Eu sempre Te Amarei escrita por Pamellaa


Capítulo 6
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem
Bem, vou antecipar para vcs que o melhor ainda está por vir.
Foi preciso fazer o capítulo desse jeito, para esclarecer alguns detalhes que sempre são importantes. Mas uma coisa é certa, fiz um cap bem grandeeeeeee pra vcs.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/70698/chapter/6

Edward PDV.


Como eu havia dito a viagem não foi exaustiva. Cheguei por volta das 5 horas da manhã.
Rosalie deveria ter chegado um pouco antes, coisas de segundos.
Após o avião pousar, desci o mais rápido que podia para o portão de desembarque. Eu não podia perder tempo algum, precisava ficar ao encalço de Rose.

Após ter resolvido todas as burocracias, estava no meio do aeroporto – ainda “disfarçado”- a procura de Rosalie.
Já estava ficando preocupado, pois olhava em todos os lugares e não achava a minha irmã. Foi quando a vi indo em direção à saída. De súbito a segui sem pensar em nada, pois o meu maior medo era perdê-la de vista.
Quando já estava bem próximo dela, diminui um pouco o ritmo dos meus passos, porque se eu continuasse daquele jeito, ela iria perceber que existia alguém correndo atrás dela no meio do aeroporto!

Ela entrou em um dos táxis que estavam enfileirados na saída. Não perdi tempo, entrei no terceiro táxi, logo depois.

“- SIGA AQUELE TÁXI” – disse quase berrando.

O motorista até se surpreendeu com tanta urgência contida no tom da minha voz. Eu sei que ele não podia entender, mais se ele não seguisse aquele bendito táxi, todo o meu esforço teria sido jogado fora.

Enquanto o motorista seguia o veículo, eu estava olhando pela janela. Sentia falta de tanto verde! Eu mal podia acreditar que eu estava pensando isso. Nunca senti falta de nenhum dos lugares os quais já habitamos. Porém, eu tinha uma boa explicação para tal pensamento. A resposta se resumia a uma única palavra. BELLA.

A dor incomutável que eu estava sentindo naquele momento era impossível de descrever. Quanto mais eu me aproximava da casa de Bella, a dor parecia se intensificar. E de mãos dadas com a dor estava o meu medo. Medo dela não querer me ver. Medo de ela ter me esquecido. Medo de ela ter reconstruído sua vida. Eram tantos medos e receios que eu não conseguia nem sequer pensar em todos ao mesmo tempo.

Quando percebi faltava apenas uma rua para chegar ao antigo endereço de Bella. Fui ficando cada vez mais ansioso. Quando já estava me preparando para pedir para o senhor do táxi parar, percebi que o táxi o qual Rose estava, continuou andando. O que estava acontecendo? Porque Rose passou direto da casa de Bella? Será que ela estava desconfiada que eu a estivesse seguindo?

Mil perguntas martelavam em minha mente. 

Foi no momento em que me deparei parado em frente a uma casa (N/A: http://i44.tinypic.com/32znajo.jpg) – muito aconchegante pode se dizer- que eu não conhecia.

Saindo dos meus devaneios olhei para o taxista que esperava apreensivo que eu pagasse a corrida e saísse o mais rápido possível de dento do carro dele. Paguei a corrida e saí do veículo, e disfarçadamente me escondi atrás de um arbusto. Foi quando vi Rose pagar ao seu taxista, e logo em seguida adentrar na tal casa, a qual ela possuía a chave.

Achei aquilo muito estranho... Será que Rose havia alugado uma casa em Forks e não havia nos comunicado? Claro que não Edward, que pensamento irracional!
Rose não havia motivo nenhum para alugar ou até mesmo comprar uma casa em Forks.
Mas eu não me surpreenderia se isso acontecesse, pois há muitos segredos em torno da minha “adorável” irmã.

