Fix You escrita por SammyBerryman


Capítulo 11
Lights will guide you home


Notas iniciais do capítulo

[Luzes vão te guiar para casa]

Capítulo não recomendado para menores de 16 anos...

(Finalmente a parte da descrição da história :D)

Oi gente linda, estou soltando a bomba aqui e saindo de jato, liguem o ventilador, peguem o gelo e um ar condicionado também serve, pq o clima vai ser quenteeee... Como eu disse senhoras e senhores, eu já tinha esse capítulo, o famoso Hot Seddie, escrito, só editei algumas coisas por causa da opção escolhida, mas fora isso só dei uma revisadinha. Sei que é um capítulo extremamente esperado, então aqui está com muito seddie para vocês, segurem o forninho e se vemos depois (se ainda estiverem vivos)



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Povs Sam:

Estamos à duas semanas no Havaí, e essas duas semanas tem sido... Difíceis. Freddie e eu não definimos o que somos ainda, sempre acontece um beijo ou outro em determinados momentos. Achamos melhor continuarmos com as minhas tentativas aparentemente inúteis de tentar juntar nós dois e formar algo descente. Mas eu sempre ficava distante, pensando em outras coisas, dizendo que queria um tempo e ao mesmo tempo ficar com ele. Sou mais incoerente do que uma pessoa bêbada dizendo que não bebeu. Mais falhei até agora do que fiz progresso. Com o Freddie não tem meio termo. Ele me quer por inteira e isso o está chateando muito. Sei que estou errada e dessa vez é impossível argumentar. É hora de eu finalmente decidir que estou pronta, deixarei tudo para trás e iniciarei um futuro com o Freddie. Eu posso isso. Não posso? Eu consigo. Tenho que conseguir. Ele me ama e eu o amo, não vejo porque não começar agora. Começo a pensar em como dizer isso. Dizer que quero namorar com ele, ser só dele, para sempre. Infelizmente é um passo muito grande. Mas eu o quero e não desejo aprender a viver sem ele... Sinto uma lâmpada acender em minha cabeça, uma excelente ideia digna de Oscar. Sim, vou dizer a ele que o amo. Vou mostrar pra ele que o amo (acho que vou mostrar até de mais)... Dividimos o mesmo quarto, porém não a mesma cama, o que acabei de decidir mudar esta noite.

Após Carly e eu irmos dar uma volta no centro da cidade, sem os meninos, ela me deu alguns conselhos do que fazer com o Freddie. Sinto-me pronta pra ter minha primeira vez com ele. Provavelmente ele vai ser a única pessoa com quem eu irei fazer isso na vida, eu o amo e não desejo mais ninguém comigo, não desejo ser de outra pessoa, só quero ser dele. Mas para isso, tenho que admitir o que sinto por ele e depois posso ir para os "finalmentes".

Entro na nossa suíte e o vejo deitado no sofá vendo alguma coisa nerd sobre a bolsa de valores na televisão. Sorrio para mim mesma e começo a caminhar em direção a ele.

— Cheguei - lhe aviso e jogo a bolsa em um canto do quarto.

— Honey(querida)- ele ronrona e morde uma barrinha de cereal, noto sua camisa cinza molhada assim como seu cabelo.

— Tomou banho?- me sento no braço do sofá.

Ele balança a cabeça negando.

— Eu estava na academia do hotel com o Gibby.

— Ah legal - tiro meus saltos e coro ao lembrar do aeroporto. Nossa, aconteceu tanta coisa depois daquilo, que me surpreendo de não estarmos realmente juntos ainda.

— Como foi o tour com a Carly? - Freddie prossegue comendo sua barrinha.

— Foi bom, tomamos uns drinks, Carly quis exprimentar vários o que a deixou levemente alterada - dou risada.

— O que ela fez?- ele ergue o olhar e minha coxa encosta na sua cabeça, Freddie termina de comer.

— Começou a cantar em russo e italiano ao mesmo tempo, em seguida perguntou se eu estava ficando mais alta, foi quando decidi nos trazer de volta. - passo a mão nos seus cabelos úmidos.

— Não é muito seguro deixar vocês duas saírem sozinhas. - ele fecha os olhos apreciando meu carinho.

— Nunca foi - murmuro e me inclino, beijo sua testa.

Freddie recua e abre os olhos.

— Não faça isso, estou suado - ele tenta se levantar mas seguro seus ombros.

