Fix You escrita por SammyBerryman


Capítulo 9
Never leave me


Notas iniciais do capítulo

[Nunca me deixe]

Oi seus lindos, então pessoas, acho que estou mais atrasada pra postar capítulo que o Raony Phillips com episódios de Girs In the house, eu falei sábado né non? Então vou parar de estimular dia pq eu sempre posto no outro kkkk to um pouco "troste"por receber poucos comentários, mas tudo bem, eu supero huehuehe pediram Cibby no twitter e como a Julie queria a opção 1 e a Geisi a opção 2 decidi fazer as duas e alterar algumas coisas, ou seja esse capítulo roda em torno da Carly, e o próximo em torno da Sam com o passeio de Jeep com o Freddward, assim é tudo bem igualitário... Ah sim, queria mandar um beijo para a Thais Oliveira pq ela sempre comenta logo após a postagem do capítulo, leitora bem "tuned" kkkk e finalizando essa semana tem provas escolares, então please, tenham paciência se eu demorar pra postar, tenho que dar uma estudada né... Bom, acho que é só isso, se vemos lá no final, aproveitem...



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Povs Carly

Estou cantando uma canção em italiano, ou melhor murmurando ela já faz um bom tempo, continuo com isso, falta poucos minutos para chegarmos em Honolulu e provavelmente sou a mais empolgada aqui. Olho para o Gibby do meu lado, ele está pensativo desde que saímos do chalé, e também ficou meio quieto depois de ter jogado minha sapatilha nele, em parte foi brincadeira e na outra parte ele tem que entender que amizade colorida precisa de fidelidade... Ou ele não acha isso?

— Amor? - eu chamo baixinho, nada contra meus melhores amigos sentados lá na frente, mas não quero que eles escutem isso, depois eu conto a Sam.

— Hum - Gibby murmura ainda pensativo, já faz três horas que não conversamos muito, teve alguns beijos, mas ele sempre parava pra focar nos emails do trabalho no Pearpad dele, ou pra ficar só olhando pra frente.

— Estamos em amizade colorida... Ou seja, vamos sair com outras pessoas? - pergunto meio ressentida, espero que ele responda não.

— Como assim? - ele demonstra desgosto nisso.

— Nada - eu desvio meu olhar do seu rosto e olho pela janela, observo a imensidão azul do mar, que se estende abaixo de nós.

— Carly - ele chama com a voz preocupada - Você quer sair com outras pessoas?

— O que?- viro meu rosto para olha-lo - Não de maneira alguma, eu queria saber se você queria isso. - minha voz vacila um pouco, o que dá outro sentido a frase.

— Ah sim - Gibby reflete um pouco, talvez até mesmo considerando - Faz tempo que não entro em uma relação de fidelidade Carly, não vou trair você óbvio, mas o que temos é amizade colorida não é? Há não ser, que você queira algo sério.

— Você estaria disposto a sair com outras garotas então? - devo estar com uma expressão horrorizada, não consigo imaginar ele saindo com mais alguém além de mim.

— Olha - ele levanta as mãos vendo que o assunto desandou, passa a mão no rosto e suspira - Eu não quero sair com outras garotas Carly, eu quero só você, pensei que soubesse disso. - sua voz prova ao contrário ou é paranoia minha.

— Sei - encosto a cabeça na poltrona, acho que eu já devia ter me tocado que o Gibby não assumiria algo sério.

— Carly eu estou confuso - ele se desculpa - Eu não tive bons relacionamentos ultimamente, eu sai com várias garotas... - Gibby tenta explicar algo - Vamos começar do início ok?

— Ok - mordo o lábio.

— Bom, agora, o que você quer? - Gibby está com a voz tremula

— Não quero te dividir com mais ninguém, ou seja, você não fica com outras mulheres, capiche? - junto as mãos como se fosse pra mostrar a conclusão.

— Claro - ele não me olha ao responder.