Sorrateiramente atravessei o pequeno jardim e fui em direção a aconchegante casa. Não queria que ninguém me visse, pelo menos por enquanto. Eu ficaria escondido até o momento certo. Esperaria até ao amanhecer antes de tomar alguma providência! Antes eu precisava descobrir quem habitava naquela adorável casa...
Mas se eu ficasse parado aqui, não iria consegui me esconder por muito tempo. Eu já sabia o endereço e qual casa Rose estava. Agora eu precisava voltar para minha antiga casa. Por sorte ou até mesmo destino, eu havia visto Carlisle guardar a chave dentro de uma de suas gavetas no escritório.

Essa casa era uma de poucas que Carlisle ainda possuía. Pelo menos por enquanto...
De repente meu pai sempre soube que um dia que iria precisar dela. Se essa minha teoria
fosse verdade, eu não me surpreenderia.

Tentei olhar disfarçadamente pelas janelas para saber alguma pista, evidência. Olhei e olhei e não vi nada que denunciasse quem estava ali. E muito menos se esse alguém era ELA.
As janelas estavam fechadas, por isso eu não conseguia enxergar muita coisa.

Decidi me alojar em minha antiga casa e vestir uma roupa limpa. Ao amanhecer eu voltaria e descobriria esse mistério.


                                  Bella PDV

 

Era por voltas de quase 6:00 horas da manhã quando ouvi a porta da sala ser aberta. Deveria ser Rose com certeza. Coloquei meus chinelos e desci a escada. Deparei-me com Rose fechando a porta, e logo em seguida ela virou-se – com certeza, ouvindo os meus passos.

 “- Rose!”
 “- Bella!” - disse com um sorriso nos lábios.

Fui ao seu encontro e lhe dei um abraço. Havia se passado um período considerável de tempo, desde a última vez que nos vimos.

 “- Até hoje ainda é estranho dizer isso... Mas senti saudades!”- eu disse envergonhada.

Gargalhamos ao mesmo tempo.

“ – É verdade Bella... até hoje estranho quando uma de nós diz isso “- disse, rindo ao mesmo tempo.
“- E aí como foi de viagem? ”
“- Ocorreu tudo bem... O vôo foi tranqüilo, mas... - ela disse enrugando sua testa.

“- Mas?”- perguntei.
“ – É bobagem minha... É só que em um momento no aeroporto eu tive a sensação de ser observada! - respondeu pensativa.
“ Ah, Rose isso acontece a todo tempo! Olhe só para você. É simplesmente linda. - respondi despreocupada.
 “- Obrigada Bella... É realmente deve ser impressão da minha parte” - respondeu.

“ – Vamos subir! Sua afilhada- como eu havia dito, tentou ficar lhe esperando, mas acabou adormecendo “- disse, já subindo as escadas.

“- Ela é mesmo uma teimosa igualzinha a mãe” - respondeu risonha.

Fomos para o andar de cima e lá Renesmee ainda estava adormecida. Conversamos um pouco sobre algumas novidades que havia acontecido. Foi quando percebi que – como sempre eu fazia-, eu já estava falando sobre ELE.

 “- Er... e ele? Como está? - perguntei enquanto fitava o chão de meu quarto.

“- Ele está bem... Na verdade está na mesma! Desde que nós fomos para o Alasca, Edward nunca foi de sair. Eu estaria mentindo Bella, se eu lhe dissesse que ele está sendo feliz!”- respondeu.

“- Ele só está colhendo o que ele plantou!”- respondi

“- Tanto eu quanto você sabemos que ele sabe perfeitamente disso! Mas não posso lhe dizer que ele não lhe ama, pois se eu dissesse isso eu...

“ – Não quero saber Rose! Não sei por que estamos falando disso! – interrompi um tanto nervosa.

“ – Tudo bem Bella... Não precisamos nos alterar. Vamos mudar de assunto! – ela sorriu tentando transparecer confiança para mim.

Dei um sorriso amarelo para ela.
 E quando olhei para o meu lado, percebi que Renesme já estava prestes a acordar. Sua respiração estava se tornando mais forte. Ela acordaria dentro de 3, 2, 1 e...

