E se Fosse Verdade escrita por Gyane
Notas iniciais do capítulo
Pessoal tinha muitas pessoas reclamando que não conseguiam ler o cap... eu não sei o que aconteceu, alguns conseguem outro não então eu postei de novo. Qualquer coisa me havisam tá?
Eu não havia falado com a Nice durante o dia inteiro e também não iria falar até ela dizer a verdade, apesar dela praticamente ajoelhar aos meus pés negando que tivesse qualquer coisa para ser dita. Mas eu sabia que tinha... Ou será que eu estava ficando paranóica? Não. A Nice não iria me convencer assim tão fácil, não mesmo.
Eu sabia que alguma coisa estava acontecendo e eu iria descobrir custasse o que custasse. Eu peguei o celular e disquei o numero dela. Eu sei que devia dar o maior gelo na Nice, mas eu não podia ficar sem uma melhor amiga, isso era impossível, principalmente quando eu precisava dela e seus potinhos mágicos..
—Eu não acredito que você mudou de idéia. —Eu podia até ver a Nice soltando os fogos. Mas ela podia tirar a baratinha da chuva... Isso não seria tão fácil.
—Não tenha tanta certeza disso. —Eu adorava acabar com a felicidade dos outros. Imagina se eu era cruel.
—A qual é Iza. Isso já esta ficando chato. —Ela ainda achava que tinha o direito de reclamar
—É eu sei, mas é só alguém abrir a boca que tudo se resolve. Agora não é disso que eu tenho que falar. —Eu disse mudando de assunto.
—Eba. —Agora eu tinha certeza que a Nice estava tanto pulinhos de felicidade. —O que é?—Ela perguntou curiosa.
Hoje é a festa de aniversario da Emilia.
—Grande coisa. —A Nice resmungou do outro lado da linha. Eu não entendia qual era o problema com a Emilia.
—E eu acho que eu vou. —Eu disse sem ter certeza.
—Acha? Como Assim?—Nice sempre fazendo perguntas demais.
—O Max quer ir. — O que a gente não fazia por um namorado.
—Parece legal. Agora que você tem novos amigos. —A Nice disse mal humorada.
—È uma pena que os meus velhos amigos não confiam em mim. —Mas era claro que eu precisava alfinetar a Nice, afinal ela merecia.
—Ok. —Ela disse se rendendo.
—Em que posso ajudá-la.
—Eu preciso de sua ajuda para me arrumar. —Tá isso não era nenhum pouco normal, até eu estava achando que tinha desenvolvido uma nova virose por ai e eu estava contaminada, mas o fato é que eu conhecia as festa daquele povo e então eu não queria passar como um mendigo pedindo esmola na porta.
—MENTIRA. —Ah não. Lá íamos nós novamente.
Quando a Nice chegou em casa até parecia uma criança num parque de diversão. Cara eu não conseguia entender tanta felicidade por nada. Ficar colocando e tirando roupa era um tédio. Sem contar aquelas coisas horríveis que ela passava em mim.
O Max chegou na hora combinada. Na verdade ele não apareceu em casa e sim na esquina.
—Aonde você vai?—Minha mãe perguntou quando eu e a Nice descemos as escadas. —Mãe eu falei que hoje era festa de aniversario da Emilia. —Eu a relembrei.
—Claro. —Será que minha mãe estava ficando velha demais para conseguir lembrar-se das coisas. Era melhor ela nem ouvir isso. —Mas você falou que a Nice ia?
A Nice deu um olhar interrogador na minha direção. Ela que não ousava abrir aquele bico de tucano.
—E vai?—Eu afirmei novamente, cara eu precisava ouvir mais ditados populares. Tipo “mentira tem perna curta”.
—Mas você vai assim Nice?—A Minha mãe disse dando um olhar de cima em baixo na Nice. A Nice ficou vermelha e olhou para mim.
—Não mãe. —Eu apressei em dizer antes que a Nice abrisse a boca ai sim seria o fim. Porque nunca se sabe o que vai sair da boca da Nice então é “melhor prevenir do que remediar” ou qualquer coisa assim. —Ela ainda vai se arrumar.
