Undertale do Humor escrita por FireboltVioleta


Capítulo 41
A Batalha do Underground - Parte Final




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NA LUTA ENTRE ENDER AAYRINE E SERAPHIM SANS…

 

 

ENDER AAYRINE: (girando seu tridente laminado) nem mais um passo, Seraphim. Ou você definitivamente vai passar por uns péssimos tempos.

SERAPHIM SANS: acha que vou ter medo de uma aberração, cheia de almas fracas? (Ender Aayrine desvia de um golpe da foice de Seraphim)

UNDYNE: (falando mentalmente na cabeça de Bia, assim como os demais) mete o punho nos dentes dele, Bia!

ASRIEL: ele é muito forte. Tem que combinar nossos poderes para derrotá-lo!

ASGORE: não pode se expor demais.

ENDER AAYRINE: (mentalmente) falar é fácil (dirigindo-se a Seraphim Sans, retraindo o focinho e rosnando) escute. Não sei o que te levou a tentar dominar esse universo, mas sabe muito bem que não precisamos lutar (volta a esquivar de outro golpe) ok… já vi que a abordagem verbal não vai adiantar com você (sibila internamente) Undyne?

UNDYNE: manda ver, Bia.

Os leitores, surpresos, assistem a carneira alada conjurar centenas de lanças avermelhadas, que golpeiam as asas de Seraphim, exatamente onde estão seus focos de poder – os olhos em suas asas, seu Gaster e o coração em seu peito.

SERAPHIM SANS: (vacilando por um momento) monstrinhos espertos (se reergue antes que Ender Aayrine possa golpeá-lo com o tridente) mas eu também tenho uns truques.

Seraphim Sans conjura o poder de todas as suas almas embutidas, jogando-o contra Bia. Usando o poder de Sans, ela consegue se recobrir com um escudo, desviando os ataques.

ENDER AAYRINE: (ofegante) forte. Realmente é bem forte. Acho… que não vou conseguir.

CHARA: (internamente) eu tenho uma sugestão, se quiser.

ENDER AAYRINE: (ouvindo mentalmente) genial. Vamos tentar.

ASRIEL: é arriscado!

SANS: não tem outro jeito, cara.

SERAPHIM SANS: ainda conversando com seus amigos? (gargalha sombriamente) isso faz você ficar facilmente distraída!

Um Gaster tenta golpear Ender Aayrine, que só não é atingida por que se abaixa a tempo.

ENDER AAYRINE: (com uma voz dúbia assustadora) a Bia fez uma pausa… (o tridente de Aayrine se transforma numa gigantesca adaga) sou eu… (chamas vermelhas surgem nos olhos da carneira) CHARA.

LEITORES: QUE?

ERROR SANS: (amarrado, ainda chupando o dedo no seu canto) ammmiga de vmmmmces pommmsuiu o commmpo demmla.

SERAPHIM SANS: ahhh… olá (risada maligna) e adeus (golpeia outra vez)

Ender Aayrine desvia elegantemente, gargalhando de um jeito maníaco, que decididamente não é do feitio de Bia.

AAYRINE: (jogada no cantinho da própria mente) cuidado, Chara.

CHARA: descanse, Bia. Vou dar um jeito nesse cara. Agora que tenho mais poder, posso te dar uma forcinha.

UNDERFELL SANS: (bufando) ela deixou o corpo dela ser possuído pela alma de uma psicopata? (revira órbitas) depois eu que sou o maluco.

Ender Aayrine – agora controlada pro Chara – e Seraphim Sans continuam duelando, violentamente, fazendo os leitores mais assustadiços se encolherem nas paredes, ou ligarem para os pais dizendo que, caso não voltassem para casa até as onze da noite, deviam chamar o Chuck Norris.

ENDER AAYRINE: ok. Cansei de brincar (conjura os poderes de todos de uma vez, lançando-os contra Seraphim Sans)

Todos se encolhem quando Seraphim Sans é grampeado contra a parede, com centenas de lanças e facões fincados em suas asas e costelas, imobilizando-o completamente.

SERAPHIM SANS: n-não… (rosna) NÃO!

ENDER AAYRINE: ahhh.. o que foi, Seraphim? (ergue sua adaga no alto) bem… acho que você chegou na reta final.

AAYRINE: (mentalmente, se levantando do seu cantinho) chega. Me deixe voltar, Chara.

CHARA: tá de brincadeira? Vou acabar com ele, e todos ficaremos seguros!

CROSS: Chara! Devolva o corpo da garota!

CHARA: não! Eu vou terminar isso!

Apreensivos, os leitores se entreolham, vendo Ender Aayrine rosnar, ainda com a adaga em riste.

SERAPHIM SANS: ande. Me mate então… (ri alto) embora eu saiba que não tem coragem. Nem a mínima capacidade. Se não for eu a destruir esse universo, você mesma dará cabo dele dos seus amigos também.

As orelhas de Ender Aayrine se abaixam, e todos deduzem que Seraphim acaba de cavar o próprio túmulo.

ENDER AAYRINE: (falando sinistramente, cheia de ódio) NÃO... SE... ATREVA.

