E se Fosse Verdade escrita por Gyane


Capítulo 15
Cap 15 - Desculpas


Notas iniciais do capítulo

Sorry garotas. Mas eu tenho que dizer q minha vida esta meio bagunçada e eu estou sem tempo, acabei escrevendo o cap de madrugada, por isso vai ter mais erros do que o normal que já são muitos, mais é assim ou sem fic.



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Qual era o problema com domingo? Porque ele tinha que passar tão rápido? Para mim ele podia ter umas 68 horas a mais que eu ainda ia achar muito pouco, mais o que não entrava na minha cabeça de forma alguma, é o fato de que ninguém nesse mundo  ainda não havia criado um decreto aonde toda segunda-feira fosse feriado. Fala sério ninguém nunca gostou de segunda-feira mesmo.

Enquanto ninguém criava esse maldito decreto, eu tinha que levantar de madrugada e me arrastar grogue de sono para escola. Quando eu finalmente cheguei à escola a Nice já estava me esperando no portão como de costume

—Esta atrasada. —Ela foi dizendo assim que me aproximei.

—O despertador não funcionou. —respondi de mau humor, porque a Nice sempre tinha que estragar meu dia com coisa tão superficial. Que diferença fazia cinco minutos a mais ou a menos.

—Eu acho que ele nunca funcionou. —ela disse zoando da minha cara.

Eu lancei meu olhar mal humorado para ela. Eu não merecia ouvir aquilo logo de manhã.

—Vixi que mau humor. —Ela disse enquanto entravamos na escola, os corredores estavam praticamente vazios.

—Preciso passar no meu armário. — Eu avise mudando de assunto antes que eu realmente ficasse de mau humor, a Nice me seguiu.

Eu peguei meu livro de Química, uma ótima aula para tirar meu cochilo, claro se a Nice ficasse de boca fechada, estávamos voltando para sala, agora o corredor estava completamente vazio, mas eu não estava com pressa.

—Iza olha quem ta vindo ai. —A Nice me deu um cutucão na barriga que mais parecia um soco, cara aquilo ia ficar roxo tenho certeza.

—Putz quer que eu tenha uma hemorragia interna? —Eu perguntei me virando para ver quem era o santo que merecia aquilo, mas não precisava se esforçar muito para isso.

O Michel estava vindo em direção oposta a minha, eu engoli em seco, não tinha pra onde fugir, ele se aproximou cada vez mais, nossos olhos se encontram e então ele passou reto sem ao menos falar um OI, ele simplesmente fingiu que não me conhecia. Que não havia absolutamente ninguém ali.

—UAU. —A Nice disse acompanhado-o com o olhar. —Caracas o que foi que você fez?

—Me erra Nice. —eu disse indo para sala de aula.

Eu devia estar agradecendo de joelhos por ter me livrado do Ogro do Michel, se eu soubesse que era tão fácil me livrar dele, eu tinha dito o que pensava antes.

Visão esplêndida. Foi isso que eu tive quando sai da sala de aula na hora do intervalo, eu não tinha motivos para ficar feliz com aquilo, mas é estranho como a gente não pode controlar o sentimento da gente. A Thifany estava se agarrando com o seu namoradinho em um dos bancos da escola. Aquilo serviria para quebrar a crista do Michel. Bem feito pra ele.

—Você ainda não me contou porque o Michel te tratou daquele jeito?—A Nice perguntou pela milésima vez.

—Eu não sei. —Eu gritei perdendo toda a minha paciência, tudo que eu queria era que o Michel se danasse. A Nice mais parecia aquele disco riscado, só ficava repetindo a mesma coisa.

—Eita o amor não esta fazendo bem pra você. —Ela disse abafando uma risadinha. —Mau humor da pega.

Agora a Nice tinha conseguido mandar o resto da minha paciência para conhecer marte.

—Eu não estou de mau humor. —Eu protestei, ela me vazia ficar de mau humor.

—Esta sim.

