While love exist. escrita por QueenMomsen


Capítulo 3
Caítulo 3




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Acordei com batidas na porta e a voz da Ruby me chamando do lado de fora do quarto, sentei-me na cama.
—Acabei de acordar! -gritei. —Já vou descer!
Então, as batidas pararam e eu pude raciocinar em silêncio, levantei-me e fui me arrumar, estava pronta. Olhei-me no espelho.
Sai do quarto e fui procurar Ruby pela casa, ela estava na cozinha, tomei um pouco de café e comi um pedaço de pão, a ansiedade atacara meu estômago, não sentia fome.
—O que será que o Charming tem haver com seus pais? -perguntou Ruby pensativa.
—Talvez ele tenha os conhecido. -respondi. —Talvez seja um tio meu ou tenha sido melhor amigo dos meus pais.
—Não, o irmão de Charming morreu na guerra. -falou Ruby. —Com certeza ele não é seu tio, mas pode ter sido amigo do seu pai ou da sua mãe.
—É! Vamos?
—Vamos! -falou Ruby saindo da cozinha, caminhamos lado a lado, preferi manter-me em silêncio para organizar meus pensamentos e sentimentos com relação aquele momento. 
Ruby olhava-me curiosa, parecia querer fazer mais um milhão de perguntas, mas respeito a minha quietude. Chegamos até uma delegacia e entramos, era um lugar pequeno, tudo naquela cidade era pequeno, exceto o mercado que era grande. Tinha duas mesas, duas celas e um cubículo que seria a sala do delegado, e lá dentro estava um homem sentado, olhando alguns papeis que haviam em cima de sua mesa.
—O que faz aqui, minha linda? -perguntou um rapaz para Ruby.
—Quero falar com o Charming. -ela respondeu seca.
—Vou chamá-lo. -disse o rapaz indo até a salinha, enquanto logo chamou-nos até lá.
Caminhei lentamente, tentando equilibrar-me, meu coração estava acelerado, estava próxima a alguém que conheceu meus pais, que iria poder me ajudar na busca por eles.
—Olá, Ruby. Qual o problema? -falou o homem sentado.
—Charming, precisamos de você. -falou Ruby, então o homem notou minha presença e direcionou sua atenção a mim.
—Você é?
—Sou Emma Swan, senhor. -respondi. —Eu sou nova na cidade...
—Emma...
—Sim! -falei.
—É muito urgente? -ele perguntou. —Tenho muito trabalho por aqui, se vocês puderem esperar até a hora do meu almoço, posso ir à lanchonete da sua avó, Ruby.
—Acho que é até melhor. -falei.
—Isso! -falou Ruby. —Então, que horas?
—Uma hora! -ele respondeu.

Ruby e eu nos despedimos dele e saímos da delegacia, caminhamos de volta para a pensão, no meio do caminho vi Zelena acompanhada de sua irmã, elas vinham em minha direção.
—Oi! -falei para Zelena.
—Oi, estranha! -ela respondeu.
—Não se lembra de mim?
—E porque eu deveria lembrar? -Zelena falou sorrindo maliciosamente.
—Bom... Aquela noite na boate...
—Boate? Não freqüento esses lugares, nem a conheço.
—Ei! Eu já te vi... Você é a garota que quase arrancou meu ombro no mercado. -falou a irmã de Zelena.
—Sou! -falei ignorando-a.
—Nossa, então foi você que machucou minha irmã, saiba com quem mexe, posso acabar com a sua vida nessa cidade. -falou Zelena saindo andando e puxando a irmã.

Olhei para Ruby que parecia tão confusa quanto eu.
—O que foi isso? -perguntei.
—É um joguinho dela. -respondeu Ruby. —Ambas não são assumidas, então em publico são esnobes, homofóbicas e bem tradicionais, filhas da Cora né.

Dei de ombros e continuei a andar. Cheguei à pensão e fiquei no quarto junto com a Ruby, conversando até que desse à hora para ir à lanchonete.

[...]

—Ems, vai querer que eu fique com você lá? -perguntou Ruby.
—Sim. -respondi.
—Vamos indo, então. -falou Ruby.
Concordei e a segui. Fomos caminhando até a lanchonete, mais uma vez a ansiedade me dominava, entramos e vimos que Charming já nos esperava, fomos até ele e nos sentamos.
—Vão comer alguma coisa? -ele perguntou.
—Não. -respondi.
Ruby balançou a cabeça negativamente, logo Granny trouxe um prato de comida, olhou para mim e Ruby.
—O que essas duas aprontaram xerife? -perguntou à senhora.
Charming riu.
—Nada, Granny. -ele respondeu.
A senhora nos olhou mais uma vez e saiu.
—O que desejam de mim? -ele perguntou.
—Como já havia dito, sou Emma Swan. -falei. —Meus pais me deixaram em um orfanato desde os meus sete anos, nunca entendi o motivo, recebia cartas deles, um dia recebi uma foto de um anônimo, dizendo que a garota na foto era minha mãe quando criança. -falei tirando a foto do bolso e colocando na mesa. —Veio junto a uma carta que dizia que quando saísse do internato, era para eu te procurar e você me levaria até meus pais.
—Emma... Eu...
—Xerife! -falou uma voz masculina, interrompendo o que Charming iria dizer.
Olhei rapidamente, avistei um senhor que vinha caminhando em nossa direção.
—Fui à delegacia e me disseram que havia saído para almoçar, sua esposa não faz mais seu almoço? -o senhor perguntou.
—Acredito que isso não seja da sua conta. -respondeu Charming nervoso.
—Vejo que esta em péssima companhia. -falou novamente o senhor olhando para Ruby. —O que tem a tratar com essa garota?
—Mais uma vez não lhe interessa e não admito que fale assim de Ruby. -defendeu Charming.
—Não poderia esperar outra atitude sua, sempre defendendo essa gente...
—Olha aqui! -falei levantando e ficando cara a cara com o homem. —Não sei quem o senhor é e francamente, não me interesso em saber, mas não vou admitir que fale assim da minha amiga.
O homem riu. Ruby olhou-me assustada e Charming observava-me. Fechei os punhos.
—Você deveria se importar em saber quem sou porque sou simplesmente o prefeito dessa cidade. -falou o velho. —Mas você, eu nunca a vi por aqui.
—Sou Emma. Nova habitante. -falei sorrindo de canto. —E mais uma defensora "dessa gente" que você diz.
—Tanto faz quem você defende, apenas não de problema para mim e nem para a minha cidade.
—Pode acreditar que eu sou o problema e você irá me odiar cada dia mais. -falei.
O homem ficou me encarando, então direcionou sua atenção para Charming.
—Preciso de você, agora! -disse o velho.
Charming levantou-se.
—Converso com vocês depois. -ele disse seguindo o velho.
Fiquei olhando-o ir embora e voltei a me sentar.
—Não acredito que você enfrentou George. -falou Ruby rindo. —Obrigada!
Eu sorri e a abracei.
Comemos na lanchonete e fomos embora.


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