E se Fosse Verdade escrita por Gyane


Capítulo 22
Cap 22 - Perdi minha cabeça,


Notas iniciais do capítulo

Oiê. Gente esse capitulo tem cenas mais quenter o.O uiu hehehe então para quem não gosta acho melhor nem ler )



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— Iza, você não pode ir embora assim. —A Emilia disse me alcançando.

—Eu quero ir embora. —Eu disse entre um soluço e outro, parecendo uma criança mimada.

—Eu sei. Mas assim não dá. —Ela disse compreensiva. — Você precisa colocar sua roupa. —Só quando ela falou é que eu percebi pela primeira vez,que eu estava encharcada e de biquíni. Numa cidade aonde não existe praia não é nenhum pouco comum encontrar alguém de biquíni pelo caminho.

—Minhas roupas. —Eu disse enxugando meu rosto com as costas das mãos.

—Vamos eu te levo até lá. —Seguimos por um corredor logo depois uma enorme escada, até ela abrir uma das portas do andar de cima. Quando eu entrei reconheci de imediato o lugar.

Quarto do Michel. Aquilo me despertou dois sentimentos, lembranças de quando eu o conheci e raiva que eu sentia agora dele.

—Eu vou buscar suas sandálias. —Ela disse saindo. Eu pensei em protestar, eu não queria estar ali, eu sentia raiva absolutamente de tudo que havia ali dentro, mas antes que eu pudesse dizer algo a Emilia já havia fechado a porta e sumido.

Novamente aquelas estúpidas lágrimas começaram a escorrer, eu não devia estar chorando. Mas eu não conseguia evitar minhas vergonhosas lágrimas. Era tão estúpido.

Eu avistei minhas roupas dobradas cuidadosamente sobre a cama. Sem vontade eu me aproximei. Banheiro, vestir a roupa e ir embora, era tudo que eu precisava fazer para nunca mais olhar para o Michel novamente.

Alguém bateu na porta naquele momento. Bom Emilia havia sido super rápida com as sandálias. Isso eu não podia negar, bom a única coisa boa dali era que eu havia conhecido Emilia.

—Entra Emilia. —Eu disse pegando minhas roupas. Eu tentei sufocar um soluço mais foi em vão.

—Você não devia estar chorando. —Eu senti todo o meu corpo estremecer quando eu ouvi a voz do Michel bem atrás de mim.

—Sai daqui. —Eu disse sem me virar, eu não queria que ele me visse chorar.

—Você não pode me expulsar do meu próprio quarto. —Eu pude sentir a zombaria na voz dele, minha raiva só aumentou.

—Então eu sai. —Eu disse juntando minha roupa e me virando para ir embora.

—Também não. —Ele disse me segurando firmemente pelo braço. Nossos olhares se encontrarem, eu esperei que ele pudesse ver todo o meu ódio ali.

—Me larga. —Eu pedi me debatendo. Mas ele era bem mais forte do que eu, então eu não consegui muita coisa.

—Não até você me escutar.

—Eu acho que eu já ouvi demais. —Eu disse sentindo as lágrimas brotarem com as lembranças. Minhas vergonhosas lágrimas queriam acabar com o pouco de orgulho que me restou.

—Eu não me importo que você seja uma garçonete, eu até te admiro mais por isso.—ele disse serio olhando dentro dos meus olhos.

—Claro. —Eu disse debochadamente. —quando estamos sós nos dois, ai você admira mais na frente dos seus amigos...

—Eu passei um bom tempo lá embaixo dizendo o quanto tenho orgulho de você, ou você acha que eu não vim atrás de você antes por quê?

Eu estava confusa. Verdadeiramente confusa. Porque suas palavras não iam de encontro com suas ações. Eu não sabia se devia acreditar, na duvida eu optei por não me feri mais.

—Não. —eu disse mais para me convencer do que para ele mesmo. —Você gritou comigo. —Eu disse me lembrando.

—Quando?—Ele disse franzindo a sobrancelha. —Quando eu pedi para você prestar atenção. Eu estava pedindo para você tomar cuidado, por que eu estava com medo de você acabar pisando em um caco de vidro. E cortando seu pé também. Quando eu gritei chega, eu estava falando com a Lauren.

Verdade ou mentira? Verdade ou mentira? Minha mente estava tanto voltas, eu não conseguia raciocinar direito. O Michel deve ter percebido a confusão estampada na minha cara.

—Você precisa acreditar em mim. —Ele disse suplicante.

Eu respirei fundo, sem saber o que dizer ou fazer. Ele soltou meu braço.

—Eu vou pegar uma toalha para você. —Ele disse ao perceber a raiva desaparecer. E eu comecei a acreditar que eu podia ser uma grande estúpida por acreditar naquilo. Mas se fosse tudo mentira eu provavelmente era trouxa do ano.

Ele se afastou voltando minutos depois, eu ainda debatia meu dilema internamente sem saber no que acreditar, quando eu percebia que ele estava mancando.

