Em cinco estações escrita por Glória San


Capítulo 5
Capítulo quatro – Santo Graal


Notas iniciais do capítulo

MEU DEUS EU SOU A PIOR AMIGA DO MUNDO AAAAAAAAAAAA
Yasmin, me perdoa, você sabe que eu não demorei séculos porque eu quis. Gente, pra quem não sabe, eu faço um vestibular que é seriado, tipo, todos os anos do ensino médio tem essa desgraça. Graças a minha demora, eu pude estudar bastante, e fui até bem. Então, não foi um total desperdício de tempo. Desculpem-me mesmo assim, eu não tinha cabeça pra escrever com tanta fórmula na mente.
Agora, eu espero que gostem do capítulo. Não é como vcs esperavam, eu sei, mas... É o que temos pra hoje. Boa leitura.



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Capítulo quatro – Santo Graal

            Nas últimas seis semanas, Demétrio trabalhou muito. Claro, não é como se fosse um grande sacrifício, porque ele amava o que fazia. O pouco tempo que tinha para descansar, todavia, não foi devidamente usado. Ele pensou e pensou e pensou demais. Assim sendo, concluiu que desde que ele era muito até mesmo para criar uma comparação do tipo, sua vida era como um castelo de cartas.

É difícil de construir e o resultado é encantador. Ainda assim, qualquer vento o destruirá.

Entretanto, quando conheceu Sun, achou sinceramente que estaria finalmente levantando as paredes de seu forte de pedras longe da praia, um lugar cheio de estabilidade para onde sempre poderia voltar. E ele não estava de todo errado, é verdade. Ele construiu seu castelo de forma que Sun ainda era o lugar para onde ele voltaria se tudo desse errado, porque ela não era a sua alma gêmea;

Ela não era a coisa que tirava a sua paz, ela não era o motivo de ele fechar os olhos com sorrisos doces e olhos dourados atrás das pálpebras, muito menos a razão de seus sorrisos idiotas quando via algo que lembrava mãos bonitas e cabelos cacheados na internet. Não. Ela era a sua melhor amiga, a dona de seus sentimentos mornos e calmos, não a dona de toda a intensidade que ele poderia compreender e de toda a paz que ele não queria ter (o que tornava seus sentimentos em relação a sua alma gêmea paradoxos infelizes e complicados).

De qualquer forma, aquelas seis semanas foram muito mais pacíficas e tranquilas do que Demétrio poderia esperar. Mesmo que seu estômago revirasse e sua garganta apertasse quando ele e Efrem estavam próximos, mesmo que ele sentisse o peito comprimido quando estavam emocionalmente longe... De qualquer forma, eles continuaram amigos e o primeiro foi o único beijo desde então. O trabalho prosseguiu normalmente e o serviço era apenas editar e escolher as fotos que mandaria.

O único problema, talvez, fosse a insegurança. Efrem não postava há dias em suas redes sociais, entretanto, ele era de vez em quando marcado por seu amigo russo. E não dava sinais de se lembrar do que disse quando fora beijado. O que era uma grande merda, porque ele foi quem insistiu incansavelmente até Demétrio ceder. E seria muito injusto que ele desistisse assim.

Parecia até aquelas histórias de comédias românticas ruins inegavelmente cativantes, em que o playboy chega e conquista a mocinha que se negou durante todo o enredo; quando o idiota percebe que estava tudo se tonando sério, ele a largaria. A menina ficaria na fossa e, quando finalmente decidisse mostrar amor próprio, ele se arrependeria e pediria para voltar, sendo aceito muito facilmente, da mesma forma que outros quinhentos títulos de mesmo plot.

O peso em sua consciência não era regido pela falta de contato físico. Claro que não! Ele não estava tão na seca a ponto de sentir falta desesperadamente de sexo. Claro, ele se sentia atraído por Efrem. O cabeça-de-vento tinha o olhar, as mãos e a pele mais bonita que já vira enquanto vivera. É claro que esses pequenos detalhes influenciariam na sua percepção de atração, quase tanto quanto a criatura ser sua alma gêmea. Mesmo assim, poderia sobreviver muito bem apenas com a presença dele, porque esta, infelizmente, se tonou indispensável. Estavam tão ligados que estar junto, mesmo que longe, era algo que não poderia abrir mão.

