While love exist. escrita por QueenMomsen


Capítulo 4
Capítulo 4 - When I lost me , you were there


Notas iniciais do capítulo

Oi, amoreszinhos ♥
Desculpem o atraso.



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Passei a tarde e a noite no quarto, pensando no que Charming iria dizer antes do George chegar.

No dia seguinte, resolvi acordar cedo e ir caminhar, conhecer a cidade e pensar, naquele dia queria ficar sozinha com os meus pensamentos, a companhia de Ruby era agradável, mas não era disso que eu precisava.

Andei por uma rua e outra, não durou muito, então resolvi ir até a floresta que havia ali por perto, iria com o meu fusca amarelo. Fui até a pensão, peguei a chave e fui para o fusca, liguei-o e parti. Estacionei na beira da estrada, desci e fui caminhando para dentro da floresta, as arvores eram imensas, a luz do sol quase não entrava.

Caminhei até avistar um lago e fui andando até chegar à beirada, então vi que não estava sozinha. Olhei para a garota que estava sentada em uma pedra grande, tentei não fazer nenhum barulho, mas então ela se virou e me olhou.

—O que faz aqui? -ela perguntou.

—Estava conhecendo as redondezas. -respondi. —E você?

—Fugindo da minha vida. -ela respondeu. —Você é a garota que esbarrou comigo no mercado e que falou com a minha irmã na rua...

—Sim! -confirmei.

—Eu sou Regina. -ela falou.    

A duas únicas lembranças que tinha dela não eram agradáveis, mas naquele momento Regina parecia vulnerável e inofensiva.

—Eu sou Emma! -falei. —Posso me sentar aqui?

Ela deu de ombros e me sentei.

—Porque veio fugir da sua vida aqui? -perguntei.

—Porque ninguém vem para cá, mas suponho que todos saberão do meu esconderijo, já que você esta aqui. -ela respondeu olhando para o lago.

—Não irão saber. -falei. —Também estava procurando um esconderijo, se puder dividir comigo...

—Se guardar segredo, posso dividir. -ela disse.

—Guardarei. -falei.

Ficamos em silêncio, ouvindo a natureza fluir.

—De onde você conhece a Zelena? -perguntou.

—Ela não te contou?

—Não! -respondeu.

—Então, pergunte a ela de onde me conhece. -falei.

—Você é chata assim sempre? -ela me perguntou.

Dei risada.

—Não sou chata. -respondi.

Regina levantou-se e caminhou até mim, sentou-se ao meu lado no chão.

—O que veio fazer em Storybrooke?

—Procurar uma pessoa. -respondi.

—Quem?

—Ninguém de muita importante para você.

—Sabe se quer ser grossa comigo, entenda que sou a rainha da grosseria. -ela me alertou.

—Não quis dar essa impressão, só não quero pensar nisso agora.

Regina me olhou e sorriu, foi fatal, naquele momento senti uma enorme vontade de continuar a fazê-la sorrir só para contemplar aqueles lábios.

—Então, o que faz de bom nessa cidade? -perguntei.

—Nada, apenas a boate, mas... Não vou muito lá.

—Então, você também é? Igual sua irmã?

—Já sei! Conheceu Zelena na boate. -ela falou rindo. —Digamos que sou, mas costumo ser discreta.

—Entendi. -falei.

—Eu não entendi o motivo da pergunta... Se esta achando que tem alguma chance comigo, a única atiradinha é a Zelena. -falou Regina.

—Você é muito convencida. -falei. —Só foi uma pergunta e você nem se encaixa no meu estereotipo de mulher.

Regina direcionou seu olhar para mim, ela não esperava por essa, talvez estivesse acostumada com as pessoas caindo aos seus pés, mas eu não me rebaixaria a isso. A minha tática era diferente.

—Sou nova na cidade, quero uma amiga que tenha os mesmo interesses que os meus. -falei. —Quer ser minha amiga?

—Só amiga?

—Sim! -respondi.

Ela deu de ombros.