—Você esta mancando?—Eu perguntei surpresa com a minha constatação.

Ele desdobrou a toalha, e eu estiquei minhas mãos para pega-la mais ele ignorou se aproximando de mim e começando a secar o meu cabelo.

—Eu cortei o meu pé quando tentei evitar que você caísse na piscina. —Ele disse dando um sorriso tímido, eu arregalei meus olhos atômica. —Então agora você acredita em mim?—Ele perguntou sério.

Eu não sabia o que pensar e na verdade eu não tive muito tempo para isso. Pois o Michel começou a secar o meu pescoço descendo lentamente para o meu colo, seus dedos enrolados na toalha escorregaram entre o caminho dos meus seios, eu senti todo o meu corpo arrepiar, o Michel mordeu os lábios inferiores parecendo que iria me devorar com o olhar, eu senti a minha respiração ficar cada vez mais ofegante na medida em que o Michel descia com a toalha acariciando lentamente o meu corpo, seus olhos vagavam do meu corpo para o meu rosto deixando bem evidente todo o seu desejo.

Suas mãos pararam sobre o meu quadril, eu prendi a respiração quando ele deixou a toalha cair no chão. Ele avançou nas caricias deslizando suas mãos até as minhas nádegas, então ele puxou meu corpo de encontro com o seu.

Meu corpo estremeceu ao perceber o seu membro ereto, os olhos do Michel faiscaram de satisfação.Então suas mãos começaram uma dança frenética de caricias, fazendo meu corpo vibrar a cada toque seu, eu impressionante como eu havia perdido qualquer vestígio de controle sobre o meu copo.

Sentir a pele do Michel colada a minha me deixava completamente fora do controle, a única coisa que separava nossos corpos eram o meu minúsculo biquíni e a sunga que ele usava.

O Michel parou de acariciar meu corpo e fitou por um instante, sua respiração estava ofegante, eu seu rosto foi tomado por uma nuvem passageira de duvida, mais no instante seguinte ele resmungou.

—Que se dane o mundo. —Dizendo isso ele tomou novamente meus lábios entre os seus, carregando em um beijo ardente. Eu me via perdida em meio a sensações desconhecidas ao qual eu correspondia, sentindo o meu corpo arder de desejo.

O Michel se afastou novamente, nossas respirações estavam aceleradas, seus olhos queimando de desejo enquanto o meu corpo pedia por mais.

Ele passou o braço sobre o meu pescoço puxando uma das fitas do meu biquíni desfazendo o meu laço,o biquíni se desprendeu caindo, deixando meus seios a mostra, ele o fitou admirado por um instante então tomou um dos meus seios na mão e chupou um dos mamilos, eu senti todo o meu corpo vibrar e um gemido de prazer escapou de meus lábios.

Ele intensificou ainda mais a caricias, e eu comecei a fazer minhas pequenas explorações no seu corpo perfeito, ele foi quando ele murmurou no meu ouvido.

—Eu te quero. —Ele mordeu o lóbulo da minha orelha e outro gemido escapou de meus lábios. —Agora?

O que eu poderia responder? Eu apenas afirmei com a cabeça. O Michel me pegou no colo e me deitou sobre a sua cama.

Minhas sensações até agora haviam sido de puro prazer começou a se misturar com medo e pânico, eu não sabia o que fazer. Eu sabia o que ira acontecer, eu estava preste a transar com o Michel, eu estava preste a perder minha virgindade. Aquele mínimo pensamente disparou um maldito alarme de pânico na minha cabeça.

O Michel continuava a passear por meu corpo acariciando, enquanto eu me debatia entre o medo e o prazer, ele puxou um dos lacinhos que preendia a parte inferior do meu biquíni.

—Michel. —Eu o chamei envergonhada, eu precisava confessar que eu não sabia como agir. —Michel.

Ele não respondeu. Apenas me olhou, então começou a beijar minha barriga, subindo para os meus seios, depois o pescoço o meu queixo então deu uma mordidinha na minha orelha antes de murmurar.

—Qual é o seu desejo?—Ele perguntou com a respiração ofegante.

—Eu... —Eu desviei meu olhar do seu, minhas faces pegavam fogo. Então eu resolvi dizer tudo de uma vez. —Eu sou virgem.

Eu não sabia o que esperar dele mais com toda certeza não havia sido essa reação. Ele paralisou seu rosto ficou completamente sem expressão.

—Eu não sei o que fazer direito... —Eu confessei com o meu rosto pegando fogo.

O Michel ficou completamente rígido em cima de mim.

—Michel. —Eu sussurrei esperando ele reagir.

Então ele balançou a cabeça algumas vezes e se levantou indo direto para o banheiro e fechando a porta com violência, logo em seguida eu escutei o som do chuveiro sendo ligado


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Notas finais do capítulo

Então alguém tem algo a declarar...