E se Fosse Verdade escrita por Gyane


Capítulo 24
Cap 24 Decepção


Notas iniciais do capítulo

AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH eu nem acredito decima primeira recomedações. Valeu BRUNYNHAHLOVELY E A GFEDCB Garotas vc são demaiss bjssss.



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Tantas decepções eu já vivi

Aquela foi de longe a mais cruel

Um silêncio profundo e declarei:

 Só não desonre o meu nome? (me adora)

 

 

 

 

Ta bom. Eu tinha que confessar, eu havia sentindo muita falta do Michel muita mesma, principalmente na manhã seguinte, primeiro porque eu tive que ir a pé para escola, eu já estava acostumada com o meu taxi particular, pensa que é fácil ir para escola a pé, segundo isso fez com que eu chegasse atrasada, terceiro o Sr. Vagner não achou que isso fosse motivo suficiente para um atraso então eu tive que ir até a diretoria autografar mais uma vez o livro de advertência. Bom pelo menos eu não precisa ficar dentro da sala de aula. Pena que não por muito tempo.                                            

      Assim que a próxima aula começou, eu entrei novamente na minha adorável sala, o Sr. Vagner ainda lançou um olhar furioso na minha direção, mas eu preferi ignorar.

 — Porque você chegou atrasada?—A Nice mal deixou me sentar.

— O despertador não funcionou. —Eu disse como se fosse a coisa mais obvia do mundo, para mim era pelo menos.

—E o seu prestativo namorado?—Porque a Nice tinha que ser tão observadora. 

—Bom acho que eu não tenho mais um namorado. —Eu admiti tento que contar a longa historia para a Nice, mas evidentemente eu pulei uma grande parte disso também.

—Acabou. —Eu disse assim que o sinal tocou para o intervalo.—Como acabou? Ele disse que você que sabia e então você não vai acabar com ele porque é obvio que você gosta dele... —A Nice ia começar com o seu discurso.

—Acabou a aula Nice. —Eu disse me levantando.

 —Hã... —Ela também me seguiu com a maior cara de taxo.

Eu nunca pensei que fosse dizer isso mais a Nice tinha razão. Tecnicamente eu ainda tinha um namorado. Mas se fosse assim então porque droga ele tinha sumido. Quer dizer eu pedi isso, mais eu não achei que ele fosse me ouvir, ele nunca me ouve.

Eu não sabia que estava fazendo parada do lado de fora da minha sala. Eu sabia que provavelmente o Michel não ia aparecer por ali, era algo obvio, mas eu tinha que admitir que eu fiquei decepcionada quando os primeiros cinco minutos passaram e ele não apareceu. Então eu passei o intervalo ao lado da Nice como nos velhos tempos, de volta para vida real. Eu não vi o Michel por parte alguma apesar de saber que ele estava ali, Porque se o carro dele estava ele também tinha que estar.

Quando o sinal tocou voltamos para sala de aula.

— Ei não olha por onde anda não?—Eu gritei irritada, quando um corpo maior que eu apareceu na minha frente do nada.

—Era justamente você que eu esperava.

Eu levantei os meus olhos, será que alguém havia mandado ele para me bater.

—Max. —Eu disse espantada quando o reconheci, ele estava usando óculos escuros. — O que você esta fazendo aqui?

—Eu queria saber como você esta?—Ele disse meio sem jeito.

—Bem. Porque eu não estaria?—O Max às vezes me assustava com as idéias dele.

—Ah sei lá, eu achei que você iria ficar chateada depois que falasse com o Michel.

Lá estava eu surfando na maionese. Do que diabos ele estava falando, às vezes ele parecia ser de outro planeta, ou eu que era?

—Falasse o que?—Eu perguntei curiosa e confusa.

—Putz o Michel ainda não falou nada com você?—Ele perguntou passando a mão pelos cabelos. —cara eu e minha grande boca.

—Depende. —Eu arrisquei. —Do que você esta dizendo especificamente.

—Ah...

—Ana Luiza pra sala e agora. —A minha querida professora de física gritou comigo naquele momento decididamente as coisas não costumam funcionar comigo.

–Que pena você tem que entrar.

Porque eu não conseguia acreditar na tristeza dele quando ele se virou e sumiu de vista.                  

 No outro dia, eu não cheguei atrasada na escola, e isso era um fato muito importante para mim. Até eu fiquei surpresa imagina a Nice.

—Você e o Michel fizeram as pazes.

—Nós não estamos brigados Nice.

