DIGIMON - ALPHA escrita por Duki
Notas iniciais do capítulo
Yoo!
Primeiramente eu queria desejar a vocês um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo. Que esse novo ano traga somente coisas boas à vocês!! ^-^
'Segundamente', Esse é o último capítulo do ano e um dos últimos da 'saga'. Pois é, já está acabando. E assim que terminarmos, teremos uma pausa para que eu possa dar continuidade as idéias, que até já comecei, porém não tenho o suficiente e também preciso adiantar outra fic, essa que ainda não postei, mas espero conseguir postar em breve.
Pois bem, no mais é isso. Tenham uma boa leitura!
O clima é tenso, nenhum dos lados ousa fazer movimento algum. Otamamon e Labramon estavam ofegantes e seus parceiros suavam frio. Já o inimigo, esse apenas mantinha um sorriso sínico no rosto, imaginando o que os jovens estão pensando.
— Os digimon que enfrentamos até agora eram seus subordinados? — quem quebrou o silêncio foi Marsh, que já estava se irritando com a cena. Seu coração pulsava intensamente.
— Subordinados? — se fez de desentendido — Do que estão falando?
— Não se faça de desentendido — o loiro entra na conversa — todos aqueles digimon de fogo que estavam atacando os outros. Foi você quem os mandou?
— Ah, aqueles digimon fracos que acharam que iriam ganhar mais poder se me ajudassem? — o sorriso sarcástico ficou ainda mais visível em seu rosto — Sim, eu mesmo os mandei para morte!
— Os mandou para a morte — a garota repetiu num murmuro, seus olhos hora fitava o chão e hora fitava seu parceiro digimon — como pode existir um ser como você nesse mundo? — ela o encara sem reação alguma.
— Do mesmo jeito que humanos conseguem vir para nosso mundo — disse, o sorriso em seu rosto se desfaz — vocês nunca foram bem vindo no Digimundo! — exclamou — Muito menos no meu reinado como governante da futura Ilha do Fogo.
— Você não tem o direito de decidir quem vive ou não nessa ilha — Marsh não se aguentou mais — os digimon de fogo não são melhores do que ninguém!
O inimigo, que ria das palavras da jovem, se interrompe — Logo eu serei o governante desta ilha e terei o direito de escolher quem deve viver — disse, se aproximando da garota, ficando cara a cara com ela — e humanos não estão na minha lista de sobreviventes — com um estalar de dedos um círculo de fogo é criado, impedindo que os escolhidos tentassem fugir.
— Labramon! — a morena alerta o parceiro, que já entende o recado, evoluindo para sua forma perfeita — Não vamos deixar que você mate mais ninguém!
— Nós vamos ajudar também, Otamamon!
º º º
A batalha não chegou a durar muito tempo, tanto pelos escolhidos e seus parceiros já estarem exaustos, como também por FlameWizardmon ser um poderoso inimigo. Agora, humanos e digimon estavam presos em jaulas em um quarto no sótão da casa em construção, - um lugar escuro e com luz de velas flutuantes, sem nenhuma janela e paredes sem pintura alguma, sem contar nas rachaduras na parede, teto e no chão do lugar. Algumas caixas de madeira estavam espalhadas pelo local e havia apenas uma porta - Marsh e Ethan numa jaula e Labramon e Otamamon em outra. O digimon de fogo os observava do lado de fora, sorrindo para eles, como se tentando animá-los.
— Não fiquem chateados — disse encarando os humanos — vocês já sabiam que isso aconteceria — completou se aproximando da jaula deles — vocês humanos são muito fracos.
Marsh cospe em seu sapato vermelho alaranjado, fazendo o mago de fogo recuar alguns passos.
— Eu iria acabar rapidamente com vocês — ele acena para um de seus subordinados, um Candlemon, ordenando que o mesmo limpe seu sapato — mas vejo que preferem algo mais elaborado — deu as costas saindo do cômodo, mas não sem antes cochichar algo com o Candlemon que toma conta dos prisioneiros.
A vela de fogo sai do lugar alguns minutos depois de seu mestre, retornando com outros três da mesma espécie. Eles carregavam uma espécie de ‘maca’ de madeira, deixando-a ao lado da jaula dos digimon, colocando-a sobre o objeto. Os quatro então levantam a jaula e a carrega pra fora do quarto escuro.
— Voltem aqui! — os jovens tentavam de toda maneira se libertarem — Pra onde estão levando eles? – receberam apenas uma porta metálica se fechando como resposta.
º º º
Ethan estava sentado sobre uma pedaço de pano no fundo da jaula, - sua calça jeans rasgada para se parecer um short e a camiseta suja - ele observava atentamente a Marsh, que gritava incansavelmente — Não se cansa de gritar? — questionou tapando os ouvidos.
— Você deveria estar me ajudando sabia — resmungou a morena, suas mãos estavam avermelhadas pela força que fazia segurando as grades da jaula — talvez se, nos dois juntos — a cada palavra dita a jovem fazia mais e mais força para entortar as grades de ferro — impossível sozinha — soltou o ar com força antes de cair sentada, seu cabelo volumoso agora estava sobre seu rosto e suas vestes pareciam ainda mais sujas.
— Pra onde será que levaram nossos parceiros? — o loiro fitava seu digivice, entristecido.
— Você tem que parar de se lamentar e me ajudar a achar uma saída — tacou o resto da fruta que comera na noite passada no amigo, chamando sua atenção — da próxima vez que aquele Candlemon vier trazer comida, nós iremos sair! — exclamou, seus olhos demonstrava confiança e mesmo estando completamente exausta, e quase sem forças, ela mantinha um sorriso no rosto.
