Love Again escrita por Lexi Fray


Capítulo 4
V&H Ltda!


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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No mesmo dia à noite:

—Tudo bem – respirei fundo – Minhas condições: não vou morar com vocês, quero a chave do apartamento do centro da cidade. Eu não quero ninguém no meu pé, e nem que você se empolgue e vaze essa noticia pra mídia, pelo amor de Deus, se não eu sumo no dia seguinte. E ah, não me espere para almoços em família nos domingos, porque eu não vou aparecer... E também não quero que você me de sermões caso eu faça algo de errado, eu estou enferrujada e já não lembro mais como se cuida de uma empresa grande, então já sabe. Ah e outra coisa, não me responsabilizo pelos meus atos caso acabe esbarrando muito com os Vaulse, eu não tenho o mesmo nível de paciência que você, considerando que nem queria estar aqui, pra começo de conversa! – comecei a listar nos dedos e ele sorriu abertamente – Eu não ficaria tão feliz no seu lugar, eu mesma não confio em mim, não sei por que você confia.

—Você tem o sangue dos Hagen, e eu confio em você e na sua capacidade! – ele pousou sua mão na minha passando confiança. Ai cara, ele só tava piorando as coisas!

—Não deveria confiar! –alertei de novo.

—Sabia que você iria fazer isso por mim – ignorou meu alerta. Revirei os olhos – Eu sabia que ela aceitaria! – disse olhando pra Meredith como se prova-se pra ela alguma coisa. Ela bufou.

—Esta aqui a chave do apartamento – ela me entregou – Já imaginávamos que não ia querer ficar em casa!

—Bom, a chave do carro esta ai também e ele já esta na garagem do apartamento. Já deixei Lúcia minha secretaria avisada, ela vai te ajudar amanhã, vai estar te esperando na entrada. – eu suspirei de nervoso, mas assenti – Boa sorte filha!

—Certo! – me levantei da poltrona que estava sentada – Melhoras, eu venho te ver quando puder!

 Depositei um beijo na bochecha dele e caminhei até a porta.

—Beatrice – parei na porta olhando para Meredith – Não estrague tudo!

—Não vou prometer nada – Soltei um riso comigo mesma.

[...]

                                                     

 Saltei do taxi direto para o apartamento. O porteiro me olhou desconfiado quando passei, mas não disse nada, além de boa noite.

 O apartamento era simples, mas bem arrumado. Tinha uma pequena sala na entrada com moveis simples e de cores neutras, uma cozinha americana e uma suíte pequena. Nada exagerado. O problema era que ele era inabitado há muito tempo. Muito tempo mesmo! Ele era da minha mãe, aqui era aonde ela vinha se esconder pra trabalhar. Meu pai não gosta de vir aqui e foi exatamente por isso que escolhi vir pra cá. Porque sei que ele não vai vir me procurar aqui.

 Passei reto pela sala e cozinha e fui direto pra pequena porta escondida propositalmente entre as cortinas. Meu coração palpitou quando eu entrei naquela sala. Aqui era o estúdio de artes da minha mãe, onde ela pintava e desenhava e fazia coisas incríveis. Seus quadros ainda estavam ali e o mais importante também estava lá, o ultimo quadro que ela pintou na vida, um retrato especifico de mim bebe nos braços dela mesma com meu pai do lado. Ambos sorrindo, uma verdadeira família. Algo da qual eu não consigo me lembrar, pois ela morreu logo em seguida, antes que eu completasse um mês de vida!

 E qual era o meu sonho? O mesmo que o dela, amo pintar e desenhar, amo me expressar através da arte. E fui embora pra tentar isso, infelizmente não consegui nada além de decepção. Mas isso não significa que irei desistir, claro que não.

 De vez em quando meu pai manda alguém pra limpar a casa por isso não estou me afundando no pó e mofo, a casa estava limpa, mas ninguém tinha autorização para entrar nessa sala além de mim. E ele não tinha coragem de entrar aqui porque por mais que ele goste de Meredith, o maior amor da vida dele sempre foi e sempre será minha mãe. Chega ser insuportável para ele só cogitar a ideia de entrar aqui.