— Não importa - começo a agir docemente e coloco minha boca sobre a sua. O beijo fica estranho por ele estar ao contrário, porém é maravilhoso como sempre. Ele segura meu rosto mas é para me empurrar e aproveita para desligar a tv com o controle

— Desse jeito - Freddie se senta e com um movimento rápido me coloca em seu colo, sua mão pega na minha coxa - Acho que você de vestido tem suas vantagens - ele começa a subir pelas minhas coxas e sinto sua mão chegar na minha calcinha. Deixe-o Sam. Meu subconsciente me lembra e olho para ele dando permissão, mas ele tira sua mão debaixo do meu vestido e faz com que eu fique ajoelhada encima do sofá, com minhas pernas em volta do seu quadril.

— Me beija - eu peço e ele me força contra ele, então entendo o que está tentando dizer. Ele está excitado e quer me alertar, antes de eu fazer algo que o provoque. Não posso dizer que independentemente disso, quero avançar em alguns pontos com ele, por isso me apoio em seus ombros e mexo meu quadril para deixá-lo ainda mais excitado.

— Você não faz ideia do que está fazendo - ele aperta minha cintura - Ah foda-se, isso é muito sexy - Freddie começa a me beijar enquanto movimenta meu corpo contra o dele. Oh Jesus! Até onde vamos chegar?

O beijo fica mais intenso, minha língua brinca com a sua e ele me aperta contra seu peito. Subo a mão pelo seu pescoço, passo no seu rosto e por seu cabelo que está pingando de suor. Paro de beijá-lo mas ele não para de me movimentar e eu não quero que ele pare.

— Freddie - sussurro e fecho os olhos.

— A gente tem que parar logo agora?- ele ergue o quadril e o prazer me pega de surpresa. Eu abro os olhos e tiro suas mãos do meu corpo, saio de cima dele e ele pega uma almofada para colocá-la sobre o shorts.

— Tenho que tomar um banho - repito a mesma frase que ele disse a duas semanas atrás, só que diferente dele, eu tenho outro planos.

Ele sorri percebendo meu jogo.

— Claro - Freddie murmura como eu.

— Vem comigo - lhe chamo baixinho e sua expressão muda de divertida para confusa.

— Tem certeza?- ele permanece sentado. Faço que sim com a cabeça - Não sei se iremos apenas tomar banho...

— Nós podemos fazer algo além do banho - respondo com a voz tremula e coloco a mão atrás do meu vestido verde, deslizo o zíper até em baixo e o deixo cair no chão, fico só de roupa íntima em sua frente.

Freddie fica alarmado e se coloca de pé. Ele tira sua camisa e depois seu shorts, fico admirando seu corpo e ele faz o mesmo comigo.

— Você é muito bonita Sam - coro e ele começa a dar passos até mim - Banho - ele aponta pra porta do banheiro, viro-me e ando até a porta, abro e entro no banheiro. Freddie entra comigo e fecha a porta. Olho pra banheira e começo a ficar sem ar. Para de tremer, respira fundo que é agora.— Vai tomar banho de calcinha e sutiã? - ele ri para descontrair.

— Tira pra mim - me viro determinada e ele estreita os olhos.

— Bom... - Freddie se desvia de mim e vai para a banheira, ele liga as duas torneiras e coloca a mão debaixo da água pra ver se está numa temperatura aceitável, pega alguns frascos no armário, depois abre e despeja o conteúdo deles na banheira, um cheiro de lavanda preenche o ambiente. Ele volta pra perto de mim ficando na minha frente, passa os braços por debaixo dos meus e alcança minhas costas para abrir meu sutiã, não consigo manter o meu olhar no seu, então desvio para sua cueca. Coloco as mãos em cada lado da barra de sua boxer e o puxo mais para perto. Ele abre meu sutiã e puxa dos meus ombros, solto sua cueca e o sutiã sai livre pelos meus braços. Acho que estou carmesim. Tento erguer a cabeça para ver o rosto dele, mas ele rapidamente cai de joelhos na minha frente e abro a boca para acomodar minha respiração. Freddie engaja os dedos em cada lado da minha calcinha e ela cai pelas minhas pernas. Não consigo respirar, acho que vou desmaiar. Ele se coloca de pé e nossos olhares se encontram, começa a tirar a boxer e ela cai no chão, sua ereção salta livre e ele vem até mim com a mão estendida.

— Você é muito lindo Freddward Benson - consigo dizer sorrindo pra ele, boa parte do meu nervosismo se dissipa.

