Reviravolta escrita por Smitchkoff


Capítulo 3
Capítulo 3.


Notas iniciais do capítulo

Boa noite gente (me perguntando se alguém ainda lê isso aqui). Me perdoem pela demora, muita coisa aconteceu alem da da falta avassaladora de criatividade, tive que apagar um cap inteiro e reescreve-lo, e dai meu pai teve que ir pro hospital pois teve um ataque cardíaco... Ai já viu né, a mente não estava aqui e alguns outros conflitos internos.

Sem mais delongas; Boa leitura e desculpem qualquer erro!!



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 “Você terá problemas.”

Eram as palavras escritas em um pedaço de papel que havia caído assim que retirei meu sapato escolar de dentro do meu armário. Caminhei até a sala tentando entender o verdadeiro significado daquelas palavras, seriam ameaças? Ou até mesmo um aviso? Ultimamente eu não tenho entendido nada.

Subi as escadas em direção a minha sala, à minha frente vi longos cabelos negros soltos abaixo da cintura esvoaçarem pela leve brisa que passava pelas janelas abertas do corredor. Ela realmente havia cedido ao pedido daquele com quem conversava. Sorri de canto. Ao menos algo estava se encaminhando, não poderia negar que estava feliz.

— Bom dia Maka. – Desejou Soul ao lado da porta de sua classe.

— Bom dia! – Sorri, mas logo o sorriso se desfez ao perceber olhares raivosos em minha direção. Acenei pra ele entrando na classe indo em direção à minha carteira.

O que era aquilo?

Os pares de olhos azuis das irmãs Thompson, as duas patricinhas da escola, aquelas as quais todos ficavam apreensivos se estivessem em seus caminhos. Imperdoáveis, mesquinhas e sanguinárias. Conseguiam tudo o que queriam na base da trapaça. Rostinhos adoráveis, alma podre.

— Maka, bom dia. – Sorriu Tsubaki que se sentava ao meu lado colocando sua maleta no gancho da mesa.

— Bom dia... – Respondi no automático quase que inexpressiva.

— Aconteceu alguma coisa? – Indagou preocupada me fazendo olhar para ela.

— Não, não. – Neguei com um pequeno sorriso que aumentou ao lembrar de seus cabelos. – Está linda nessa manhã ensolarada de segunda feira, - Apoiei meu rosto em uma das mãos olhando-a com segundas intenções. – Senhorita Nakatsukasa.

 - P-pare com isso!! – Virou o rosto pegando o material da aula de ciências continuei a encarando com um sorriso provocativo. – Ainda assim?? – Encabulou-se. – Pare já!! E pegue suas coisas. – Isso vai ser muito divertido.

 

 

Assim como as três primeiras aulas começaram rapidamente igualmente terminaram na mesma velocidade nos levando ao intervalo que começou pacifico logo se conturbou com a chegada do furacão azul juntamente com seu fiel e amado parceiro de cabelos brancos. Hoshizoku choramingava para mim e para Tsubaki, de que era o único a não conhecer Shiro. Botei a mão em frente ao rosto, ele só podia estar brincando.

— Qualquer dia eu levo vocês lá...

— Vamos hoje!!! – Me interrompeu alegremente. – Ne, ninguém vai fazer nada de interessante né?

— Ei...

— Sim, podemos assar alguns biscoitos também. – Pisquei algumas vezes ao ouvir Tsubaki entrar na dele.

— Combinado então. – Um sorriso preencheu o rosto do azulado.

— Quem disse que não tenho nada pra fazer? – Eles pararam de falar sobre o que fariam depois da aula e me encararam.

— E o que a senhorita irá fazer depois da aula. - Soul colocou seu obento em cima da mesa enquanto me encarava profundamente. Não sei por qual motivo, mas prendi a respiração por breves segundos. – Albran?

— Eu ia... Quer dizer, eu vou estudar!

— Você já estava fazendo isso aqui, agora, nesse momento. E não, não vem com essa de que não é o suficiente, você é a aluna mais aplicada da escola inteira. – Terminou o que dizia comendo seu sanduiche.

— É mesmo, acho que devemos relaxar. – Concordou Tsu.

— Tudo bem desde que isso não influencie nas minhas notas. – Eles riram em negação.

— É só balancear as coisas e tá tudo certo. Ah, e podemos fazer um grupo de estudos nos finais de semana...

— Sim, pode ser na minha casa!! – A morena se ofereceu antes mesmo de Soul terminar de falar.

— Fechado então. – Disse ele fazendo Tsubaki bater palminhas. – Hoje; biscoitos na casa da Maka. – Sorriu pra mim, enquanto eu tentava entender como havia cedido tão facilmente aquele pedido.

 

 

Ao termino das aulas nos encontramos com os dois no portão da escola e seguimos para minha casa, antes, passamos em uma loja de conveniência e compramos algumas coisas. Conversávamos sobre assuntos aleatórios, riamos de situações constrangedoras que Black Star nos contava. Pouco a pouco nos íamos nós conhecendo. Essa sensação era boa, de ter pessoas que eu poderia chamar de amigos, apesar de ser muito cedo para declará-los assim, não que realmente tivesse um momento ou hora própria para isso, essas coisas acontecem sem mesmo que percebêssemos. Por ser muito intelectual e ate mesmo antissocial, nunca consegui me vincular á alguém, só depois de muito tempo, na sexta série, onde conheci Tsubaki. 

