Undertale do Humor escrita por FireboltVioleta


Capítulo 32
Mais Zoeiras... E TRETAS




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/709091/chapter/32

AUTORA: (Ajudando Toriel a fazer uma torta de caramelo e canela na cozinha, vendo Asria entrando pela porta) ah… bom dia, amor… (percebe que Asria está fantasiada de banana e ri) você é uma bananinha?

ASRIA: (fazendo uma cara séria) MULHER! (baixa a cabeça dramaticamente) eu não sou mais a Asria! Nessa nova forma, eu vou governar o mundo…! Eu sou…

AUTORA: han?

ASRIA: (faz uma pose roqueira) BANANASRIA! (som de guitarra ao fundo) então melhor tomar cuidado comigo, ta mãe? Falou, vovó?

AUTORA: (rachando o bico com Toriel) está bem, filhota.

ASRIA: agora tô indo nessa.

Asria se vira, mas não vê o batente da porta e mete a cara ali com tudo, feito um paquicefalossauro, caindo no chão e começando a choramingar. Toriel guincha, sem perceber o que aconteceu.

TORIEL: (olhando Asria fungando no chão) o que houve, minha criança?

BIRIEL: (aparece na fresta da porta) whatafoque… (risadinha)

ASRIA: (ainda chorando, enquanto Bia a pega no colo) ahhh… Biriel, para de sorrir!

CHARA: (sem Wi-Fi no celular, com a legenda cima da cabeça: “ver que sua internet é uma bosta te enche de ÓDIO”) AHHHH, QUE MERDA! (taca o celular longe, que atinge Papyrus, fazendo-o desmaiar) opa.

SANS: (vê o irmão apagado no chão e se vira para Chara, com o maior sorriso do mundo – e o olho direito incendiado pra poha) você tá implorando pra queimar no inferno. NÃO É, CRIANÇA?

CHARA: (encolhida) desculpa, Sans. Foi um acidente! Bate em mim não! (tampa o rosto)

PAPYRUS: (recuperando os sentidos e massageando o crânio) é… bate nela não, bro. Ai. Foi um acidente mesmo (funga e continua no chão, em posição fetal, encarando a tela do celular de Chara) ué… ei, humana! Por que tu tá trocando UnderZap com o ginecologista de Snowdin?

Todos param o que estão fazendo – até Bia, que ainda está tentando acalmar Asria em seu colo –, encarando Chara, que está mais vermelha que a conta-corrente da Bia no fim do mês.

CHARA: por nada (apanha o celular e enfia no bolso) coisa de mulher.

SANS: (se teletransportando atrás de Chara e puxando algo da bolsa dela) aliás, o que é isso? O horóscopo? (olha a folha) ah, não. È uma tabela…?

CHARA: (em pãnico, trancando o papel da mão de Sana, devolvendo na bolsa e fechando-a) SAI DAQUI, DEMONHO! (Sans se teletransporta de novo, voltando para onde estava, rindo) AHHHHH, QUE SACO! (desce do banquinho e sai da cozinha)

AUTORA: (soltando a bananinha adormecida que sua filha é agora no sofá ao lado da cozinha) nossa, quanta indiscrição, gente. Credo (cobre Asria, que ainda está soluçando baixinho, fazendo Biriel morrer de remorso por ter rido e sentar quietinha ao lado da irmã)

De repente, entram, de mãos dadas, Calibri e Smyle – Smyle rindo com vontade, e Calibri revirando os olhinhos com uma expressão martirizada.

SMYLE: olha, tia Bia! (mostra Calibri) passei um pencil no Calibri!

Calibri está com metade da boca cheia de uma tinta branca – provavelmente vinda do branquinho líquido, em forma de caneta, que Smyle sacode na fuça de Toriel.

UNDYNE: (surge vinda dos infernos atrás da filha, tirando o branquinho das mãos dela) FILHA! (olha para Calibri, gemendo) olha o que você fez com o pivete, menina! (pega um paninho da copa e começa a esfregar a fuça de Calibri) Mettaton me mata se ver ele assim!

