Eu sempre Te Amarei escrita por Pamellaa


Capítulo 7
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Comenteeem meus amores! E não morram do coração, preciso de você vivos para lerem o próximo que estou caprichando pra valer



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            Bella PDV

 

Já estávamos chegando à nossa casa. No caminho liguei para Rose, para que ela ficasse nos esperando em frente a casa. Eu tinha dito a Renesmee que faríamos um piquenique – e na verdade apenas ela se alimentara- mas só disse aquilo para que ela não desconfiasse de que havia outro propósito por trás do meu plano e de Rose. Ela não entenderia a minha súbita vontade de voltar ao “campo bonito”, como ela mesma diz.

Chegamos à frente da nossa casa e Rose já nos esperava com a cesta de piquenique em suas mãos. Ela adentrou no carro e se acomodou no banco de passageiro ao meu lado. Ela olhou para trás, dando uma piscada rápida para minha filha que se encontrava no banco traseiro, se divertindo com sua boneca que Charlie havia lhe dado.

Na verdade ela já estava usando os dois presentes. O colar se encontrava no seu pescoço, e antes de sairmos da casa do meu pai, lhe ouvi murmurar no ouvido dele que não tiraria o colar nem para tomar banho. E do jeito que conhecia minha filha, ela cumpriria a sua palavra.

Chegamos à frente da trilha que dava para Campina. Todas nós descemos do carro, pois a partir dali teríamos que prossegui o caminho andando – na verdade não iríamos andando, e sim correndo. Correr sentindo o vento no rosto era uma das coisas melhores que existiam na face da terra.

Apostamos uma leve corrida pelos arbustos, até a próxima trilha que desencadeava na campina. É claro que eu e Rose deixamos Renesmee “vencer”.

Ao chegarmos a CAMPINA não pude deixar de ofegar. A minha reação seria sempre a mesma. Enquanto ela estivesse vazia – sem ele – nada ficaria como deveria estar. Não seria a nossa campina. Seria apenas a MINHA campina. E sendo desse jeito o vazio sempre prevalecia toda vez que eu pisasse lá.

 “Pare com isso Isabella Swan”- pensei.

Nossa... É inacreditável como não consigo me esquecer de como éramos. Essas lembranças sempre me atormentavam quando eu via algo que me lembrava ele. E isso era tão injusto! Afinal ele me deixou, e eu sinceramente não acreditava que era para o meu próprio bem. Para mim ele só queria se aproveitar do meu amor. Aproveitou-se, cansou e depois se foi. Mas a quem eu queria enganar – apenas a mim mesma, só podia ser – Edward era perfeito demais para mim. Seria impossível ele um dia amar alguém tão... Tão HUMANA como eu era.

Saí da minha divagação quando ouvi minha filha gritando e correndo em direção a campina. Ela realmente gostava daquele lugar. Era como se ela viesse aqui desde que nasceu, e adorava quando eu a trazia lá.

Sabe, igual aqueles lugares de infância. Como um cantinho especial. Era isso que os olhinhos de Renesmee passavam para mim.

Eu e Rose a seguimos. Ouvi Rose murmurar, de repente na esperança de que eu não a ouvisse. Afinal, eu tinha quase certeza que ela nunca estivera lá.

 “- É realmente lindo demais!”

 “- Eu sei”- respondi reforçando a afirmação que ela havia feito. Ela sobressaltou-se. Não esperava que eu estivesse prestado atenção. “- Ainda não encontrei uma palavra que defina esse lugar.”- respondi, por fim.

Rose apenas sorriu e fomos atrás da minha filha que girava e dava piruetas por toda extensão da campina.

Corremos atrás dela, deixando a sensação de paz entrar pelos nossos pulmões. Se sentir livre... Era isso que eu estava precisando.

Depois de corrermos, decidimos começar nosso “piquenique”. Não era bem um piquenique, afinal apenas Renesmee se comera... E o único alimento vocês já sabem! É isso mesmo... OVOS.

Forramos uma toalha quadriculada vermelha e branca no gramado, e peguei a cestinha que havia um pote o qual havia colocado dentro um pouco de ovos mexidos.  É claro que levamos a toalha depois de muita insistência de Renesmee, que queria que nós levássemos a bendita da toalha, porque se não ela não iria. E resolvemos vir para a campina, para observar ela. Apenas isso. Se ela não viesse não teria motivo para eu ter ido aquele lugar. Não era tão masoquista assim. Ok, tudo bem talvez um pouco!

