Fix You escrita por SammyBerryman


Capítulo 10
Look how they shine for you


Notas iniciais do capítulo

[Olhe como elas brilham por você]

Humaninhos, eu voltei e já vou avisando, coloquem o colete militar que vai ser tiro de canhão e em primeiro lugar... GEISI EU TO BERRANDO COM SUA RECOMENDAÇÃO MUITO OBRIGADA, EU ADOREI, FIQUEI EXTREMAMENTE FELIZ E AINDA ESTOU FELIZ, NÃO POSSO DESCREVER COMO FOI EMOCIONANTE LER, SABER QUE ALGUÉM GOSTOU TANTO DA HISTÓRIA A PONTO DE RECOMENDAR, SÓ TENHO A LHE AGRADECER MUITO, OBRIGADA, OBRIGADA, OBRIGADA, LHE JOGO UMA ROSA PQ VC MERECE.

Em segundo, estudei muito paras as provas, oq não fez muita diferença pq colei em duas (ignorem) o foco é a fic né non? Hehehe e gostaria de afirmar que nas notas finais vai ter algo que vcs desejam... Pois bem viajem nessa leitura, escrevi esse capítulo ao som da rádio K-Rose e ao som de muita música clássica (adoron pra ver a criatividade fluir) foi bem legal escrever tudo isso e é um prazer imenso divulgar isso pra vcs, apreciem babys



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Povs Sam:

Estou com raiva. Não. Eu estou além da raiva. Me sinto violada emocionalmente. Não queria que o Freddie escutasse eu dizer que o amo dessa forma. Queria que fosse diferente. Mas não... O idiota e seu companheiro de mancadas atômicas tinham que escutar e colocar tudo a perder.

— Vou descer a mão nos dois - eu digo e saio da cama, Carly vem até a mim e tenta me segurar.

— Calma loira, não faz nada de errado - ela me segura e eu começo a empurrá-la.

— Deixa eu escolher em quem eu vou bater primeiro - eu rosno e consigo me soltar dela, corro na direção do Gibby e o jogo no chão feito um jogador de futebol americano.

— Ah! Sam! - Gibby segura minhas mãos - Deixa a gente explicar.

— Sammy solta ele! -Freddie me diz e segura minha cintura, ele começa a me puxar e consegue me tirar de cima do Gibby. Não lembro do Freddie ser forte, só sei que meus pés não estão tocando o chão e eu estou balançando minhas pernas no ar.

— Me solta vai sobrar pra você também - me debato feito uma criança.

— Vamos achar um jeito de resolver isso sem violência - Carly levanta as mãos como defensora da paz mundial.

— Vem aqui que eu vou te mostrar o que é violência-  eu digo com raiva enquanto tento me soltar do Freddie.

— Como é?- Carly pergunta com a boca aberta - Ah não, agora você vai ver também. - ela se move até mim e Freddie vira-se de lado para me proteger, como se a Carly fosse fazer alguma coisa. Rolo os olhos e piso no pé do Freddie que me solta.

— Ai! - ele cambaleia pra trás.

— Cai dentro - eu vou pra cima da Carly fingindo querer começar uma briga, até que alguém puxa minhas pernas e eu caio no chão.

— Não encoste as mãos nela - Gibby protesta rindo e se levanta enquanto eu permaneço no chão.

— Não encosta a mão em mim - eu me resmungo deitada com a barriga pra cima.

— Encosto sim - Carly salta em cima de mim e segura meus braços - Se prepare para a maior punição da sua vida! - ela solta meus braços e começa a me dar cócegas. NÃO!

— Para!- eu digo entre uma risada e outra - Cara...lho. Não! Por... Fa... Favor! Porra! Caaaarly! - eu berro tentando chuta-la.

— Carly para com isso, vai matar ela de rir? - Gibby a tira de cima de mim e rapidamente dou uma rasteira nele que cai de bunda no chão junto com Carly.

— Rá, me vinguei - digo respirando com dificuldade e Freddie vem me levantar.

— A vingança é um prato que se come frio - Carly reclama sentada no colo do Gibby.

— Mas da para reaquecê-la no micro ondas do mal - rebato e me levanto do chão.

— Sua garantia expirou. - Carly mostra a língua feito uma criança errante.

— Eu tenho garantia estendida. - aponto o dedo pra ela.

— E vocês parecem duas crianças - Freddie se intromete, empurro ele na cama e me volto pra Carly.

