O Gato da Casa Maldita escrita por Saito


Capítulo 5
Buscando respostas


Notas iniciais do capítulo

Hey, e aê? Saindo mais um capítulo pra vocês! Demorei um pouco mais que o esperado para pensar e escrever e postar... Estou quase (quase!) no fim da história...

Enfim, vamos ao que interessa!



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É isso, o reflexo que vi... sou eu, ou ela. É muito confuso. Agora que já descobri o que é a sombra e como cheguei aqui, falta apenas encontrar motivos para os outros fantasmas. Eles não podem estar aqui por motivo nenhum.

– Guardian? – chamo por ele, com um pouco de cautela. Não quero dar de cara com os outros antes de vê-lo.

Uma sombra começa a se mover no fim do corredor que leva à cozinha. É ele.

– Eu sou... Pierre... pelo menos, é o que eu acho.

Nenhum som sai dele, mas à medida que se aproxima, ouço um ruído fraco, parecendo um murmúrio. Então, uma voz grave, mas fraca, responde, na minha cabeça.

– Sim, eu me lembro de você... mas você não é Pierre... tampouco é Julliet. Suas lembranças parecem ter se fundido... onde ela está?

– Ela? Você pergunta pela Julliet?

– Você decide o que fazer com os que entram neste lugar... este lugar maldito...

Não consigo entender mais nada, nem manter uma conversa. O que ele diz é confuso, não há nada que eu possa usar para fazer uma conexão entre Julliet e essa casa.

Ele se afasta, fundindo-se às sombras; até que, por fim, resta apenas o vazio e o silêncio ao meu redor.

– Guardian, aparece! Preciso fazer mais uma pergunta! – Guardian não responde.

Acabo desistindo e subo as escadas, até o sótão. Quem sabe, não encontro o homem que os... não, que nos matou.

A luz da lua entra pela janela, iluminando fracamente o local. É um lugar triste para se morrer. Pulo até a janela e consigo ver muito bem a árvore onde nós morremos. Súbito, o ar começa a ficar gelado e embaça o vidro. Um homem sai das sombras, nosso assassino. Ele fica parado em frente à janela, com o olhar fixo na árvore.

– Você nos matou ali, lembra-se? – ele fixa seu olhar em mim, e acena a cabeça, afirmativamente – é onde nos enterrou também?

Ele não faz mais nada, pois começa a sumir.

Consegui duas informações úteis, apesar dos sumiços repentinos deles. A primeira, é que estou morto; a segunda, é que o fantasma da Julliet não está aqui. Ou pelo menos, ela não aparece com muita freqüência.

Ando novamente até o quarto do espelho, o mesmo quarto da primeira morte, e sento-me defronte ao espelho. Um reflexo, desta vez, é o da jovem que passou por mim e pelo Jack. Ela sorri e passa pelo espelho, fazendo sinal para que eu a siga. É incrível a semelhança dela com a Julliet. Ela me guia até a cozinha e para em frente a uma porta que está escondida por uma cortina. Eu vou até lá e tento empurrar, mas nada acontece. Parece ter algo bloqueando a porta.

Ela sorri novamente, e vejo Guardian aparecer, saído sabe-se lá de onde. Eles ficam perto da porta, e ouço o que ele tem a me dizer.

– A solidão deles não é uma opção... você pode escolher... quer ficar aqui ou ir junto?

– Onde estão nossos corpos?

Ele não responde. O sorriso da garota some e ouço sua voz, triste, mas doce.

– Nenhum de nós pode encontrar... não estávamos conscientes. Os fantasmas que estão aqui precisam que alguém decida por eles...

Eles começam a sumir, sem me explicar mais nada. Acho que a resposta a minha última pergunta só pode ser respondida por alguém que esteja vivo.


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Notas finais do capítulo

O capítulo ficou muito menor (e bota menor nisso!!) que o anterior... espero que não surtem... (por favor!)


Beigos!



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