— Você não quer isso - afirmo fechando os olhos, tantas pessoas pra eu gostar e fui me apaixonar logo por ele... Oh meu Deus, eu realmente estou apaixonada pelo Gibby. Levo a mão a boca onde senti o gosto dos seus lábios a alguns minutos atrás, surpreendida com minha certeza.

— Eu não disse isso - ele sussurra - Eu gosto de você, só me da um tempo, eu preciso curtir essas férias um pouco, não quero estar agarrado a um relacionamento agora, talvez depois... 

— Concluindo - resmungo tirando a mão da boca - "Carly, eu vou curtir muito essas férias e não quero você no meu pé, ter você na cama é uma coisa, ter você como namorada é outra" - faço uma imitação ruim de sua voz. Ele me avalia com a mão no queixo, e vejo o canto dos seus lábios se contraindo como se quisesse sorrir.

— Não vou concordar porque não é assim - ele tira a mão do queixo e coloca no meu rosto - Mas não quero magoar...

— Meu sentimentos - completo com raiva - Não sou uma boneca de porcelana, não sou tão frágil quanto pareço ser. Argh! Você tá pior que a Sam com o Freddie - tiro sua mão do meu rosto - Faça o que você quiser Gibby, eu não ligo - me levanto para sair da poltrona, mas ele pega minha mão me fazendo sentar no seu colo.

— Quer que eu diga que te amo Carly? - ele fala baixo - Você me quer cem porcento? Tudo bem, que seja assim, mas e você Carly, me ama também? Tem certeza que não quer outra pessoa? - Gibby lança um olhar pra fileira da frente, então compreendo o problema aqui. Ele está com ciúmes, desde da piada de hoje de manhã, ele vem me tratando friamente, com o pé meio atrás, como ele pode pensar que tenho sentimentos pelo Freddie? Eu talvez tenha tido. Mas não importa, ele é da Sam, sempre foi e sempre vai ser, sinceramente não vejo a hora dos dois assumirem, se casarem e terem um filho.

— Você é um idiota - o riso borbulha na minha garganta - Como pode pensar que eu quero outro alguém? Gibby eu estou apaixonada por você, não quero o garoto ali na frente - sua expressão muda para surpresa - Quero o homem sentado aqui - passo a mão no seu cabelo - Não precisa se sentir inseguro, eu quero ser cem porcento sua, quero dizer que te amo, mas não sei se já estou pronta... - sou interrompida pelo seu beijo, ele segura meu rosto com força, não sei se ele está me beijando ou brigando comigo, sua boca é implacável na minha, é uma bater de dentes constante, eu seguro seu rosto para distância-lo, quero entender o que está acontecendo, mas ele prossegue com o beijo, uma mão sai do meu rosto e a outra entra por debaixo da minha saia, é quando ele para.

— Carly você é tão... - ele acalma a respiração tirando a mão da minha coxa - Você é a única pessoa que mexe comigo dessa maneira. Eu só queria ter certeza do que você sente por mim. 

— Você sabe que eu - começo a falar, porém ele se levanta da poltrona me colocando de pé.

— Vem - Gibby segura a minha mão enquanto se move até a porta do quarto, ele abre e eu dou risada sabendo o que ele quer.

— Ui vão transar! - Sam grita da poltrona da frente.

— Sam! - Freddie a repreende rindo - Não façam muito barulho.

— Isso prova que som bom no que faço Benson - Gibby diz e me puxa pra dentro do quarto.

— Disso eu sei - dou risada. Gibby fecha a porta e me da um selinho

— Eu - ele me beija - estou - mais um beijo - apaixonado - ele beija meu pescoço - por você.

— Eu também - sussurro e começo a tirar a sua camisa, a jogo no chão e ele faz o mesmo com a minha. Começamos a nos beijar com tanta pressa que quase caímos no chão, sua língua contorna minha boca, e ele começa a aperta seu quadril contra o meu, ofego enquanto tento abrir sua calça jeans.

