E se Fosse Verdade escrita por Gyane


Capítulo 23
Cap 23 - Apaixonada.


Notas iniciais do capítulo

Vcs em meninas, são todas assanhadas.shuashuashuashuashua



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Ótimo. Eu estava me sentindo mais perdido que filho de puta no dias dos pais. Eu tentei organizar meus pensamentos mais parecia impossível. Primeiro eu estava me sentindo rejeitada, porque eu estava disposta a perder minha virgindade com ele. Segundo eu estava completamente em pânico, por que eu não sábio o motivo que havia me levado a pensar nisso, terceiro bom eu precisava ir embora.

Eu levantei ainda sentido toda humilhação e vergonha por que havia acontecido ali. Troquei—me o mais rápido possível, eu sabia que meu cabelo estava bagunçado e meu corpo devia estar vermelho pelas... eu achei melhor nem pensar.

Emilia havia deixado minha sandália na porta o que fez novamente meu rosto corar, ela devia ter percebido o que eu e Michel estávamos fazendo.

Eu sai voando da casa. Como não havia levado dinheiro eu não podia pegar nem um taxi ou ônibus, e seria uma bela caminhada até a minha casa, eu achei que isso seria bom quem sabe assim o juízo voltasse a funcionar na minha cabeça.

Logo em seguida eu escutei um carro buzinar atrás de mim. Eu tive medo de olhar quem era. E eu estava certa por isso.

—Onde você pensa que vai?—O Michel gritou de dentro do carro para mim.

Ignore Iza. Ignore. Eu repetia para mim mesma, enquanto eu continuava a andar.

—Luiza, não faz me descer desse carro. —Seu tom de voz era ameaçador.

Eu me virei e fitei seu rosto, cenas do que havia acontecido há poucos instantes, me invadirem eu senti o meu sangue parar todo no meu rosto.

—Entra no carro. —Ele ordenou. Eu olhei para os lados será que ninguém por ali percebia que eu estava sendo praticamente seqüestrada, mais eu sabia que não teria muita sorte então eu acabei sedento e entrei no carro.

Eu cruzei meus braços sobre o meu peito e fitei a estrada na minha frente, me recusando a encará—lo.

—Você não tem juízo. Eu fiquei igual um louco te procurando.—Ele gritou nervoso.

Mas era obvio que eu não tinha nenhum juízo, eu ainda estava do lado dele.

—Porque é um grande idiota.

—Vamos conversar?—Ele disse respirando fundo, eu mantive meu olhar firme sem coragem para encará-lo.

—Acho que não temos nada para conversar. —Eu disse friamente.

—Errado. —Ele parecia determinado a me humilhar. — Temos muito a conversar Luiza.

—Então fala. —Eu disse sem saber o que havia para ser tido.

— Sobre o que aconteceu agora a pouco.

—Esqueça. — eu disse sentindo minhas faces pegarem fogo.

—Eu não quero esquecer. — Ele disse sério.Novamente aquele silêncio constrangedor se formou.

— Droga Luiza. —Ele disse batendo as mãos fortemente no volante. — Porque você nunca facilita as coisas.

Eu o fitei de boca aberta na verdade meu queixo parecia ter caído no chão. Do que ele estava me acusando agora? Ele ligou o carro e saiu cantando pneus.

 Eu me agarrei no banco do carro enquanto ele dirigia em direção à saída da cidade.

—Pra onde você esta indo?—Eu perguntei quando ele atingiu a BR.

—Eu preciso pensar um pouco. — ele disse enquanto o carro ganhava velocidade.

—Você esta tentando nos matar isso sim. —Eu gritei vendo o ponteiro do carro aumentar gradativamente a velocidade, ele deu um sorriso tordo pela primeira vez.

—Isso me relaxa.

— Ótimo. —eu disse ironicamente. — Se tentar te matar relaxa é problema seu mais não me coloca nesse meio.

 Ele sorriu seus olhos atendo na estrada.