—Ta bom.—Ela disse dando de ombros. —Mas ele foi te buscar hoje.

—Não.

—Ah tá, e como você deu conta de chegar sem se atrasar.

—Não vem não. —Eu disse cutucando ela. —Isso é mérito meu só meu.

—Nem sinal dele. —Ela não parecia tão feliz como antes, eu balancei a cabeça. —Nenhuma ligação?

—Não. Mais o Max me ligou ontem à noite?

—Pra que?—A Nice perguntou desconfiada.

—Me convidado para ir ao cinema.

 

—E você?

—Num ta fim.

Na hora do intervalo o Michel, também não apareceu, e foi assim quase a semana inteira. Era como se ele não existisse. Eu havia pegado meu celular uma quatorze vezes para ligar para ele, mas desisti de todas. A luz do meu juízo acendia bem na hora. Porque se ele quisesse, ele que ligasse para mim.

Bem era sexta-feira. E eu decididamente amava sexta-feira. Eu realmente estava alegre, e eu nem me importei de estar atrasada quando acordei afinal o final de semana estava chegando e eu poderia dormir até tarde sem me preocupar com o Sr. Vagner, o meu terror.

—Ana Luiza você não esta atrasada? —Minha mãe perguntou quando eu passei pela cozinha e peguei uma maçã.

—Ainda tenho cinco minutos. —eu resmunguei saindo para a rua.

Eu sabia que iria chegar atrasada, mas eu não iria correr primeiro porque do mesmo jeito eu iria chegar atrasada não iria adiantar muito, segundo eu iria estar atrasada e fedendo, porque eu iria soar muito se tentasse chegar na hora.

Então a única coisa que eu tinha que fazer era apreciar o transido lendo da cidade.

—Luiza. —Eu conhecia aquele nome e aquela voz. Mas provavelmente eu devia estar tento alucinações então eu continuei andando sem me virar.

—Luiza. —TA aquela buzina alta pra cacete não podia ser alucinação minha de jeito nenhum. Então eu fui obrigada a me virar.

O Michel estava com o carro estacionado do outro lado da rua. Enquanto eu atravessava a rua um sorriso idiota teimava em aparecer nos meus lábios.

Ficamos nos encarando por um curto espaço de tempo, nenhum dos dois foi capaz de dizer algo. Inevitavelmente me lembrei da nossa ultima conversa, e isso me deixou meio sem jeito, não sei se ele também estava pensando na mesma coisa, mas ele também parecia diferente.         

—O que você esta fazendo aqui?—Eu disse quebrando o silêncio.

—Eu estava passando aqui por perto então pensei... A deixa pra lá. —Ele disse entrando no carro. —Vamos eu te levo.

Eu também entrei no carro sem reclamar.

—Então o que você tem feito da vida?—Eu não queria perguntar diretamente porque ele havia.

—Esperando você ligar. —Ele disse sorrindo.

Ok. Era melhor eu não acreditar naquilo.

Ele me acompanhou até a porta da minha sala, eu quis perguntar se ele viria na hora do intervalo mais não tive coragem. Assim que o sinal tocou, ele deu um leve selinho em mim então se virou e foi embora.

 A Nice estava me esperando com um largo sorriso, provavelmente ela iria querer arrancar detalhe por detalhe de mim, isso sim seria uma tortura.

A aula passou voando. E olha que eu nem havia prestado atenção. Eu estava pronta para me decepcionar. Mentira. Eu realmente acreditei que o Michel apareceria ali na hora do intervalo, eu até esperei por ele. Mas por algum motivo ele não veio, eu achei que estava tudo certo entre a gente novamente. Aff eu estava desistindo de entender o Michel.

—Esperando por alguém?—Uma mão forte segurou meu ombro, eu me virei sorrindo mais o meu sorriso se desfez quanto eu vi o Max parado atrás de mim.

—Max. —Eu disse entre os dentes.

—Feliz em me ver.

Tudo bem. O Max era uma pessoa legal. Então eu e a Nice passamos o intervalo conversando com ele. Até que ele me fez rir bastante, isso era legal.

—E o Michel?—Eu perguntei como quem não quer nada para ele. Ah o que foi? Eu tava curiosa.

—Não sei. — Ele respondeu como se eu tivesse mordido a sua mão. —Agora eu preciso ir. — Cara o que havia dado nele, até parecia que eu tinha apontado um crucifixo na cara do capeta.