— E vocês escutaram nossa conversa - Carly relembra e puxa o cabelo do Gibby.

— Nós não escutamos - Gibby morde a bochecha da Carly pra descontar o puxão no cabelo - Não deu pra ouvir nada.

— Admitimos que nossa primeira intenção era escutar- Freddie se senta na cama e passa a mão nos cabelos, desvio o olhar dele por algum motivo- Mas tínhamos ido pra porta na hora que você abriu, o que é irrelevante porque não escutamos nada.

— Não muda o fato de o que vocês pretendiam fazer era errado. - Carly cruza as pernas e me olha desejando que eu fale alguma coisa.

— Carly tem razão, tudo bem que somos amigos, mas tem coisa que entre a Carly e eu é pessoal - me sento ao lado do Freddie - Ah não ser que queiram saber quantos garotos a Carly pegou, ou quantos absorventes eu tenho na bolsa.

— Você tem seis - Carly fala e jogo meu óculos nela que ri.

— Ridícula - murmuro - Eu nem tenho.

— Pois bem - Carly nota o incômodo dos meninos - Viram porque não queremos que vocês saibam do que conversamos? Assim como não queremos saber sobre os assuntos de vocês.

— Eu definitivamente não quero - faço uma careta - A gente conta tudo um pro outro...

— Porém nossas conversas - Carly completa, ela aponta pra mim e vice-versa - São nossas conversas.

— Agora pensam desculpas - exijo e eles suspiram.

— Desculpa linda, não faço mais isso - Gibby beija Carly no rosto com os braços em sua volta.

— Bom - olho para o Freddie, ele me olha de volta sem dizer nada, caramba... Como ele pode ser tão orgulhoso?

— Perdão Sam - ele sussurra finalmente e sorri de lado, o pior de tudo é que não consigo ficar bravar com ele.

— Fim de papo - encerro o assunto - Agora cada um pro seu quarto - bato palmas como se fossem pra espantá-los - Andem logo.

— Hunrum - Gibby murmura mordendo o pescoço da Carly.

— Façam isso no quarto de vocês - me levanto da cama para abrir a porta - Hasta la vista, bon voyage, vão por onde o sol não bate e aproveitem a suíte - seguro a porta aberta e vou fazendo gestos com a outra mão.

— A gente já vai - Carly diz e começa a se levantar. Ela fica de pé e pega na mão do Gibby enquanto ele se levanta. Eles vem até mim de mãos dadas, Gibby me da um sorriso e Carly aperta minha bochecha.

— Xau até depois - Gibby sai com a Carly e eu fecho a porta. Me encosto nela e observo Freddie sentado na cama, ele me observa com a sobrancelha erguida, sempre enigmático.

— Eu não?- ele pergunta e me olha curioso.

— Não - sussurro - Você não.

— Alguma ideia em mente? - ele pergunta, balanço a cabeça negativamente - Mas eu tenho - Freddie afirma e caminha em minha direção a passos largos.

— Coloque-a em prática- continuo com o tom de voz baixo, me desencosto da porta para me aproximar dele.

— Pretendo - Freddie me empurra pra porta de novo e coloca os braços em cada lado do meu corpo me impedindo de sair dali.

— Você é muito rude - finjo indignação e seu rosto se aproxima do meu.

— Gosto de ser rude com você - sua voz sai rouca e eu sinto um arrepio me percorrer. Ai. Meu. Deus.

— Então seja - mordo o lábio e não olho em seu rosto, ele suspira.

— Irei - ele coloca o dedo indicador na minha bochecha e desce até meu queixo, onde me beija delicadamente, depois sobe até meus lábios onde morde o inferior de leve.

— Freddie... - murmuro, eu não resisto mais e início o beijo. Começo a pedir passagem com a língua e ele abre a boca. Seu beijo é maravilhoso, doce e apaixonado, mas ao mesmo tempo é quente, excitante e cheio de desejo... É viciante e eu não quero parar. Passo as mãos no seu rosto, a sua barba não é tão grande mas mesmo assim pinica nos meus dedos, subo a mão para seu cabelo desgrenhado e começo a puxar devagar, ele geme e suas mãos descem para as minhas coxas, seu joelho separa minhas pernas e uma onda de sensações se choca contra mim. Começo a empurrá-lo sem parar o beijo pra que ele veja minha intenção, quero chegar até a cama. Freddie entende o recado e coloca minhas pernas em volta do seu quadril, sinto o volume do seu shorts no meio das minhas pernas e não resisto em me pressionar contra ele. Chegamos na cama e ele me coloca nela já encima de mim, começo a alisar seu peito por cima da camisa, Freddie abre os dois botões da minha blusa amarela revelando meu sutiã preto. Nosso beijo está parando aos poucos, ele puxa meus lábios com os seus com força mais duas vezes e em seguida sai de cima do meu corpo. Abro os olhos e vejo que ele está parado em pé, ele coloca as mãos na cintura e tira a camisa é quando finalmente vejo seu corpo. A barriga definida em quadradinhos, o peito forte e os ombros largos, milhões de pensamentos invadem minha mente e seguro os lençóis da cama.