— Não - ele cessa o beijo - Na cama - ele me empurra até lá e eu caio deitada - Fique deitada - Gibby pede enquanto abre seu jeans, ele está me bebendo com os olhos - Tira sua saia, devagar - faço como ele pede e começo a tira-la, a puxo para baixo e ele faz o resto - Agora o sutiã - sua voz sai rouca, me sento na cama e abro o sutiã, tento não ficar constrangida na frente dele, que agora abaixou a calça jeans e a cueca junto, ele sobe na cama e puxa meu rosto pro dele e começa e beijar meu rosto, suas pernas separam as minhas.

— Sabe o que eu estava pensando? - começo a dizer e seus lábios descem pro meu pescoço.

— No quê? - ele me deita na cama e fica sobre mim.

— Que você devia me avisar quando quiser fazer amor comigo - mordo sua bochecha de leve.

— Você quer que eu faça amor com você? - ele tira minha calcinha e sinto seu membro encostar na minha perna, me contraio sentindo meu corpo esquentar.

— Sim, eu acho isso mais profundo, algo delicado - respondo deixando meu lado romântico falar mais alto - Nas duas últimas vezes fizemos sexo.

— Ok Carly - ele concorda e me beija delicadamente, seus lábios puxam os meus com gentileza.

Ele está se apoiando em uma mão e a outra está na minha cintura, onde ele começa a alisar, depois sobe pelos meus seios, até chegar no meu rosto, ele me da carinho. Nossa, eu nunca me senti tão adorada antes, não é como se que ele quisesse só sexo como os caras que eu conheci, Gibby quer muito mais do que isso, ele quer dizer que sente algo profundo por mim e estaria disposto a fazer o que fosse necessário para mostrar isso. Sua boca foi feita pra minha, sinto a perfeição que nossos lábios se encaixam e adoro sentir sua respiração invadindo minha boca, ele não vai parar o beijo nem pra respirar. É quando me lembro que nem estamos conectados um ao outro ainda, então ergo a minha pélvis para encontrar a sua, é quando ele entende o recado e para de me beijar. Ele não diz nada, só entra em mim lentamente e geme baixinho no meu ouvido, sua respiração fica pesada assim como a minha, é uma plenitude celestial a sensações que ele me faz ter, apreciando o momento ele começa a se movimentar devagar. Gibby se apoia nos antebraços e permanece num ritmo lento com a boca na minha orelha, escuto todas as sensações que estou causando nele, é tudo tão profundo que fecho os olhos para apreciar mais, o prazer que irradia do meu corpo. Devagar com força. Devagar com força. É o ritmo que ele mantém, agarro seus ombros e me movimento junto com ele, sinto algo crescendo dentro de mim, vou chegar ao ápice a qualquer momento, mas ele permanece nesse ritmo calmo.

— Mais rápido - eu sussurro e ele levanta a cabeça para me olhar, é quando seus olhos marrons queimam nos meus, ele aumenta o ritmo e eu mantenho meu olhar no seu, coloco uma mão na sua face e deslizo meus dedos sobre seus lábios tão macios, sua boca se abre para acomodar a respiração mais forte, mas também para morder e sugar meu dedo. Sei que ele está perto do clímax, agora ele vai mais rápido e junta seus lábios com os meus de novo, o beijo fica ardente, cheio de paixão, tudo o que sentimos sendo colocados em nossa frente, basta aceitarmos. Tiro sua boca da minha.

— Ah meu Deus! - eu gemo e agarro seu cabelo rebelde, ele investe contra a mim com força repetida vezes é quando explodo em volta dele, me sinto afundando repetidas vezes enquanto meu corpo se contrai tentando se estabilizar.

— Carly! - ele suspira enquanto encontra sua liberação e desaba em cima de mim, ele começa a tentar acalmar a respiração inalando fortemente e eu começo a acariciar seus cabelos, me sinto um pouco desconfortável por ele ser pesado, mas quero mante-lo aqui perto de mim, ele ergue o rosto e fita o meu, ele está com o rosto vermelho pelo esforço, não resisto e acabo sorrindo - Qual é a graça?