—Não estou não. —Cara como isso irrita.

—Ta sim. E eu já até sei por quê? —Ela disse sorridente.

—Ótimo me conta porque eu não faço idéia. —Eu me arrependi de ter pedido aquilo no  instante seguinte, com toda certeza não viria boa coisa.

—Você esta assim porque levou o fora do Michel.—Ela disse se divertindo.

Cara eu não acredito que ela disse isso, quer dizer, ela é minha amiga ela não podia dizer essas coisas. Não que fosse verdade.

—Eu não levei fora. —  Eu não sabia se ficava com raiva ou ignorava por completo a Nice.

—Levou sim.— Ela disse confiante.

—Eu não levei não.— Eu disse bem devagar pra ver se o cérebro de ervilha da Nice compreendia isso.

—Você esta de mau humor porque levou um fora. —Ela só podia estar querendo me provocar.—Para tudo.—ela disse segurando minha blusa.—Você gosta dele.—Ela disse como se tivesse assombrada com as próprias palavras.

Definitivamente a Nice não tinha medo da morte.

—NÃO. —Eu gritei. —Você andou usando droga?

—Gosta sim. — Ela disse triunfante.

Ela só podia estar brincando, sério porque eu não conseguia acreditar que eu estava ouvindo aquilo, não da Nice que se dizia minha melhor amiga.

—Eu não gosto.—Eu disse parando de andar e fitando a Nice.—Você esta pirando.

—Então porque todo esse mau humor.—Ela me provocou.

—Cara eu não gosto do idiota do Michel.—Eu disse realmente irritada.—Na verdade nem que o Michel fosse o ultimo garoto da face da terra,melhor  do universo eu ia gostar dele...

—Ah ta bom.—A Nice disse sem graça me interrompendo.—Aula de historia.

Agora eu tinha certeza que a Nice estava endoidando. Mais ela ia me ouvir para parar de me encher o saco.

—Na verdade o Michel é como a décima praga do Egito para mim. E eu acho que ele já tem o que merece que é aquela vaca loira. —A Nice estava ficando vermelha será que ela estava passando bem.—O que foi?—Eu perguntei agora preocupada.

—Com licencia.—Alguém falou nas minhas costas eu nem precisei me virar para saber quem era. Parecia que minhas bochechas iam pegar fogo de tanta vergonha.

Mesmo sem querer eu fui obrigada a me virar e encarar o Michel. Ele olhou para mim sem dizer nada, eu mordi meus lábios sem saber o que fazer.

Ficamos nos olhando por alguns segundos, ele não se movia, seu rosto estava completamente ilegível enquanto eu não sabia o que fazer ou o que dizer.

—O que você quer?—Eu perguntei me lembrando que devia sentir raiva, mesmo sem conseguir.

—Entrar.—Ele disse friamente.

—Ah.—Eu disse olhando para a porta que eu havia parado bem na frente, não era a sala dele, ele não devia estar ali, mas que merda.

Cara porque isso só acontece comigo.

Eu me afastei tanto espaço para ele passar.

—Eu estou indo?—A Nice cochichou no meu ouvido.

Eu olhei para o Michel ele já havia sumido para dentro da sala.

—Porque você não me avisou?—Eu perguntei agora furiosa para a Nice.

—Eu tentei.—Ela disse dando de ombros.—Mas você não se incomoda né? Já que ele seria a ultima pessoa na terra que você se interessaria.—ela disse repetindo minhas palavras.

Se o anjo da guarda da Nice vacilasse qualquer dia desses eu acabava com ela.

—Claro que eu não me importo.—Eu disse categoricamente.

Pior que estava não dava para ficar. Eu disse para mim mesmo. Mas esse foi o meu terrível engano, tanto dava que ia ficar pior ainda.

Eu estava feliz, eu não tinha motivos para não estar, finalmente minha aula tinha acabado e eu estava indo para casa, pelo menos era isso que eu pretendia fazer quando sai da sala de aula assim que o sinal tocou, eu só não esperava encontrar o Michel parado no corredor enfrente a minha sala.

