Remember-Uma Vida Pra Viver escrita por Thay Paixão


Capítulo 15
Novos Começos.


Notas iniciais do capítulo

Bom domingo a todas! andei sumidinha uns dias devido a um período de luto; minha avó que me criou uma boa parte da minha vida foi para os braços de Deus. Mais vocês sabem né, aqueles que amamos ficam para sempre conosco, nas memorias, nos ensinamentos.
vamos de capitulo, dessa fic que é um amorzinho escrever!
Boa leitura ♥



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Remember

Novos começos.

Bella.

—Não quero comer isso. – Charlie resmungou e virou a cabeça para longe da sopa que ofereci a ele.

Suspirei cansada.

—Papai por favor... se você não comer vai ficar fraco. Só bebeu o fim de semana inteiro.

—Me diz Bella, para que eu vou ficar bem? – seu olhar era torturado. – Se até meu emprego me tiraram!

—Vai ficar bem para recuperar seu emprego, e por mim! Eu voltei pai, estou aqui com você e tudo o que você faz é beber!

Eu estava perdendo a paciência com ele.

—Coma isso. Vou para a escola, quando chegar quero o senhor de banho tomado, do contrário... eu vou embora papai, e você realmente estará sozinho.

Sai batendo a porta do quarto dele, precisei de alguns minutos no corredor para me acalmar e reprimir as lagrimas que queriam cair.

Me recompus pegando minha mochila e decidindo esperar Edward na calçada.

Edward e Jane. Me corri com um sorriso. Seria o primeiro dia deles na Forks Hight School e mesmo Jane que torcia o nariz dizendo que não se importava com a escola, eu sabia que ela estava nervosa com isso, por mais que conhecesse a maioria dos alunos já que eles frequentavam a lanchonete onde ela trabalhava.

Jane parou o carro rente a minha calçada, as janelas abertas – afinal, estava um dia raro de sol- e uma musica do Linkin Park escorria para fora em alto e bom som. Acenei negativamente para ela ao abrir a porta do carona para dar um beijo em Edward e depois entrar no banco de trás.

—Estou educando o gosto musical da vizinhança. – ela explicou dando a partida.

—Estou percebendo isso, mas esse som poderia estar mais baixo, não queremos acordar os mortos. – Censurei.

—Bella bobinha... ouvi musica boa baixo não tem graça. – ela fez língua pelo retrovisor.

Resolvi mudar de assunto.

—Como se sentem no primeiro dia de aula? – Questionei

Edward bufou.

—Esme está me lingando desde as seis da manhã perguntando da escola: ‘’seja simpático, filho, do contrário não fará amigos.’’ ‘’ não converse durante as aulas.’’ ‘’ não fique beijando sua namorada nas dependências da escola!’’ e blá.

Corei com sua última frase.

—Ela sabe da gente. – constatei. Ele se virou para lançar seu sorriso bonito para mim.

—Eu tinha que contar antes da vovó fazer isso. Ela ficaria magoa.

—E ela aprova? – sussurrei. Ele tinha pegado minha mão e brincava com meus dedos agora.

—E isso importa? – devolveu.

É claro que importa! Pensei.

Jane veio em meu socorro.

—Claro que aprova, Bella. Tia Esme gosta de você. – disse simples.

Jane dirigia rápido, e quando chegamos minha vaga favorita – próximo ao refeitório, que não nos fazia andar muito na chuva em dias chuvosos antes da segurança da cobertura- estava livre.

—Ali. – indiquei onde ela deveria parar. Edward segurou minha mão enquanto andávamos para a secretária onde ele e Jane pegariam suas cadernetas que os professores deveriam assinar. Cumprimentei todos os estudantes que passavam por nós e apresentei Edward. A maioria já conhecia Jane.

Tínhamos todas as aulas juntos o que me inflou de alegria. Nossa mesa do almoço ficou abarrotada e eu me vi rindo e sorrindo para todos mais feliz por ver Edward se enturmar com Tyler e Maike.

—O que está achando da escola? - sussurrei para ele antes do fim do almoço.

—É assustador como todos parecem legais. – ele estava mesmo espantado com isso.

Mordi o lábio antes de responder.

—Jess acha que é minha culpa. -falei em seu ouvido.