—Mas não vai ficar muito tarde pra vocês irem. —Minha mãe disse olhando no relógio. —E quem vai levar vocês? —Porque a minha mãe tinha que prestar a atenção em pequenos detalhes, quem se importava com isso? Eu nem tinha se lembrado de inventar uma mentira para isso.
—Meu pai vai nos levar?—Eu ouvi a Nice cuspir pra fora. Cara eu arregalei os olhos sem acreditar nisso. Isso iria feder legal.
—Ah então se é assim. —Minha mãe suspirou aliviada, Ufa menos mal. — Se Você quiser pode passar a noite na casa da Nice.
Será que eu tinha ouvido direito. Minha mãe estava me tocando de casa?
—Assim da menos trabalha para o seu pai Nice. —Minha mãe disse como se tivesse se explicando.
—E caminho de casa. —A Nice disse tão espantada quando eu. Cara eu sabia. Eu sabia. A casa ia cair pra mim. Maldita boca grande. Minha mãe olhou curiosa para Nice.
—Você mudou de casa Nice?—Era claro que minha casa não era caminho da casa da Nice. Agora eu só tinha uma coisa pra dizer: Ferrou.
—Não. —A Nice disse percebendo a besteira que tinha dito. Isso tinha que ser coisa da Nice mesmo.
—Mãe não oferece isso pra ninguém. —Eu disse sussurrando. —A gente tem que ser convidada pra isso sabe? Não é simplesmente você pode. A Nice nem falou com os pais dela, sabe. Vai saber se eles estão com visita e não tem lugar. Tipo a senhora não vai querer que eu durma no sofá da sala da casa da Nice. Eu não quero principalmente porque eu sei que vou amanhecer toda dura e isso não é nenhum pouco confortável. Sabe Nice eu não queria te falar mais vocês estão precisando comprar um sofá novo, cara aquele já esta pedindo para se aposentar...
—Ana Luiza. —Minha mãe me repreendeu. —Não se fala isso pros outros.
—Como não?Quem vai amanhecer entrevada sou eu.
—Tá bom, tá bom. —Eu podia ver as fumaças subindo da cabeça da mãe.
—Vão longo antes que fique tarde demais. —Minha mãe disse praticamente abrindo a porta para mim e para Nice. Cara eu pensei que isso não ia funcionar nunca.
—Achei que eu iria ter que raptar você. —O Max disse assim que eu entrei no carro.
—Com o meu cão de guarda, duvido que você fosse conseguir. —Eu disse dando leve beijo nele.
—Uau. —Ele disse me olhando de cima em baixo. —Nunca achei que seria possível você ficar mais bonita ainda.
Claro que minhas bochechas traidoras ficaram vermelhas nesse momento. Minha sorte era o fato que estava de noite. Sem saber o que dizer eu apenas o agradeci com outro beijo.
A festa não seria na casa da Emilia e sim num clube, o que já me mostrava quando aquilo não era o meu mundo. Eu havia gastado quase todo o meu salário para comprar um presente para Emilia. E olha que nem era tão bom assim.
Era obvio que a festa estava cheia de gente a maioria eu nem fazia idéia de que buraco tinha saído, mas não achei que isso fosse importante.
—Uau isso sim que é festa. —Eu disse assim que colocamos os pés no salão.
—Preparada para dançar a noite inteira? —O Max disse me segurando pela cintura.
—Já quebrou o pé alguma vez?—Eu perguntei curiosa, o Max levantou a sobrancelha sem entender o porquê da pergunta.
—Sim por quê?
—Só pra saber se você era experiente com muletas. Porque com certeza você vai precisar de uma no final da festa.
—Ah você não pode ser tão ruim assim. —Ele disse rindo
—Michael Jackson teria um enfarte se me visse dançar.
—É melhor esquecermos esse negocio de dança. —O Max disse fingindo estar apavorado.
—Olha quem esta por aqui?—O Michel disse parando do nosso lado, e é claro que a loira anoréxica estava pendurada no seu pescoço. Às vezes eu ficava me perguntando se ela namorada dele ou um chaveiro.