Os presentes fecham os olhos quando a carneira gargalha maquiavelicamente, finalmente abaixando a adaga.

ALMAS EM ENDER AAYRINE: NÃO!

O som de algo golpeando o chão, porém, fez todo mundo reabrir os olhos, sem entender. Voltando a encarar a luta, ficam espantados, ao ver a adaga vermelha fincada ao lado de Seraphim Sans, bem longe da alma vacilante em seu corpo.

SERAPHIM SANS: o que está esperando? (rosna baixo) me mate logo!

ENDER AAYRINE: (balança a cabeça em negação) não.

SERAPHIM SANS: (grunhindo) se não me matar, vou me libertar. Eu vou voltar… vou matar você e todos os que você ama!

ENDER AAYRINE: não importa (suspira) não vou matar você.

TODO MUNDO: QUE?

SERAPHIM SANS: por que? (parece genuinamente confuso, espetado na parede feito um porta-retratos assustador) se me deixar livre, vou destruir tudo isso! (encara, pasmo, a carneira voltar a negar com a cabeça) por que está fazendo isso?

ENDER AAYRINE: por que? (pisca) por que eu olho pra você… e pros seus colegas… e só consigo ver a essência de um amigo meu, vinda de outro universo. Pode ser um ser de poder tremendo… mas ainda é um Sans. E se o Sans daqui tem algo de bom, vocês também devem ter.

SANS; correção… eu sou TUDO DE BOM.

ALMAS EM ENDER AAYRINE: SANS!

SANS: tá bom. Brincadeira, gente. Credo.

SERAPHIM SANS: não tenho… eu…

ENDER AAYRINE: você tem seus próprios amigos em sua linha do tempo. Seja lá o que tenha feito você ficar mau… pode mudar. Tenho certeza que eles amam você… assim como os de Horrortale amam o Horror Sans.. do jeito deles, claro. Assim como os de Underfell também gostam do Underfell Sans. Tá que o irmão dele é uma praga, mas, no fundo, eles tem alguma afeição, ou nem viveriam juntos. E Error… bem… ele é só um bug solitário que quer ter amigos (olha para Seraphim) não sente falta dos seus amigos?

SERAPHIM SANS: não posso voltar (murmura) mesmo se eu quisesse… não sei como voltar. Por isso vim para cá, tentando recriar minha linha do tempo.

W. D. GASTER: mas isso é simples (todos se viram pra ele, perguntando-se de onde raios o cara veio) ah, voltei agora da minha viagem (Ender Aayrine olha pra ele como quem diz “ah, vá”) eu posso abrir os portais de seus respectivos universos sem problemas… até os eu, Error (Error Sans guincha) sim… nessa viagem, descobri um universo só de Errors, como você. Agora vai ter um lugar onde morar.

Gaster balança o braço, abrindo três portais diante dos Sans amarrados. Os leitores se adiantam, soltando-os, enquanto os três se entreolham. Underfell Sans é o primeiro a saltar em seu portal, sumindo logo em seguida, acompanhado por Horror Sans, que também mergulha no seu. Error, espantado, hesita um pouco antes de subir no último portal, parecendo maravilhado em saber que há mais monstros como ele na nova linha do tempo. Finalmente, entra também, e os três portais se fecham.

ENDER AAYRINE: então? (balança o braço, retirando os projéteis das asas de Seraphim Sans, e erguendo a mão na direção dele) o que me diz? Quer voltar pra casa?

Seraphim Sans encara Ender Aayrine, tamborilando os dedos em sua foice. Porém, limita-se a colocá-la nas costas, suspirando fundo, e aceitando o aperto de mão dela. Gaster sorri, abrindo um portal – bem maior agora – na frente do serafim.

SERAPHIM SANS: como consegue?

ENDER AAYRINE: o que?

SERAPHIM SANS: sabe… ter piedade… perdoar alguém que lhe fez tanto mal..?

ENDER AAYRINE: (dá de ombros) se não houver perdão, um dia não restará ninguém pisando sobre a Terra.

O esqueleto alado baixa a cabeça, pensativo, e, por fim, entra no portal, que se fecha logo em seguida.

CHARA: 'TA QUE PARIU. Ela poupou mais um.

Finalmente, todos gritam e comemoram, pulando e batendo palmas.

ASRIEL: sabia que ia tomar a decisão certa.

UNDYNE: legal, mas vamos pra reversão logo? Ficar na cabeça de uma nerd está me agoniando.

ENDER AAYRINE: EI! (bufa) sim… vamos pra reversão.

Ender Aayrine se abaixa para falar com os leitores, mas é interrompida por vários monstros que entram correndo na sala do vértice.

ASRIA: mamãe? O que aconteceu com a senhora?

BIRIEL: (coça o olhinho, sonolenta) tava cochilando, mamãe… (boceja) perdi alguma coisa?

Todos se entreolham, rindo – até mesmo as almas dos monstros dentro de Aayrine.

ENDER AAYRINE: (suspiro) ah, crianças… vocês nem fazem ideia… nenhuma ideia mesmo...


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