— Tenho que tomar um banho. - ele me avisa.  É o que?

— Claro - finjo indiferença, ele acena com a cabeça. Freddie se encaminha para o banheiro e noto suas costas perfeitas e os músculos esculpidos, então percebo as marcas causadas pelas minhas unhas.

Quando ele se retira do quarto eu pego um travesseiro e uso para abafar um grito. Por que ele parou? O beijo estava perfeito, estava tudo bem, será que fiz algo de errado? Ou ele não me quer? Não Sam, isso é besteira, ele te quer sim, não viaja garota, ele ama você. Meu subconsciente me avisa e eu fico em dúvida. Será? Bem, isso não importa... Tiro o travesseiro do rosto e saio da cama, nossas malas já estão em um canto do quarto e vou até a minha para desfazê-la, coloco ela em cima da cama e começo a tirar as roupas para o clima daqui, deixo as roupas que vou usar na cômoda e as de inverno que não foram muito úteis dentro da mala, depois a fecho e a coloco debaixo da cama para não ocupar espaço no quarto. Antes disso já deixo separado o biquíni que vou usar, é colorido e aceitável, não é curto e perigoso, tipo os que a Carly vai provavelmente usar. Dou risada sozinha, e me encosto na cabeceira da cama esperando o Freddie sair do banheiro.

Depois de alguns minutos ele sai usando um roupão branco, seu cabelo está molhado e pinga pelo quarto, ele não olha pra mim, só vai até a mala, ele pega pela alça e a coloca encima da cama. Saio de perto dele e vou para o banheiro, não sei se ele está me evitando, mas queria tentar uma coisa e tomara que dê certo. Ao entrar no banheiro, que é enorme, deixo meu biquíni pendurado, observo cada metro quadrado. Tem uma banheiro luxuosa, dois chuveiros, e é todo em mármore. Abro o armário em baixo da pia e encontro roupões e toalhas brancas, pego uma toalha e volto para o quarto. Freddie continua com o roupão enquanto vasculha sua mala, me encaminho até ele meio hesitante, ele ergue a cabeça e olha pra mim, depois pra toalha, me aproximo mais e começo a secar seu cabelo, ele não sorri, só fecha os olhos enquanto o seco. A toalha fica úmida na sua cabeça, prossigo indo mais paro trás até chegar em sua nuca, ele segura minha cintura e cola seus lábios nos meus. Largo a toalha e seguro seu rosto. Ele me empurra pra cama e volta a tentar abrir minha blusa sem parar o beijo. Freddie a abre e sinto o roupão roçar na minha pele exposta, arfo na sua boca e ele aperta meu seio esquerdo, coloco a mão dentro do seu roupão e tento abri-lo para sentir sua pela contra a minha, sua língua é implacável na minha boca, e é uma coisa extremamente perfeita, a necessidade só aumenta. A mão dele vai pro meu shorts e sei sua intenção. O medo me domina instantaneamente e  paro de beijá-lo, ele segura meu rosto.

— Sabe por quê eu parei antes? - ele pergunta e roça sua boca na minha.

— Não -  respondo e começo a empurrá-lo, sei que não estou pronta pra fazer sexo com ele.

— Não vai perguntar o porquê? - ele continua encima de mim e ignora minhas mãos empurrando seu peito.

— Acho que não quero saber a resposta - murmuro e fico parada.

— Entendo - ele se move e fica em pé do lado da cama - Eu tenho que sair.

— Onde você vai?- pergunto me sentando, minha blusa está aberta e tento não lembrar disso.

— Resolver algumas coisas - Freddie responde e tira o roupão na minha frente, por um momento fico sem respirar, então noto que está com uma cueca boxer preta e me sinto um pouco aliviada. Ele pega um shorts jeans, na mala e veste, tento não olhar pro seu corpo que é extremamente sexy e foco no mar lá fora.