— Do seu lado? - junto meu nariz com o dele - Nenhuma.

— Sei... - Gibby murmura -  Amei fazer amor com você - ele me da um beijo rápido e deixa a cabeça descansando sobre meus seios tentando não me machucar.

— Foi realmente maravilhoso - continuo a dar carinho na cabeça dele e fecho os olhos.

— Nunca me deixe... Nunca— ele sussurra. Puta merda! Nunca? Não sei o que responder, então permaneço calada por alguns minutos enquanto me acalmo.

— Acho que estamos pousando - eu falo o empurrando de leve.

— Estamos quebrando regras então - ele ri - Tem que estar sentado na poltrona e com cinto na hora da aterrissagem.

— Fazemos isso na próxima vez - digo e tento tirar ele de cima mim.

— Estou te machucando Carly? - ele pergunta feito um menino.

— Não -continuo a empurra-lo e ele vai saindo de cima de mim exitante.

— Eu fiz algo errado? - ele deita ao meu lado e fica me olhando.

— Não - continuo monossilaba e me levanto da cama, lembro que estou sem roupa e fico corada na hora.

— Não precisa ficar constrangida, você é linda. - Gibby fica me admirando, mas nota que estou realmente sem jeito e fecha os olhos. Aproveito para admirar seu corpo nu e mordo o lábio, realmente ele é uma boa vista. Controle-se Carly, você tem que se vestir, nada de querer fazer de novo. Meu subconsciente me fala e tento não rir. Começo a pegar minha roupa pelo quarto, depois de juntar todas as peças me visto rapidamente.

— Já pode abrir os olhos - jogo as roupas de Gibby nele e me sento ao seu lado.

— Obrigado - ele olha pras roupas, então me olha com dúvida - Algum problema né? Eu machuquei você? Seja sincera por favor.

— Não é isso - eu coloco a mão no seu rosto, sinto os pelos da sua barba quase invisível - Só me assusta o que sinto por você.

— Me assusta um pouco também - ele desliza o rosto na minha mão - Na verdade me assusta um bocado.

— Bom saber que nossos sentimentos um pelo outro, são assustadores de mais para nós mesmos - me inclino e deposito um beijo na sua boca - Coloca a roupa que temos que ir amor.

— Como quiser - ele se senta e nos beijamos de novo.

— Preciso falar com a Sam - saio da cama e ele assente com a cabeça. Me retiro do quarto e vejo pela janela o aeroporto iluminado pela luz forte do sol, noto palmeiras ao longe e um sentimento de alegria me envolve. Ai que tudo, estamos no Havaí! Mal vejo a hora de ir pra praia. Saio saltitando pelo avião e noto que a Sam e o Freddie não estão aqui e a porta já está aberta. Vou até lá e o sol ofusca minha visão, tento enxergar alguma coisa e vejo um homem carregando um carro com malas, acho que é o Barney, e logo ao seu lado tem uma limousine branca estacionada. Uma limousine? Caraca! Sei que sou rica mas nem eu ando de limousine, Gibby exagerou dessa vez. Desço os degraus do jato e lembro que nem me olhei no espelho, devo estar "só Jesus na causa" com uma aparência que acabei de fazer sexo num avião. Não. Sexo não. Eu fiz amor. E foi uma das melhores coisas da minha vida.

Quando estou chegando perto da limousine, Sam aparece no teto solar com uma garrafa de champanhe e usando óculos estilo ray ban piloto aviador.

— Me sinto em casa - ela diz sorrindo - Cade seu crush?

— Ele já vem - respondo e Barney vem abrir a da limousine pra mim.

— Senhorita - ele abre a porta e vejo Freddie deitado no banco.

— Obrigado -  sorrio gentilmente e entro nela, me sento no banco de frente para o Freddie. Sam sai do teto solar e vem sentar ao meu lado com a garrafa na mão. 

— Finalmente no paraíso - Sam me balança com a mão livre, e começo a rir com ela.