— Estou ciente disso - Freddie começa a me puxar pra banheira, ele entra e me puxa pro seu colo, sento na suas pernas e ele faz um coque no meu cabelo para não molhar. Estou sentindo sua excitação em baixo de mim e me deito sobre seu peito. - Não vou tocar em você aqui Sam.

— Por que não?- eu pergunto colocando a boca na sua bochecha.

Freddie pega uma esponja rosa e começa a lavar meu braço direito.

— Porque já tenho algo em mente - sua voz sai baixa.

— Ah sim... - percebo que só vamos tomar um banho juntos então.

— Acredite, vai valer a pena a espera. - ele continua me enchendo de espuma - E francamente Sammy, você está tremendo.

— Pois é - um riso de nervosismo escapa.

— Fique calma - ele sussurra no meu ouvido e beija meu rosto. Ele passa a esponja sobre meus seios e fecho os olhos, a esponja desce pra minha barriga e ele prossegue até chegar no meu sexo, isso é extremamente íntimo, mas bato de leve na borda da banheira, como se tivesse entoando uma música, quero que o Freddie perceba que estou a vontade com ele.

— Vai demorar muito? - reclamo brincando e continuo com os olhos fechados.

Ele não responde. Espero sentir a esponja contra minha intimidade, mas o que sinto é sua mão cheia de espuma me lavando. De repente meu corpo tem um reflexo involuntário e ergo o quadril contra sua mão. Sua palma roça contra a parte mais sensível do meu corpo, e ele continua com isso. Começo a gemer baixinho e sua boca suga meu pescoço. Uma sensação cresce dentro de mim e me agarro na borda da banheira com força para apreciá-la. Freddie passa o braço em volta da minha cintura me apertando contra seu corpo enquanto sobe e desce o quadril para se aliviar um pouco, ele continua a sua doce tortura em mim. Abro meus olhos e observo o movimento circular que ele está fazendo.

Ele para de mexer a mão e seu corpo treme, sua boca fica no meu ouvido e escuto ele ofegar.

— Merda - ele protesta ficando parado e morde minha orelha de leve.

— Por que parou?- respiro fundo e ele tira a mão do meio das minhas pernas.

— Não posso continuar - Freddie me tira gentilmente do seu corpo e vou pra outra borda da banheira - Quero muito isso Sam, mas não aqui.

— Entendo - fico pensativa e ele estende a esponja pra mim, franzo a testa. Pego a esponja e fico de joelhos, a banheira é funda e esconde meus seios na água cheia de espuma. Começo a passar a esponja no seu peito e vou fazendo movimentos circulares, chego no seu externo e vou para a barriga, Freddie tem um sorriso divertido - Qual é a graça?

— Eu sempre imaginei você fazendo isso comigo - ele acaricia meu braço.

Tomo seu rosto entre as mãos e lhe dou um beijo fofo.

— Sempre me imaginei fazendo outra coisa com você. - mordo o lábio para não rir da sua cara de espanto.

— Vamos adiantar isso - ele tira a esponja da minha mão e passa no corpo, ele vai descendo por sua barriga e não dá mais enxergar sua mão na água, mas sei muito bem o que ele está fazendo. Agarro sua mão e pego a esponja antes que ele proteste. Chego no meu objetivo e começo a subir e descer a esponja pelo seu comprimento.

— Gosta disso Freddie?- pergunto olhando ele se contorcer.

— Sim... - ele geme e encosta a cabeça na banheira. Freddie fecha os olhos e abre a boca pra respirar, faço com mais força, estou adorando ver ele desse jeito por minha causa. Continuo rápido, agora com as duas mãos e ele pega minhas mão me empatando de continuar. - Não aguento mais.

— Ok... - sorrio sedutoramente e volto pra borda da banheira.

— Chega de banho - ele levanta fazendo a água jorrar pra fora da banheira, observo suas costas e seu quadril. Freddie vai no armário, pega uma toalha e enrola na cintura, depois pega outra e vem com ela aberta. Me levanto e ele me enrola com a toalha. Ele solta meu cabelo que cai em camadas nos meus ombros.

— E agora?- saio da banheira e ele junta nossas mãos.

— Aguarde e vai ver - Freddie só diz isso e saímos do banheiro. Olho para cama e olho para ele.

— Dormir?- não consigo disfarçar minha decepção.

— Sim - oh, essa é a sua ideia.

