E se Fosse Verdade escrita por Gyane


Capítulo 17
Cap 17 Perdão


Notas iniciais do capítulo

Ah gente cade os meu reviews assim não tem escritora q aguente né?



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—Ana Luiza acorda. —Claro que aquela voz irritante e desagradável só podia ser da minha mãe. Cara eu havia acabado de deitar.O que ela podia querer?

—Ana Luiza você esta atrasada. —Porque será que na melhor hora do sono sempre tinha alguém pra estragar. Eu levantei minha cabeça e fitei o relógio em cima do criando mundo.

CARACAS. Era incrível como aqueles números tinha a capacidade de fazer meu sono sumir. Eu pulei da cama no mesmo instante. EU NÂO PODIA ME ATRASAR.

Não podia...

Não podia...

Não podia...

Cara aula do Sr. Vagner, e ele havia deixado bem claro que mais uma atraso meus pais iriam ser informado, e eu não precisava de mais nenhum motivo para os meus pais me deixaram de castigo até eu completar trinta anos, de jeito nenhum.

Eu me arrumei o mais rápido possível, e desci a escada querendo imitar um relâmpago.

—Não vai tomar café. —Minha mãe gritou quando eu atravessei a sala.

—Eu to atrasada será que a senhora não percebeu. —Cara o que custava ela me acordar um pouco antes de eu estar atrasada.

—Por acaso parece que fui eu que te acordei.—eu disse sarcasticamente, eu detestava quando ela fazia isso. —O café da manhã é a principal refeição do dia.

Pena que o Sr. Vagner não parecia se importar com isso.

—Toma pega. —Meu pai disse jogando uma maça pra mim.

—Valeu pai. —Eu disse saindo pela porta. Meu pai provavelmente não foi um dos melhores alunos na escola porque ele parecia me entender perfeitamente bem.

Para tudo. O que aquele carro esta fazendo parado em frente da minha casa? Não, não e não isso não estava acontecendo, de jeito nenhum.

Há já sei, Eu estava sonhando é isso, Eu ainda não havia acordado, eu só estava dento um pesadelo. NÃO.

Aquele ogro não saiu de dentro do carro.

—Pensei que não ia sair nunca. — Ótimo. A qualquer momento a minha mãe ia gritar comigo dizendo que eu estava atrasada, era só esperar.

—Vai ficar parada ai o dia inteiro.

Tá cadê minha mãe que nunca aparece quando eu preciso dela.

—O que diabos você esta fazendo aqui?—Eu perguntei me aproximando. Ele me encarou como se eu estivesse deixando passar algum detalhe óbvio

—Eu vim te buscar para irmos para a escola juntos. —Ele observou o meu rosto com prazer enquanto a minha ficha caía.

—Escola?—Eu repeti com dificuldade.

—Sabe se você não entrar dentro desse carro agora, chegaremos atrasado. —Eu podia sentir a diversão na voz dele.

—Errado. Eu não vou a lugar nenhum com você. —Ele não pareceu gostar da minha resposta.

—Isso é o que você pensa. —Ele disse desafiadoramente entrando no carro e abrindo a porta do passageiro por dentro. —Agora entra no carro, estamos atrasados.

—Eu não preciso de você pra ir para escola. —Eu protestei mais eu sabia muito bem que o Sr. Vagner estava me esperando.

—Entre no carro, Luiza.— Ele se inclinou no banco.

Eu não respondí. Eu estava calculando as minhas chances de chegar a um lugar seguro antes dele me pegar. Eu tenho que admitir, as chances não eram boas.

—Não adianta fugir ratinha.— Ele ameaçou, adivinhando meu plano.

Eu tentei manter toda a dignidade que pude ao entrar no carro dele, mas isso parecia impossivel, eu cruzei meus braços sobre o peito como uma criança mimada.

—Eu não me lembro de ter perdoado. —Eu disse enquanto ele ligava a chave na ignição.

—Você tem um bom coração. —Ele disse sem desviar o olhar da estrada.

—Não errado. Eu sou uma pessoa muito cruel, rancorosa. — Eu disse cada palavra vagarosamente, cuidadosamente controlando a minha raiva.

