E se Fosse Verdade escrita por Gyane


Capítulo 16
Cap 16 Vingança


Notas iniciais do capítulo

Estou magoada ´.`)



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— O show acabou. — Eu disse assim que deixamos de ser o centro das atenções, o Max e a Nice se aproximaram, a Nice parecia que não acreditava no que havia acontecido enquanto o Max não escondia o sorriso, com certeza ele sabia exatamente o que havia acontecido por ali. —Vamos Nice. — Eu disse me virando, e dessa vez o Michel não me impediu.

 Tudo o que eu queria era ficar muito longe do Michel, não só porque ele parecia um tipo de droga pra mim que me vazia acabar fazendo coisa s que eu não queria como também eu devia estar com raiva.

Mas assim que me virei eu me deparei com a pessoa responsável pela aquela situação, então eu me senti no direito de fazer minha vingança pessoal, a Thifany estava parada alguns metros de distancia de nós cercado pelo grupo de loiras anorexias que me fitam.

 Então eu me voltei e abracei a cintura do Michel, ele me olhou assustado mais mesmo assim ele passou a mão pelos meus ombros e sorriu para mim.

—Viu que não me resiste né? — Ele disse com aquele sorriso que eu detestava tanto.

Eu juro que se não fosse o fato da Thifany estar parada a poucos passos de nós eu acabaria socando ele a li mesmo, vontade e motivo não me faltava.

—Vamos. — Eu disse tentado me controlar.

A Nice partiu na frente parecendo abobada, enquanto o Max caminhava a lado do Michel, eu pude senti-lo ficar tenso quando percebeu quem estava a nossa frente, eu também fiquei rígida com medo da reação dele, afinal de contas o nosso ultimo encontrou, eu acabei saindo na pior.

—Eu estou com você dessa vez. —Eu realmente esperava que sim. Mas não me importei, eu acabei sorrindo, só de ver a cara da Thifany já fazia aquilo valer a pena.

Ela ficou parada no mesmo lugar, enquanto Michel e eu nos aproximávamos, e cara se olhar matasse, eu podia dizer que eu já estava dentro de um caixão. Toma essa loira anorexia. Eu não podia esconder meu sorriso de satisfação, e bem que dizia que vingança era um prato que se come frio, mas mesmo assim era delicioso.

— Assim você vai quebrar minhas costelas. — O Michel disse então eu percebi que estava abraçando forte demais. Ops eu havia me empolgado, eu afrouxei meus braços.

—Assim também parece que eu tenho uma doença contagiosa. —Ele parecia estar se divertindo com minha confusão.

Tudo aconteceu muito rápido a partir dai, eu lancei meu olhar superior para Thifany quando eu passei do seu lado, mas eu acabei tropeçando em qualquer coisa, e eu tinha certeza que essa qualquer coisa era a pata da vaca loira.

Enquanto eu quase caia, me esborrachando no chão, pude perceber o sorriso se alargando no rosto da Thifany, então a próxima coisa que eu viria seria o chão, mas nesse momento o Ogro ambulante serviu para alguma coisa, ele me agarrou firme pelos ombros impedindo que eu caísse.

—Tudo bem com você?—Ele perguntou levantando meu rosto com o polegar que agora estava vermelho igual um pimentão, eu senti uma vontade incontrolável de arrancar os olhos da Thifany com minhas próprias mãos, eu lancei meu olhar fulminante para vaca que agora ria abertamente, o Michel acompanhou.

—Eu acho que posso resolver isso. — Ele murmurou tento um completo entendimento do que havia acontecido. Então ele me puxou novamente meu rosto, eu o fitei confusa. O que ele estava fazendo? Não tive tempo de perguntar. Ele se aproximou colando seus lábios nos meus, em um beijo rápido, mas quando a gente se separou eu pude perceber que ele havia sido suficiente para acabar com o sorriso da vaca loira.

—Isso não quer disser que já te perdoei. — Eu disse voltando a andar novamente, não querendo mostrar como aquilo havia me deixado satisfeita, eu até podia soltar fogos de artifícios por isso. Vaca loira você rodou nessa.

Se tinha algo bom na segunda-feira, era o fato de que a lanchonete ficava jogada as mocas, tudo tinha seu lado bom.

Eu me sentei em um dos bancos de frente para o balcão enquanto o Jerry e a Nice atendiam as únicas mesas com pessoas por ali.

— Próximo cliente é seu?—O Jerry disse jogando o guardanapo em cima do balcão — Nem pensar. Hoje eu só supervisiono.

—Quem disse isso?

—Eu sou a filha do chefe. —Eu fiz questão de relembrar.

—E dai?

—Não tem medo de perder o emprego não?—Eu perguntei pro abusado.

—Ele tem razão. — A Nice disse parando do outro lado, mas uma prova de como a Nice era minha amiga.

—Dois a um. —O jerry disse vitorioso.

Eu revirei os olhos, eu tinha que dizer que eu era a pessoa de mais sorte nesse mundo cara, porque naquele exato momento, um ser desocupado entra na lanchonete.

—Vai lá chefinha. —O Jerry disse jogando o guardanapo pra mim.

 Eu fiz o atendimento em tempo record, mas me arrependi assim que me sentei novamente. Interrogatório. Eu não merecia aquilo em plena segunda feira.

—O que foi aquilo na escola?—A Nice começou.

—Ué, nada demais. —Eu disse dando de ombros.

—O que foi?—O intrometido do Jerry perguntou e advinha a Nice abriu a sua grande boca.

—MENTIRA. —O Jerry estava vivendo demais ao lado da Nice. —Pra quem não gostava de populares.

—Eu não gosto. —Eu disse me levantando, como isso tinha acontecido comigo.

Eu me levantei e sai batendo o pé. 


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