— Mas eu quero fazer amor com você - deixo bem claro.

— Eu sei, também quero, em um par de horas - Freddie me empurra pra cama e vem junto comigo, apaga a luz dos abajures e me envolve com os braços.

— Você é frustrante. - resmungo chateada.

— E você é teimosa - ele cheira meu cabelo. Começo a ficar com sono e ele murmura uma canção no meu ouvido, vou cochilando aos poucos - Eu te amo.

Eu respondo alguma coisa pra ele, não sei o que foi... Só acabo dormindo. Estou sonhando, Freddie está ao meu lado na praia, a água é tão transparente, parece um paraíso, quando dou um passo pra frente o sonho se dissolve e alguém me balança.

— Sammy - escuto a voz macia do Freddie - Hora de dar uma volta. - me sento na cama meio sonolenta e observo a sacada, ainda está escuro lá fora, o relógio mostra que são 2:48 da madrugada.

— Onde vamos a essa hora?- pergunto grogue, ainda estou enrolada com a toalha.

— Já se passaram duas semanas, lembra?- Freddie me da uma calcinha branca de renda e um sutiã combinando, ele também me dá um vestido preto, sorrio sabendo que ele gosta que eu use vestido.

— Aham... - me desenrolo da toalha e fico com vergonha por ter que me trocar em sua frente.

— Vou te dar alguma privacidade - ele sai da cama e caminha para o sofá, observo que está usando uma camisa listrada vermelha e azul, um relógio no no pulso esquerdo, um shorts jeans com cinto e chinelos pretos. Visto-me com pressa e quando saio da cama já sinto um sandália no chão. Freddie deixou tudo preparado, coloco a sandália e junto as minhas mãos.

— Estou pronta.

Freddie se levanta, se movimenta graciosamente para porta e me chama.

— Vamos fofinha - ele abre a porta para que eu passe por ela.

Caminhamos de mãos dadas até o elevador e percebo que Freddie está nervoso mas ao mesmo tempo contente.

— Não importa o que seja Benson, sei que vou gostar - digo para deixá-lo mais calmo.

— Espero que sim, significa, muito pra mim - ele envolve minha cintura com o braço e esperamos o elevador chegar ao térreo. O hall do hotel está vazio e Freddie pega a porta da direita, em vez da giratória para não ter que me soltar. Quando chegamos lá fora Barney está a nossa espera na limousine branca.

— Boa noite Sam - Barney cumprimenta sem tanta formalidade.

— Oi Barney - sorrio pra ele e Freddie já faz cara feia.

— Adentre no carro Sam, o percurso não vai ser longo até a casa de barcos Cashmeree - Freddie diz sendo gentil, oh Deus, por que ele tem que ser tão eloquente?

— Tá - ergo as sobrancelhas para o Barney e entro na limousine, Freddie se senta ao meu lado e Barney fecha a porta.

— Pronta?- Freddie beija minha mão direita e morde o meu dedo mindinho.

— Sei lá - dou de ombros e repouso minha cabeça no seu ombro.

Barney dirige pela mesma rua que Freddie usou para me levar ao farol onde observamos as estrelas. Depois daquela noite, eu sabia que Freddie e eu pertencíamos um ao outro. Fiquei essas últimas semanas, fazendo de tudo para achar uma forma de decidir, que estava na hora de iniciar de novo um relacionamento com ele. Até escrevi opções em uma folha de papel. Eu não sou romântica, então nem sabia por onde começar. Joguei fora três folhas com ideias horríveis. Acho que é melhor simplesmente dizer, sem enrolação e toda essa balela de corações e flores. Apesar que eu queria que ele me pedisse em namoro, mas ele acha que ainda estou querendo um tempo. Mal sabe ele que decidir escolhê-lo como meu, naquela noite no Jeep.

— Chegamos - Freddie anuncia me tirando dos meus desvaneios. Barney abre a porta para nós e saimos do carro - Obrigado, tenha uma boa noite Barney.

— Igualmente para vocês - Barney acena com a cabeça - Senhor Benson. Sam.

— Xau - balanço a mão sorrindo e ele entra na limousine - Gosto dele.

— O que?- Freddie aperta a minha mão ficando bravo.

— Não desse jeito - faço meu habitual revirar de olhos - acho que eu tenho uma afeição paternal por ele - digo olhando pra casa de barcos

— Fraternal?- ele reflete.

