Between Love and Hate escrita por Summer Breese


Capítulo 3
Ps.: Eu te odeio


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi!
Quero agradecer a quem comentou no capítulo anterior e favoritou a fic, espero que gostem do capítulo!



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GI

Depois do que aconteceu eu não quis sair do quarto, nem para almoçar, eu só saí do meu quarto ao escutar o alarme de incêndio, não havia fogo. Corri para a cozinha, preocupada, ao ouvir Suga gritar e não pude deixar de rir com a cena que vi, era para eu ficar irritada, mas a cena era engraçada. Suga estava jogado no chão, que estava sujo com o que parecia ser molho de tomate. Havia uma panela no fogão e o que tinha dentro estava queimando e a fumaça que saía da panela fez o alarme soar. Eu corri para desligar o fogão, peguei a panela e a coloquei em baixo da água, o alarme ainda soava. Encarei Suga que se levantava do chão e ri mais alto.

—O que pensava estar fazendo? - perguntei em meio ao risos e ele me encarou furioso. - Desculpa, mas é engraçado. - falei desligando a torneira, foi quando o telefone preso na parede tocou. - Deve ser a recepção. - falei atendendo o telefone.

Recpcionista: Srtª Young? Soubemos que o seu alarme de incêndio está tocando, aconteceu alguma coisa?

Gi: Só foi a comida que queimou, poderia desligar o alarme?

Recepcionista: Tudo bem. Avise-nos se precisar de algo.

Desliguei o telefone e encarei Suga, que estava sentado na mesa, ele parecia não se importar em sujar o estofado da cadeira de molho de tomate.

—O que você queria fazendo isso? Botar fogo na cozinha? - perguntei cruzando os braços.

—Eu estava com fome, queria comer. - falou e eu franzi o cenho.

—Por que não chamou a Mi-Hi? - perguntei e ele me encarou com as sobrancelhas arqueadas.

—Quem diabos é Mi-Hi?

—A empregada da casa. - respondi e ele me encarou como se eu fosse louca.

—Eu não vi ninguém aqui, além de nós dois.

[...]

Depois daquele fiasco com o macarrão que o Suga fez questão de queimar (ele disse que queria comer comida italiana, então tentou fazer espaguete), eu resolvi acabar com as esperanças dele de comer espaguete e fiz um prato coreano, o meu favorito, que é o bulgogui. Até agora a Mi-Hi não apareceu e isso é estranho.

—Vai aonde? - escutei Suga perguntar, quando eu estava pegando a chave do carro para sair.

—Não é da sua conta. - rebati indo na direção da saída, só que ele entrou na minha frente, impedindo minha passagem. - O que você quer, Min? - perguntei já estressada.

—Saber aonde a minha irmãzinha querida vai à uma hora dessas. - falou irônico e eu revirei os olhos.

—Primeiro: São 4 horas da tarde; e segundo: Eu não sou a sua irmã, então dá um tempo. - falei tentando passar por ele, só que ele me impediu, pondo as mãos na minha cintura.

—Aonde você vai? - perguntou pausadamente e eu bufei irritada.

—Eu vou ao shopping! Contente? - bravejei e ele sorriu de lado. Deus! Eu sei que ele é um galinha, mas esse sorriso... - Dá para você me soltar? - perguntei tentando me afastar, só que ele abriu mais o sorriso e me prendeu contra o seu corpo. - M-Min...

—Eu vou com você. - falou e eu franzi o cenho.

—Não vai não, eu não quero um bando de fãs histéricas me atrasando. - repliquei tentando, inutilmente, me soltar de seus braços. Por que os homens tem que ser tão... tão... argh! Desisto! - Min, o que você quer? Me matar de raiva, é isso? - perguntei desistindo de tentar me soltar, eu só estava me cansando.

—Isso também. - respondeu com o sorriso sacana dançando pelos seus lábios. - Eu vou com você e ponto final. - falou me soltando e eu suspirei, quanto tempo mais ele tem que ficar aqui? Nem se passou 1 dia e ele já trouxe o inferno para a minha vida.

Ele quase colocou fogo na sua cozinha, não tem como ele fazer algo pior que isso. - eu tive que concordar com o meu subconsciente, não tinha como as coisa piorarem, não é?

[...]

JUNGKOOK

—Eu poderia sair com a Sun-Hi, ou a Dae, a Hea também gosta muito de mim, quem sabe a Nam-Kyu...

—Dá para você deixar de ser covarde? - escutei a voz irritada do Rap Monster, os outros o chamam pelo verdadeiro nome, mas eu prefiro o apelido. - Se gosta dela, vai em frente, o Suga a detesta, não vai fazer ceninhas de ciúmes. - completou e eu concordei, ele não podia estar mais certo, se eu gosto da Gi, eu tenho que fazer algo, o Suga entenderia, até porque ele não gosta da meia irmã.