“ – Bom dia Mamããe! E... DINDAAAAAAAAAAAAAAAAA! - ela berrou tão alto, que se eu possuísse uma audição humana eu estaria naquele momento surda.

Renesmee deu salto em direção ao colo de Rose, que visto pelos olhos humanos seria quase impossível, pois seu salto foi tão alto e certeiro que deixaria muitos humanos impressionados.

“- DINDAAA, que saudade!”- disse dando um abraço bem apertado em Rose. “- Bem... Eu tentei ficar acordada, mas... - disse meio sem jeito.

 “- Tudo bem minha linda! – Rose a reconfortou.

Renesmee não gostava de se tratada como ‘criança”- apesar de ela ser uma-. Vai entender!

“- A dinda trouxe seus presentes de aniversário”.

E quando ela se referiu dizendo ter trago os seus presentes para Renesmee ela não brincou em relação ao sentido do plural da palavra. Rose trouxe muitos presentes para minha filha. Fiquei boquiaberta com tantas coisas.

Ela deu para minha filha milhares de peças de roupas, sapatos. Sem falar no Ipod. Renesmee como eu já havia previsto deu milhares de pulinhos de alegria.

“- Dinda ameiiii tudinho!” – gritou enquanto quase quebrava a cama de tanto saltar. “- Eu estou cheia de presentes! Mamãe me deu tantas roupas e brinquedos que eu pedi! E ainda falta o vovô, que ontem não estava em casa... aí eu e a mamãe vamos lá hoje! Iupiiii amo ganhar presentes! - ela disse exibindo seu sorriso mais magnífico.

Eu e Rose olhávamos maravilhadas para ela. Ela era tão perfeita, que às vezes me perguntava se a minha pequena era real.

“- Ah... Como é o nome desse negócio que toca música?”- perguntou enquanto balançava o Ipod em suas mãos.

 “- I-P-O-D! IPOD ”- eu e Rose dizemos em um som uníssono e rimos logo após o feito.

“- Ipod. Que nome legaaaaaaaaal!”

Mais uma palavra para o extenso vocabulário de Renesmee. vocês podem ter total certeza que ela nunca mais esquecerá essa palavra. E quando digo NUNCA MAIS, é eu não estou exagerando.

Depois de minha filha tomar um banho e ter dado mais alguns pulinhos e gritinhos, nós duas vestirmos algo, descemos as escadas e fomos para cozinha
Preparei ovos para ela, afinal era única comida humana que ela gostava.
Enquanto Renesmee assistia seus habituais desenhos, eu chamei Rose para conversar sem que ela percebesse.

“ Achei Renesmee um tanto grande- ela disse. “- Mas ainda não percebi nada que pudesse definir-se como um novo dom.’’

“ – Eu sei... Mas quando ela aparentou me mostrar algo estávamos falando sobre ele. E a campina, bem também é totalmente ligada a ele. Acho que só tem uma maneira de você perceber... Precisamos fazer alguma coisa que esteja ligada ao meu relacionamento com Edward “- propus.

Ainda me incomodava ter que relembrar qualquer mísera coisa ou situação que me lembrasse dele. Era uma dor aguda que insistia em aparecer todos os dias, em qualquer momento que me lembrasse Edward. Enfim, como praticamente tudo me lembrava ele, eu passava o meu dia inteiro tentando não transparecer o vazio que ele deixara.

“- Ótima conclusão Bella! Então já sabemos como causar essas sensações na Nessie. Precisamos ir à campina! Não vejo lugar melhor para instigarmos ela “- Rose concluiu.

DROGA! A campina novamente! Eu já havia superado todos os meus limites no dia anterior voltando aquele lugar. Bella não seja covarde- pensei.

“- É... Vamos sim! ”- eu disse enquanto fitava o chão. Eu não queria olhar para Rose, porque se não ela poderia perceber o sofrimento que aquilo ainda me causava.