CALIBRI: (rindo) tem nada não, tia Dyne (sorri pra Smyle com seu bigodinho branco) se isso faz a Smyle sorrir, me faz sorrir também.

UNIVERSO: AAAAAWNNNNN…

AUTORA: (rezando vinte ave-marias pra não beliscar Calibri) cara… que coisinha mais linda… (vê que nem mesmo a inabalável Undyne parece resistir a fofura do pequeno robô) olha, Undyne… tu não poderia pedir um genro melhor, viu? Deixa de ser turrona (dá risadinha)

Bia se vira outra vez para o balcão, terminando de enfeitar a torta. De repente, Asriel entra pela outra porta da cozinha e abraça Bia por trás, fazendo-a dar um gritinho agudo e ficar muito corada.

ASRIEL: (sussurrando no cangote dela) Shocker Breaker, carneirinha.

AUTORA: (ofegante) ai, senpai… (avermelha mais) não an frente das crianças!

Asriel dá risada, afagando a cabecinha de Biriel ao seu lado.

UNDYNE: (dando um sorriso zoeiro) até por que, mais cedo ou mais tarde, você vai ter que explicar como elas vieram a luz, colega. E, ao contrário de mim e Alphys, vocês não foram tão inocentes assim (risadinha maliciosa)

AUTORA: (fechando a cara) falou, ô Virgem Maria. Quero ver você explicar

TODO MUNDO: (gargalhadas)

CHARA: (reaparece na fresta da porta) Bia… posso falar contigo um minutinho?

AUTORA: (bate nas mãos de Asriel, rindo baixinho) solta as minhas coxas, criatura (vai até Chara, saindo da cozinha e encostando a posta atrás de si) fala, psicótica.

CHARA: (entrelaçando as mãos uma na outra com uma careta) e´que...t enho uma coisa pra te contar… (suspira profundamente) não é anda c-confirmado… mas… eu acho que… eu…

Antes que Chara possa continuar, porém, um barulho ensurdecedor, vindo do andar superior ecoa pelos corredores do castelo.

TORIEL; (saindo com os demais da cozinha) o que é isso?

AUTORA: o vértice! (começa a dar pulinhos de pãnico) alguém acabou de entrar no universo!

UNDYNE: (com Smyle no colo) mas como?? As almas não deviam ter fechado ele desde que Gaster veio pra cá?

AUTORA: (mordendo o lábio) nãos ei (pega um Asriel escandalizado pelo pulso e começa a correr escadaria acima) vamos verificar!

CHARA: (parecendo surpreendentemente receosa) eu… não quero verificar nada não… (guincha, revirando os olhos e seguindo os demais para o andar de cima)

Já no andar superior, todos se reúnem de frente para a sala do vértice, arregalando os olhos, vendo todas as almas caídas no chão, tossindo e choramingando. Uma nuvem de poeira circula a sala, como se algo tivesse explodido de dentro do vértice.

AUTORA: (ajudando Integridade a levantar) o que houve?

INTEGRIDADE: n-não sei… alguma coisa explodiu dentro do vértice… a gente c-caiu…

Uma gargalhada macabra ecoa do ponto onde o vértice se fechou, fazendo todos enrijecerem e olharem na direção da risada.

UNDYNE: (conjurando sua lança, dando Smyle no colo de Toriel) quem está aí? Apareça!

Atônitos, os presentes assistem uma figura surgir em meio à fumaça, portando uma gigantesca faca apoiada no ombro, e um grande sorriso na cabeça esquelética.

CROSS SANS: (balançando a cabeça) melhor você sair da frente, colega… (gira a faca) ou eu te garanto que hoje vai ter peixe na janta...

UNIVERSO: fuuuuuuuuuuuuuuuuuuu...

 

 

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Undertale do Humor" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.