E pensar nisso o fazia querer chorar. Porque ele sempre odiou a ideia de almas gêmeas, e agora já dera tempo para o laço se alimentar, e eles eram tão próximos quanto amigos de infância. Já que, francamente, esse era o sentimento mínimo de Demétrio em direção a Efrem.

Suspirando, olhou de sua cama – a mesma em que beijara Efrem há um mês e duas semanas – para a parede coberta de fotografias polaroides. Ele as amava de todo o coração, já que, se existia algo que poderia capturar de verdade a essência do momento, eram imagens instantâneas. O anteparo era coberto por elas, que mostravam suas paisagens preferidas ou suas pessoas mais amadas.

O dia de seu casamento, quando os cabelos de Sun estavam tão dificilmente presos. O parque em que sempre caminhava para capturar novas pessoas. A casa de seus pais, que ele não visitava em anos. Sun sorrindo, ele lembrava, mas cobrindo o rosto com as mãos. Ela pedia para ele não fotografá-la, porque ela detestava aparecer em suas imagens. Demétrio que puxara as mãos e beijara-lhe os dedos em uma demonstração de afeto que fez algumas pessoas ao redor acharem que eles eram o casal perfeito. Mesmo assim, ela dizia, erroneamente, que ele não deveria desperdiçar talento em coisas banais, como pessoas do dia a dia e paisagens. Ele deveria fotografar o que verdadeiramente lhe tocasse. Sun era incrível, mas não entendia muito do seu sentimento por fotografia.

Ela apenas não sabia que ele era sensível demais ao mundo, e por isso tirava fotos. Porque tudo o tocava. Até mesmo as mãos segurando uma latinha de refrigerante com nervosismo, e o rosto virado para trás em surpresa, com olhos dourados e grandes de surpresa. Era sua foto preferida. Quer dizer. Talvez não mais do que a que Efrem sorria timidamente enquanto Demétrio o fotografava, porque ele falava que era muito poético um fotógrafo se apaixonar por você, já que o objeto de afeto jamais morreria. O modelo riu muito da própria piada, entretanto, o fotógrafo levou a sério.

E agora estava olhando suas fotos, sentado em sua cama, pensando que Efrem estava certo, que ele fotografava principalmente o que era efêmero, porque era o que um dia passaria, mas ele deixaria lá para que outras pessoas pudessem ver. O sorriso escondido de Sun, sua festa de casamento, os olhos de Efrem. Todas eram coisas que ele guardaria na memória, porque sempre podemos fazer isso (e ele se lembrou de falar algo assim para Efrem certa vez, quando eles se conheceram). Eram coisas, todavia, que apenas ele ver era uma ideia que não agradava. Ele queria mostrar para o mundo.

Sorriu suavemente, com conformismo no olhar, levantando-se e procurando suas roupas e as suas chaves. Precisava resolver sua vida exatamente naquela noite.

...

Efrem estava quase dormindo quando o primeiro trio de batidas chegou a sua porta. Seu desejo mais profundo, aquele que se realizaria quando ele usasse a coroa do Rei Gelado, seria ignorar e dormir. Entretanto, como o menino educado que era, levantou-se e caminhou até a entrada, sonolento e despenteado, como nunca estivera. Aquele foi um dia particularmente difícil em seu novo trabalho. E ele não largou o emprego de modelo. Apenas começou a investir em sua carreira de ator, finalmente livre dos laços que o ligava com o pai. A série que estava gravando tinha cenas exaustivas, e assim que as filmagens em local fechado terminassem, ele iria para o Vaticano.

(Ele só precisava contar para Demétrio antes).

Abriu a porta, e do outro lado estava o fotógrafo. Seu sangue gelou. Ele não poderia saber, poderia? Ele estaria chateado? Eram apenas alguns dias, mas Efrem não tinha ideia de como Demétrio reagiria. O último sorriu meio culpado, percebendo tardiamente que deveria ter ligado ou esperado até o dia seguinte. Demétrio sabia, porém, que precisavam conversar naquele momento.

— Vai me deixar entrar? – perguntou firmemente, como não se sentia.

— Você sempre é bem-vindo aqui. – respondeu rapidamente, como não estava. Deu espaço para o... amigo?... entrar e nada no mundo soou mais esquisito que a palavra em sua mente.