— Então a gente se vê depois... - me levanto da cama e ele pega minha mão.

— Eu volto logo - ele avisa - Se cuide até lá. - sua expressão continua séria e isso revira meu estômago, não gosto dele assim, bem gostar eu gosto, gosto dele de todas as formas, porém ele está meio fechado e sério, isso me incomoda bastante.

— Vou me cuidar - digo rispidamente e tiro minha mão da sua. Ando rapidamente pro banheiro e quando vou entrar ele fala comigo.

— Eu te amo - Freddie anuncia e me viro para olhar seu rosto, ele sorri, aquele sorriso que faz eu me sentir a pessoa mais especial do mundo. Tenho que dizer alguma coisa. Vamos Sam, é agora, diz logo.

— Eu sei - afirmo e entro no banheiro, não quero ver sua expressão de desapontamento.

Tiro a camisa que estou usando e depois o shorts, me dispo das minhas roupas íntimas e coloco o conjunto do biquíni, depois me visto de novo e quando volto pro quarto o Freddie não está. Sei que vou ficar matutando sobre o ocorrido aqui.  Primeiro ele me rejeita, depois me quer de novo, ai fica agindo friamente e depois diz que me ama. Notasse que bipolaridade é bem comum entre nós quatro.

Me abaixo ao lado da cama e tiro minha mala que está em baixo, procuro uma bolsinha preta que está com meu celular, fones de ouvidos, balas, protetor solar e outras coisinhas dentro. A encontro e pego meu celular, conecto nos fones de ouvidos e seleciono 21 guns da banda Green Day e deixo tocar. Caminho pelo quarto dançando com a música e pego o meu óculos do chão, coloco no rosto e abro a porta do quarto, ajusto a bolsinha em mim e respiro fundo. Pretendo ir pra piscina do hotel.

Me troco em uma das cabines e me encaminho até uma das espreguiçadeiras, escuto alguns assobios e ignoro. Prossigo até lá lentamente, me sinto quase nua com esse biquíni mesmo ele não sendo tão curto, me deito na espreguiçadeira e deixo minhas coisas do lado. Mudo a música para Habits da Tove Lo e fico olhando em volta, meu óculos é escuro o suficiente pra ninguém saber em que direção estou olhando. Fico por um tempo observando as pessoas em volta e depois fecho os olhos para relaxar.

Faz uns dez minutos que estou com os olhos fechados, as músicas estão tocando aleatoriamente e deixo-me levar pelas batidas, isso me ajudar a não pensar no Freddie e na atitude estranha dele.

— Gostosa - alguém diz quando passa por mim e abro os olhos, só vejo um cara alto rindo enquanto vai pra perto de um monte de outros rapazes que estão rindo.

— Idiotas - ignoro e volto a fechar os olhos. Fico mais um tempo assim até que alguém me da um tapa na coxa, isso passou dos limites - Oh Deus, porque eu nasci linda? -  pergunto a mim mesmo.

— Mas é muito exibida mesmo - Carly fala e minha perna arde com o tapa que ela me deu, coloco o óculos encima da cabeça para fitar seu rosto.

— Sou mesmo - dou uma risada e noto o biquíni mínimo da Carly - O Gibby te deixou usar isso?

— Sim - ela puxa uma espreguiçadeira pro meu lado - Contanto que eu ignore ele com ciúmes e no meu pé depois, mas isso não importa - ela se deita e ajusta o óculos no rosto - Cadê o Freddie?

— Não sei - murmuro emburrada.

— Opa, opa, opa - Carly repete exagerando - Cartão vermelho na parada, pode contar logo o que aconteceu.

— Não sei explicar - começo a olhar pra água na piscina - A gente estava se beijando no maior amasso e ele parou, depois falou que ia tomar banho, então quando ele saiu do banho decidi secar o cabelo dele com a toalha, até ai tava tudo mais ou menos, só que do nada voltamos a nos beijar e ele perguntou se eu queria saber porque ele tinha parado antes, eu falei que não...

— Não entendi direito - Carly se sente confusa.

— Ah sei lá Carly - nem eu entendi - Ele disse que ia resolver umas coisas e tal. - pulo o assunto mais frente omitindo o medo que senti quando ele quis tirar meu shorts.

— Essa não é a história toda -  Carly percebe com seus sentidos de super-heroína.