º º º
ILHA DATA – PRAIA A NOROESTE
Uma pequena embarcação a remo se aproximava lentamente da praia, nela, um humano e um digimon se esforçavam para chegarem o quanto antes no lugar, já estavam exaustos pelo tempo em que navegavam pelo mar digital.
— Já não era sem tempo — o rapaz, de pele morena e olhos pequenos e de orbes castanhas resmungou assim que seu barco atraca no areia amarelada da praia — já estava cansado de tanto remar essa cosia — ele sai do veículo, - está trajando uma camiseta cavada preta com moletom com touca, em mesmo tom, por cima, calça camuflada também preta e tênis de cano alto da mesma cor que as outras peças – joga o remo pra dentro do barco e começa a caminhar pela areia — porque mesmo nós tivemos que vir até aqui? — questiona, passando a mão por seu cabelo para ajeitar o moicano castanho.
— Dá pra parar de resmungar — o digimon bípede esverdeado – de colete azul e tanga de mesma cor, ambos com detalhes em alaranjado - repetiu o gesto do parceiro, alisando seu topete amarelado logo depois de se livrar do remo que carregava — foi você mesmo quem disse que queria conhecer os outros escolhido — afirmou, acompanhando o outro pelo lugar.
— Eu disse conhecer, não proteger — resmungou, ele olhava para o topo do vulcão, lá haviam vários pontos brilhantes.
— Chega de reclamar, Alex — o goblim inicia uma corrida — vamos logo completar essa missão e voltar pra nossa casa. Já estou ficando com fome.
º º º
BASE DO VULCÃO DATA – PORÃO DA MANSÃO
— Como estão meus prisioneiros? — a voz de FlameWizardmon chama a atenção dos jovens, que se atentam para a porta metálica — Parecem bastante cansados — zombou com um sorriso cínico, já prevendo a reação dos dois.
— Me deixe sair daqui e vai ver quem está cansada! — a garota tenta se levantar, porém cai logo em seguida, estava muito cansada devido as tentativas anteriores de se libertar. O inimigo apenas gargalha em deboche.
— Não vim aqui para ver um show de comédia — zombou — apenas decidi que poderão ver o fim de seus parceiros antes de também serem exterminados — o mago de fogo inicia alguns movimentos circulares com as mãos e murmura algumas palavras mágicas.
Um círculo de fogo é criado, e dentro dele algumas imagens começam a se formar. Primeiramente o vulcão, visto de baixo, logo em seguida a imagem muda para o meio da montanha, onde alguns digimons de fogo estão se desfazendo em dados vagarosamente, o que tira um ‘O que significa isso’ de FlameWizardmon. Avançando mais um pouco eles finalmente chegam no topo do vulcão, onde uma intensa batalha acontece.
Na imagem, um humano – de pele morena, moicano castanho e roupa toda preta - estava ao lado de um gorila, ou melhor, um digimon com aparência de gorila -de pelugem esbranquiçada com peito, face, mãos e pés negros, no lugar de sua mão direita um canhão – que dava golpes para todos os lados, atingindo vários dos digimon de fogo de uma só vez. Estavam indo em direção a plataforma metálica em que a jaula contendo Otamamon e Labramon estava.
Um forte estrondo acontece, lava salta pra fora do vulcão atingindo algumas partes das correntes que suspendiam a plataforma sobre a montanha de fogo — Não conseguirão salvá-los — o mago de fogo estende suas mãos em direção ao círculo mágico e murmura algumas palavras mágicas.
º º º
TOPO DO VULCÃO DATA
— Dá pra ir mais rápido com isso? — Alex questionava o parceiro — Já estou ficando sem paciência.
— Se pelo menos me ajudasse a lutar — o gorila, de quase dois metros e meio, lança algumas esferas de energia contra alguns Meramon que avançavam contra ele — esses digimon estão me deixando sem paciência — chutou um DemiMeramon que tentava agarrar sua perna direita, o mandando para longe.
— O que é aquilo? — o moreno, ao olhar em volta, percebe que uma densa nuvem avermelhada começa a se formar sobre suas cabeças.
— Mais essa agora — o gorila resmunga, agarrando o parceiro pela cintura o tacando por cima de seu ombro esquerdo — temos que ser rápidos!
— Escolhido miserável — um voz, até então desconhecida pelo jovem, ecoa pelo lugar — não deixarei que acabem com meus planos — de repente, enquanto era carregado por seu parceiro digimon, Alex sente que o chão por onde passam começa a estremecer — vocês morrerão agora!
º º º
BASE DO VULCÃO DATA – PORÃO DA MANSÃO
— MISERÁVEL! — Marsh não consegue conter sua ira, ela avança contra a grade de metal, chacoalhando o máximo que pode — como pode fazer isso? Seus aliados também estavam lá — de seus olhos lágrimas começaram a escapar, lavando seu rosto moreno.
— Silêncio! — ao estender sua mão direita em direção a garota, o vilão lança uma bola de fogo contra a garota, acertando-a de raspão, o que mesmo assim não impediu de feri-la — não vê que estou pensando em uma maneira de me livrar de vocês?
— Mestre — saltitando porão a dentro, um Candlemon chama a atenção dos que estão no local — o poço de lava está se enchendo, podemos começar a eliminar os não flamejantes?
Nesse mesmo momento, fora como se uma lâmpada se acendesse sobre a cabeça do mago, seus olhos se encheram de um brilho maligno e um grandioso sorriso monstruoso surgiu em seu rosto.
— Não façam nada por enquanto — ordenou, se aproximando do subordinado e cochichando algo em seu ouvido — a aniquilação se iniciará em três dias!
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