 Fechei a porta daquela sala feliz por estar tudo do mesmo jeito que da ultima vez em que vi. Fui direto pro quarto sem me importar em arrumar minhas coisas nem nada, só me joguei na cama e dormi de tanto cansaço.

[...]

 O dia seguinte já começou errado! Acordei atrasada!

 Nesse exato momento eu estava saindo de dentro do meu carro e indo em direção as portas da frente da empresa. Eu não estava nervosa e sim ansiosa, até porque fazia muito tempo em que eu não vinha aqui. Meu pai não parava de me ligar e eu não iria atender e dar falsas esperanças, até porque eu já estava 1 hora atrasada!

 Respirei fundo e passei pelas portas duplas da empresa V&H LTDA. À entrada era sofisticada e bem clara com janelas amplas e uma coluna de vidro atrás da recepção da onde escorria agua em cima do nome da empresa que estava gravado com granito. Tinha algumas pessoas e já imaginam como foi. Quase todas quebraram o pescoço quando me viram entrar, pelo menos meia dúzia delas me encararam sem reação!

—Senhorita – ouvi uma voz surgir atrás de mim. Uma garota morena com traços orientais se aproximou sorrindo. Ela me pareceu um pouco atrapalhada, com aquele óculo enorme cobrindo a cara toda, um rabo de cavalo com uma trança e roupas parecidas com a da minha vó. E ela não deveria ser tão mais velha que eu, daria no máximo uns 25 anos. – Senhorita Hagen esta um pouco atrasada, sou Lucia Hale, secretaria do seu pai, e ele me encarregou de ajuda-la hoje!

—Prazer, Beatrice – disse estendendo minha mão pra ela que pegou de modo agitado e apressado sorrindo largamente.

—Ah eu sei! Fico feliz que realmente tenha aparecido – ela ajeitou os óculos de modo ansioso – Venha, me acompanhe, por favor!

 Ela saiu andando depressa enquanto eu processava o que ela tinha dito, como assim “feliz que realmente tenha aparecido”?

 Engoli em seco olhando em volta, lançando um olhar debochado a aquelas pessoas curiosas que estavam na recepção. Andei depressa tentando acompanhar Lucia que chamava o elevador, na hora em que cheguei às portas se abriram e ela entrou e eu fui atrás. Descemos no quinto andar, onde o chão era coberto de um carpete claro enquanto as paredes eram de madeira escura, tudo muito sofisticado. Lucia andava muito depressa e estava muito agitada, aquilo tava me incomodando.

—Antes de qualquer coisa você terá que assinar um termo – disse de repente - Sabe, pra deixar claro que você esta ciente de seus compromissos com a empresa e como representante de seu pai. Ele mesmo já assinou hoje pela manhã, só me de um minuto pra buscar a papelada... – ela ia entrando numa sala quando eu a barrei correndo na frente dela.

—Lucia calma, você esta me deixando confusa – ela parou me encarando assustada – Primeiro você diz como se ninguém soubesse o que houve ontem e como meu pai assinou o termo hoje de manhã sendo que ele já sabe da minha decisão desde ontem. Pensei que ele estivesse com pressa!

—Ah, é complicado senhorita Hagen! – ela tentou passar por mim, mas eu a barrei de novo. – Senhorita me deixe fazer o meu trabalho não complique a coisas...

—Não ira passar por essa porta enquanto não explicar o que esta acontecendo! – cruzei os braços decidida. Ela suspirou aflita e de repente uma onda de vozes falando ao mesmo tempo preencheu o corredor. Eu encarei uma porta dupla de madeira onde estava escrito “Sala de reuniões” e troquei olhares dela para Lúcia. – O que esta acontecendo? Fala agora.

