Between Love and Hate escrita por Summer Breese


Capítulo 2
Mesmo que eu quisesse... eu me desapontaria


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi!
Olha eu aqui de novo!
Espero que gostem do capítulo!



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GI

A primeira coisa que eu vi ao chegar na minha cobertura, foi uma rosa em cima de um papel e, ao lado da rosa, uma caixinha de veludo vermelha. De quem era aquilo? Me aproximei da mesa de centro,onde se encontrava a rosa, o papel e a caixinha, tinha o meu nome escrito no papel.

—Mi-Hi! - chamei a empregada, que o Chul (sem necessidade, devo acrescentar) contratou para mim, eu queria liberar a Mi-Hi, só que ela precisa muito do emprego e eu não quero ver ela passando por nenhum tipo de necessidade, ela deve ter uns 6 anos a mais que eu, ainda é nova e é uma boa amiga para mim. - Mi-Hi! - chamei novamente e nada. Onde ela estava? Peguei a folha e li o que tinha escrito nela.

"Para Gi, que seu dia seja tão lindo quanto o seu sorriso."

Que estranho, não tinha dizendo quem havia mandado para mim, mas a letra me era familiar, seja quem for, eu conhecia. Peguei a caixinha vermelha e a abri, dentro havia um par de brincos de ouro branco, eram lindos. Encarei a rosa em cima da mesa de centro e suspirei, eu estava intrigada.

—Mi-Hi! - chamei novamente, mas ela não me respondeu. Respirei fundo e coloquei a caixinha de volta no lugar, deixei tudo isso para lá e fui para o meu quarto, joguei a bolsa em cima da cama e fui em direção ao banheiro, precisava de um longo e demorado banho. Entrei no banheiro e me despi.

                         [...]

Depois de passar longos minutos em baixo da água gelada, eu resolvi sair do banho, eu sempre saio do banho tremendo de frio já que eu amo água gelada, possa estar nevando lá fora, sempre vou preferir a água gelada. Quando abri o box percebi que tinha esquecido a minha toalha no quarto. Merda!

Abri a porta do banheiro, arregalei os olhos e fiquei sem reação. Aqueles olhos rolaram pelo meu corpo inteiro e eu puxei a toalha, que não estava longe de mim, cobrindo o meu corpo. Eu não acredito, o que ele estava fazendo aqui?

—Que merda está fazendo aqui, Min?! - quase gritei com ele, que estava deitado na minha cama (muito à vontade, se me permitem dizer) com um sorriso malicioso no rosto.

—Belo corpo. - falou se levantando e o meu sangue ferveu, além de ignorar a minha pergunta, ele teve a capacidade de falar sobre o meu corpo, que canalha! Se a Kim soubesse do galinha que tem como namorado...

—É melhor me responder antes que eu te mate! - bravejei e ele se aproximou em passos lentos, percebendo que ele estava ficando perto de mais, eu me afastei, mas acabei batendo as minhas costas contra a parede, seus braços ficaram um de cada lado do meu corpo, seu rosto à centímetros do meu.

Minha respiração começou a ficar ofegante e o meu coração acelerado, ele podia ser galinha o quanto fosse, mas eu não podia negar o quão lindo ele era. Tentei me concentrar em algo que não fosse os seus lábios ao mesmo tempo que tentei controlar minha respiração.

—P-Pintou o c-cabelo? - gaguejei e ele pareceu não notar minha falha ao tentar olhar a cor do cabelo.

—É, meu pai disse que assim ninguém me reconheceria. - falou sem deixar de tentar olhar o cabelo.

—Sinto muito em lhe informar que mudar a cor do cabelo não te torna irreconhecível, é difícil não reconhecer um rosto bonito... - parei de falar ao ver o sorriso malicioso voltar para o seu rosto e eu me dei conta de que acabei de declarar em alto e bom som que ele era bonito.

—Me acha bonito? - perguntou aproximando mais seu rosto, ele estava tentando me provocar, eu sabia disso.

—Sim. Bonito e sem conteúdo. - falei empurrando para longe.

—Ah, qual é? Bem que você queria um pedacinho do Suga, todas querem. - se gabou e eu ri pelas narinas.

—Mesmo que eu quisesse... - olhei para a região entre as suas pernas e em seguida o seu rosto. -... você me desapontaria. - completei empurrando ele para fora do meu quarto, só que ele era mais forte que eu e resistiu. Ele me encarou indignado e segurou meus pulsos, para me impedir de continuar empurrando-o.

—Ah é? Será que eu posso te desapontar agora? - perguntou em malícia, sua voz tomou um tom estranho, meio sinistro. Eu soltei os meus pulsos e eu o encarei furiosa.

—Sai do meu quarto, Suga. - falei indicando a porta com o dedo.

—E se eu não quiser? - perguntou me desafiando e eu apenas o encarei, ficamos assim por um tempo, até eu perceber que os seus olhos estavam vidrados nos meus seios.

—Você é nojento. - balbuciei com repulsa na voz e ele pareceu ficar irritado com isso, seus olhos tomaram um brilho estranho.

—Do que você me chamou? - perguntou parecendo tentar se controlar.

—Eu não tenho medo de você, Suga.

—Devia ter. - e com essas palavras, ele se retirou do quarto, me deixando atônita com o que aconteceu, meu coração estava acelerado e minha respiração só ficava cada vez mais ofegante sempre que eu pensava nele.

 

 

                              [...]


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Notas finais do capítulo

E então?
Espero que tenham gostado!