I love you M'Lady escrita por Vampira


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que eu fiquei fora por um bom tempo, culpa de muitos desenhos (vou mostra dois aqui) e de Killing Stalking.
Senti saudades de vocês.
Sinto muito se o capítulo estiver ruim ou gramaticalmente incorreto, estou morrendo de dor de cabeça.
Boa leitura



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desenho de yuri on ice

desenho de mystic messenger

 

Adrien’s POV

 

            — Ei, da pra você me dar logo um queijo! – Plagg batia seus bracinhos no meu peito pela milésima vez. – Estou com fome.

            O olhei feio e voltei minha atenção novamente para o teto, felizmente eu não tinha nenhuma atividade ou aula extra pra essa tarde.

            Depois de voltar da escola a pé  com Nino enchendo meu saco com perguntas sem sentido sobre a minha rápida perda de interesse em Ladybug, me deitei na cama e me  mantive na mesma posição por horas a fio. Duvido que conseguiria executar qualquer tarefa me sentindo desse jeito.

             Eu ainda sentia minhas pernas bambas e meu estômago ficava revirando toda vez que a menina passava pela minha cabeça, e ela definitivamente era um pensamento recorrente pra mim.

            -Levanta essa bunda gorda da cama, para de pensar naquele beijinho sem graça que você deu na garotinha sem sal e vai pegar comida pra mim. – Seu mau humor geralmente não me incomodava muito e eu até estava tentando ignorá-lo hoje, mas já não estava mais aguentando.

            - Sem graça? Menina sem sal? – Olhei-o com a sobrancelha erguida em descrença, o sarcasmo escorria da minha voz e minha irritação era palpável.

            - Ta bravinho? – Ás vezes tenho vontade de jogar essa bolinha preta falante pela janela, mas eu sei que ele voa e não faria sentido algum. – Já quer defender a namoradinha nova?

            - Não ... – Ele não permitiu que eu argumentasse, logo me cortou:

             - Não sabia que se importava tanto com ela! E os seus sentimentos pela Ladybug?

            POR QUE TODOS DECIDIRAM FALAR SOBRE A LADYBUG HOJE?

            - Você sabe tão bem quanto eu que a Ladybug nunca me quis, e mesmo assim, a Mari é uma menina doce que merece respeito. – Menina sem sal? Sério?

            - Fala dela como se estivesse apaixonado. – Me alfinetou como sempre.

            Eu já estava emburrado há um tempo e talvez até já estivesse gritando há um tempo, mas ver aquele sorrisinho sacana nos lábios do meu kwamii me deixavam ainda mais puto. Eu pensei outro palavrão! Esse não sou eu, eu sou extremamente educado ... exceto quando sou Chat Noir, nessas ocasiões minha personalidade se altera profundamente. Mas eu não estou transformado agora. Será que...? Não, isso é impossível, não é?

             -Plagg, existe alguma possibilidade da minha personalidade se fundir com a do Chat mesmo quando eu não estou transformado? – A dúvida até me fez esquecer sobre o que estava acontecendo antes, mas é claro que Plagg logo me lembraria:

            - Tentando fugir do assunto. – Riu maldosamente e continuou. – Deve estar apaixonado mesmo.

            - Por que você fala isso com tanto desprezo? – Disse e vi o sorriso em sua boca aumentar. – Não estou dizendo que estou realmente apaixonado.

             Também não estou dizendo que não estou.

            - Porque o amor é para fracos. – Disse como se não fosse nada. – Fracos como você.

            Seus insultos estava me tirando do sério. Andei apressado e saí pisando duro do quarto, deixando um kwamii gritando por queijo logo atrás de mim.

            Pulei os degraus da escada de dois em dois até chegar no andar de baixo e perceber que para variar estava vazio. Meu pai mal saía do seu escritório e Nathalie só aparecia quando precisava me lembrar de alguma tarefa.

            Fui andando em direção a cozinha, mas acabei parando ao lado do piano de cauda preto que ficava no canto da sala. Toda vez que passava pelo instrumento uma dor forte inundava meu peito. Eu sentia tanta falta dela e parece que eu estava sentindo mais falta ainda ultimamente. Sei que se ela ainda estivesse aqui poderia me ajudar a entender toda essa confusão que está passando na minha cabeça. Quem sabe algum conselho feminino me ajudasse . Por que você não está mais aqui, mãe?

            Saí de perto do piano e fui em direção a porta que dava para a cozinha, pra que continuar me torturando dessa maneira? Ela não vai voltar.

            Abri a geladeira e peguei água e um pedaço de queijo, logo o guardando no bolso e me encostando no balcão de mármore negro que fica no canto do cômodo.