— O Freddie tentou abrir meu shorts - eu sussurro - Eu o empurrei, sei que não estou pronta pra isso ainda.

— 21 anos e ainda não cresceu - Carly diz baixinho - Faça quando achar que está pronta.

— Hum... 

— Pergunte ao Freddie aonde ele foi, é direito seu saber - Carly me encoraja e aceno com a cabeça concordando.

— E o Gibby? - pergunto pra mudar de assunto.

— Foi pegar um refrigerante pra mim - ela responde.

Começamos a conversar sobre ir no luau de hoje a noite que tem na costa oeste da praia, Carly disse que é lega e adoraria dançar um pouco, mas sua voz está muito estranha. Gibby aparece com um refrigerante pra Carly e outro pra mim. Continuamos conversando sobre o luau e concordo em ir, tento me focar no assunto em questão, mas minha mente viaja pensando no Freddie várias vezes.

Carly e Gibby decidem nadar na piscina, bem, Gibby decide e Carly foi praticamente arremessada por ele na água quando negou. Fico observando os dois por vários minutos e dou risada, nunca os enxerguei como um casal, mas agora noto que são até bonitinhos juntos.

— Seus amigos?- uma voz masculina me pergunta e fito o rapaz sentado na espreguiçadeira da Carly..

— Amigos?- dou risada - Nunca os vi na vida. - brinco com ele que ri. Ok, ele é bonito, cabelos pretos, olhos azuis, sorriso de ator de cinema.

— Eu sou Liam - ele estende a mão, quando vou cumprimentá-lo ele pega minha mão e a beija.

— Me chamo Sam - digo e coloco minha mão de volta na espreguiçadeira.

— O que uma garota linda como você faz aqui desacompanhada? - Liam pergunta ainda sorrindo.

— Só pegando um bronzeado - lhe respondo.

— Interessante - ele fala e de repente seu olhar fica fixo em algo atrás de mim.

Eu o sinto antes que ele me toque, é como se todo o ambiente mudasse, como se o mundo tivesse parado só para contemplar a energia que flui entre nós. Seu rosto aparece na minha frente e ele me beija como se quisesse mostrar ao Liam a quem eu pertenço.

— Oi minha fofinha - ele fala depois do beijo e sorrio pra ele.

— Oi bebê - eu falo docemente.

— Acho que já vou indo - Liam murmura e eu ignoro.

— Te deixo sozinha e olha o que acontece - Freddie se ajoelha ao meu lado - Parece até uma donzela indefesa.

— E você como o bom cavaleiro em uma armadura brilhante salvou o dia - pego sua mão e isso me conforta.

— Salvei - ele sussurra e me da outro selinho, depois me olha de cima a baixo e engole em seco.

— Algum problema oh cavaleiro da armadura brilhante - faço um falso drama.

— Você é o problema - Freddie fica em pé, está usando só uma bermuda azul da Calvin Klein e seu corpo é divino para ser olhar.

— E seu ponto é?- pergunto para que ele continue falando.

— É o fato de você estar muito desejável nesse biquíni- ele morde o lábio e eu coro constrangida - Passou protetor solar? - Oh oh...

— Não... - digo fazendo cara de culpada.

— Hum, eu vejo... - Freddie se abaixa e pega minha bolsinha, ele encontra o protetor solar e o abre - Senhorita, poderia se virar por favor.

— Como quiser - me deito de barriga pra baixo e fico olhando pra ele- Isso é tão clichê.

— Verdade, mas vale a pena minha intenção - Freddie pisca pra mim e abre o protetor solar. Ele passa nas mãos, depois o espalha pelas minhas costas e é quase como um choque suas mãos em mim, por um momento esqueço o seu comportamento comigo na suíte e só foco nas suas mãos descendo pelas minhas pernas. Ele aproveita para apertar minhas coxas e sobe pelas minhas nádegas.

— Olha lá Gibby, filme pornô à céu aberto - Carly fala da piscina e Freddie coloca mais protetor na mão e joga nela, o protetor gruda no seu rosto - Aaaaa! Freddie seu dissimulado!

— Ta sujinho aqui - Freddie toca o próprio rosto rindo da Carly.

— Parece que um pombo fez "popô" no seu rosto Carly - falo e ela mergulha para se limpar, a água borbulha, acho que está soltando uma onda de xingamentos de baixo da água.

— Foi engraçado - Gibby fala e sai da água, ele se senta na beirada da piscina e me olha de rabo de olho para me admirar.