Mesmo sem olhá-la eu pude perceber a tensão que pairou no ar logo depois que terminei a minha frase. Rose não era boba, e ela sabia que eu ainda sofria muito quando se tratava sobre ele.

“- Mas antes de nós irmos, vou ter que passar na casa do Charlie. Ele quer muito ver Renesmee! ”

“ – Por mim tudo bem Bella. Vocês vão e eu ficarei esperando vocês voltarem ”

“- Ok então! Mas Rose que fique claro que eu não tenho certeza se essa tentativa vai dar certo... Foi muito rápido que tudo aconteceu... Não esperava essa reação no olhar dela ”- expliquei

“- Eu sei Bella, mas precisamos tentar. Adiantei a minha vinda para cá, porque além de intrigada eu também estou curiosa... ”

“- Ah! Então tudo bem. ”- finalizei a conversa.

Depois de terminar a conversa com Rose, chamei Renesmee para se arrumar para podermos ir à casa do meu Pai.

Renesmee escolheu sua roupa- aliás, ela adorava fazer isso-, e depois de eu ter me arrumado fomos em direção a minha Captiva. Acenamos para Rose e logo em seguida fomos em direção à minha “antiga” casa.

Quando chegamos Renesmee já desceu do carro, muito eufórica. Ela adorava o meu pai e isso me deixava muito feliz. Quando parei em frente a porta, ela já havia apertado a campainha e estava gritando o mai alto que podia para meu pai vir abrir a porta mais depressa.

Tudo bem, que ela adorava vir na casa de Charlie, mas eu já sabia o porquê dela estar mais ansiosa do que de costume. Tenho a explicação resumida em uma só palavra : PRESENTE.

Como eu já havia dito ela amava ganhar presentes, e como no dia anterior tinha sido o seu aniversário ela já tinha a total certeza de que Charlie com certeza havia comprado algo para ela.

Pude ouvir que ele estava descendo as escadas e virei para Renesmee e lhe disse: “- Filha nada de mostrar seu dom para ele”. Ela assentiu para mim.

Ela já sabia que não podia mostrar seu dom para o Charlie ainda. Já era difícil para ele conviver com a inteligência em excesso dela, a minha mudança em todos os aspectos, eu achei melhor poupá-lo ao menos disso.

Ele abriu a porta para nós esboçando o mais belo de seus sorrisos que se estendem até os olhos, mostrando o quão lindas são suas covinhas. Quando Charlie sorria ele rejuvenescia de uma maneira inexplicável.

“- Oi Bells! – disse beijando-me na bochecha e me dando um abraço apertado. “- Oi princesinha!”- sorriu enquanto a pegava em seu colo.

Meu pai não se conformava com a partida de Edward. Quando Edward se foi, e eu logo contei para o meu pai que estava grávida, ele queria colocar a policia atrás de Edward, pois para Charlie, Ele tinha partido porque queria fugir de sua responsabilidade como pai.

Eu o expliquei que Edward havia partido antes de saber que eu estava grávida, e que eu não queria que ele soubesse para que assim não se sentisse na obrigação de voltar para minha vida por causa da minha filha. Mesmo sendo contra Charlie respeitou a minha vontade, mas sempre deixando claro que para ele, eu deveria sim contar a Edward.

Depois da recepção calorosa feita por Charlie na porta de sua casa, entramos e nos sentamos no sofá à espera dele que tinha ido ao segundo andar buscar os presentes de Renesmee.

Como eu já tinha previsto minha filha estava impaciente a espera dele. Em menos de 2 minutos, Charlie desceu com dois embrulhos coloridos. Chamou Renesmee para ir em sua direção e lhe entregou os presentes.

“- Bom minha princesinha eu espero que goste!”- ele disse enquanto entregava os presentes. Renesmee lhe deu um abraço forte e pegou os embrulhos rasgando-os com bastante ferocidade. Dentro de um deles havia uma boneca de pano com um vestido rosa todo florido (N/A: http://i43.tinypic.com/nbyk2q.jpg). E no outro embrulho havia uma caixinha que continha um cordão de ouro em forma de coração e quando abria o colar havia uma foto de nós três dentro dele (N/A: http://i41.tinypic.com/nx9d38.jpg). Era uma foto que nós havíamos tirado no último natal.