— Verdade, vamos desfrutar muito de tudo isso - lhe digo e começo a observar a limousine, toda em neon por dentro, bancos de couro, bebida no frigobar e alguma guloseimas ao lado - Isso é incrível, Gibby arrasou.

— Sinto desapontá-la - Sam corta meu barato - Mas a ideia foi do Freddie.

— Olha, você serviu pra alguma coisa - rio de leve e Freddie levanta a mão fazendo um "legal" em concordância.

— Se divertiu pulando na cama? - Sam pergunta e eu fico envergonha pelo fato de Freddie estar presente, ele nos ignora mas vejo que virou o rosto para rir.

— Foi bom - digo baixinho sem entrar em detalhes.

— O Freddie não liga, o Gibby vai contar pra ele depois mesmo - Sam insiste pra eu continuar falando.

— Credo, tipo - faço uma careta - Eu falo dele aqui e depois ele fala de mim pro Freddie, isso é meio errado.

— Yep, mas é a vida - ela da de ombros e vejo que está muito animada, acho que tem algo haver com o Freddie.

— Ainda prefiro falar com você a sós, o Freddie é inocente pra escutar essas coisas - eu cutuco a Sam e nós duas olhamos pra ele que me encara.

— É tem toda razão, sou virgem ainda, não posso escutar isso - ele diz olhando pra Sam. Eu até riria se ele não demonstrasse falar tão falando sério.

— Sério? - Sam pergunta surpresa e eu estou com a boca aberta.

— Chào các cô, ladies. - Gibby fala entrando na limousine e fecha a porta, Freddie se ajeita no banco deixando ele sentar ao seu lado.

— Isso é chinês? - Freddie pergunta confuso.

— É vietnamita - ele responde e logo seus olhos já estão em mim, me encolho no banco, como ele consegue me olhar assim com gente aqui dentro do carro?

— Bem - Sam nota meu incômodo - Comecem dizendo como vai ser nosso planejamento aqui.

— Muita praia - eu falo porque é só no que consigo pensar.

— Nada de biquíni curto - Gibby já vai me avisando.

— Tem razão em dizer isso Gibby, ela já tava dizendo que ia fazer topless - Sam mente e Gibby me olha erguendo a sobrancelha.

— Que amiga maravilhosa - Freddie diz e pisca pra Sam.

— Sou tão maravilhosa que vou abrir esse champanhe - Sam se move até o teto solar - Uhuuuul - ela grita e vejo algo pingar. Começamos a rir da sua alegria espontânea e logo pegamos taças para brindar.

A limousine sai do aeroporto e logo estamos nas ruas de Honolulu. Ligamos o som e começamos a cantar animadamente, tudo aqui parece mais vivo e eu adoro esses momentos assim, no meio do romance aqui e ali, sempre sobra tempo para nossa amizade, acho que eles também enxergam isso dessa forma.

Quando chegamos no hotel, algumas pessoas observam enquanto saímos da luxuosa limousine. Andamos pelo salão do hotel e vamos até a recepção pegar nossas chaves dos quartos.

—  Hello, hookipa ana i ka Hotel ma Kau Kau i - a recepcionista nos cumprimenta em havaiano.

— Puta que pariu, não entendi nem o nome no seu crachá - Sam fala sincera e chuto sua perna, que educação hein.

— Olá, bem vindos ao hotel Kau Kau i - a moça repete em inglês - Continua engraçada Samantha - suspiro aliviada, a moça conhece ela.

— E você continua gorda - Sam inclina a cabeça pro lado e eu me engasgo.

— Que bom que você veio - a moça chamada Jeilayla, pelo que diz no seu crachá, mantém o sorriso e Sam se inclina sobre o balcão para abraça-la.

— Aham, como vai as coisas?- Sam pergunta e me bate um ciúmes de amizade.

— Vai ótimo, nenhum vulcão entrando em erupção nem nada - as duas riem de alguma piada interna e desfazem o abraço.