—E ai como vai?—O Max disse cumprimentando-o. A Thifany nem se deu ao trabalho de olhar para mim. Eu também não queria ver aquela cara de espantalho mesmo.
—Eu não achei que você viria. —O Michel não parecia nada satisfeito com a nossa presença. Uau aquilo ficou meio tenso.
—Porque eu não viria?—O Max perguntou seco. Ah o que estava acontecendo? Eu estava de saco cheio de ser sempre a ultima, a saber.
—Você não sabe?—O Michel perguntou debochado, olhando para mim.
Ah dessa vez eu não havia feito nada de errado. Porque ele estava olhando para mim?
—Vou buscar algo para beber. —O Max disse de repente, como se estivesse fugindo de algo. —Alguém quer algo?
Eu neguei com a cabeça, acho que nada desceria ali. O Michel apenas ergue o copo dele, mas claro que a Thifany tinha que abrir a boca dela.
—Eu quero Max. —Ela disse com a voz de taquara rachada. Cara ela deveria amar ter alguém servindo ela.
O Max concordou com a cabeça, me soltando. Para tudo. Ele não ia me levar. Ele ia ter coragem de me deixar ali com o filhote de bruxa e o Ogro. O Max não podia fazer isso. Não mesmo.
—Já volto. —ele disse dando um leve beijo em mim e me abandonando. Às vezes eu achava que o Max não batia bem da cabeça, mas em momentos como esse eu tinha absoluta certeza disso.
Aquilo não podia estar mais perfeito mesmo. Eu olhei para os lados, tentando ver alguém que eu conhecesse mais tudo que eu conseguia enxergar era alienígenas.
—Amor, vamos dançar. —A Thifany perguntou para o Michel, obviamente querendo se livrar de mim. Tomara que ela escorregasse e quebrasse as duas pernas.
—Agora não Thi.—O Michel disse se virando para mim. —Já deu os parabéns a Emilia?—Ele perguntou puxando conversar.
—Se eu conseguisse achá-la. Mas é mais fácil você ver Gafanhoto fazendo abdominal do que a Emilia. —Eu disse sem olhar para ele. Eu não queria olhar para ele.
—É acho que Emilia se empolgou um pouco na lista de convidados.
—Um pouco, como você é modesto. —Eu disse ainda olhando para os lados.
—Falando nela. —Ele disse de repente. E eu me virei para ver Emilia se aproximando.
—Até quem fim eu te encontrei. —Ela disse abraçando o Michel que a segurou pela cintura girando-a no ar. —Feliz aniversario. —Ele disse soltando-a. — Mas eu tenho que falar. Você esta ficando velha.
—Para com isso. Ainda sou mais nova do que você. —Ela disse passando as mãos pelos cabelos.
—Feliz aniversário Emi.—A Thifany também a saudou, num abraço superficial.
—Obrigado. —Emilia não parecia muito satisfeita. Também tento a Thifany como futura prima quem estaria.
—Feliz aniversario. —Eu resmunguei chamando atenção dela.
—Ah Meu Deus você veio. —A Emilia disse me abraçando. —Eu não acredito.
—O que eu não faço por você. —Eu resmunguei também feliz.
—A que bom, que bom mesmo que você veio. —Ela disse se afastando um pouco. Então de repente ela olhou espantada para o Michel e a Thifany, depois para mim.
Então ela me abraçou novamente e sussurrou no meu ouvido.
—Você veio com eles?—Ela perguntou como se não acreditasse. —Quer dizer, você a Thifany e o Michel, juntos...
—Não. —Eu respondi rapidamente. Eu havia se esquecido de contar alguns detalhes para Emilia, na verdade eu e ela não havíamos mais conversado deste que ela fora na minha casa. —Eu não vim com eles... —Eu sabia que ela não iria aprovar.
—Não?—Emilia se afastou um pouco surpresa. —Então com quem?
—Obrigado Max. —A Thifany falou pegando o copo que ele entregava para ela.
Emilia se virou e arregalou os olhos quando o Max me abraçou.
—Feliz aniversario Emi. —O Max disse sem graça, enquanto o Michel balançava a cabeça em sinal de reprovação. A Emilia olhou para nós como se não tivesse acreditando no que via. Qual era o problema?