— Eu queria pedir desculpas por vir aqui tão de repente, de verdade, mas eu tenho que te contar uma coisa. – Demétrio respirou fundo, enquanto Efrem respirava de alívio. Não era sua viagem, afinal. Ele sabia que não poderia esconder para sempre, obviamente, então apenas falaria agora, aproveitando a oportunidade. (E ele estava com muito, muito medo).

— Não tem problema, a casa está sempre aberta pra você. Aliás, também tem uma coisa que eu quero falar. – Demétrio respirou ruidosamente pelo nariz, e Efrem quis rir da careta cativante do outro.

— Você primeiro, por favor.

— Não. Você falou primeiro, você conta então. – então ninguém precisa ser um gênio para concluir que o garoto estava morrendo de medo da rejeição. Eles poderiam continuar na infantilidade se Demétrio não fizesse o favor de agir como um adulto.

— Eu voltei para a fotografia pela arte e pela paixão, você sabe. – Demétrio não mostrava muitas emoções naquele momento, mas Efrem sentia o que se passava no íntimo do outro. Era inquietante, no mínimo. – E no último mês eu recebi uma proposta praticamente irrecusável. É uma conversa longa, acho que seria melhor se a gente sentasse.

O russo percebeu que eles ainda estavam de pé, e se sentiu constrangido por ser um péssimo anfitrião. Sorriu docemente, porque era Demétrio, a última pessoa na Terra que se incomodaria com isso. Apontou para o sofá, onde o fotógrafo se acomodou, e sentou-se na poltrona, frente a ele.

— Qual foi a tal proposta? – indagou com verdadeira curiosidade em seu tom, coisa que não conseguiu refrear.

— Antes de casar, eu viajava muito. – ele passou as mãos em seus cabelos louros, bagunçando-os. – Era o meu trabalho, minha terapia e minha religião. Acho que se eu tivesse continuado com isso, eu não seria tão emocionalmente perturbado quando você me conheceu. – ele riu acanhado, fazendo algo, que provavelmente era o timo de Efrem, balançar em seu interior. – Uma emissora me chamou, entre aspas, porque tem dedo da Sun nisso, eu tenho certeza. Eles querem que eu acompanhe por um mês uma repórter deles em viagens culturais. – ele deu de ombros, claramente nervoso. – Eu faço de tudo com uma câmera, se você quer saber.

Efrem não soube o que responder por alguns segundos, que poderiam ser horas. Ele não tinha certeza, mas o sentimento que rondou seu peito naquele momento o fez se sentir erroneamente orgulhoso. Ele só conseguia se sentir feliz por Demétrio, porque sabia que era isso que ele queria, apenas voltar para o seu meio profissional. E ele era tão talentoso... Lembrou-se de ver, com dezessete anos, os ensaios feitos pelo homem que já era adulto e independente, sem sequer imaginar que ele poderia ser sua alma gêmea. As imagens sobre a vida selvagem, o ensaio vencedor de mais prêmios que ele poderia se lembrar sobre doenças mentais...

Ele amava com todo o coração o trabalho daquele homem, porque era parte dele, e a primeira que ele conheceu. Não era a mais amada, porque ainda existia aquele sorriso de dentes tortos e os olhos castanhos esverdeados sempre caídos de sono e o cheio de amaciante e café, e a forma que ele ria, cobrindo a boca com a mão, porque achava o som feio... Tudo o que ele aprendeu com a amar. 

Sem que percebesse, Demétrio o olhava com uma mistura de preocupação e encantamento, porque ele estava secando os olhos marejados, e só então ele percebeu que essa era a primeira vez que demonstrava indícios de choro para sua pessoa predestinada. Eram lágrimas de pura admiração e devoção, se era possível.

— Desculpa, desculpa. – murmurou rapidamente enquanto piscava com força para parar com o que quer fosse esse sentimentalismo bobo. – É que eu estou tão feliz, sabe? Tudo ‘tá dando certo pra gente, pra você principalmente. Eu nunca senti que isso poderia acontecer na minha vida, sabe? Claro, – Ele começou a tagarelar. – eu esperava encontrar uma alma gêmea que seria instantaneamente a minha tábua de salva no meu oceano de desgraça, mas você era no máximo uma saída de emergência trancada e foi terrível. – eles riram, um com mais graça que o outro. – Mas você, antes de tudo, é o meu melhor amigo, e tá tudo dando certo de verdade...