 

Ir ao shopping não era muito a minha praia. Não pra fazer compras pelo menos, mas era sexta-feira, e o meu humor estava quase perfeito, já que o Michel tinha estragado uma parte dele, e eu já havia combinado com a Nice.

Já fazia mais de duas horas que a Nice e eu estávamos entrando e saindo de uma loja para outra, eu não estava agüentando mais.

—Tem alguém aqui dentro doido para ser alimentado. —Eu disse passando a mão na minha barriga.

—O quê?—A Nice gritou e eu tive a certeza que a loja inteira tinha ouvido. —Você esta grávida.

Cara eu fico me perguntando como consegue.

—Não. —Eu neguei rápido antes que ela começasse a falar e não parasse mais. —Eu estou falando do meu bichinho de estimação.

Ela continuou me olhando com aquela expressão confusa.

—Minha solitária. —Eu disse e a Nice sorriu como se tivesse realmente aliviada.

Eu estava provando minha deliciosa e saborosa batatas quando a Nice resolveu ter outro surto. Cara às vezes ela me assustava e muito.

—Eu não acredito. —ela começou a falar sem parar. —Eu não acredito no que estou vendo. Eu não consigo acreditar.

—Ah por Deu do que você esta falando. —Eu perguntei impaciente.

—Você não vai nem querer saber.

A Nice e os dramas dela.

—Desembucha logo.

—O Michel esta sentado com a Thifany do outro lado. —Ela falou tudo de uma vez rápido demais, eu até achei que tinha entendido errado, mas a expressão no seu rosto confirmou cada palavra.

Eu senti o ar sumir dos meus pulmões, cada dia eu me convencia mais que eu era uma grande idiota, porque eu tinha que me importar tanto com o Michel, ele já havia mostrado o tamanho do idiota, estúpido, imbecil de baixo qi que ele era mesmo assim eu gostava dele. Bem feito pra mim.

—Você quer ir embora?— A Nice perguntou apreensiva.

Eu neguei com cabeça enfiando algumas batatas na boca e fitando as bolinhas de refrigerante do meu copo decidida a não olhar.

—Oh meu Deus. —A Nice disse de repente.

—O que foi?

—É melhor você nem saber.

Pronto. A Nice tinha acabado de despertar o bichinho da curiosidade dentro de mim.

-O que foi?-Eu perguntei levantando a cabeça e procurando eles entre as mesas por ali.-Fala

logo Nice.

-Depois não diga que eu não avisei...

A Nice nem precisou falar naquele momento meus olhos localizaram os cabelos descolorido com água oxigenada da anorexia, e eu levei um tempo até encontrar o Michel, pois a vaca loira quase engolia ele num beijo...

-Você não esta chorando, esta?-A Nice perguntou preocupado.

Eu abaixei minha cabeça, uma lágrima escorreu caindo em cima das minhas batatas,

eu enxuguei o meu rosto rapidamente envergonhada.

Eu estava me sentindo verdadeiramente traída. E isso doía muito, muito mesmo. Eu não achava justo ele me enganar dessa maneira. Ele podia ter falado, ele podia ter dito qualquer coisa hoje, mas não ele me deixou acreditar que tudo estava bem.

Mas eu não podia reclamar podia? Afinal eu sabia que isso iria acontecer. Mas mesmo assim eu não conseguia de me deixar de sentir traída.

-Oh Oh  ela esta vindo para cá.-A Nice me tirou dos meus pensamentos.

-O que?-Eu levantei a minha cabeça para ver a Thifany caminhando na minha direção.

Ah não. Eu juro que ia fazer aquela idiota engolir cada palavra que ela falasse. Hoje nem o  capeta me segurava.

Eu a encarei com o meu olhar furioso esperando que assim ela virasse pó. Ela se aproximou com aquele sorriso de capivara rachada, então passou direto indo para o banheiro.

Eu prendi minha respiração e olhei para o Ogro que mexia no celular como se o mundo estivesse totalmente perfeito. Ele levou o aparelho na orelha e no momento segundo o meu celular começou  a tocar. Eu peguei na mão automaticamente já sabendo quem era o infeliz que estava me ligando.

Eu pensei em desligar o telefone e ignorar o Michel por completo ou entender e dizer um monte de merda colocar toda a minha raiva para fora, ou ver até quando ele pretendia me enganar.

Eu olhei para Nice pedindo socorro eu não sabia o que fazer.

-O que é que eu faço?-Eu perguntei entre os dentes. —O que foi? —Eu estava duvidando muito

 

 


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Notas finais do capítulo

Então o que vcs acham que ela deve fazer????