—Como? – pareceu intrigado.

—Ao que parece eu trago harmonia ao ambiente em que estou.

Edward se afastou para me olhar, primeiro descrente depois amável. Era amor esse brilho nos olhos dele? Talvez fosse porque ele me beijou de forma delicada.

—Você é incrível Bella. – disse simplesmente.

Passamos dias tranquilos, o cabelo de Edward crescia rápido, e devido aos dias de sol que vivemos a pele dele estava até mais bronzeada.

Meu pai estava evitando a bebida, contudo percebi que uma depressão se anunciava. Eu não entendia, meus pais estavam separados há anos! Porque agora essa reação? Nós dois sabíamos que Renée não se importava com ninguém que não fosse ela mesma! Billy amigo de infância de Charlie vinha fielmente aos fins de semana o arrastar para pescaria em La Push, eu via algumas melhoras, principalmente quando a esposa de Billy estava por perto...

—Ah não. – sussurrei apavorada interrompendo meu hambúrguer a caminho da minha boca.

—O que foi Bella? – Edward me questionou. Estávamos na lanchonete da cidade, todos os nossos amigos incluindo Jacob e seus amigos lobos.

—Meu pai está apaixonado pela mulher do melhor amigo! Por isso está tão triste! – sublinhei para ele. Ele me olhou como se eu fosse louca.

—Edward, faz todo o sentido e explica tudo! Toda a tristeza dele...

—Posso me juntar a vocês? – Jane se jogou ao meu lado.

—Pensei que você estivesse em horário de serviço. – Edward brincou.

—Está na hora da minha pausa de quinze minutos. Vai comer isso? – ela apontou para meu lanche. Ofereci a ela uma mordida.

—Jacob tem sido um cliente fiel na sua área. – comentei de forma sugestiva.

Ela deu de ombros mastigando.

—Até que ele é legal. E ter ele os amigos dele na minha área me rende boas gorjetas.

—Ah Jane você tem que aceitar sair com ele! – implorei esquecendo momentaneamente meu insight sobre Charlie.

—Bella Bobinha... – ela começou com meu apelido dado pela mesma. – Essa história de lobisomem e imprinting não é para mim. – Os olhos azuis tentavam ser sinceros, contudo eu via o sentimento por de trás daquilo; medo.

Rose e eu havíamos explicado sobre a magia dos Quileutes para ela.

—Mas você gosta do Jake. – afirmei.

—Ele é legal, só isso. E atencioso. E engraçado. E até mesmo bonito...

—Ok, quando o assunto fica muito feminino eu saio. – Edward disse beijou minha bochecha e se dirigiu para o balcão onde estavam os outros garotos.

—Você merece ser feliz, e o Jake é a garantia de que você será; ele vivera a vida dele para fazer você feliz.

—Esse é o problema, é como se ele fosse obrigado a isso. Não parece uma escolha e sim uma macumba maior.

—O que sinto por você é puro pode ter certeza. – Jacob apareceu por trás dela, eu estava tão focada em nossa conversa que não pude alertá-la da proximidade dele.

—Jake! – exclamei envergonhada. Ele nem me olhou, fitando a cabeça loira de Jane que continuava a me olhar agora com o rosto mais vermelho que um pimentão.

Ele se virou para ele devagar.

—Jacob...

Ele levantou uma mão para detê-la.

—Sei que algo repentino e confuso, acredite em mim eu sei. Mas o que eu sinto por você é real, e puro.

—E forçado. É uma magia, Jake. – ela sacudia a cabeça veemente.

—E não seria tudo uma magia? Nossa própria existência? Eu estou apaixonado por você desde que te vi, e eu não tinha virado lobo para isso. – ele pegou a mão dela e a levou para seu peito acima de seu coração. – sente isso? É real, Jane. Meu coração está batendo por você.

Os olhos de Jane estavam cheios de lagrimas.

—Não é possível alguém me amar, Jacob. Todos me deixam. Se me amar... você vai morrer.

—Eu sou bem resistente. – ele riu um pouco. Ela retirou a mão de seu peito.

—Tenho que voltar ao trabalho. – sussurrou nos deixando.

Os olhos dele a seguiram até que esta desapareceu pela cozinha.