O que seria um soluço emocionado foi abafado por um abraço quente e confortável, que foi correspondido tão rapidamente como se fosse esperado. Demétrio estava em pé na frente da poltrona, com a cabeça de Efrem confortavelmente apoiada em sua barriga e seus dedos correndo de forma familiar as costas largas do modelo. Era engraçado que algo assim estivesse acontecendo, porque nem nos seus sonhos isso era esperado.

— Eu esperava que a minha alma gêmea fosse algo em sentido estritamente romântico, sabe? E eu nem sinto falta disso na gente. Quer dizer, sinto sim, mas é bem menos do que eu sentiria se a gente não fosse amigos... – sentiu o riso suave em seus cabelos, e sentiu que poderia se apaixonar ainda mais por aquele homem. Secou o rosto esfregando-o na camiseta do outro e foi levemente empurrado, rindo da brincadeira idiota. – Eu também tenho uma coisa que preciso te contar.

— Pode falar, eu sou todo ouvidos.

— Eu estou trabalhando, você sabe. A série tem atores desconhecidos, outros novatos completos, como eu, e poucos veteranos... O diretor não é nada incrível e o horário de exibição está longe de ser o nobre. – eles riram novamente, porque era engraçado que uma série que qualquer um poderia dizer ser fadada ao fracasso pudesse ser tão terapêutica para alguém, mesmo que fosse um dos atores (que seria o antagonista).

— Você faz parecer terrível quando realmente não é, nossa. Parabéns, conseguiu ser pior do que eu. – Efrem apertou as costas de sua roupa e Demétrio percebeu que o assunto era sério para o modelo. Resolveu calar a boca.

— Desculpa. Como eu dizia... Alguns episódios serão gravados fora do país. E eu estou rezando para que seja na mesma época que a sua viagem. – o peso em suas costas de repente não estava mais lá, e foi muito mais fácil do que Efrem pensou que seria. Quis bater a cabeça na parede por ser idiota.

— Eu não me importo que sejam em épocas diferentes. – revirou os olhos, bagunçando os cabelos do outro com delicadeza. – Eu ainda estou esperando por você, não é mesmo?

— Você está? – Demétrio se sentiu ser puxado por seu interlocutor e se deixou levar, apenas relaxando o corpo.

— Pra ser franco, eu poderia ter te contado isso amanhã, se a viagem não fosse semana que vem e se eu não já tivesse tomado a minha decisão. Só que eu tomei. Você pode ficar chateado o quanto quiser porque eu vou entender, mas eu confirmei que iria independentemente de saber sua opinião. Eu sabia que você entenderia.

— Claro que sabia. Eu sou sua alma gêmea trouxa que ficaria feliz independentemente de você me largar para rodar o mundo em companhia de uma repórter bonitona.

Demétrio estava sentado, sem que tenha percebido, no colo de Efrem, ainda o abraçando. Afastou-se apenas para olhar o rosto cujo olhar dourado agora era malicioso e brincalhão. Sentiu o coração falhar uma batida quando percebeu que era apenas uma infantilidade típica de sua alma gêmea. Refreou-se para não estapeá-lo, sem sucesso.

— Você é um idiota.

— Me perdoa por confiar incondicionalmente em você. – Efrem reclamou, massageando o braço acertado.

— É justo. – o fotógrafo deu de ombros, aconchegando-se mais no modelo, pensando em como era irônico que eles tivessem essas profissões. Beijou inconscientemente os cabelos encaracolados, tão bagunçados que fez com que ele se apaixonasse ainda mais. – Pra falar a verdade, eu vim até aqui porque eu queria que a gente se resolvesse antes de eu ir.

— Não é muita pressão você vir com essa conversa de “eu vou embora semana que vem” e em seguida dizer: “vamos nos resolver”?

— Eu acho que sim, mas você aguenta. – Demétrio por fora parecia estar fazendo alguma cirurgia de vida ou morte, sério e concentrado. Demétrio por dentro estava explodindo de ansiedade.