Mas uma sensação eu estava sentindo desde que cheguei lá. Uma espécie de aperto em meu peito. Ansiedade, talvez. De repente porque eu estava ansiosa para que Renesmee demonstrasse algo de diferente a Rose.

Mas o sentimento que eu estava sentindo por incrível que parecesse não era apenas ansiedade. Parecia que eu estava sentindo que algo iria acontecer. E essa minha intuição não me dizia se era algo bom ou ruim.


                            

                                          Edward PDV

Já havia entrado nos arredores de Forks. Dentro de aproximadamente 5 minutos, eu estaria na NOSSA campina. Mais que saudades que eu sentia daquele lugar. Não esperava a hora de chegar lá e rever o local que tantas vezes estive com Bella. Estava sendo tão difícil eu ter chegado a Forks e não vê-la. Mas seria estupidez de minha parte, eu simplesmente entrar pela a janela da casa de Charlie – e eu nem sabia se ela ainda estava lá – e dizer : Oi Bella, me perdoe! Volte para mim. Eu te amo. Seria estupidez.

Senti algo vibrando no bolso esquerdo de minha calça jeans. A essa altura Esme ou Carlisle já havia lido o meu bilhete. Ou até mesmo Alice já saberia que eu e Rose já se encontrávamos em Forks, afinal de contas nós não podemos esconder o nosso destino dela por muito tempo.

Peguei meu telefone e olhei meu visor. Era Carlisle, ele com certeza já saberia do meu paradeiro. Atendi ao telefonema.

 “- Diga Carlisle”- respondi friamente. Eu não estava com um humor para sermões, mesmo sendo de meu pai.

 “- Edward o que você foi fazer em Forks? Porque não me disse nada?”- perguntou.

 “- Porque eu precisava fazer isso sozinho, Carlisle. Eu ainda quero fazer isso sem ninguém” - respondi irritado. “- Alice que lhe disse não foi? Ela e essa mania de se intrometer em minha vida”- resmunguei.

 “- Sim, foi a Alice que nos contou. Ela se preocupa com você meu filho. E eu e Esme também. Não nos contou nada... Saiu às escondidas. Isso não é típico de você, Edward. ”

“- Não vim para cá, apenas por minha causa... ”- comecei. “- Vim seguindo a... Rose”- disse por fim.

 “- Rosalie? - perguntou surpreso. “- Como assim Edward? Não pode ser... Rose não tem motivos para ir para Forks ”

“- Era isso que eu também pensava Carlisle... Não tenho muito que lhe explicar, porque nem mesmo eu sei o que Rose veio fazer aqui afinal ”- murmurei. “- Mas peço que nenhum de vocês venha atrás de mim, ou até mesmo dela... Prometo-lhe que mando notícias assim que possível ”

“-Mas Edward... ”
“- É só o que lhe peço Carlisle! Em breve lhe darei maiores explicações. Até breve ”.

“- Ok então, meu filho. Confio em você e sei que você fará o que é certo. Estaremos sempre do seu lado”.

Logo após ele terminar sua última frase, eu finalizei o telefonema e voltei a correr ao encontro do meu objetivo. A CAMPINA. Eu não sabia como explicar mas era como se existisse uma espécie de imã que me puxasse em direção aquele lugar. Era inexplicável!
Eu simplesmente não pensava, apenas seguia esse tipo de “intuição” que eu estava sentindo. Era como se a solução das minhas dores e dos meus problemas estivesse esperando por mim lá, naquele lugar e naquele momento. E eu apenas segui aquele sentimento que me era convidativo.


                            Bella PDV

Eu e Rose apreciávamos Renesmee brincar e se divertir pela campina Minha Filha era mesmo linda demais. Olhá-la para mim era simplesmente fascinante.
Enquanto a olhava e conversava um pouco com Rose sobre outros assuntos, sobressaltei-me com o sorriso que minha filha estava em seu rosto. Era o sorriso mais lindo que ela já dera. E sem falar nos seus olhinhos que pareciam duas estrelas que haviam sido retiradas do céu. Fiquei curiosa e decidi questioná-la.