— Sim - murmuro e solto sua mão - O que quer fazer aqui exatamente?

— Pegar um barco e... Bom, você vai ver - Freddie entralaça nossos braços.

Caminhamos pela ponte da marinha iluminada por lâmpadas amarelas, o ambiente está calmo e adoro escutar o barulho das ondas. Observo o mar e no final da ponte tem um barco preto ou é azul escuro, nossas malas estão nele e ele flutua graciosamente sobre água. Freddie nem deve ter dormido preparando essa coisa toda.

— Vamos embarcar - Freddie avisa mas passa um braço pelas minhas costas e com o outro segura meu rosto.

— Eu quero tentar - admito enquanto fito seus olhos castanhos, as ondas dão um toque de romantismo ao momento.

— Tentar o que? - Freddie pergunta brincando com meus cachos loiros.

— Tentar nós dois, tentar eu e você - acaricio seu rosto, ele me da um sorriso de garoto americano, está escuro, mas a lua ilumina o que iniciamos aqui.

— Oh céus - ele fica totalmente feliz - Então somos oficialmente um do outro...

— Sim - sussurro e ele me puxa para um beijo, todo o amor, paixão e desejo que vim segurando, são libertados com o toque de seus lábios nos meus.

— Entra no barco, não vou aguentar por muito tempo se não chegarmos logo lá. - Freddie pula no barco e me estende a mão para me ajudar a entrar.

— Quanto tempo de viagem? - me sento no banco da direita.

— Menos de uma hora se não me engano - Freddie se senta, dá partida no barco e o conduz pelas ondas.

Enquanto ele dirige vejo que não consegue conter sua empolgação e eu estou com um sorriso enorme no rosto.

— Então... - puxo assunto sem tirar meus olhos do seu rosto.

— Namora comigo Sam. - ele exige em vez de pedir.

— Achei que já estávamos namorando, tipo, á 15 minutos atrás mais ou menos.

— Hum... Bem, sim, mas agora oficializando tudo, eu quero que a gente namore mesmo. - Freddie fala extremamente alegre.

Pego sua mão livre que está em sua coxa e coloco na minha.

— Então me pede. - espero ele pedir.

— Sam, quer ser minha namorada? Se a resposta for sim, me beija no rosto. Se a resposta for não, aperte minha mão. - ele me observa receoso.

— E se a resposta for com certeza? - adiciono outro opção.

— Então ai, você diz que me ama - Freddie sorri de lado.

— Digo quando chegarmos... - então lembro-me que não sei aonde estamos indo. - Nesse lugar que você está me levando.

— Vou me lembrar disso quando chegarmos lá - ele finge anotar mentalmente.

Ficamos conversando no barco sobre o lugar que ele está me levando, eu fazia uma pergunta e ele me respondia sim ou não. Só não podia afirmar de uma vez o que era e eu nem podia perguntar se era grande. Eu ri porque estava começando a ficar óbvio pra onde ele estava me levando, a pergunta era, o que teria numa ilha? Ou ele queria bancar aquele programa do Discovery Channel onde as pessoas ficam na natureza e tem que se filmar? Começo a bolar teorias. Se passou mais de 40 minutos pelo o que o relógio no seu braço esquerdo me diz. Bem, ele não disse, mas me mostrou... Deixa pra lá, estou tão ansiosa que nem consigo pensar direito, até que Freddie desacelera o barco.

— Tem alguma coisa ali - aponto pra frente, pontos amarelos começam a surgir na água.

Luzes vão te guiar para casa... - Freddie cantarola pra mim e coloco a mão na boca, a vontade de chorar me invade, essa música significa muito pra mim - E incendiar os seus ossos... - olho pra frente e vejo luzes na água nos guiando para uma casa em uma ilha - E eu vou tentar, consertar você.— Freddie encerra o refrão e conduz o barco pelo caminho iluminado.

Ele para o barco em uma ponte na beira da praia e olho a casa azul próximo a nós. Uma casa! Exclamo pra mim mesma. Numa ilha! Uma casa numa, ilha só para nós! Pulo do barco e saio correndo pela ponte, vou para a areia e continuo correndo até a casa, Freddie vem atrás de mim, não sei se está correndo ou andando, estou absorta de mais com a casa, que é toda feita com paredes de vidro.

— Freddie! - eu dou um gritinho quando entro, baixou o espírito "empolgação tipo as da Carly" em mim.