“- Vovô ameiii todos os presentes! São demais!”.

 “- Que bom que gostou princesa! Mas... não escolhi tudo sozinho, Sue me ajudou muito! – disse todo ruborizado.
Desde que me mudei e comecei a trabalhar no hospital, meu pai veio se aproximando cada vez mais de Sue e sua família. Às vezes passava pela minha cabeça que eles poderiam até construir um relacionamento. Seria bom para Charlie, eu acho.

Não sei se eu estava sendo uma boa filha para ele. Desde que fiquei de férias do hospital, dava para contar as vezes a que vim visitá-lo. Eu o olhava e percebia que ele sentia a minha falta,  mas eu não podia permanecer nessa casa por dois motivos. Primeiro eu era uma vampira e apesar de eu poder me controlar perto dele, eu preferia não arriscar. E sem falar que como eu justificaria a minha constante falta de fome ou as minhas saídas matinais para floresta? Era impossível!

E segundo que Renesmee não teria a sua liberdade de dizer ou fazer suas inexplicáveis ações, que nenhuma criança normal de 3 anos faria.

Eu sentia falta de Charlie, mas eu não poderia ficar ao seu lado. Já havia sido difícil deixá-lo enquanto eu estava grávida, imagine se eu precisasse deixá-lo novamente? Iria ser mais difícil ainda, pois ele sentiria a minha falta e a de Renesmee agora.

Ele não gostava muito da presença de Rose, por isso ela havia preferido nos esperar em minha casa. Na verdade, Charlie não entendia o porquê de Rose saber da existência de Renesmee e Edward não. Mas como ele sempre preferia saber apenas o que lhe era necessário, preferiu vendar os olhos e acreditar naquilo que lhe era convidativo.

Enquanto minha filha brincava experimentava as roupas e se divertia com os presentes, aproveitei e tentei conversar com o meu pai.

“- Er... Pai como o senhor está?”- perguntei um tanto nervosa.

“- Na mesma Bells. Trabalhando, pescando aos fins de semana e assistindo os meus joguinhos na televisão. ”

“- Ah! Que bom, pai. ”

“- E você Bells?- perguntou

“- Também estou bem.”

“- Sabe pai, fico preocupada com o senhor aqui tão só... – comecei. - Quero que saiba que se sentir na necessidade de... bem, o senhor sabe... - gaguejei.

“- Casar novamente?”- perguntou.

Bem, eu não estava me referindo a casamento, mas assenti para ele.

“- Bells, eu e a Sue... Bem, nós estamos nos dando bem. Ela me faz companhia muitas vezes. Mas mesmo assim obrigada por se preocupar comigo e mesmo você sendo muito ocupada, ainda pensa nesse velho aqui”.- respondeu.

“- Claro que me preocupo com você pai! Posso não está tão presente nesse momento mais quero que saiba que penso no senhor sempre!”- respondi.

“- Eu também penso muito em você e na Renesmee... E não me conformo de você cuidar dessa menina sozinha e... ”

“- Pai, eu sei o que estou fazendo. Já conversamos sobre isso - o interrompi.

 “- Tudo bem, tudo bem. Eu já sei”

 “- Eu só quero que o senhor seja feliz! - falei olhando em seus olhos.

“- Obrigada por ser tão compreensiva – ele retribuiu o mesmo olhar o qual eu havia lhe dado. E esse olhar estava repleto de carinho, preocupação e compreensão.

Não pensei muito, apenas o abracei sem me preocupar com a temperatura da minha pele ou até mesmo com a minha incrível força. Eu apenas queria naquele momento voltar a ser a Bella de antes em mim novamente. Ele retribuiu o abraço na mesma intensidade. Fomos interrompidos com uma criaturazinha se chocando contra nós.