—Eu imagino que sim. — Ele apertou os lábios, tentando esconder que estava se divertindo. —Mas mesmo assim eu vou apelar para o seu espírito de generosidade, que provavelmente deve existir esquecido nesse mar de crueldade e rancor que você é.—Definitivamente ele estava se divertindo com tudo aquilo.

Eu bufei pra demonstrar o quando eu estava irritada.

—Tudo bem se isso é importante para você. —Ele disse parando o carro no acostamento. Eu olhei para ele sem entender absolutamente nada.

—O que esta fazendo? Você esqueceu te tomar seus remédios?

—Seguindo suas regras.

—O quê?— Decididamente eu havia levantado com o pé esquerdo, aquilo não era justo eu ainda não conseguia me acostumar com o meu carma. —Eu tenho aula com o sr. Vagner e acho que ele não vai querer saber de quem é a culpa.

—É saudável faltar a aula de vez em quando. — ele sorriu pra mim.

—Isso porque não é o seu boletim que parece manchado de sangue. —Cara eu estava ferrada.

—Eu só estou fazendo o que você pediu. —Ele estava pressionando os lábios pra não rir quando eu o olhei.

—Tá legal aonde você guarda os malditos remédios. —Eu disse abrindo o porta-luvas, porque era obvio que ele tinha pirado, eu não fazia idéia do que ele estava falando. —Eu não pedi para você fazer absolutamente nada, ao não ser ligar essa birosca e me levar para escola.

—Você queria me ver humilhar por seu perdão.È o que eu vou fazer.— Isso parecia divertido pra ele.

Eu revirei meus olhos cansados demais para fazer qualquer coisa.

—Seja o que for o que você vai dizer termina logo com isso. —Eu implorei já arrependida de cruzado um dia na sua frente.

—Como quiser. —Ele fez uma reverencia com a cabeça, mas seus olhos estavam confuso, ele fitou a estrada seus dedos tamborilaram sobre o volante. —Eu sei que você tem razão quando dize que eu sou um idiota...

—Pelo menos concordamos em alguma coisa.

Um sorriso torto brotou nos seus lábios, mas mesmo assim ele não me olhou prosseguindo.

—Mas você diz isso porque não entende minhas razões, eu sei que é difícil acreditar, mas eu me importo de verdade com a sua opinião...

—Realmente isso é difícil acreditar. —ele apenas revirou os olhos dessa vez.

—Não concordar com ela, não quer dizer que ela não seja importante, eu sei que fui um estúpido e imbecil com você, mas eu não fiz por mal, de verdade. —Ele parecia sincero e isso me deu medo. —Eu fiz porque realmente gosto da Thifany e naquele momento pareceu a minha oportunidade de ficar com ela novamente, eu não pensei no resto...

—Oh valeu por isso.—Eu disse ironicamente.

Ele me fitou pela primeira vez.

—Me perdoa por ter agido como um estúpido?

—Se isso vai te fazer me levar mais rápido para escola. —Eu disse já apavorada com o sermão que os Sr. Vagner iria fazer.

—Isso não foi te coração.—Ele me acusou sorrindo agora.

Eu suspirei e colei o meu melhor sorriso.

—Eu te perdôo.

—A assim melhorou.

—Vamos?—Eu perguntei impaciente.

—Tem mais.—Ele disse piscando para mim. Cara porque ele fazia isso.

Ótimo quem esta no inferno não custa dar um abraço no diabo.

—Acabe com isso logo.—Eu disse dramaticamente.

—Eu preciso da sua ajuda.

—O que?! Você precisa de mim. —Eu sabia que não devia esta ali, da a mão e logo querem o resto. O povo interesseiro.

—Eu quero recuperar a Thifany de volta.—Ele disse suplicante

—Boa sorte. —Eles se mereciam mesmo.

—Nosso plano quase deu certo, eu tenho certeza se continuarmos, ela vai perceber que pode me perder e vai querer voltar para mim.—Ele comentou entusiasmado

—Nem que papai Noel se vestisse de coelhinho da páscoa.—Eu já havia aprendido a lição.

—Ratinha eu preciso de você.—Ele tentou o melhor sorriso jogando aquele charme cafajeste para cima de mim.

—Não, não e não.—Eu disse lentamente para ver se o cérebro de ervilha dele captava a minhas palavras.