A sala é feita com o piso e algumas paredes de madeira parecida com a do chalé. Há um ar-condicionado em uma das paredes, há sofá de vários modelos cores decorando o ambiente, uma tv gigante, vários consoles de videogames e tem uma mesinha para jogar xadrez, uma cozinha preto e branco ao lado esquerdo e vejo diversas portas em um corredor por trás da sala. Estou dando pulinhos de um lado pro outro - Eu adorei, de verdade mesmo, muito obrigado por me trazer aqui - corro para beijar e abraçar o Freddie.

— Que bom que gostou, demorou um pouco para eu poder te trazer, tive que mandar redecorar, faz tempo que não venho aqui. - Freddie murmura observando o ambiente.

— É sua? - pergunto com animação, o número de possibilidades de coisas para fazer aqui é infinito.

— É alugada, porém durante nossa estadia podemos decorar da forma que mais nos convém, se quiser, podemos alterar algumas coisas - ele me responde e vai deslizando a mão pelas minhas costas.

— Não, está tudo perfeito assim mesmo - sorrio docemente e vejo algo profundo em seus olhos.

— Diga... - ele pede se referindo ao que eu falei no barco.

— Me faça dizer - acaricio seu rosto, ele fecha os olhos e quando os abre eles estão em chamas.

— Com o maior prazer - ele me beija e afundo minhas mãos no seu cabelo, começo a beijá-lo despejando todo o meu amor por ele. Freddie logo pega na minha bunda e eu gemo contra sua boca, seu beijo é tão ardente que até perco o fio do pensamento. Sugo sua língua com força e ele começa a se mexer, percebo que ele quer tirar os chinelos. Paro o beijo e faço a mesma coisa, ele vai me empurrando pro sofá e eu caio no meio das almofadas vermelhas e cinzas com o tecido de cetim. Ele rapidamente tira a camisa e abre o cinto, para poder abrir o botão e o zíper do shorts, estou sorrindo enquanto observo seu corpo desejosa, como já o vi sem roupa, sei muito bem o que esperar. Ele vem por cima de mim no sofá e abre minhas pernas para se passar contra mim.

— Por isso me fez usar vestido - arranho seu peito perfeito.

— É mais prático pra tirar - ele sussurra, erguendo o vestido um pouco e alisando minha barriga.

— Hum... - fecho os olhos e mexo meu quadril pra sentir sua ereção contra minha intimidade.

— Você gosta disso Sam?- ele roça a boca na minha enquanto começa a se movimentar junto comigo.

— Hunrum - murmuro e dou carinho nas suas costas. Ele sobe e desce o quadril lentamente em mim, seu shorts já desceu o suficiente pra eu poder senti-lo duro dentro da boxer.

— Não tive a oportunidade de dizer... - ele inicia me fazendo abrir os olhos - O quão gostosa você é sem roupa.

— Obrigado - aceito o elogio e sorrio pra ele, mesmo sabendo o que estamos fazendo agora, acho isso bem natural.

— Disponha - Freddie beija meu queixo e se embala contra mim mais rápido - Preciso fazer sexo com você - ele admite e fico em choque. Calma Samantha, foco. Ele vai saindo de cima de mim e dessa vez eu que fico por cima dele.

— Você quer agora Freddie?- pergunto e rebolo meu quadril, ele joga a cabeça pra trás e agarra minhas coxas.

— Agora! - ele rosna e tira o meu vestido.

— Aqui?- olho pro sofá meio em dúvida.

— Não, no quarto - ele me tira de cima dele, ficamos em pé e ele vai me beijando até me jogar contra uma parede da sala, sua boca afunda no meu pescoço e eu solto um gemido alto, quando mexe seu quadril contra o meu com muita força.

— Ah! - eu puxo seu cabelo - Tira logo seu shorts!

— Tiro sim - ele me solta da parede, abaixa o shorts e o chuta com o pé.

— Melhorou... - sussurro.

Freddie me beija e tira meus pés do chão, passo as pernas em volta dele e ele me pressiona contra a parede, para de me beijar e olha pra baixo onde sua cueca com um volume enorme se choca contra a minha calcinha.

— Isso é muito bom - Freddie admite baixinho observando o movimento do seu corpo com o meu.