— Olhe pra piscina Gibby - Freddie sibila pra ele que disfarça e se joga na piscina novamente envergonhado.

— Ciumento - digo baixinho pro Freddie.

— Sim eu sou - ele me da um tapa na bunda e eu dou um risinho - Se vire milady.

— Como desejar milorde - pisco pra ele e fico de barriga pra cima-  Acho que aqui eu posso fazer sozinha - tiro o protetor solar de sua mão e sento-me na espreguiçadeira. Começo a passar nos braços, e Freddie observa, aproveito que não tem muitas pessoas nessa aérea do hotel, a não ser Carly e Gibby na beira alheios a cena ao lado e o provoco um pouco, desço a mão pela minha barriga e depois subo um pouco, passo pelo meu pescoço e vou para os meus seios, seu olhar escure e ele segura minhas mãos me empatando de continuar.

— Não faça isso - ele pede e senta ao meu lado sem soltar minhas mãos.

— Passar protetor? - finjo inocência e vibro meus cílios pra ele.

— Eu termino por você- ele me solta e pega o protetor. Ele começa pelas minhas coxas e as aperta com força - Não me provoque - Freddie sussurra e passa as mãos pela minha cintura - Lembre-se que dividimos o mesmo quarto - suas mãos sobem pelos lados do meu biquíni-  Acho que terminou - ele diz e deixa um pinguinho no meu nariz.

— E você?- começo a dar carinho na sua coxa por cima do shorts - Já passou protetor?

— Sim, sou mais prevenido - ele observa minha mão e sua respiração se desestabiliza. Observo Gibby sair da água e começar a se secar.

 

— Parecesse um cachorro molhado - digo brincando e minhas mãos fazem círculos na coxa do Freddie  

— Você chega muito perto, isso está me deixando nervoso... - ele passa o braço esquerdo em volta da minha cintura.

— Perto do quê?- realmente não entendi.

— Você sabe do que - ele olha em volta e coloca minha mão sobre o cós do shorts dele, engulo em seco quando sinto sua ereção pela fina camada de tecido e Carly cospe todo o refrigerante na beira da piscina.

— Sejam discretos! - Carly murmura horrorizada e pega uma toalha para se limpar.

Freddie tira minha mão do seu shorts e se levanta, me puxando para fazer o mesmo.

— Vamos pra praia - ele pede e depois me olha de cima até em baixo - Espera, assim não.

— Freddie, é só um biquíni- murmuro - O Gibby deixou a Carly usar um que a deixa quase nua.

— Oi?- Carly resmunga.

— É diferente, você é atraente - Freddie reclama.

— Hey! - agora Carly protesta.

— Eu não vou me trocar - decido firme.

— Usa isso aqui Sam - Gibby me diz parando de se secar, ele mexe nas coisas da Carly e pega uma canga preta com desenhos - Só amarrar na cintura - ele vem pra perto de mim e sinto o corpo tenso do Freddie ao meu lado - Se quiser coloco em você - Gibby pisca pra mim e coloca a canga em volta do meu quadril, é quando Freddie o empurra na piscina - OOOOw - ele afunda e submerge cuspindo água.

— Eu faço isso por ela - Freddie me fala e amarra a canga em mim.

Praticamente ele está me arrastando até a praia e o comportamento dele está me deixando com raiva. Chegamos na areia e ele passeia comigo de mãos dadas, noto que está bravo e não sei se ele está marchando ou andando. Vamos para as ondas molhar os pés, estamos sozinhos.

— Chega!- tiro minha mão da sua e o empurro com força - O que deu em você?

— O que deu em mim? Vou te contar - ele inicia em um tom duro - É muita concorrência pra mim e nem ao mínimo sei se realmente não corro o risco de perde você.

— Freddie você não vai me perder, porque eu... Porque eu... Eu... - não consigo completar.

— Porque você o que? Me diz - ele se aproxima e dou um passo pra trás.

— Não exija isso de mim - sussurro e fito seus olhos castanhos, é quando ele se toca que me magoou e sua expressão entra em alarme.

— Sam, desculpa - ele pede - Por favor eu sinto tanto - começo a me afastar dele indo mais pro fundo - Não vai por favor - sua voz sai baixa - Me perdoa.

— Você tem que aprender a controlar mais suas emoções - lhe aviso e a água bate um pouco pra baixo da minha cintura.

— Eu tento, mas você consegue me deixar bravo e em parte a culpa nem é sua- ele vem aonde eu estou.