— Então, como ficou os quartos?- Sam brinca com os efeites da mesa, enquanto Gibby, Freddie e eu observamos.

— Senhor Gibson e senhorita Shay na suíte Hula Akaha 308- Jeilayla olha pra tela do computador, adorei Gibby e eu com nosso próprio quarto - E você e o Freddie na Polu Maka 309 - ergo uma sobrancelha pra Sam, ela e o Freddie em um quarto sozinhos, só consigo pensar numa coisa... Secsu.

— Excelente - Sam bate no balcão - Cartões por favor.

— Aqui estão- ela entrega quatro cartões azuis pra Sam -Aproveitem nossa hospitalidade, é um prazer recebê-los.

— Obrigado - agradeço, Gibby e Freddie fazem o mesmo. Sam nos guia para o elevador, adentramos nele e ela nos entrega nossos cartões que são as chaves dos quartos. - Dispensou as apresentações?

— Jeilayla Willians e eu, nos conhecemos em Londres, ela trabalhava aqui e estava passando as férias lá, por isso pedi pro Gibby escolher esse hotel, não tenho muito o que dizer sobre ela - Sam me responde e aperta o botão 94, vamos ficar na cobertura pelo visto.

— Ah sim - murmuro e o elevador começa a subir, pego a mão do Gibby e ele começa a acariciar os nós dos meus dedos, dou um olhar pra ele que o devolve na mesma intensidade.

— Se alguém entrar nesse elevador, não vai gostar de ver vocês se comendo com os olhos - Sam faz uma falsa voz brava - Respeita os presentes.

— A gente não precisa ver isso Sammy - Freddie fala e puxa a Sam para um beijo apaixonado, e ela corresponde. Awnt que coisa fofa, até eu ver que virou um beijo de língua, nossa eles são rápidos.

— Depois nós que somos o mal exemplo - Gibby me puxa para o seu peito, evitando eu ver a cena.

— Se amam muito - passo os braços em volta do Gibby e ele se encosta na parede do elevador. Sam e Freddie param de se beijar e ela empurra seu ombro com carinho.

— Não perde uma - ela tenta não demonstrar constrangimento, mas a conheço muito bem.

— Shippo seddie quem mais?- ergo a mão como se fizesse uma votação.

— Eu - Gibby ergue a mão.

— Eu - Freddie ergue rindo.

— Vou nem responder - Sam ignora e tenta segurar o riso.

— Se o Spencer estivesse aqui ele iria erguer até os pés- lembro do meu irmão e uma saudade imensa me domina.

— Hey Carls - Sam chama - Fica assim não, quando terminar essa viagem vamos a Seattle visitá-lo.

— Sério?- fico feliz instantaneamente.

— Sim, estou querendo até comprar uma casa no Puget Sound - ela responde e Freddie começa a pensar em alguma coisa.

— Rasgando nas granas então - Gibby ri e isso me dá cócegas pelo fato dos meus braços estarem em sua volta.

— Ah para, nem é tão caro uma casa lá- Sam raciocina.

— Não, imagina - Gibby provoca.

— Vou te descer a porrada - Sam ameaça e eu dou risada.

— Freddie gosta das violentas então-  Gibby prossegue incomodando ela mas a porta do elevador abre no nosso andar.

— Depois a gente conversar tá?- Sam resmunga e saímos do elevador. Tenho que me soltar do Gibby pois preciso conversar com a Sam.

— Vou pro quarto da Sammy, depois a gente se vê- dou um beijo no rosto do Gibby.

— Claro, claro - ele consente e caminha até nossa suíte para abri-la.

— Faz companhia pra ele Freddward - Sam pede ao Freddie que está sorrindo por algum motivo aparentemente desconhecido, o que ele e a Sam aprontaram?

— Ok fofinha - ele diz com a voz aveludada e Sam se derrete toda, ela mal nota o efeito que ele tem sobre ela.

