Eres escrita por Romanoff Rogers


Capítulo 4
O que é?




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— Você voltar? - A ruiva perguntou, fazendo o menino parar e olha-la.
— Vou.
— Promete?
— Prometo... Mas e se você vir comigo?
— Não! Anjos maus estão lá fora. Eu não quer ir.
— Eu não quero ir.
— Isso aí.
— Tudo bem. Mas não se preocupe, eu vou voltar. - Sorriu, antes de mergulhar no duto.
(...)
— Que sorrisinho é esse? - Clint zombou.
— Q-Que sorriso? - Perguntou, tentando conter a felicidade.
— Esse.
— Não é nada. - Abaixou a cabeça corado.
— Hum, sabemos... Quem é a garota? - Tony perguntou.
— Garota? Por que tem que ter haver com uma garota?
— Por que esse é o sorriso de apaixonado. - Thor explicou.
— Sorriso de apaixonado? Eu não estou apaixonado.
— Está sim.
— Não tô!
— Ta sim! Steve apaixonado! - Cantaram juntos.
— Não tô não. - disse calmo.
— Ai, tá bom Steve. Vou contar pra Wanda. - Tony sorriu.
— O que? Pode contar. Mas por que?
— Se ela souber que você está apaixonado, ela vai falar com a garota. E vai te humilhar, como fez com Thor, com a Jane.
— Ah não. - Steve bateu na testa. - Não vão falar nada. Por que eu não estou...

 

— Wanda o Steve está apaixonado! - Tony disse, chegando na mesa onde ela se encontrava, antes de Steve, que corria atrás dele.
— O que? Quem é? Aí meu Deus eu conheço? É a Mary? É a Mary eu sabia!
— Não! Eu não estou apaixonado por ninguém.
— Ele está fazendo isso só pra você não falar com ela. - Disse Clint, sorrindo.
— Pois não vai funcionar. Vou falar com a Mary.
— Não é a Mary! Não é ninguém! E olha, viu falar com Phill sobre a Hidra e tal.
— O que? Mas você disse...
— Ele está tentando fugir! - Wanda disse, irritada.
(...)

Depois da aula, o menino foi até a sala de história, onde provavelmente se encontrava quem ele queria.
— Pode entrar Steve.
— Olá professor Phill. - Disse, fechando a porta, e sentando na primeira carteira de frente pra mesa dele.
— O que o traz aqui?
— Eu menti, sobre o subconsciente. Não vim aqui aquela vez pra perguntar isso.
— Sim. E o que quer perguntar de verdade?
— Queria perguntar...
— Pode falar Steve.
— O que é KGB? - O homem arregalou os olhos, pasmo pela pergunta.
— Onde viu isso Steve? Num livro?
— Foi.
— Onde ele está?
— Com o Sr. Radley.
— Ah não. Onde você achou?
— Na biblio... Como assim ah não?
— Steve, não precisa se preocupar com isso.
— Preciso sim sr. Colson. Minha amiga está metida nisso.
— Que amiga? Wanda?
— Não importa. O que importa é que não sairei daqui até ter respostas professor. - Cruzou os braços. Era Hilário uma criança de 1,20 de altura tentando ser ameaçadora.
— Tudo bem Steve. Mas quero que saiba, eu não pode contar isso a ninguém, entendeu? Ninguém mesmo. Tranque a porta. - Sussurrou. Steve se levantou e obedeceu. - Me conte como achou, e o que aconteceu depois.
— Eu estava lendo, e pesquisando para ver se achava alguma coisa sobre a KGB. E achei. Em cima da prateleira da seção de história, tinha um livro de capa vermelha com uma estrela preta.

" Eu peguei, comecei a foliar. Tudo estava em russo ou alemão. Mas tinha uma lista, amarelada e velha. Tinha uma coisa de HIDRA, KGB, SHIELD, IMA... Eu não lembro de tudo, era grande.
— Me fale tudo o que lembra estar no livro Steve. - Falou Phill, pegando uma folha de papel e uma caneta azul.
— KGB, S.H.I.E.L.D, I.M.A, HIDRA...
—Aham. Tinha mais alguma coisa em inglês?
— Tinha, tinha. Umas palavras estranhas.
— Quais palavras Steve?
— Um negócio de desessete, benigno, vagão de carga... Um... É sei lá mais o que.
— Tinha algo sobre um relatório da missão de 16 de dezembro de 1991?
— Acho que não.
— Droga Steve. Ele pegou a força?
— Pegou. E ainda disse que vamos conversar.
— Não diga nada a ele Steve. Certo? Nem que eu sei sobre o livro.
— Não direi. Agora você me conta o que é KGB, SHIELD... Essas coisas.
— Steve, o mundo lá fora não é o mesmo depois dessas organizações. KGB é uma organização russa, que depois de uma grande guerra entre países foi criada pra ajudar a Rússia. Mas depois, a boa KGB morreu, dando lugar a uma secreta e má KGB. HIDRA e uma organização criada a milhões de anos, por fanáticos, com a intenção de servir um Inumano incrivelmente poderoso, que foi exilado para outro mundo. o objetivo da Hydra é trazê-lo de volta à Terra. Mas nunca conseguiram, então não se preocupe.