— É, você tem razão. Eu aguento, sim. – Efrem, querendo ou não, sabia quando Demétrio se sentia ansioso, o que era quase o dia todo. Beijou o ombro do louro para acalmá-lo. – O que é “se resolver”, pra você?

— Vou embora semana que vem, Efrem. Eu posso morrer no voo, infelizmente, e você não vai durar muito tempo, já que vai morrer de arrependimentos porque me deixou ir embora sem se despedir adequadamente.

— E o que você quer dizer com isso? – Eles se separaram novamente, apenas para se encararem novamente, olhos zombeteiros uns nos outros.

— Acho que é melhor me beijar e aceitar namorar comigo, porque quando você for um ator de sucesso, vai ficar “confuso” e me largar. – fez aspas com os dedos. – E eu vou morrer de tristeza ao lado de uma repórter bonitona.

— Você é um lixo.

— E você um idiota, já disse. Fazemos o casal perfeito, não é verdade?

— Você ‘tá com muita razão hoje, porque fazemos sim. – riu com todos os seus dentes, porque estava feliz demais naquela noite. – Eu estou totalmente namorando você. Há três meses, já.

Efrem sentiu o coração bater mais rápido quando o sorriso cobriu seus lábios e as mãos tão preciosas puxaram seus cabelos. Ele queria alguém ali, para tirar uma fotografia do momento, porque ele queria ter aquele beijo que acabaria em poucos minutos eternizado. Porque era tão significativo e amolecia seu coração. Porque ele amava o homem, mesmo que ele fosse meio doido e descompensado. Porque foi adorável a reação de seu agora namorado quando o modelo tocou em seu quadril, o local da tatuagem que merecia sua total devoção.

Porque eles não estavam unidos apenas por uma tatuagem besta. Era porque eles se completavam totalmente, ao mesmo tempo em que erem tão parecidos. Eram peças especiais, feitas especialmente para se encaixar. Porque foi eles quem escolheram, foi uma conquista. Foi muito maior que o destino.

Eu sabia muito bem o que fazia quando bebi do Santo Graal.

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Notas finais do capítulo

Aeeeeeeeeeeeeeee. Eles são muito cannon siiiiiiiim. Amo-os, sério. Olha, o Demétrio era tão odiável, mas acabou se tornando o meu bebê. Mas a Sun sempre será a minha preferida. Era pra durar um mês, apenas, e cinco capítulos, mas eu prolonguei demais, me sinto uma escritora/amiga horrível. Vou me lamentar depois, então vou fazer meus comentários do capítulo, porque eu gosto.
1 – Era pra ser o epílogo, e eu fiz com emoções de epílogo, mas me senti muito incompetente e decepcionante. Olhei-me por dentro e pensei: “hei, esse é o melhor que você pode fazer?”. Acho que pode ser menos decepcionante, rezem aí pra eu não cagar na história. KKKKKK rindo de nervosa.
2 – Eu amo tanto meu casal aaaaaaaaaaaaaa. Tá tudo dando certo, cara, que lindos.
3 - Todo mundo aí tem alguma doença mental e provavelmente não sabe. Se o foco da história fosse esse, eu poderia explorar mais, sério, só que eu já fiz muita babaquice pra me meter nesse âmbito e estragar a história. Tipo, só a Sun sente todos os sintomas na vida e sabe o que está acontecendo. Os outros dois não sabem (podem desconfiar), e tem suas próprias formas de lidar com isso (eles desconfiam, mas não vão a um psiquiatra por um milhão de motivos. Eles são personagens “Qui desconstruidão da PORRA”, entretanto, não deixam de serem homens com criação machista – sendo um russo – e babaca. Sinto muito). Nesse universo, é muito fácil você ser mentalmente doente. As chances são muito grandes.
3 – Eles vão se separar por cerca de dois meses. E daí? Eles existiam antes do outro, e vão continuar a existir depois. Eles sabem o que sentem, eles tem confiança mútua, é isso o que importa.
4 – A série do Efrem é sobre vampiros. E há uma cena no Vaticano. Muito original.
5 – O Demétrio é um fotógrafo incrível na minha cabeça, disgurpa.
6 – O próximo vai ser o epílogo. Sem choro e sem vela. Um beijo e até lá.




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