“- Qual é o motivo de você estar esboçando esse sorriso tão lindo em seu rostinho, meu amor?”– perguntei

“- Não sei mamãe... Eu só estou sentindo uma coisa aqui dentro” – ela disse apontando para o lado esquerdo de seu peito onde estava seu coração. “- E é uma coisa boa!”

Olhei no mesmo momento para Rosalie e ela entendeu que era sobre aquelas “sensações” de que antes a tinha retratado.

 “- Como assim filha? Você está sentindo uma sensação boa... Mas tem a ver com você?”- perguntei tentando tirar algum tipo de informação que nos pudesse ser útil.

“- Ai mamãe, eu só sinto que é muiiiiito bom. E que eu vou gostar que aconteça “- ela disse enquanto o sorriso permanecia em seu rostinho.

Eu estava intrigada, pois eu havia sentido uma intuição e um sentimento parecido com ansiedade, mas que não era ansiedade ao mesmo tempo. Então o que seria esse “fenômeno” que eu e minha filha estávamos prevendo?

Foi enquanto eu estava divagando que senti uma sensação de estar sendo espionada. Parecia que tinha alguém que estava nos espionando. Vasculhei rapidamente toda a floresta que havia em volta da campina, e ainda assim não vi nada. Deveria ser algum tipo de impressão já que se houvesse alguém a nos espionar eu teria visto, pois a minha visão vampiresca nunca me falhara e não seria agora que a mesma me deixaria na mão.

Olhei para Rose e essa possuía em seu rosto uma ruga de preocupação. Com certeza ela deveria estar tentando descobrir o que iria acontecer que deixaria Renesmee tão feliz assim.

E eu também estava pensante. Pensei e pensei, mas nada encontrei. E a pergunta rodeava meus pensamentos sem me deixar esquecê-la por um minuto sequer. O que aconteceria que deixaria meu bebê tão feliz?


                           Edward PDV

Eu havia chegado à campina e só de imaginar que reveria o NOSSO lugar, parecia que eu podia sentir meu coração vivo novamente.
Faltavam aproximadamente uns 2 metros para adentrar o meu paraíso particular quando levantei os meus olhos e me deparei com aquela cena.

E na cena estavam Rosalie, uma menininha de aproximadamente 3 anos devido a sua estatura... E ela. Era a Bella. Era o meu amor. Não pude deixar de ofegar ao vê-la. Parecia que meu peito ia inflar devido à tamanha felicidade que eu estava sentindo naquele momento ao revê-la. Mas por outro lado, era tanta tristeza que eu sentira por tê-la abandonado que se fosse possível naquele momento eu teria chorado.

Meus olhos ardiam tanto que eu tive a absoluta certeza que se ainda fosse humano e tivesse a possibilidade de derramar lágrimas, eu teria o feito.  Não conseguia sequer respirar- mas não que eu necessitasse disso- mas era algo que já havia me acostumado.

Involuntariamente criou-se um sorriso em meu rosto. Era Ela e estava bem em minha frente. Porém quem ela aquela criança? E o que Rosalie fazia na NOSSA campina e junto daquela doce menina? Seria a tal criança que antes ela havia falado ao telefone?
Eram milhares de perguntas que se passavam em minha mente naquele momento. Eu não conseguia ver o rosto da menina, pois ela estava de costas então eu não sabia se de repente a conhecia de algum lugar em alguma outra circunstância.

Pude perceber que o olhar de Bella para menina havia um misto de fascinação, admiração, amor e curiosidade. Fiquei fitando-a e notei que ela sentira a minha presença, pois olhava para toda a dimensão da campina à procura de algo ou alguém. Foi naquele momento que percebi que os olhos de Bella estavam diferentes. Sua pele, seu rosto não haviam mudado totalmente, mas ainda assim estavam diferentes. E sem mencionar o fato de que só existia um coração batendo ali.

Eu estou ficando louco – pensei.