 “- AAAAh! Eu também quero abraço!- ela disse nos abraçando com toda a sua força. Eu  e Charlie retribuímos o abraço e ali ficamos por um tempo.

Depois de termos conversado mais um pouco com Charlie decidi que já era hora de voltarmos e encontrarmos  Rosalie em casa e depois irmos para a CAMPINA.

Acenamos para Charlie e prometemos a ele que voltaríamos em breve. E dessa vez, eu não mentiria para o meu pai.



                               Edward PDV

Após ter chegado a minha antiga casa, não pude impedir a sensação de deja vú se aproximar. Tudo ali me lembrava ela. Eu podia estar ficando louco, mas eu jurava que se eu inalasse o ar de meu antigo quarto com toda atenção, eu ainda podia sentir o cheiro dela
Tratei de não ficar pensando nisso, pois isso só me faria sofrer mais do que eu já estava. Arrumei minhas coisas, e decidi trocar de roupa. Eu estava tão ansioso e confuso que se eu pudesse dormir, iria ser a melhor solução para o meu estado de espírito naquele momento. Mesmo que vagamente ainda me lembrava de como era a sensação de chegar a minha antiga casa depois de um dia horrível no período da guerra, e deitar em minha cama e adormecer em quanto eu ainda era humano. Era uma sensação esplêndida. Era como se sufocasse os meus problemas.

Mas eu não podia nem sequer me dá esse privilégio. Tinha que permanecer acordado para sentir aquela confusão de sentimentos que estava me atormentando. Como ainda estava de manhã decidi não voltar a tal casa onde Rosalie estava. Mesmo minha curiosidade e ansiedade gritando para que eu voltasse lá e invadisse a residência só para saber se Bella estava no local, decidi ir caçar. Eu chamaria muita atenção se alguém da vizinhança passasse e visse um rapaz em baixo da janela tentando espiar quem estava dentro da tal casa.

Era melhor manter o anonimato. Pelo menos por enquanto. Saí de casa e corri o mais rápido que eu podia. Era uma das coisas das quais eu mais gostava. Fazia-me sentir mais tranqüilo e livre. Sentir o vento em meu rosto funcionava como um calmante para mim.

Decidi caçar nas redondezas de Seattle. Não queria correr o risco de encontrar com a Rose na floresta de Forks. O que eu diria para ela?

Saindo de minha divagação, pude sentir o cheiro de um grupo de cervos ao leste. Era formado por cinco. Três machos e duas fêmeas. Não pensei muito, apenas segui o meu instinto. Chegando lá pude perceber que o maior era um macho e que estava distraído o suficiente para que eu chegasse e ele não notasse a minha presença. Pelo menos não a tempo de fugir. Corri o mais depressa que pude e montei em cima dele, enfiando meus dentes em seu pescoço.

A sensação do sangue escorrendo pela minha garganta era inexplicável. Era quente e delicioso, naquele momento eu não pensava em nada. Eu apenas me concentrava na minha presa.

Depois de ter terminado de caçar, lembrei-me de um lugar que eu pensava todos os dias desde que deixei Forks. A CAMPINA. Como eu sentia falta daquele lugar. Foi aí que decidi que já estava sofrendo o suficiente, e que mais um pouco de recordações não pioraria o meu sofrimento. Eu iria até lá. Seria a minha única maneira de me sentir perto dela.

Não pensei muito, apenas me concentrei no vento que batia em meu rosto enquanto eu tentava chegar o mais rápido que eu podia na NOSSA campina. Pelo menos lá eu deixaria as lembranças me invadirem em cheio, e desfrutaria da sensação de como era bom ter Bella ao meu lado.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai amores da minha vida, gostaram ??? Digam que siiiiiim RSRSRS. Bem o melhor está por vir, é claro HAUAHAUAHU'

FIQUEM LIGADOS PORQUE JÁ ESTOU TERMINANDO O PRÓXIMO CAPÍTULO HEIN!

BEIJOCAAAAAS E COMENTEM MUITO!