— Vem loira - eu chamo e passo o cartão para abrir a porta, empurro e me deparo com uma suíte com vista para o mar, uma cama estilo king-size com lençóis azul piscina está próximo a janela, vários ilustres pendem no teto, uma tv na parede, sofá com mesinha de centro, duas cômodas douradas em cada lado da cama, uma porta no canto esquerdo que deve ser o banheiro, uma mesa com algumas cadeiras na sacada, e a vista, oh sim, não é uma vista, é a vista. O mar azul esverdeado deixa o tom branco e azul do quarto em sintonia, é impossível não se sentir tranquila com o ambiente.

— Adorei - Sam observa em volta maravilhada.

— Retweet - concordo e vou até a cama para deitar lá.

— O que é Carly?- Sam pergunta e se move até a cama para sentar ao meu lado.

— Hoje no avião, o Gibby falou para eu nunca deixá-lo...- minha voz sai mais assustada do que eu pensava.

— Ele te pediu em casamento? - ela da risada.

— Não, mas foi extremamente sério - comento, lembro de um relacionamento passado.

— Vocês realmente estão entrando em algo sério - Sam fala entristecida, sei que é porque ela e Freddie ainda não se acertarão totalmente.

— Ainda é amizade colorida... - murmuro e Sam franze a testa - Eu disse a ele que não queria dividi-lo com mais ninguém, ele achou que eu que estava querendo sair com outros caras - evito dizer com quem, Sam provavelmente me jogaria pela janela- Ai eu falei que era apaixonada por ele, foi quando ele percebeu - um sorriso se forma no meu rosto e eu pego a mão da Sam - Eu posso perdê-lo Sam?

— Você não vai, ele te ama - ela afirma e se deita do meu lado sem soltar a minha mão.

— E você e o Freddie?- minha voz sai embargada por conta do assunto anterior, caraca, só de pensar em perder o Gibby me da vontade de chorar.

— Ele disse que me ama - Sam sussurra e eu arregalo os olhos. Meu casal ta funcionando, tem que estar, meu Deus, permita que esteja dando certo.

— E o que você disse?- olho pro lado para ver sua expressão, mas permanece impassível.

— Na noite anterior eu tinha dito que talvez ainda o amava - ela vira para se apoiar nos cotovelos e observar o mar.

— Você o ama, todo mundo sabe - eu sussurro - Menos o Freddie, pra ele você é dificil de desvendar.

— Carly - ela me olha preocupada - Diga a verdade - sua voz sai abafada - Você gosta um pouco dele não é? Mas em algum momento se apaixonou pelo Gibby. - eu sei o que ela quer dizer e acho que deixei esse lado transparecer muito.

— Sim - sussurro envergonhada e ela fecha os olhos com dor - Sam não - eu estendo as mãos para tocar seu rosto mas ela coloca as mãos nele - Sammy- eu chamo - O que conversamos hoje de manhã? Você sabe que eu jamais iria fazer algo com a intenção de te magoar, eu realmente vim a essa viajem pensando nele, mas quando Gibby e eu começamos a conversar no restaurante do aeroporto, e quando ele pegou a minha mão eu...

— Talvez ele ainda queira você- ela me interrompe. Pelos sete infernos! Como vou dizer que não amo ele? Como explicar que quero ficar com o Gibby e com mais ninguém?

— Não!- eu digo firmemente- O Freddie é só meu amigo, não posso amá-lo assim Sam, foi uma coisa precipitada, eu e ele não temos um futuro, mas você e ele podem ter, caramba vocês são perfeitos juntos, para de achar que eu vou tirar ele de você, vou ser sincera - tiro suas mãos do rosto - Olha pra mim, primeiro sou sua melhor amiga Sam, eu jamais tiraria ele de você, segundo, eu não o amo assim, não mais, e terceiro, eu sei que ele é apaixonado por você, ele te ama tanto. Não queira achar problema aonde não tem, ta bom?

— Acho que ta bom - ela desvia o olhar de mim, sei que isso não acabou aqui, mas se a Sam está de birra o problema é dela.