—Ah certo – ela jogou as mãos para o alto desistindo – Seu pai não tinha certeza concreta de que você apareceria hoje, ele estava confiante, mas de certo modo com o pé atrás. O pessoal da diretoria só ficou sabendo agora que o Sr. Hagen não poderá voltar durante pelo menos três meses e entraram em guerra já que acabamos de descobri também que o Sr. Michael Vaulse teve alguns problemas sérios em família e não poderá trabalhar. Eles não sabem que você esta aqui e que seu pai a mandou para substitui-lo, então esta tendo uma reunião com os grandes chefes para saber quem será os novos representantes já que estamos em época de eventos e divulgação e os donos da empresa estão afastados do cargo – ela disse rápido se atropelando nas palavras. Assoprou um fio de cabelo, cansada de tanto falar.

—Eu não acredito... – perdi a voz e respirei fundo – Certo então eu vou até lá!

—Não, não! Melhor não – ela se apressou em dizer - Eles vão massacrar você lá dentro, deixe que eles terminem e depois você anuncia. Seu pai também não iria ficar contente se soubesse que você já se meteu numa reuniões dessa despreparada! Agora me espere aqui que eu vou pegar a sua papelada!

 Ela me lançou pra longe da porta e se enfiou dentro da sala sem querer ouvir a minha resposta. Eu fechei os olhos por um minuto respirando fundo, queria tentar pensar claramente no que faria a seguir, mas os murmúrios daquela sala só estavam aumentando cada vez mais.

 Deixe-me explicar. Por mais que já esteja nítido o ódio que existe entre minha família e a família Vaulse nem sempre foi assim, meu pai e Michael eram amigos de infância, na verdade foram criados juntos e quando cresceram construíram a V&H LTDA juntos. Só que as coisas foram se complicando, muitas pessoas quando viram o sucesso deles tentaram atrapalhar, criaram intrigas e eles começaram a brigar incessantemente. Tentaram vender a empresa e dividir o dinheiro, mas quase sofreram um golpe e desistiram. Hoje em dia a situação entre eles ainda é critica, pois a briga que era só entre eles, se expandiu pra família Hagen e Vaulse todinha depois que eu nasci já que o irmão de Michael, William Vaulse, tentou sequestrar minha mãe por dinheiro e Michael o protegeu e meu pai jamais o perdoou por isso, então ele o culpa pela morte dela. Mas enfim, agora essa empresa é basicamente uma linha de guerra 24 horas por dia, todo mundo se odeia nessa merda, mas ninguém se mata. A única coisa que eles tentam fazer é deixar o nome da empresa sempre em primeiro lugar, por isso trabalham juntos para continuarem ganhando dinheiro. Mas não é fácil, não depois que meu destino colidiu com o de Alexander Vaulse, outra peça importante para essa guerra familiar.

—Uma votação seria o mais correto, o mais prudente! – ouvi uma voz exaltada vir de dentro daquela sala e minha curiosidade inflou dentro de mim. Não me aguentei e corri pra perto da porta para ouvir melhor! –Não me venha com essa palhaçada de escolher alguém qualificado, eu sou qualificado para o cargo! E vocês que concordam votem em mim para que essa empresa não afunde! – disse a mesma voz.

Deixe-me ser mais claro – meu coração disparou, aquela era a voz de Alex e se eu bem o conhecia ele não estava nada feliz. –Essa empresa não funciona com votações, eu vou assumir o lugar do meu pai. Não irei fazer nada além do que já estou acostumado e não vamos discutir mais sobre isso!

—E deixar essa empresa na mão de um garoto de 22 anos? – ouvi outra voz se exaltar – E quanto à presidência de Christopher? Ou você pretende fazer tudo sozinho?

—Esse garoto de 22 anos...— Ouvi Alex murmurar – Já salvou a empresa mais vezes do que você poderia imaginar...

 E se sucedeu uma serie de vozes contradizendo ao mesmo tempo o que me deixou meio tonta e confusa. E então decidi, eu iria invadir aquela merda e iria ser agora. E foi exatamente o que fiz.

 Abri a porta de uma só vez e parece que todo mundo congelou na metade de suas ações. Deveria ter no mínimo umas 25 pessoas na sala, havia uma mesa redonda onde a maioria estava sentada. Alexander estava de pé com a postura rígida, vestido de terno preto e aquele cabelo bagunçado rebelde tava me tirando a consciência. Ele tava debruçado sobre a mesa encarando um homem barbudo, mas seu rosto se virou na minha direção exatamente quando entrei na sala e sua boca abriu surpresa. Tinha outro homem em pé ao seu lado, meio gordinho e baixinho com uma cara raivosa. Todo mundo tava me olhando confuso.