—Ela já sofreu muito Jake. De tempo a ela. – falei de forma reconfortante. Ele respirou fundo.

—Eu só quero fazer ela feliz, Bells.

—Eu sei e você vai.

—O que aconteceu aqui? – Edward voltou a mesa. – O que você fez? – acusou Jacob.

—Nada, Edward. Vamos embora?

Ele não me ouviu.

—Fique longe da Jane, ela não quer nada com você.

Vi Jacob tremer um pouco, o ar pareceu ficar mais quente.

—Edward... chega. Você não precisa se meter nisso.

—Preciso sim, Bella. Jane é da família.

—Deixe que ela e Jacob resolva. Vamos. – o puxei pelo braço.

Jacob ficou apenas encarando Edward de forma mortal. Já no carro derramei minha frustração.

—Edward, tenho que te lembrar que Jacob pode te mantar com um soco? – eu dirigia com total atenção graças a chuva fina que caia.

—Gostaria de vê-lo tentar. – resmungou.

—Isso não está aberto a argumento; ele te mataria, você sabe.

Ele ficou resmungando algo antes de dizer;

—Se Jane não o quer ele apenas deve deixa-la ir.

—Não é tão simples, lembra de Rose explicando? É uma compulsão muito grande. Uma hora Jane vai ceder, ela o chamou de Jake hoje. – eu ri discreta.

—Eu só não quero que Jane sofra. – Ele parecia frustrado.

—Ela já sofreu de mais. – concordei. – Por isso sei que Jacob é o melhor para ela, porque ele nunca a fará sofrer.

Eu desviei os olhos da estrada por um segundo apenas.

—Bella! – Edward gritou e eu olhei de volta a tempo de ver um homem parado no meio da estrada. Eu dei uma guinda para a esquerda tentado desviar dele, contudo ele sumiu. Eu freei. Olhei para Edward ofegante.

—O que foi isso? – sussurrei. Edward olhou em volta, não havia ninguém apenas nós dois.

—Vamos para casa logo, estou com um mal pressentimento. – ele disse e eu acelerei.

—Você acha que era um vampiro, não é? – sussurrei.

—Cuidado, ele pode estar próximo e nos ouvir, lembra o que Jacob disse sobre os sentidos deles serem super apurados.

Apesar do groso casaco que usava, eu tremi.

Deixando a cautela de lado acelerei para a estrada molhada o mais que rápido que minha picape permitia rumo a casa dos Cullen.

Encontramos Rosalie nos degraus da frente.

—O que faz aqui fora na chuva? – Edward a puxou do chão e ela o abraçou. – Ei maninha, está tudo bem?

—A garota que o papai engravidou está lá dentro. – ela disse abafado pelo casaco de Edward.

Nós dois trocamos um olhar tenso. Finalmente a moça encontrou Carlisle.

Edward afastou a irmã do corpo para olhar o rosto dela.

—Vai ficar tudo bem, você sabe né?

—Eu sinto muito por ela e o bebê Edward. Tem um homem... que quer ela. Ele está só esperando o bebê nascer para... – Rosalie tremeu de novo e Edward a abraçou.

—Vai ficar tudo bem. – Edward disse a ela. Era uma dessas coisas sem sentido que você dizia a um ente querido quando não sabia o que dizer, mas não fazia diferença.

—Devemos entrar? – perguntei.

—Eles estão na sala, não conseguiremos passar sem sermos vistos. -Rose explicou.

—Me parece ótimo essa chuva. – comentei com uma careta e Rose riu.

—Vamos entrar, moramos aqui. Papai deveria cuidar dos seus problemas na biblioteca.

Ainda abraçado a Rosalie Edward a puxou para dentro da casa.

—Você é muito dissimulado, Carlisle! – Uma ruiva que eu só podia descrever como felina o acusava.

—Querida, vamos manter a compostura. Meu filho errou com você, mas está disposto a arcar com os atos dele agora. – A vovó Cullen dizia calma.

—Isso porque eu o achei nesse fim de mundo, certo? Meu filho ficaria sem pai de outro jeito.

—Nós jamais permitiríamos isso. – Vovô Cullen sacudiu a cabeça com veemência.

—Boa tarde, vó, vô. Bella, Rose e eu vamos subir. – Edward anunciou sem olhar para a sala.