Naquele momento, eu havia fisgado seu interesse.

Não trocamos mais nenhuma palavra, ficamos em silêncio, talvez ela estivesse planejando o que poderia me dizer, ou apenas queria ficar quieta, então me mantive no meu espaço. Eu teria ficar por horas ali, só para ficar ao lado dela, mas meu relógio dizia-me que era hora de ir embora, levantei e bati a mão na minha calça, tirando algumas sujeiras que haviam grudado.

—Vou ir embora, quer carona?

—Não, obrigada! -ela respondeu sem me olhar.

—Até outra vez! -falei.

—Até!

Ela não parecia nenhum pouco contente com a minha partida e nem eu parecia, a vontade era de ficar, mas não podia, tentei lembrar o caminho de volta para o fusca, caminhei para dentro da floresta, era só andar em linha reta, na teoria era simples, mas na pratica não. Em alguns minutos me convenci que estava perdida, todas as arvores e caminhos eram iguais, sentei-me em um tronco. Não sabia nem o caminho de volta para o carro e nem para o lago, o sinal do celular não pegava, estava isolada como em algumas horas atrás queria ficar, mas desta vez estava desesperada.

Ouvi alguns passos e em seguida uma voz, não tive medo, estava aliviada.

—Não ia embora? -ela perguntou.

—Ia, mas...

—Ficou perdida?

—Sim. -respondi envergonhada.

—Venha! Eu te levo de volta para a cidade.

—Mas e meu carro?

—Ah! Então aonde deixou?

—Na estrada. -respondi.

—Vamos procurá-lo. -ela disse caminhando.

Levantei e segui-a.

Conversamos sobre bobagens, como filmes preferidos e musica, logo estávamos de volta à estrada e pude avistar meu fusca de longe, fomo até ele.

—Te dou uma carona até a cidade, caso não queira ser vista comigo, posso deixá-la próxima da avenida. -falei.

—Tudo bem! -ela disse. —Não há problema.

Continuamos a conversar até chegar à avenida principal.

—Chegamos! -falei. —Vamos sair qualquer dia?

Ela me olhou.

—Esse final de semana irei para a boate e nos vemos lá. -ela respondeu e eu sorri.

Regina se despediu e saiu do carro, fui dirigindo até a pensão, estacionei e entrei.

—Emma! -falou Granny que estava no hall de entrada. —Vim chamá-la para almoçar na lanchonete.

—Eu fui dar uma volta. -falei.

Fui com Granny até a lanchonete, onde ela me deu um prato de comida, Ruby estava trabalhando na cozinha, então ainda não havia a visto.

Depois de almoçar, voltei caminhando sozinha para a pensão.

—Emma! -alguém gritou na rua, virei para olhar e era Charming que vinha correndo em minha direção.

—Oi! -falei.

—Desculpa por ontem. -ele falou. —Meu pai... Costuma ser antipático daquele jeito.

—É uma surpresa que ele tenha se tornado prefeito daqui. -falei.

—Para falar a verdade, nem eu votei nele... -confessou o homem. —Mas, sobre aquele assunto...

—Dos meus pais?

—Sim! -ele respondeu. —Acho melhor conversarmos em um lugar mais reservado e com calma.

—Por quê? -perguntei.

—Bom, é um assunto delicado para você, suponho. -ele respondeu. —Se quiser ir almoçar domingo em casa comigo e minha esposa.

—Tudo bem! -falei.

Ele sorriu.

—Pode nos encontrar na igreja e você vai conosco. -ele falou. —Se não quiser entrar lá, tudo bem, se esperar por nós do lado de fora.

—Eu irei com vocês. -falei. —Só dizer a hora, fiquei sabendo que aqui só existe uma igreja.

—Sim... Começa às oito da manhã. -ele falou.

—Nos vemos lá! -respondi.

Despedimos-nos e continuei meu caminho de volta para a pensão.


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Notas finais do capítulo

Estão gostando?
Quinta-feira tem o próximo!



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