— Por que parou hoje de manhã? - pergunto com coragem.

— Eu não podia fazer amor com você ali, eu não estava pensando direito e eu não ia me controlar, se eu deixa-se aquilo se prolongar eu iria simplesmente... - Freddie se cala e para de olhar no meu rosto - Eu ia foder você sem nenhuma cerimônia, eu nunca me perdoaria se tirasse sua virgindade daquela maneira - abro a boca em choque - E definitivamente eu não estava pronto pra fazer isso também.

— Como assim?- pergunto e a água acaricia os meus dedos.

— Acho que eu devia te contar - ele continua parado no mesmo lugar - Passei muito tempo ocupado com a minha empresa Sam, fazendo parcerias, construindo relações comerciais, eu não tinha tempo pra sair com garotas ou coisa assim - Freddie da de ombros - Óbvio que sai algumas vezes, mas era só sair para encontros, sem afins depois, simplesmente eu tinha coisas mais importantes pra fazer.

— Está dizendo que é virgem? - pergunto arregalando os olhos.

— Não sei como posso deixar isso mais claro. Meio vergonhoso pra minha idade, mas não me importo. - ele encerra o assunto e eu fico lembro de outra coisa.

— Onde foi quando saiu da suíte?

— Preparar uma surpresa, você vai poder vê-la em duas semanas - Freddie sorri de leve.

— Bom...

— Eu quero que as coisas fiquem bem entre a gente, por favor não vamos brigar.

— Não vamos - me encaminho até ele e seguro seus braços - As coisas vão ficar ótima entre nós.

— Prometa - ele pede e começa a beijar meu pescoço, graças a Deus estamos sozinhos.

— Prometo - beijo sua orelha.

— Tem planos para hoje a noite? - agora ele olha pro meu rosto.

— Pretendo ir a um luau com a Carly - me lembro.

— Pois cancele, vou te levar pra um passeio de Jeep. - Freddie me informa.

— Beleza - concordo.

— Que tal se molhar um pouco?- ele me puxa com ele contra as ondas.

— Esperaaaaa! - eu berro mas não dá tempo, afundamos juntos - Não sei nadar direito - me debato quando não sinto mais meus pés tocarem a areia no fundo da aguá.

— Não tenha medo, estou com você - Freddie me fala e o puxo para beijá-lo, ele fica confuso mas devolve o beijo igual.

— Me espera - eu peço sincera- Quero ficar com você, porquê preciso de você, estou quebrada Freddie e sei que pode me consertar, não viveria sem você, e eu não quero ter que aprender isso um dia.

— Não tenha pressa, pertencemos um ao outro, ninguém pode nos separar, a não ser nós mesmos - de repente suas palavras me fazem enxergar o quanto ele me ama. Freddie moveria céu e terra por mim e eu nada faço por ele, isso tem que mudar, mas como direi que o amo sendo que ainda não estou totalmente desapegada de coisas passadas?

Me solto dele e mergulho na água, ele pensou que foi para aproveitar, na verdade foi para eu me afastar, não irei chorar na frente dele.

Passamos a tarde toda na praia. Freddie me ensinou a nadar um pouco melhor e eu ensinei ele a fazer um castelo de areia sem baldinho, uma tremenda criancice da minha parte, mas sou só uma garota e ainda tenho esse lado meu. Quando começou a escurecer voltamos para o hotel, pedimos algo pra comer e Freddie se deitou na cama, eu fui direto pro chuveiro. Após o banho escolhi ficar com um vestido azul claro e me manter longe do Freddie, decidi não provocá-lo, nunca se sabe onde podemos parar. Assim que o Freddie sai do banheiro alguém bate na porta, deve ser nosso jantar.

— Eu pego - aviso a Freddie, abro a porta e a camareira me entrega a comida optamos por risoto de frutos do mar, o cheiro está delicioso, coloco encima da mesa que tem próximo ao sofá e a camareira adentra no quarto para deixar as duas taças e o vinho que Freddie pediu - Obrigado, tenha uma boa noite.

— Igualmente - a camareira se retira e eu fecho a porta.

— Comida - falo com carinho e Freddie ri, abro a tampa e minha boca se enche d'água, então noto um papel dobrado ao lado mas Freddie pega ele antes de mim - Ridículo.

— Eu vou ler - ele desdobra o papel e franze a testa ao ler - Estrelas brilham, assim como meu amor por você, escrevi uma canção e ela se chama...