Meus olhos passaram na sua pessoa por cinco segundos, então caíram no chão. Ah eu não ia dar o gostinho para ele fazer aquilo de novo de jeito nenhum.

Um grupinho de garotas da minha sala ficou parada a dois passos dele cochichando e rindo, elas pareciam que iam atacar ele ali mesmo.

—Vamos.—eu chamei a Nice que ficou olhando bem discretamente de mim para ele.

Eu comecei a andar decidida a ignorá-lo, mas antes que eu desse dois passos ele chamou meu nome.

—Luiza, me escuta, por favor. —Ele falou bem alto, eu não entendi o que ele pretendia com aquilo. O grupinho de garotas pararam de cochicharam e me olharam espantadas.

Então eu paralisei, alguns dos alunos se viraram para nos olhar. O que o ogro pretendia com aquilo? Ele não podia fazer aquilo comigo, era totalmente sem lógica, quer dizer primeiro eu não existo e depois “me escuta”. O que havia dado nele?!

—Por favor, Luiza, eu sei que você esta com raiva, e você tem direito a isso.— Porque ele estava falando  aquilo para a escola inteira. Meu rosto devia estar mais vermelho do que o meu boletim é isso queria dizer muito.

Eu virei para ele, o Max que estava parado logo atrás do Michel sorrindo.

—Você tem razão quando disse que eu era um idiota.

Claro que eu tinha. Mas que merda era essa que ele estava fazendo, porque eu não conseguia pensar direito. Eu tinha que fazer algum algo, mais a única coisa que eu conseguia fazer é ficar parada, olhando para ele.

—Mas eu estou arrependido. —Ele continuava falando para a escola toda.

Definitivamente aquilo tinha tomado proporções enormes, porque eu estava cercada pessoas com os olhos colados em mim.

—Por favor, me perdoar Luiza. —ele abriu os braços em um gesto desesperado.

Agora eu não estava entendendo absolutamente nada, primeiro ele finge que não me conhece depois vem pedir desculpa. Eu estava mais perdido do que filho de puta nos dias dos pais.

Eu fechei meus olhos e respirei fundo três vezes.

Quando eu abri novamente meus olhos o Michel estava a cinco centímetros de mim.

—Você é o meu anjo garota.—Ele disse colando seus lábios nos meus, eu devia ter empurrado, eu devia ter saído correndo, mas não, o que eu fiz eu o beijei, eu o beijei com vontade, cara a convivência com a Nice estava me enlouquecendo.

Palmas explodiram no corredor, o Michel se afastou um pouco me abraçando. Cara o que eu estava fazendo? Todo mundo olhando para mim, naquela hora eu desejei ser um filhote de avestruz para poder enterrar minha cabeça na terra.

—Bela atuação, não achou?—Ele sussurrou no meu ouvido.

Claro. o que mais eu esperava?Eu não acreditava que ele tinha tido a coragem de fazer aquilo. Eu fiz menção de me afastar, mas o Michel apertou mais seu braço em volta da minha cintura.

—Você não teria coragem de me abandonar aqui?—Ele fez uma cara de cachorro que caiu do caminhão de mudanças, bem que podia ser cachorro atropelado.

—Pode apostar que sim. —Eu dei o meu sorriso mais cruel.

—Você quem sabe. —Ele disse me beijando mais uma vez, e novamente eu correspondi.

—Então ainda quer me abandonar?—ele perguntou ameaçadoramente e eu estremeci.

—Você vai ter que me explicar isso depois. — Eu disse tentando sorrir, mas minha vontade era torcer o pescoço do Michel.


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Notas finais do capítulo

Ahhh já ia me esqueçendo mais queria agradecer novamente a TEAM TEEN que me deu a sugestão para esse cap Brigado Flor.
E se alguém quiser deixar alguma ideia, to aceitando.
bjssssss