmente sair do castelo, era possível ver a cabana de Hagrid então correram em direção a ela.

Chegaram e viraram para olhar o castelo em tempo de ocorrer mais um estouro, mais um, outro estouro, uma torre cedeu e por fim toda a estrutura caiu levantando poeira. Aparentemente nada o atacou, era como se o castelo explodisse por espontânea vontade. Lily levou as mãos a boca em choque e Hugo ficou estupefato. Viram pessoas correrem desesperadas em direção ao fim dos limites de Hogwarts para desaparatarem.

— Meu santo Merlin! - Hagrid saia correndo da floresta e olhava a cena com os olhos arregalados.

 

 


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Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem!



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