— Amarelo - sussurro e sei que foi Carly que escreveu isso.

— Como sabe?- Freddie dobra o papel.

— Porque só a Carly para conspirar com você e escrever algo tão óbvio.  - percebo que ela e Freddie planejam alguma coisa.

— Falei para ela ser menos óbvia-  ele resmunga e coloca o papel no bolso.

— O que pretendem fazer?- pergunto levando meu prato comigo para o sofá.

— É surpresa, uma hoje e a outra só vai saber daqui a duas semanas, agora coma que temos que sair.

— Tá... - resmungo e começo a comer o risoto, que está muito saboroso, Freddie estende uma taça de vinho pra mim e eu aceito. Comemos em silêncio e quando termino vou escovar os dentes.

Estamos no lado de fora do hotel, o clima continua agradável, tem um Jeep laranja estacionado na frente, Freddie abre a porta do carro pra mim e eu entro no Jeep. Freddie rodeia o carro e eu espero pacientemente que ele entre no banco do motorista, faz tempo que me esqueci o que é o volante do lado esquerdo.

Freddie começa a dirigir pela estrada que beira a praia, ele parece descontraído e assobia uma canção baixinho, seu humor está diferente, mais alegre e espontâneo. O vento lança meu cabelo pra trás e observo a lua prateada refletindo nas águas calmas do Havaí...

Ele sai da pista e adentra em uma estrada de terra na floresta, não tem iluminação a não ser pelas luzes do farol e outra luz estranha que passa por cima da floresta várias vezes, olho para frente e vejo a vegetação ficando mais intensa, depois vai se abrindo e a luz da lua ilumina o fim da estrada.

— Feche os olhos - ele pede e os fechos. Sinto ele estacionar o carro e tudo o que escuto é o som das ondas do mar e da minha respiração - Pode abrir.

Abro os olhos e olho em volta, estamos em uma enseada, tem um farol muito forte próximo de nós, tenho que abaixar o rosto para não prejudicar a visão com a luz emitida por ele. A areia é cinza na noite escura, abaixo o rosto novamente por causa da luz.

 - Aqui é calmo - giro meu rosto e fito o Freddie - E muito bonito, obrigado.

— Você não viu nada ainda - ele pisca os faróis do carro duas vezes e a luz forte do farol se apaga, olho confusa e observo as ondas azuis marinho se chocarem contra as rochas.

— O que eu não vi?- eu pergunto.

— Olhe para estrelas - ele aperta um botão e nossos bancos se inclinam - Olhe como elas brilham para você. - é quando olho para cima e o ar me escapa. Acima de nós, bem lá encima, no espaço, bilhões e bilhões de estrelas brilham intensamente, tem de vários tamanhos, algumas parecem se, mexer, outras parecem cair do céu, aponto com a mão esquerda para cima como se pudesse pegar cada uma delas, Freddie pega a minha mão erguida e a junta com a dele.

— Elas... São... - não sei descrever o que vejo.

— Meu amor por você Sam, vai durar até o dia em que todas elas se apaguem, até que um dia, todas elas sumam do céu, porém esse dia nunca irá chegar, e meu amor por você irá durar... Para sempre - Freddie fala lentamente e liga o rádio do carro, Yellow começa a tocar baixinho e lágrimas querem escorrer do meu rosto - Eu sou seu e você é minha, e é assim que deve ser.

Minha boca cai aberta. Saio do meu banco e vou para o dele, beijo sua boca de leve, tentando ser carinhosa, suas mãos agarram meu corpo com força e subo no seu colo, prosseguimos ali nos beijando, ao som de Yellow e iluminados por bilhões de estrelas.


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Notas finais do capítulo

Tan tan tan tan ~música de drama~ primeiramente obrigado a leitora não mais fantasma Luachavees pelas palavras de elogios que me deixaram com água nos olhinhos e segundo é agora... ESCOLHAM AS OPÇÕES E SE VEMOS NO PRÓXIMO CAPÍTULO:

OPÇÃO 1: Freddie leva Sam para a ilha e ao chegarem acontece logo o Hot Seddie.(Povs Sam e Povs Freddie)

OPÇÃO 2: Ao chegarem na ilha Freddie organiza algo especial para Sam e depois os dois tem sua primeira vez juntos. (Povs só da Sam ou Povs só do Freddie?)

Apertem os cintos guys pq é agoraaaaaa. Vejo vcs em breve!