—Ok querido. Rose seu amiguinho do Arizona ligou, Emmett o nome dele acho.

Os olhos de Rose brilharam a menção do nome.

Sorrindo perante a reação da neta, a vovó continuou.

—Ele deixou um numero pedindo para você o ligar. Está na biblioteca.

—Obrigado vó. – ela disse e se soltou de Edward correndo pelo corredor.

—Vamos Bella. – segui meu namorado pelas escadas para o quarto dele.

Eu estivera no quarto de Edward em pouquíssimas ocasiões, sempre muito rápido, para pegar um livro, para chama-lo... imaginar passar um espaço de tempo maior ali com ele me fez corar.

—Você quer comer algo? – ele ofereceu lutando para parecer natural.

—Acabamos de lanchar. – o lembrei relaxando perante o seu nervosismo.

—Verdade. – ele coçou a cabeça.

—Você podia me ajudar com aquelas questões de matemática. – ofereci. Ele fez uma careta. Me senti estranha de pé enfrente sua cama, ele sentado.

—Vem cá. – me chamou com a mão estendida. Peguei a sua na minha reconfortada. -Senta. – ofereceu.

—Podemos ver um filme ou ouvir música. – sugeri. – Ou você quer conversar sobre o que está havendo lá em baixo?

—Meu pai foi errado com minha mãe e com essa mulher Bella. Ele parece uma sucessão de erros ambulantes. – ele parecia frustrado.

—Ele sempre foi assim? – nossos corpos se inclinaram até nossas costas alcançarem a superfície macia do colchão. Ficamos assim, deitados de costas fitando o teto branco, lado a lado, nossas mãos unidas.

—Não. Ele costumava a ser o pai perfeito. O marido perfeito. Minha doença estragou tudo.

—Edward, você não tem culpa do homem que seu pai se tornou.

—Não sei se posso concordar com isso. – fiquei de lado apoiando a cabeça na mão para ver bem seu rosto.

—Você deve, porque eu tenho razão. Seus pais se afastaram depois da sua doença?

—Esme ficou totalmente focada em mim, isso bagunçou tudo.

—Era a hora dele ficar ao lado dela. Talvez ela tenha se sentido lutando por você sozinha, nunca pensou nisso? – questionei. Vi uma ruga surgir em sua testa enquanto ele ponderava minha ideia.

—Acho que você pode ter razão... Carlisle sempre apontava tanto os erros dela que eu passei a vê-los com mais clareza do que os dele próprio.

—Afinal, você está curado e ela voltou ao Arizona, mesmo os dois filhos tendo decido viver com o pai. Ela ama vocês, mais os deixa fazerem as próprias escolas.

Foi a vez dele virar de lado para me fitar. Os olhos brincalhões.

—Você sempre tem as melhores soluções para tudo.

—Sou muito boa nisso. – confirmei e me inclinei para beijá-lo.

Eu tinha a intensão de que fosse um beijo suave, algo terno apenas para sentirmos os lábios um do outro. Contudo no momento em que senti seus lábios macios e finos sob os meus, um calor se apossou de minha boca, acendendo algo dentro de mim, e então apenas sentir seus lábios nos meus já não era o bastante. Com uma mão em sua nuca, me deitei de costas na cama o puxando sobre mim, ele seguiu meus lábios, sua língua pediu passagem pela minha boca, tocando, massageando, travando um ritmo delicioso com a minha. Mordisquei seu lábio inferior e ele soltou um som, parecido com o ronronar de um gato, do fundo da garganta... aquilo foi capaz de colocar mais fogo em mim, agora queimava em um ponto em meu baixo ventre, levando uma corrente de fogo que se alojava no meio das minhas pernas...

Edward pareceu sentir o mesmo, porque se acomodou no meio das minhas pernas, e mesmo através das nossas calças jeans eu podia sentir seu... seu... aimeudeus, eu estava sentindo o seu pênis?!

—Edward! Bella! – o som da voz de Rosalie me fez empurrar Edward com força, o que o levou ao chão. Coloquei a mão na boca apavorada.

—Desculpa Edward! – falei com a mão na boca.

—Vocês não vão acreditar... Edward o que faz no chão? – Rose parou na soleira da porta.