—Tem razão, por isso, eu vou hoje mesmo para Seoul. - falei convicto, enquanto me levantava para sair, só que ele me impediu.

—Vai aonde? - perguntou confuso e eu apenas o encarei.

—Para o aeroporto, preciso pegar o jatinho. - respondi e ele revirou os olhos.

—Vai viajar e não vai levar nenhuma roupa?

—Eu paro em alguma loja de Seoul e compro. - respondi e ele assentiu.

—Sabe onde ela mora?

—Em Seoul. - respondi ele me encarou como se eu fosse um idiota.

—Em que lugar de Seoul, Jeon? - perguntou e eu abri a boca para falar, só que nada saiu. É, eu não sabia aonde ela morava.

[...]

GI

Encarei mais uma vez o Suga, que estava calado demais dentro do carro, com a cabeça encostada na janela, parecia pensar em algo. Os cabelos dele, que antes eram negros, estavam bagunçados e o deixava um pouco mais real. Não sei por quanto tempo eu o encarei, só percebi que foi tempo demais, quando vi o olhar desesperado do Suga, ele tomou a direção e colocou o carro na direção certa.

—Você é maluca?! Quer nos matar?! - gritou exasperado e eu voltei a prestar atenção no trânsito, eu quase ia colocando o carro por cima da calçada. Respirei fundo e continuei a dirigir, ignorando o olhar curioso dele sobre mim. Ele continuou com as mãos no volante, como se temesse que eu fizesse aquilo de novo. - Deixa eu dirigir, para o carro.

—Não, eu estou bem. - rebati e ele franziu o cenho.

—Eu não vou deixar você nos matar, para o carro. - falou com a voz elevada e eu encostei carro, tiramos o cinto e saímos do carro para trocarmos de lugar. Ele dirigia calmamente, sem tirar a atenção do trânsito, o que estava acontecendo comigo?

—Será que pode parar? - ele perguntou do nada e eu franzi o cenho.

—Do que está falando? - perguntei confusa e ele me encarou por um tempo, mas logo voltou sua atenção para a estrada.

—Para de me encarar, você quase ia nos matando por causa disso. - falou e eu voltei minha atenção para qualquer coisa que não fosse ele. - O que está acontecendo com você? - perguntei sem tirar os olhos do trânsito.

—Nem eu mesma sei. - murmurei para mim mesma, só que o Suga pareceu escutar, pois ficou me encarando. - Agora é você que quer nos matar. - comentei ao perceber que ele estava me encarando por muito tempo.

—Não está se apaixonando por mim, certo? - perguntou e eu ri fraco.

—Lógico que não, eu só quero uma coisa vinda de você, e acredite, não é amor. - repliquei e ele pareceu ficar aliviado. Seria tão ruim assim se eu me apaixonasse por ele?

—Tem certeza disso, não é? - perguntou desconfiado.

—Quer que eu coloque um "Ps.: Eu te odeio!" nesse recadinho que eu vou te dar? - perguntei cruzando os braços.

—Por favor. - falou e eu ri fraco. - Estou esperando. - falou e eu arqueei uma das sobrancelhas.

—É sério isso?

—Sim. - falou e o meu sorriso sumiu, deixando a seriedade assumir.

—Eu nunca na minha vida me apaixonaria por você, nem que você fosse o último homem bonito da face da terra. Ps.: Eu te odeio. - falei e ele sorriu.

—Obrigado.

—Está agradecendo por eu dizer que te odeio?

—Sim. - respondeu e eu ri.

—Você é um cara estranho. - falei e ele me encarou sorrindo, um sorriso lindo e doce, aquele sorriso combinava com tudo nele, principalmente os olhos. Depois disso não conversamos muito, fomos o caminho todo em silêncio e quando chegamos, ele foi estacionar o carro, enquanto eu o esperava já dentro do shopping.

Fiquei um bom tempo esperando por ele, estava quase indo procurar por ele, quando uma loja me chamou a atenção, era lá onde se vendia jóias, havia um colar lindo de prata com um pingente dourado na forma da clave de sol e tinha uma medalha que a completava, nessa medalha havia uma outra nota musical.

Ele era lindo e me chamou bastante atenção, fiquei um longo tempo encarando aquele lindo objeto.

—Gostou? - me assustei ao escutar uma voz masculina atrás de mim, me virei e vi o Suga.

—S-Sim. - respondi me virando para encarar o colar, eu ia tocar na vitrine e o Suga fez o mesmo movimento que eu, fazendo os nossos dedos se tocarem. Nos encaramos por um longo tempo e eu não pude parar de pensar no quão perto estávamos.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
Kisses!