—Você é quem sabe.—Ele disse travando todas as portas e cruzando os braços sobre o peito.—Eu posso ficar o dia inteiro aqui.

—O que você pensa que esta fazendo?!—Eu tentei abrir a porta inutilmente. Travada.

—Esperando você pensar melhor.

—Você não pode fazer isso, não pode, não pode.—eu disse esmurrando o seu peito com o minhas mãos fechadas em punho.—Deixa eu sair, me deixa sair.—Claustrofobia. Não era uma coisa muito racional de se ter mais eu não podia me controlar. Lagrimas começaram a escorrer por meu rosto revelando o meu desespero, enquanto eu senti o ar faltar do meus pulmões.—Me tira daqui, me tira daqui.—eu gritava desesperada enquanto tentava controlar minha respiração, o ar parecia se recusar entrar dentro de meus pulmões.—Eu preciso sair, eu preciso sair...

Ele agarrou meus pulsos com força, parando ele no ar, seus olhos estavam confuso.

—Me tira daqui, por favor. —Eu pedi entre soluços desesperado tentando controlar a minha respiração.

Ele destravou a porta, seus olhos procurando por uma explicação, olhando atentamente para mim, evidentemente sem entender absolutamente nada.

Assim que eu ouvi o barulho da porta sendo destravada eu tateei a porta como uma cega, meus dedos tremiam.

Eu abri a porta e corri para rua, minha respiração ainda estava acelerada, eu não estava raciocinando direito, então eu apenas andava.

—Luiza.—O Michel me chamou, mas eu me recusei a virar.—Luiza me espera.

De repente ele agarrou meu braço me puxando para perto do seu peito musculoso.

—Esta tudo bem, tudo bem.—Ele murmurou no meu ouvido enquanto me aninhava no seu peito. Ao poucos minha respiração foi voltando ao normal e eu fui me acalmando me sentindo segura com aqueles braços em volta de mim.

—Esta melhor?—Ele perguntou levantando meu rosto.—Me desculpa? —Ele realmente parecia preocupado.

Eu apenas concordei com um aceno de cabeça me sentindo envergonhada demais para dizer qualquer coisa.

—Me desculpa?—Ele pediu novamente secando uma lagrima.

—Não eu que sou uma idiota. —Eu disse envergonhada.

—Shiiiiiiii. —Ele disse colando seu dedo indicador sobre os meus lábios. —Não importa agora.—Ele disse bem baixinho.

—Eu sei que é idiota mais eu tenho Claustrofobia...

Ele não esperou terminar as frases ele apenas colou seus lábios sobre o meu, pela primeira vez ele não estava me beijando porque queria que alguém visse, eu senti as borboletas dentro do meu estomago por isso, aquilo devia significar algo, pelo menos eu acreditava nisso.

Ele se afastou de mim, seus olhos buscaram ao meu, sua respiração estava ofegante, eu não sabia se devia fazer ou disser algo, mas antes que meu cérebro voltasse a funcionar ele novamente me beijou. Dessa vez o beijo não foi gentil, foi mais selvagem o que fez sentir que a calçada houvessem desaparecido sobre os meus pés, quando ele se afastou ele não me fitou, seus braços caíram ao lado do seu corpo e eu senti um estranho vazio.

—Só assim pra você ficar quieta. — Ele estava tentando se justificar, isso definitivamente não era bom. —Vamos?—Ele perguntou indo em direção do carro. Eu hesitei.

—Sem trava dessa vez. —Ele tentou brincar mais sua voz não tinha humor nenhum.

Eu sorri acompanhando ele.

Acabamos não indo para escola no primeiro tempo. Ficamos passeando de carro pela cidade, o que era bom, já que o Michel tinha se tornado distante. Como se tivesse com remorso por ter me beijado. E aquele pensamento me magoou mais do que eu gostaria.

Quando o sinal para o segundo tempo bateu, nós já estávamos no estacionamento.

—Boa aula. —Ele me deu um leve beijo na testa e sumiu pelo corredor, eu fiz a mesma coisa.


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Notas finais do capítulo

vc não pode me culpar se o cap estiver ruim vcs não andam sendo muito generosos comigo ultimamente