—Beatrice – Alex sussurrou meu nome incrédulo. – O que... Você esta...

 E endireitei minha postura e respirei fundo antes de me pronunciar.

—Bom dia – caminhei pela sala até estar de frente para todos e perto de Alex o suficiente pra sentir seus olhos pesarem em mim como uma tonelada – Pra quem não sabe sou Beatrice Hagen e vim assumir o lugar do meu pai enquanto ele esta afastado. Então, acho que já podemos acabar com essa reunião!

 Ninguém disse nada. Alex endireitou a postura como se minhas palavras tivessem sido um chute no seu estomago e me encarou e eu olhei de volta. Vi suas feições incrédulas mudarem drasticamente para furiosa. Sim, ele também não estava nada feliz por saber que ia me ter por perto agora.

—Isso é irrelevante – o homem barbudo da qual Alex estava debruçado se levantou e andou até mim – Acha mesmo que iremos deixar que você assuma a presidência senhorita Hagen? Com que autoridade... Ou com que recursos poderemos confiar em uma garota que mal sabe como agir num lugar como esse...

Eu o interrompi com um riso fraco. Mal sabia ele.

—Eu venho até aqui com a autoridade do meu pai. Com a autoridade de Christopher Hagen, o dono dessa empresa. Eu venha até aqui comunica-los com a minha autoridade de herdeira das empresas V&H LTDA. Ta bom pra você senhor?!...

—Smith – disse entredentes.

—Senhor Smith! Eu fui criada pra isso, eu estudei para isso e poderia ficar horas aqui descrevendo meu currículo pro senhor. Mas não preciso disso porque a sua opinião é que é irrelevante nesse momento, já que você é um simples diretor enquanto infelizmente eu sou uma das herdeiras e donas desse lugar.

 Eu sei que não precisava disso tudo, mas com isso eu o calei. Alex não tirava aqueles olhos furiosos de mim e depois dessa cena toda ele estava com os punhos cerrados como se, se controla-se para não me atacar.

—Senhorita Hagen! – Lúcia apareceu na porta e seu rosto empalideceu ao me ver naquela posição com vários rostos assustados me encarando – Oh Deus, o que esta fazendo?

—Lúcia, por favor, traga os papéis aqui! – ela me olhou desconfiada trocando olhares de mim para os diretores da sala – Traga agora, senhorita Hale!

 Ela me obedeceu caminhando de modo vacilante até mim. Estendeu os papeis, eu passei os olhos rapidamente só para ter certeza do que se tratava.

—Alguém tem uma caneta? – perguntei. 

 Uma moça sentada a minha frente me estendeu uma. Antes que eu assinasse os papeis, outro homem se levantou e começou a andar de um lado para o outro visivelmente indignado com a situação.

—Alexander! – disse ele com a voz forte. Alex se virou para ele – Não vai tomar nenhuma providencia? Nenhuma atitude? Vai deixar que de fato isso aconteça?

 Ele que por sua vez não tinha dito nada além de me encarar mortalmente, me surpreendeu quando deu de ombros.

—O que quer que eu faça? – sua voz saiu entredentes, como se, se controla-se – Não posso impedi-la! Estou na mesma posição que a senhorita Hagen, eu estou aqui para representar o meu pai. Estou aqui como herdeiro do dono! Não posso impedi-la! – ele repetiu de novo. Seus olhos se voltaram pra mim. Frios como gelo e ele disse cada palavra olhando pra mim como se me ameaçasse! – Mas ela também não pode me impedir. A presidência de Michael Vaulse é minha, vou representa-lo até que ele volte e assuma o seu lugar!

—Ótimo e a presidência de Christopher Hagen é minha, também vou representar meu pai até que ele volte e assuma o seu lugar! - disse sustentando seu olhar. Só desviei para me debruçar na mesa e assinar aquelas dezenas de papeis. – Pronto, esta feito!