—PARA ESSE CARRO. PARA AGORA. —Eu comecei gritar igual a uma desesperada quando ponteiro do carro marcou 200 km/h. — PARAAAAAAA.. O Michel estava decido a me ignorar o carro foi diminuindo a velocidade, então ele fez uma curva entrando em uma estrada de chão, andamos mas alguns metros então freou o carro bruscamente me impelindo para frente enquanto uma nuvens de poeira se erguia.

Eu desci do carro e comecei a andar nervosamente o Michel também desceu e se encostou no capuz carro me vendo caminhar.

—Aonde você vai Luiza?

—Ficar longe de você. — Eu disse sem parar de andar. Ele caiu na gargalhada.

—Acho que você nem sabe para onde está indo.

Eu parei de andar e senti vontade de esmurrá—lo, e foi exatamente isso que eu fiz, eu voltei para perto dele e comecei a esmurrar seu tórax bem definido.

—Você é um grande imbecil, idiota. —Eu disse quando ele segurou meus pulsos. —Você estava tentando me matar. — Eu disse com raiva.

—Para de drama Luiza. —Ele disse ainda rindo.

—Me solta. —Eu pedi me debatendo.

—Só se você se comportar. —ele disse esperando por uma promessa minha.

— Tudo bem. —Eu concordei vendo que não conseguiria de outra maneira. 

Ele me soltou, encostei-me ao capuz do carro imitando ele. Pela primeira vez eu percebi que estava diante de um enorme precipício.   O verde da mata se estendia até a linha do horizonte aonde se encontrava com o rastro vermelho que o sol havia deixado enquanto desaparecia no horizonte.                       Eu olhei para ele e seus olhos estavam colados no meu rosto me estudando atentamente, cenas do que havia acontecidos voltaram diante de mim minha face queimou e o Michel deve ter percebido, pois um sorriso torto brotou nos seus lábios.

—Bonito não?

—Lindo.—Eu admiti.

—A gente tem que conversar. —Porque ele insistia naquela coisa chata.

— Qual é? Vai querer discutir relacionamento. —Eu tentei soar ironicamente mais tudo que eu consegui foi um falso sorriso.

 — É eu acho que depois de tanto tempo de namoro é natural termos uma dr.—Ele disse tentando brincar.

O silêncio reinou novamente entre nós, eu estava estranhamente nervosa com aquilo.

—As coisa estão saindo do controle. —Ele disse sério dessa vez.

O que ele queria dizer com aquilo? Elas nunca estiveram no controle.

— Droga Luiza porque isso tinha que acontecer. Tudo estava funcionando perfeitamente bem.

Funcionado bem? Em que mundo o Michel vivia?

—Olha o que aconteceu no meu quarto...

—Eu não quero falar sobre isso?—Eu não sabia porque havia gritado, quem sabe eu estivesse abalada demais para falar daquilo ou ao menos lembrar daquilo.

 —Mas a gente vai falar?—Ele parecia determinado.

—Não. —Eu teimei.

Ele segurou meu rosto entre suas mãos me obrigando a fita-lo.

— Eu quero falar. — Ele disse lentamente.

Isso não ia mudar os fatos, ele havia me rejeitado deixado bem claro que não queria. O que ele pretendia fazer agora jogar me mostrar na cara.

—Você não precisa me explicar nada eu entendi perfeitamente bem. Você não sente desejo por mim. —Eu tentei disse como se fosse uma coisa natural mais falhei miseravelmente.

—Por Deus Luiza. —Ele disse jogando as mãos para cima parecendo irritado. — Não é nada disso, eu podia transar com você aqui e agora. —Ele disse com o um sorriso cafajeste, e isso só me fez sentir pior, eu não tinha coragem nem de olhar para os lados de tamanha vergonha definitivamente eu não estava preparada para aquela conversa.

— Qual é o problema?—Eu perguntei olhando para o chão minha voz saiu mais seca do que eu pretendia.

 — Essa seria sua primeira vez.

Cadê a novidade. Eu havia contado isso para ele.

— O que é?Claro você prefere as experientes. —Eu disse debochadamente.

Ele me fulminou com o olhar.

 — Deixa adivinhar você estava com medo de mim depois te cobrar algo era isso?— Eu realmente estava transformando toda a minha vergonha em irritação.