" A I.M.A como uma divisão de pesquisas para a Hidra. Por motivos de divergências politicas, a I.M.A. desligou-se da Hidra e deu inicio às suas próprias operações de forma independente. Desde então, a I.M.A. existe apenas para servir as suas ambições.
— Todos eles são maus?
— São Steve.
— É quando a SHIELD?
— Não faço idéia do que é SHIELD, juro.
—Tudo bem. Nossa. É muita coisa pra entender.
— É. Mas sei que conseguiu, você é inteligente.
— É. Mas é difícil de acreditar.
— Pois é.
— Elas ainda existem, certo?
— É.
— A garota. Eu sei sobre Natasha, e sei que ela era da KGB.
— O que? Como sabe disso Rogers? Você não está se metendo em encrenca, esta?
— Não, eu só ouvi por acaso.
— Ela não é da KGB. Foi capturada.
— Mais dessas pessoas que são capturadas dessas organizações estão aqui?
— Algumas são. - Disse, nervoso. - Agora ouça-me com atenção. Não pode comentar com ninguém. Só te contei por que era o único jeito de ter as informações que preciso. Mas esqueça isso Steve. Pessoas más podem tentar te fazer mal por isso. Certo?
— Certo, entendo. Não quero que nada aconteça. Não contarei a ninguém.
— Promete?
— Prometo professor Phill.
— Agora vá. - Sorriu.

O menino saiu, e o homem voltou a ficar sério. Ele se levantou da cadeira, e saiu da sala em seguida.

Dando apressados passos corredor a dentro. Seguiu pelas escadas, e entrou na sala do faxineiro. Phill pegou um dispositivo que escondia numa madeira solta no açoario, e apertou um botão. Um teclado surgiu, junto com uma pequena tela.
Ele começou a digitar.
"Para: Pocahontas
De: John Smith
Novo elemento: Natasha Romanoff, KGB. Eles têm o livro. Poderão realizar a operação em alguns anos. Hora de agir. PC.
Amo você, Pocahontas."

A mensagem toda era em códigos complicados, mas ele escrevia numa velocidade impressionante. Menos a última frase, que era um código de recepção da SHIELD.
(...)

Ele não viria.

Era isso, ela não devia ter deixado ele beija-la. Estava não só com raiva, mas também destruída. Tinha tido esperanças de...

Um barulho vindo dos dutos a fez parar de auto-condena-lo em russo.
E o garoto de sorriso bonito estava ali de novo.

Ele veio, dessa vez.
— Olá. - Disse ele.
— Olá. - respondeu, sem medo de conter um imenso sorriso ao ve-lo. A sala estava escura dessa vez, então Steve foi até o botão redondo e cinza que ficava na parede perto da porta.
— Como você está?
— Alface. - Ele começou a gargalhar da resposta dela, que não entendeu o motivo do riso.
— Alface?
— A resposta não ser alface?
— Não. Se estiver, - ilustrou com dois jóinha e um sorriso - diz que está bem. Se estiver - fez com uma carinha triste e dois jóinha negativos - diz que não está bem, ou triste, ou machucada.
— Bem. - Fez a mesma coisa que Steve com as mãos. - Achar que você não vir.
— Achei que você não vinha. - corrigiu ele.
— Achei que você não vinha.
— Eu vim. Desculpa a demora, é que meu amigo machucou o dedo.
— Eu não sou amigo?
— Amiga. Você é amiga.
— Eu não sou amiga?
— Claro que é minha amiga. Mas eu tenho outros Também.
— Eu não.
— É, mas eu posso ter outros amigos.
— Por que? Tem que ser só eu. - ele riu.
— Você é ciumenta.
— Ciu... Menta...
— É tipo quando você diz que uma pessoa é só sua.
— Se você me amar mais, tudo bem. - Deu de ombros, o fazendo rir.
— Ta bom ciumentinha.
— Ciumentinha. - ela sorriu. - E você, esta bem?
— Bem. Eu descobri o que é KGB.
— Anjos maus.
— Não são anjos baixinha.
— O que são então?
— São pessoas. Más. Muito más. Fizeram isso com você. Por que fizeram isso?
— O que é baixinha?
— Pequena.
— Não sou pequena. - Disse, com raiva.
— Tudo bem. Mas por que fizeram isso?
— Eu não sei. Me deram super poderes.
— Oi? Como?
— Os soros vermelhos. Me chamam de Viúva Negra.
— Quais os seus poderes?
— Consigo matar pessoas se eu quiser.
— Você já matou alguém? - Perguntou, abismado.
— Muitas vezes. - ela abaixou a cabeça. - Eu não querer... Me mandaram... - Disse, começando a fungar e piscar pra conter as lágrimas.
— Tudo bem baixinha... Não precisa se culpar. Tudo isso é culpa deles.
— Culpa.
— É, Culpa... Quer saber como foi meu dia?
— Saber?
— Saber.
— Ya.
— Sim.
— Sim.
— Não posso falar dos outros amigos?
— Não. - Cruzou os braços.
— Então... Ah, hoje, na aula de ciências nós aprendemos sobre animais.
— Ciências? Aprender?
— Você não tem aulas aqui?
— Aula?
— Alguém vem te ensinar?
— Só médico.
— Médicos.
— Médicos. E uma moça negra com uma prancheta. Ele faz perguntas.
— Ela faz perguntas. Se for menina, é ela.
— Ela.
— Você sabe ler?
— Ler?
— Hum... Ler... Como vou explicar o que é ler?
— Ler.
— Eu tive uma idéia. Amanhã vou trazer uma coisa pra você. E vamos ter aula.
— Aula. Presente...
— Aula é quando uma pessoa vem te explicar coisas sobre a vida e o mundo lá fora. E presente é quando você ganha alguma coisa.
— Parece... Parece... Legal.
— Legal. - Ele sorriu.
— Como eu vou saber se você vai voltar? - ele sorriu.
— Eu vou voltar. - Ela cruzou os braços, arqueando uma sobrancelha. - Só por que eu gostei de fazer isso.
O loiro se aproximou mais, e colocou a mão no rosto dela, que automaticamente fechou os olhos e prendeu a respiração. Ele celou seus lábios num Beijo não muito demorado, que o fez sorrir.
— É, eu gostei de fazer isso.

 


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