Só havia duas opções. A primeira era que aquela criança não era uma criança normal. E sim uma CRIANÇA IMORTAL. Mas isso seria impossível já que os Volturi haviam estabelecido uma das poucas regras que temos que seguir que é a de nunca mais existir uma criança imortal. E que se eles descobrissem um de nós que soubéssemos o paradeiro ou até mesmo ter o desplante de “criar” uma criança desse tipo, seríamos assassinados no mesmo momento.
Refleti e cheguei à conclusão que Rosalie não teria esse disparate. Ela não desrespeitaria uma regra mortal como essa. E bem, Bella nem conhecer essa regra conhecia. Pelo menos eu não me lembrara de ter contada a ela. Apenas os vampiros sabem dessa regra. Para ela saber desse fato ela teria que ser...
Foi naquele exato momento que houve a resposta para segunda opção.

Olhos de um tom dourado. Pele muito branca e apenas um coração batendo. E lá estava a minha resposta bem em minha frente e eu não percebera.

VAMPIRA.

 Essa palavra ecoava em minha cabeça como se houvesse alguém que estava gritando-a para que eu nunca mais esquecesse. Não havia nada de errado com a criança. Bella que estava diferente. Mas... Não! Não, Não, Não, Não, Não! Eu me recusava a acreditar. Bella não poderia ter se tornado um ser sem alma.

Foi quando de repente fui retirado bruscamente de meus devaneios ao ouvir um grito.

“– RENESMEE VENHA JÁ AQUI!”- Bella disse enquanto corria atrás da criança que gargalhava por vê-la a perseguindo.

Renesmee...

E de repente o estalo aconteceu. Eu estaria delirando ou... Ou... Nem conseguir pronunciar as palavras. Sem mais pensar eu adentrei a campina. Não queria mais saber de absolutamente nada. Não queria mais saber do meu disfarce, da reação de Bella, enfim NADA. Em minha cabeça só soava o nome da menina. E todo o meu corpo clamava por uma explicação.

Com passadas longas adentrei o que antes eu chamava de paraíso particular. O que antes eu pensava que seria o lugar para a solução dos meus problemas.

Notei que todas estavam distraídas. Bella e a criança estavam sentadas de costas para mim. Rosalie estava sentada de frente para elas. Nenhuma delas notou a minha presença enquanto eu me aproximava.

Foi quando Rosalie levantou os olhos e se deparou com a minha presença a poucos metros de distância. Seus olhos se arregalaram e um “Oh” saiu de sua boca.
Eu jurava que Rosalie havia ficado mais branca do que já era.
Ao perceber a reação de Rosalie, Bella virou-se para olhar em minha direção.

E ao notar que era eu que estava ali, ela se pôs de pé num átimo. Ela estava surpresa e em seu olhar havia uma mistura de sentimentos que eu não pude identificar.
E naquele momento eu não tive mais dúvidas. Bella era uma vampira. Linda, mas ainda assim uma vampira. Como e porque isso aconteceu? Era o que eu me perguntava naquele momento.
Sua boca estava entreaberta e seus olhos transpareciam um pouco de medo.

A menina ao perceber que Bella e Rosalie estavam de pé olhando fixamente para mim, ela acabou decidindo olhar também. Quando ela virou-se não pude evitar a surpresa em meus olhos. A criança possuía os olhos de Bella. Chocolates idênticos aos dela. A criança sorriu para mim. Um misto de satisfação, raiva, confusão e medo se formaram em meu peito. Eu já imaginava o que estava acontecendo mais meu cérebro não queria acreditar. Ou ele queria que Bella me explicasse.

Permaneci no meu lugar esperando que Bella quebrasse a distância entre nós.
Alguns segundos se passaram, e a responsável por quebrar o silêncio foi Rosalie.

 “- E- Edward o que vo-você está fazendo aqui?”- gaguejou.

 “- É o que eu estou tentando descobrir”- respondi, friamente.


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Notas finais do capítulo

EU SEI! EU SEI! QUEREM ME MATAR HAUHAUAHAU'
MAS GENTE VOCÊS SABEM QUE EU ADORO UM DRAMAAA. MAS PROMETO QUE NO PRÓXIMO CAPÍTULO TEM EMFIM A CONVERSA ENTRE BELLA E EDWARD
MAS MESMO QUE FOREM PARA ME XINGAREM DE MÁ ENTRE OUTRAS COISAS, COMENTEM! ADORO SABER A OPINIÃO DE VOCÊS

BJOOS AMORES DA MINHA VIDA!

PAM~