—Você não percebe o que fala. —Ele não parecia menos irritado do que eu.

—Eu sei exatamente o que eu falo. —Eu retruquei.

Eu deu um sorriso torto.

—Você esta apaixonada por mim.

O Que? De que inferno ele havia tirado aquilo.

—Andou se drogando foi. —Eu gritei na cara dele.

—Você sabe que isso é verdade.

Eu balancei a cabeça em negativa.Eu me recusava a admitir.

—Tá onde tirou esse absurdo agora?

—Porque motivo você iria querer perder sua virgindade comigo.

Ótimo. Ele havia me pegado. Bem feito para mim. Eu merecia aquilo, merecia mesmo. Tonta, tonta e tonta. Cara como eu conseguia dar mancada uma atrás da outra.

—Não tire conclusão por si só. — Eu disse tentando não me matar. Eu era muito burra mesmo.

—Admita. —Ele disse me segurando pela cintura e me puxando de encontro com o seu corpo, nossos rostos ficaram apenas alguns centímetros de distancia separados. –Você gosta de mim.

Eu engoli em seco. Eu detestava quando ele fazia isso.

—Nem... —Ele não esperou eu completar a frase, colando seus lábios nos meus, na intenção de empurrar eu espalmei minha mão de encontro com o seu peito, mais mudei de idéia assim senti aquele tórax definido, aquilo era a perdição, ele deslizou sua mãos por baixo da minha blusa alcançando meus seios um gemido escapou de meus lábios.

Então o Michel sussurrou no meu ouvido com o sorriso mais cafajeste do mundo.

—Vai ter coragem de negar. —Eu praticamente virei um pimentão vermelho com essa frase. Céus minha vontade era matá-lo, estrangula-lo, esquarteja-lo.

—E se isso fosse verdade. —Eu disse dando de ombros tentando fingir indiferença. Eu queria morrer. Juro que pensei saltar do precipício, acho que foi até por isso que ele me levou até ali. Para facilitar o meu serviço.

—Eu sempre jogue limpo com você. — Ele disse preocupado. — Você sabe que eu gosto da Thifany, você é uma garota especial... E se nós trançássemos ia ser por desejo nada mais... Sei lá eu não queria te magoar... Droga Luiza porque isso tinha que acontecer. —Ele parecia confuso e nervoso.

Não queria me magoar. Como aquilo soava irônico, deste de que eu o conheci, isso era tudo que ele fazia. Eu engoli o meu choro. Eu tinha que manter o meu orgulho em pé.

—Não precisa ter piedade não. — Eu rebati friamente, não havia nada no mundo pior do que os outros sentirem pena de você, principalmente quando esse alguém é a pessoa que você gosta. —A gora se não se importa eu quero ir embora. —Eu praticamente implorei.                                      

 —Luiza... —O Michel chamou enquanto eu entrava no carro. Eu me virei para fita-lo.                                                                                —Deixa pra lá. —Ele disse entrando no carro também.                                                                                                                                                  Seguimos o caminho de volta em completo silêncio, eu não sabia se me escondia de baixo do banco do carro ou se pula do carro em movimento  a única coisa que eu sabia é que eu queria morrer te tanto vergonha. Eu havia feito a grande burrada da minha vida. Ponto para a imbecil aqui. Quando o Michel parou o carro na frente da minha casa, eu fiquei me perguntando como seria daqui para frente. Como se realmente eu não soubesse a resposta.                                                                                                                                                                                                  —Te pego amanhã. —Não era uma pergunta apenas uma confirmação.                                                                                                                           —Eu não sei se isso é uma boa idéia. — Eu queria pode esquecer absolutamente tudo.                                                                                                    —O Michel fitou a minha casa distraidamente.                                                                                                                                                                —Claro você é quem sabe. — Nossos olhos se encontram pela primeira vez. —Mas se mudar de idéia me liga tá.                                                          

 Eu apenas concordei com um gesto de cabeça saindo do carro.


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Notas finais do capítulo

vcs estão entrando no ritmo né? Reviews = cap novo.