Ele volta a me beijar e me tira da parede, vai andando comigo pelo corredor, abre uma porta branca e tira seus lábios dos meus e trilha beijinhos pelo meu pescoço. Tento olhar o quarto em volta, a porta de vidro está aberta para a noite. A luz prateada da lua, deixa tudo em cores pretas e cinzas. Freddie segura minha cintura e agora me coloca contra a parede do lado da cama king size, a cabeceira é toda dourada e seus travesseiros são brancos assim como todo o resto. Ele aperta em algum lugar que faz as luzes ficarem mais fracas, acho que ele sabe que me sinto mais a vontade desse jeito.

Volto a focar nas sensações que o Freddie está causando em mim, dou risada e ele também quando se atrapalha para abrir meu sutiã.

— Nossa - digo rindo quando finalmente consegue tirar meu sutiã.

— É que eu sou meio novo nisso - Freddie explica docemente o que faz eu amá-lo ainda mais, ele jamais foi de outra pessoa e graças a isso, teremos nossa primeira vez juntos.

— Também sou - dou de ombros e volto a beijar ele, um arrepio me percorre quando sinto os cabelos do seu peito encostar na minha pele macia. Suas mãos tentam tirar minha calcinha mas sem sucesso.

— Você gosta dessa calcinha?- Freddie pergunta e antes mesmo que eu responda ele a rasga com as mãos e eu me engasgo com o ar - Aqui ou na cama? - ele começa a tirar a boxer dele.

— Cama - peço e ele me joga nela.

Nos beijamos apaixonadamente na cama, paramos para respirar e em outras vezes pra rir um pouco, mesmo depois de tudo ainda temos um lado inocente um no outro.

Freddie se ajeita encima de mim, pega uma camisinha de dentro da gaveta do criado-mudo, abre e desenrola sobre o seu comprimento. Ele coloca seu membro na entrada do meu sexo. Freddie entra devagar e me preenche aos poucos. Realmente dói no começo, um incômodo muito grande, afundo minha cabeça no seu pescoço para sufocar um gemido de dor.

— Calma Sammy - ele sussurra - Se acostuma comigo primeiro - beija meu rosto e depois minha boca.

Depois de mais alguns beijos eu mesma começo a me movimentar e ele faz o mesmo. Nossos corpos entram em sintonia, como se tivéssemos sidos feitos um para o outro. Fecho os olhos enquanto absorvo todo o prazer que ele está me dando, é uma coisa lenta, calma, tudo o que escutamos além de nossas respirações é o som das ondas do lado de fora. É tão incrível tê-lo dentro de mim, que agarro suas costas para que ele se movimente um pouco mais rápido. Fechos os olhos com essa plenitude maravilhosa e me deixo levar. Começo a me mexer mais rápido e ele geme repetidas vezes, no meu ouvido e faço o mesmo.

— Freddie - eu chamo, não reconheço minha própria voz carregada de prazer.

— Abre os olhos - ele pede- Quero ver você - abro devagar, seus olhos castanhos chocolates queimam nos meus olhos azuis, e ali se vê a distinção entre nossos pensamentos. Como pude pedir um tempo para tê-lo? Como eu pude negá-lo? Eu o amo. Amo com toda a minha vida e com meu coração onde falta muitas partes, mas sei que em vez de concertá-lo, ele pode fazer algo melhor. Freddie pode me dar um novo.

Sinto a mesma sensação que tive na banheira com ele, isso está crescendo dentro de mim, só que agora muito maior e mais intensamente. Não consigo mais manter os olhos abertos e jogo a cabeça para trás tentando aguentar o que estou sentindo.

— Estou tão perto...- digo baixinho.

— Mantenha os olhos abertos - ele pede de novo e começa a penetrar mais fundo em mim.

Tento abrir os olhos e consigo com certa dificuldade, o suor desce pela sua testa e eu enxugo com as costas das mãos. De repente algo começa a fluir pelo meu corpo, é quente e passeia pelas minhas veias. Prendo o olhar do Freddie com o meu e explodo em um orgasmo muito intenso, me sinto sendo engolida pela cama, é quase alucinante, afundo diversas vezes em alguma sensação muito estranha e depois começo a flutuar sobre isso. Meu corpo treme sem controle e não consigo estabilizar minha respiração. Freddie chega ao ápice também chamando meu nome, ele se apoia com força em seus braços para não desabar encima de mim. Nossas testas estão coladas e o corpo dele tem leves tremores assim como o meu. Ele finalmente me olha e respira pela boca, Freddie sai de dentro de mim e estremeço, ele tira a camisinha, dá um nó e a joga ao lado da cama sem nenhuma cerimônia. Rapidamente ele nos cobre com o lençol branco da cama e me puxa contra ele, apoio minha cabeça contra seu peito e fico observando seu rosto.