—Me diga você que é bruxa, vidente, telepata... – comentou ele irônico.

—Maninho, não sou tudo isso. Mas acho que você se comportou mal e Bella não o deixou dividir a cama.

—Não foi nada disso! – me apavorei. Os dois irmãos se olharam rindo de mim. Edward se levantou e se sentou ao meu lado.

—Diz o que houve?

—Emmett vai morar no Canada! – ela disse feliz. Olhei meu namorado buscando explicação do porque aquilo seria algo bom.

—Também não sei. – ele deu de ombros entendo minha expressão.

—Como não sabe? A família da mãe dele é de lá, lá eles terão uma vida melhor que a que estão tendo no Arizona!

—Isso é muito bom Rose! – comemorei agora verdadeiramente feliz pela minha cunhada. – a amizade de vocês parece muito bonita, nem a distância pode separar.

—Ele é meu melhor e único amigo. – ela afirmou.

—Mentira, agora você tem os amigos da escola, e de La Push. -a lembrei. Ela pareceu que iria revidar, parou para pensar e pareceu surpresa.

—É verdade.

—Agora então querida irmãzinha... – Edward se levantou se dirigindo até a irmã, a conduziu para a saída. – Pode ir comemorar em outro lugar, pela e eu temos um assunto muito importante para continuar.

—E vocês conversam com a língua dentro da boca um do outro? – ela riu e eu correi até a raiz do cabelo.

—Tchau Rose. – Edward bateu a porta nas costas dela.

—Não deveria fazer isso! E deixe a porta aberta, vão pensar que estamos fazendo algo errado.

—E não estamos? – me olhou inocente.

—Edward!

Ele riu do meu pavor.

—Calma amor. – era a primeira vez que ele me chamava de amor?

Tomou meu rosto nas mãos, fechei os olhos me rendendo as suas caricias e finalmente aos seus beijos. De vagar seu corpo se deitou sobre o meu de novo, ele se apoiava nos cotovelos para que seu peso não se contrapusesse no meu. O beijo mesmo que lento estava ne acendendo de novo, abri as pernas para acomodá-lo no meio delas de novo, senti nossos sexos se tocarem e ambos gememos. Afastei minha boca da sua ofegante.

—Edward. – arfei. Eu não sábia o que ele pretendia para aquele fim de tarde, mas eu não planejava perder a virgindade assim.

—Sim? – sua boca se movia pelo meu pescoço deixando minha mente nublada.

—Precisamos parar.

—Eu discordo. – sussurrou buscando minha boca de novo. Nossos quadris se moveram procurando alguma fixação, precisávamos parar e deixar algumas coisas claras...

—Por favor?! – se ele não me ajudasse eu não conseguiria parar. Ele foi diminuindo o ritmo a leves selinhos, até que parou completamente, seus olhos muito verdes me olhavam atentamente, brilhantes.

—Eu... – tentei, minha voz ficou presa na garganta. Tentei de novo. – Eu... nunca fiz isso antes. Você é meu primeiro namorado, e eu ainda não estou pronta para isso, eu não sei se você...

—Não Bella! – ele pareceu apavorado, saiu de cima de mim ficando sentado muito ereto na cama. Passou as duas mãos nervosas pelo cabelo curto. – Eu também nunca fiz isso.

Ah, aquilo foi um alivio.

—Como sei que você já namorou...-tentei me justificar.

—Tanya e eu nunca fomos tão longe. Ela também era virgem e eu não queria... marca-la desse jeito e depois morrer.

Eu esperava nunca conhecer essa Tanya, tinha a sensação de que ela amava ou amou muito Edward. Eu não queria nenhum tipo de competição.

—Então eu acho que... nossa primeira vez será ainda mais especial. Quando estivermos prontos. – falei e corei em seguida, surpresa com minha ousadia. Ele sorriu acariciando meu rosto.

—Sim amor. – falou.

Amor. Eu amava ser chamada desse jeito.

 


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Notas finais do capítulo

Uma Victoria chegando com um bebê a tira colo! o que vocês esperam dela? e nosso casalzinho ficando mais ausado? kkkk vejo vocês nos comentários? não se esqueçam de que é um gás maravilhoso para escrever >< bjs :*



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