— Eu jamais faria ele trair você - murmuro e isso chama sua atenção- Eu já fui traída Sam, sei muito bem o que é isso e não desejo pra ninguém.

— Eu realmente sinto muito por você e pelo Peter - ela me fala compreendendo a situação.

— Dá pra acreditar que eu ia me casar com ele?- tento fazer graça - Mas tudo bem, já faz tempo, eu superei - afirmo vitoriosa, isso eu tenho que admitir.

— Queria ter superado também - Sam sussurra. Quando ela me contou a verdade sobre ela e o Austin eu entrei em choque, foi quando percebi que ela realmente o amava, ela ainda não esqueceu ele, Freddie tem que agir depressa, Sam ainda por escapar dele e eu não iria conseguir conviver com isso.

— Você vai, leva tempo mas temos isso de sobra - olho para a porta de vidro da sacada.

— Hum...

Ficamos em silêncio enquanto eu olho pra praia lá fora, acho que preciso de ar puro, ficar aqui dentro não vai me fazer bem, mas sei que ainda tem algum assunto pendente aqui.

— Eu quero que você entenda, o que está dificil - estou tentando não rir-  que eu amo o Gibby, tenho absoluta certeza disso, nunca me senti tão bem depois que ele fez amor comigo, mas sei que ele puxou no início da viajem uma asa pra você, sorrindo e puxando assunto, em parte acho que foi porque achou que não daríamos certo, bem, não importa, o importante é que eu confio em você.

— Pois não confie - ela murmura e minha boca cai aberta, é o que?- Peguei você- ela sorri - Capaz Carly, meu Deus, eu amo o Freddie isso está bem óbvio - estou sorrindo ao escutar a última parte.

— Você admitiu.

— Hein?- ela não entende.

— Acabou de admitir em voz alta que ama o Freddie - explico e ela fica horrorizada.

— É, parece que sim - ela se senta e me abraça - Também confio em você Carly, você é uma pessoa maravilhosa e acima de tudo é minha melhor amiga, sei que não vai fazer nada pra me magoar.

— Nunca - afirmo e dou tapinhas nas suas costas.

— Ta tentando me fazer arrotar?- ela pergunta e isso me faz rir.

— Bebezão - murmuro e a balanço de leve, em seguida a solto - Sei que você e ele vão conseguir achar um jeito Sam, mas quer uma dica?- ela faz que sim com a cabeça - Pergunta se ele tem algo pra superar também, nunca se sabe.

— Ok Carlynha - ela aperta minha bochecha.

— Ain - protesto - Agora quero tomar um banho, desfazer as malas e cair na água.

— Vou fazer o mesmo, só quem sem a parte do banho - Sam fala e eu rolo os olhos.

— Mas eu tenho meus motivos - coro e saio da cama. Me movo até a porta, giro a maçaneta, mas quando abro Freddie e Gibby caem pra dentro do quarto.

— Ferrou. - Gibby murmura no chão e Sam e eu estamos com expressões chocadas.

— Oh droga... - Freddie reclama se levantando.

— Fecha a porta Carly - Sam rosna mas eu continuo parada.

Como eles puderam fazer isso? Acho que não encontro palavras para descrever essa situação, acho que se a Sam e eu escondíamos algo deles, agora, não escondemos mais...


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Notas finais do capítulo

Joguem a opinião na rodinha, ideias? Dicas? Sugestões? É só avisar aqui nos comentários, ah beijo pra Carmelita e pra Ketlyn que falaram comigo no Twitter, me motivaram muito, sério vocês são demais...
Esse capítulo vai ficar sem opções para escolher, pq o próximo vai rodar em torno da opção 1 que foi mostrada no capítulo anterior, mas mesmo assim digam oq vão querer, desde cenas, falas ou gestos, vcs controlam e eu posto ♥, flw galerinha tenho trabalho pra fazer, qualquer coisa chamem no twitter igual a Ca e a Ket (chup) fizeram, brinks Ketlyn adoro vc kkkk xauzão e see you soon guys!! ♥ ♥ ♥ ♥