—Ah... Obrigado. —Eu vi o sorriso sumir nos lábios de Emilia. Definitivamente havia algo de errado ali. —Eu tenho que ir. —Emilia disse como se ainda estivesse vendo fantasma. Ela se virou e saiu apressadamente não esperando por uma resposta.
—Belo presente de aniversario. —O Michel disse dando dois passos para ir atrás da prima, mas desistindo logo em seguida.
—O que aconteceu por aqui?—Eu perguntei ainda confusa. Cara eu detestava surf na batata.
—Acho que Emilia não estava preparada pra ver seu ex-namorado e sua amiga juntos. —A Thifany fez questão de me explicar.
MENTIRA. Aquela puta devia estar brincando com a minha cara? Era isso. Eu quase ri. Quando o Michel interrompeu meu surto de riso que começaria logo.
—Você não contou pra ela?—Era evidente que ele estava perguntando para o Max.
Então era verdade. Tipo. MAX E EMILIA NAMORADOS. Ah não eu não merecia aquilo.
Eu senti vontade de gritar na cara do Max. Como ele tinha feito isso comigo.
Eu precisava respirar. Cara aquilo era demais.
—Licencia. —Eu resmunguei mais duvido muito que alguém tivesse me escutado. Com o barulho da musica.
Eu comecei andar entre a multidão. Procurando um lugar aonde eu conseguisse pensar direito. Eu podia sentir alguém bem atrás de mim. E Eu sabia quem era, mesmo assim eu não me virei para confirmar. O Lado de fora do salão estava bem mais vazio. Então eu parei de andar e cruzei meus braços. O Max também parou de andar a poucos passos de mim.
—Porque você me contou?—Eu perguntei sem olhar para ele. Eu estava com muita raiva mesmo.
Eu senti ele se remexer desconfortável nas minhas costas mais a resposta não chegou até meus ouvidos.
—Porque Max?—Eu repeti ainda tonta com a informação. —Me fala?— definitivamente eu estava com raiva.
—Eu não sei... Quer dizer, eu não achei que fosse importante.
—Emilia é minha amiga. —Tudo que eu menos queria era magoar ela.
—O que aconteceu com a gente ficou no passado. Já acabou. —ele tentou se justificar.
Agora eu entendia perfeitamente bem a reação da Emilia. Era obvio que ela ainda gostava dele. Porque ninguém nunca me conta nada.
—Quando?—Eu precisava saber de algumas coisas. Eu estava me sentindo péssima. —Quando acabou?
—Na festa de aniversario do Michel. —Ele respondeu sem me dar detalhes.
—Você que terminou com ela?—Eu precisava saber a verdade. Muita merda mesmo. Isso só acontecia comigo ou era impressão minha?
—Não, ela que quis terminar. —Ele disse dando de ombros. Eu me virei pra ele. Será que ele ainda gostava dela? Eu nem sabia mais o que pensar.
—Por quê?— Dessa vez foi à vez dele desviar o rosto.
—Isso importa? Quer dizer é passado. Emilia não faz parte da minha vida. Ela escolheu isso. Ah meu deus ele gostava dela. Será? —Então porque você não me contou. —Eu me sentia enganada, e o pior de tudo traidora. Eu não merecia aquilo. —Porque eu sabia que você iria ficar assim. Isso não tem nada ver. —Ele disse tentando me abraçar. —Vamos volta pra lá e aproveitar a festa. —Não. —Eu estava confusa. Droga, droga e droga. —Eu preciso falar com a Emilia antes e pensar. —Iza isso não é pra tanto. —O Max disse sem paciência. —Pra você pode não ser mais pra mim é. —Eu disse magoada. —Agora eu vou falar com a Emilia. —Eu disse me virando e saindo.
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UAU o cap ficou enorme então vcs tem que deixar MUITOS reviews mesmo.
O q vc acharam do Max não ter contando pra Iza antes?
E o q vc acham que ela deve fazar?
hahahahaha eu sei. MAs não conto, quero ver se a opniao de vcs vao ser igual a dela.
bjs
Ah lembrem só posto quando tiver muito revier