—Então é isso, vamos deixar a empresa na mão de dois adolescentes? – ouvi alguém dizer, mas não sei quem foi. – É agora que vamos falir!

—Em vez de vocês ficarem murmurando, por que não fazem o trabalho de vocês que é o que realmente interessa? – perguntei. Ajeitei os papéis e entreguei a Lúcia – Bom, foi uma ótima reunião, mas acho que alguém aqui precisa começar a trabalhar de verdade!

 Ajeitei a bolsa no ombro e sai da sala da onde ninguém disse mais nada. Parecia que eu tinha descarregado um elefante. Nem eu mesma sabia que conseguia ser uma pessoa tão rígida, se alguém me dissesse há uns anos atrás que essa seria eu no futuro eu teria rido ate passar mal. Eu não nego que nasci pra comandar, mas não é isso que eu quero, não é com isso que me identifico.

 A porta do elevador se abriu e quando eu estava prestes a entrar uma mão agarrou meu braço violentamente e saiu me arrastando pelo corredor até outra sala. Alexander trancou a porta e me soltou com tanta força que eu quase cai no chão.

 Sempre tão gentil!

—O que você pensa que ta fazendo? – Ele gritou. – Não disse que ia embora ontem?

—Não deu pra perceber ainda o que eu to fazendo aqui? Você não lê jornais? – disse no mesmo tom – Você sabe o que aconteceu com meu pai!

—Você tem que ir embora Beatrice – ele disse agitado. Passou a mão nos cabelos andando de um lado pro outro – Olha, não precisa se preocupar, eu me comprometo com tudo. Eu posso cuidar da empresa, você não precisa me ajudar com isso...

Eu engoli em seco.

—Não estou aqui por você, ou você acha que eu to feliz com tudo isso? – respirei fundo – Você acha mesmo que eu queria estar aqui olhando pra sua cara?

—Então se sinta livre para ir, eu cuido de tudo. Resolvo tudo. Sei um jeito de anular esse contrato e livrar você disso. Eu cuido dessa empresa!

—ESSA EMPRESA É MINHA TAMBÉM! – eu gritei o que fez ele me encarar irritado – E eu não posso ir embora!

—Ah não pode? – ele riu – É só o que você sabe fazer, ir embora quando as coisas estão difíceis, porque não faz isso agora, ninguém ia se surpreender mesmo.

 Eu serrei os punhos controlando o impulso de socar a cara dele e me lembrei do real motivo por estar aqui.

—Por que... Porque foi eu que fiz aquilo com ele – murmurei baixo envergonhada – É por minha causa que ele esta no hospital, e eu não posso abandona-lo agora. Não posso sumir. O mínimo que eu posso fazer é acatar com a vontade dele e é o que eu to fazendo então não piore as coisas!

 Ele abriu a boca como se fosse dizer algo, mas pareceu desistir, passou as mãos no rosto deixando visível sua indignação. Encostou-se à parede com o rosto desolado. Já tinha dado pra perceber que eu não iria embora, nada do que ele me dissesse me faria ir embora e aquilo pareceu acabar com o dia dele.

—Você é... Um ser humano... Horrível! – ele sussurrou cada palavra devagar encarando o teto.

 Eu suspirei assentindo.

—Sei disso!

 Não aguentava mais ficar dentro daquela sala. Apressei-me em sai dali e quando atravessei a porta dei de cara com uma dúzia de pessoas encarando a porta descaradamente. Ah qual é. Não sabiam nem se quer disfarçar!

 Quando os fuzilei com os olhos todos se atrapalharam e começaram a sair fingindo não terem ouvido nada, sobrando somente Lúcia encostada à parede a minha frente com uma cara de quem dizia que o dia só tinha começado!


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Notas finais do capítulo

Oi pessoinhas espero que tenham curtido o cap postarei o próximo em breve. Continuem comentando e dando as suas opiniões que eu to amando. Isso esta me motivando muito!!!

Boa semana amores. Beijos e até o próximo capitulo ;*



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