— Eu amo você - sussurro finalmente.

— Você já tinha dito... - ele ri beijando minha testa.

— Quando?- pergunto não lembrando.

— Quando dormiu a algumas horas atrás no hotel. - ele me responde.

— Oh. - me espanto, caraca, foi isso que sussurrei pra ele antes de dormir no hotel - Eu queria ter te dito muito antes.

— Não precisava ter pressa, temos que andar antes de correr - sua voz sai calma.

— Tem razão...

— Ouvir você dizendo que me ama, é incrível. É uma das melhores coisas que já ouvi na vida - seu nariz fuça no meu cabelo.

— Quais são as outras coisas?- fico curiosa.

— Uma delas é você gemendo no meu ouvido - ele ri e dou um tapa no seu braço - Ai!

— Tarado - murmuro e fico sorrindo - E as outras coisas?

— Todas elas envolvem você Sam - Freddie responde romanticamente.

— Me sinto lisonjeada- dou carinho no seu peito esculpido pelos anjos, acho que só assim consigo descrevê-lo.

— Eu amei esse momento com você Sam - ele suspira - Jamais vou querer outra pessoa... Se eu pudesse escolher, passaria o resto da minha vida aqui nessa ilha com você.

— Quanto tempo podemos ficar?- mordo seu queixo.

— Quanto tempo você quiser - ele responde me apertando.

— Então vamos ficar aqui pra sempre - sugiro.

— Há - ele ri de leve - Quero muito.

— Você é perfeito na cama - me apoio no meu braço para acariciar seu rosto com a mão.

— E você é perfeita fazendo qualquer coisa - ele me dá um beijo casto nos lábios- Estou cansado - noto que ele realmente tem uma expressão sonolenta.

— Muito obrigado mesmo, por isso - aponto pra pela casa - E por isso - aliso a cama.

— De nada, o prazer foi meu - ele faz nosso joguinho de duplo sentido e boceja.

— Vamos dormir então, repor as energias - digo pensando em fazer de novo.

— Ótimo- me dá outro beijo - Boa noite Sammy. - ele murmura e apaga totalmente as luzes, apertando em um controle que estava no criado-mudo.

— Boa noite Freddie - sussurro e deito ali mesmo com a cabeça no seu peito.

— A propósito- ele fala antes que eu durma - Também amo você.

Felicidade não basta para descrever o que sinto, é como se tudo no mundo ficasse correto. Devo ser a pessoa mais feliz do universo nesse momento. Soa tão bobo, mas é a verdade. Eu amo o Freddie. Sou loucamente apaixonada por ele. E graças ao amor dele por mim, fomos guiados para cá. Para o mais perto do paraíso do que qualquer pessoa aqui na terra pode chegar. Me sinto completa, não é como se ele tivesse preenchido o lugar que o Austin deixou vazio. Mas é como se esse lugar vazio, nunca tivesse existido. A verdade é extremamente nítida... Freddie me consertou, e eu o amo eternamente por isso.

Enquanto durmo eu tenho um sonho. Estou vestida de noiva, a grama é verde, tem um arco branco, uma cortina vermelha e uma casa. Acho que é Seattle...


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Notas finais do capítulo

Lacrei? Sim? Não? Falem a verdade, talvez irá demorar para ter outra cena hot por causa de umas coisinhas ai que serão explicadas no decorrer da fic, sei que estão dançando encima da mesa depois de ler o capítulo, admitam que fizeram isso nos comentários ok? Kkkk, nem sei o que dizer, a fic tem recebido muitas visualizações e estou muito contente, saber que apreciam a história e os elementos integrados nela é muito incrível, não tenho muito o que dizer pq quero ouvir, ou melhor, ler de vocês sobre como se sentiram ao ler o hotzinho kkkk é isso galerinha, capítulo novo terça feira ou antes, aguardem... Escolham a opção que preferirem e se vemos em breve...

OPÇÃO 1: Sam organiza um jantar especial para o Freddie, onde ele desabafa sobre vários assuntos da sua vida e conta sobre sua possível irmã...(U.U) E Sam conta sobre sua família.

OPÇÃO 2: Freddie e Sam vão passear pela ilha e somente alguns assuntos sobre o Freddie são abordados, Sam fala sobre a atual relação com sua mãe Pam.