            Bebi a água tentando dissipar o nó que estava preso na minha garganta. Perder minha mãe não foi nada fácil para ninguém, meu pai ficou pior do que já era.

 Olhei para baixo tentando controlar as lágrimas que já marejavam meus olhos. Eu não ia chorar agora. Não sem motivo. Não depois de dar meu segundo beijo. Não depois de me sentir tão especial. Não nesse dia tão feliz.

— Adrien, eu vim avisar que... – Olhei para cima e pude ver o rosto de Nathalie, sempre tão sério, ficar preocupado. – O que aconteceu? Por que está chorando?

— Não é nada. – Passei o canto da mão pelo olho para impedir a lágrima que ameaçava cair. – Só sinto falta dela.

Nathalie caminhou a passos lentos em minha direção e, me surpreendendo, pousou a mão em minha bochecha, Seus dedos faziam carinho e eu me deixei levar pelo seu contato, fechando os olhos.

— Sei disso, todos sentimos. – Mantive meus olhos fechados e uma vontade de abraçá-la surgiu no meu peito, mas me detive por medo de sua reação. – Mas por que está pensando nela agora exatamente?

— Eu precisava da ajuda dela com alguns assuntos. – Abri os olhos e pude ver um sorriso simpático nos seus lábios. – Precisava de uma opinião feminina.

— Será que posso te ajudar? – Pela primeira vez essa frase não saiu tão formal dos seus lábios. Fiquei um pouco receoso de falar, mas sei que posso confiar nela, mesmo que nós nunca tenhamos tido nenhuma conversa assim antes.

— Eu estou gostando de uma menina.

— Sim? – Esperou que eu continuasse.

— Eu já a beijei. – Minhas bochechas coraram e Nathalie sorria daquele jeito empático novamente. – Mas ...

—Mas você não sabe o que fazer agora. – Sua frase era uma afirmação e não uma pergunta, ela tinha plena certeza de que era isso que me incomodava e ela estava certa.

— Sim. – respondi envergonhado.

— Você realmente gosta dela? – Perguntou preocupada.

— Sim, eu estou apaixonado por ela. – Foi a primeira vez que disse em alto e bom som, e como isso foi maravilhoso. Foi como se um peso saísse dos meus ombros.

— Chame-a pra sair.

— Amanhã na escola?

— Agora! – Respondeu-me como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. – Ainda é de tarde. Surpreensa ela.

— Por telefone?

— Pessoalmente, Adrien. – Parecia que para mim aquela situação era uma equação biquadrada enquanto para ela era um simples 2+2.

— Como eu vou explicar para o meu pai que estou saindo no meio da tarde para convidar uma garota para sair? – Perguntei incrédulo. – Isso seria vergonhoso e duvido que ele permitiria.

Pude ver seus olhos se abrindo um pouco mais conforme ela se lembrava de algo.

— Que bom que você mencionou seu pai. – Ela tirou sua mão do meu rosto e a levou até as pastas que ela segurava na outra mão, levando as pastas ao peito em um falso abraço. – Ele teve de fazer uma viagem de emergência e ficará fora por algumas semanas.

Concordei com a cabeça.

— Era isso que eu pretendia te dizer assim que entrei. – Começou a caminhar para fora da cozinha, mas parou poucos metros antes da porta. – E lembre-se, seu pai já teve a mesma idade que você, ele entenderia o seu pedido de ir atrás da garota.  

Ela se virou e seguiu para fora do cômodo, assim como eu logo em seguida. Olhei por toda a sala e não encontrei gorila em lugar nenhum. Meu pai não gostava muito que eu saísse sozinho, tinha medo por todos os super-vilões de Paris.

— Pode sair a pé. – Ouvi uma voz vinda da escada e virei meu corpo para encontrar Nathalie no topo. – Seu pai não vai ficar sabendo e tenho certeza que nada de ruim acontecerá por um tempo.

Seu rosto se tornou sombrio com a última frase, mas eu estava tão feliz que nem me importei com isso e saí correndo para fora da mansão.

LEIAM AS NOTAS FINAIS PELO AMOR DOS DEUSES

 


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Notas finais do capítulo

Pessoal eu quero saber que tipo de encontro vocês gostariam que eles tivessem, meus ideiais de encontro perfeito não são muito confiaveis (lugares mais diferentes ou ficar em casa e goth metal tocando- Não sei se eu ja comentei aqui mas eu curto os garotos emos). Então por favor qualquer ideia de encontro e o que pode acontecer no encontro vcs podem me mandar.



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