3. As mudanças não substanciais... Um momento, mudanças em quê? No assunto, da introdução...

      Agora, a indagação principal é: as teses da evolução teriam alguma utilidade? E quanto aos conhecimentos adquiridos com o tempo, no sentido habitualmente utilizado, o de um tempo linear; seriam eles importantes por ter algum valor inestimável para evolução?      

Ao retornar, o sábio disse a seus discípulos: as inovações médicas proporcionaram grandes utilidades, melhorias nos tratamentos existentes, mapeamento genético, descoberta de novas doenças, dentre outras vantagens.

       O domínio da patogenia, da etiologia, das alterações morfológicas e, finalmente, do significado clínico de doenças sejam elas adquiridas ou congênitas proporcionou a evolução das inovações tecnológicas no campo da medicina.      

Obviamente, esse feito só foi possível em razão do conhecimento anatômico guardado desde os tempos mais remotos da existência humana, ou, até, antes disso, quem sabe. O regresso do tempo, a evolução do tempo... Pode-se falar em conhecimento sem tempo?

Essa aquisição do conhecimento da anatomia normal e anormal, fundamental a existência, se mostrou presente nas mais diversas sociedades, Egípcia, Romana, Portuguesa, Espanhola, Francesa, Inglesa, Brasileira, Alemã. O espaço no tempo....Pode-se falar em conhecimento sem espaço?

Considerando a estimada idade do planeta e a comparando com a data de surgimento da vida, alguns apregoam que as mudanças foram substanciais e ocorreram rapidamente. No entanto, o que seria o rapidamente do período anterior?         

Independentemente do significado da palavra rapidamente, ela remete o leitor a noção de velocidade. Se a rapidez/velocidade realmente aumenta, isso implicaria em relação espaço/tempo cada vez maior para o futuro e menor, para o passado.          

Analisando mais fundo, o limite para trás é a ausência de velocidade e diminuição do espaço; enquanto, para frente, a tendência é aumento de velocidade e diminuição do tempo. Isso, com base na fórmula básica que relaciona espaço, tempo e velocidade na física Newtoniana.       

  Não seria essa concepção uma forma de exercer poder sobre os outros na medida que traz intrinsecamente uma tese de discutível veracidade? No entanto, não seria ela plausível? De qualquer forma, ela está sendo adotada e assim continuará até que uma melhor surja... Mas o que se pode afirmar como uma verdade? Ela realmente existe?

Agora, retornando a velocidade, seguem as teses mitológicas discutidas desde o início.

     Para os crentes em Merlon, a velocidade aumenta proporcionalmente a ira dele.

  Diferentemente, para os partidários da briga entre Malkins e Felanin, a velocidade está relacionada ao clímax da batalha.