Nós somos quatro extremos; Black star é completamente extrovertido, enquanto Tsubaki é reservada e tímida, Soul é engraçado e dava pra ver que era muito companheiro e eu... Bom, eu no momento sou uma telespectadora descobrindo algumas coisas que no meu ponto de vista são novas. Somos diferentes, mas nos encaixávamos direitinho, como num quebra cabeça. Incrível como as coisas são, né?

— Olhem!! – Tsubaki gritou apontando para nossa frente onde se encontravam a extensão de árvores de cerejeiras que floresciam pela chegada da primavera.

— Venham, vamos tirar uma foto. – Black Star agarrou a mão de Tsubaki e a puxou com ele mais a frente.

— Ok! – Soul tirou o celular do bolso e apertou na câmera. – Vem Maka. – Engoli em seco e fui para perto dele. Apenas ficamos um ao lado do outro, sorri pequeno e ele um sorriso desleixado e calmo, Tsubaki tinha as mãos pra trás em um leve sorriso no rosto enquanto Black mantinha as mãos pra frente com os polegares pra cima e um enorme sorriso.

— Digam X. – Gritou ele e Soul capturou nossa primeira foto na tela de seu celular, as cerejeiras estavam por todos os lados, dando uma certa alegria ao momento, estava realmente bonito.

— Eu passo pra vocês. – Propôs Soul.

— Ah, temos que trocar nossos números. – Lembrou Black Star.

— É verdade. – Tsubaki retirou o celular do bolso assim como eu e então a troca foi feita e a foto enviada. – Nossa primeira foto. – Sorriu ela.

— Uhum. – Olhei pra tela apreciando a foto, ficou realmente boa. – Bom vamos! Os biscoitos não vão se assar sozinhos.

 

 

Chegamos minutos depois em minha casa onde fomos recebidos por latidos e lambidas de Shiro, o primeiro a cumprimenta-lo foi Black Star, em questão de segundos ele já corria pela casa com o cão em seu encalço. Mama veio nos receber também e os apresentei, no caso só Hoshizoku que Mama ainda não conhecia. Assim que eu e Tsu terminamos a massa dos cookies as colocamos para assar e fomos beber um pouco de chá enquanto esperávamos.

Estávamos sentados ao redor da mesa de centro conversando, depois de momentos constrangedores que Mama nos fez passar com comentários do tipo “vocês são lindos e muito educados, saibam que procuro um bom menino pra cuidar da minha Maka” entre outras coisas, ela pediu licença dizendo que ia pegar uma coisa.

— Ahá, sabia. – Disse ela ao voltar. – Você é filho de Howaito Star, não é? – Black assentiu.

— Como a Senhora sabe?

— Ele compra flores comigo, toda semana. – Sorriu ela.

— Ah, você já havia comentado sobre ele. – Concordei ao se lembrar de nossas conversas.

— Você é dona da Hana’s Garden??? – Mama assentiu. – Minha família adora as cestas de lá, assim como as flores, claro.

— Como o mundo é pequeno... – Tivemos que concordar com Soul.

— Seu pai trabalha no que? – Quis saber.

— Ele projeta armas. – Sorriu orgulhoso.

— Ta de brincadeira. – Tsubaki estava com os olhos meia-noite bem abertos.

— Nos viemos de um clã muito antigo que já mexia com essas coisas, os anciões não quiseram desvirtuar nossas crenças etc e tals... – Nós rimos do modo que ele falava.

— E você quer seguir os caminhos de seus antepassados? – Mama perguntou enquanto bebia seu chá.

— Hm... Bem... – Apoiou os cotovelos nas pernas entrelaçando suas mãos frente ao rosto. – Não que eu não goste do que faço, quando ajudo meu pai... Mas é bem perigoso sabe... Já passamos por muitas coisas, às vezes ter um nome conhecido é um problema...

— É o que eu diga... – Soul passou as mãos nos cabelos, como quem queria afastar alguns pensamentos.

— O que sua família faz? – Quem perguntou dessa vez foi Tsubaki.

— Ah... Os Evans... Venho de uma família de músicos.

— Ah sim, você é irmão do Wes Evans que toca violino. – Mama se pronunciou.

— Ele toca muito bem... – Comentou Tsubaki.

A conversa parou ali, na verdade eu fiz que parasse trocando de assunto. Soul havia ficado desconfortável com o assunto. Não sou muito antenada na vida dos outros, não que já não houvesse escutado sobre esse tal Wes, mas não sabia de sua influencia ou quem era... O albino não ficou da mesma forma depois da conversa, a vontade de perguntar era grande, mas não tanto ao querer se intrometer em sua vida.

Assim que os cookies ficaram prontos nos os comemos, eram de baunilha com gotas de nutella, estavam um espetáculo. Fizemos duas fornadas, sabíamos que todos não iriam querer parar de coemr assim que colocasse um na boca, aqueles biscoitos eram nossa especialidade. Embargados pela conversa que nos contornava não vimos a hora passar.

— Meu Deus olhem a hora!! – Exclamou a morena.

— Uou o tempo passou que eu nem vi. – O azulado falou e concordamos. – Quer que eu te leve até em casa? – Perguntou ele a Tsubaki. Sorri de canto, ele realmente não perdia a oportunidade, levantei e comecei a retirar os utensílios da mesa, quando vi Soul estava fazendo o mesmo.

— Já é bem tarde, - Ouvi Tsu dizer e retirar o celular do bolso. – vou pedir que me busquem e lhe dou uma carona, que tal? – Ofereceu ela.

— Aceitarei então!!

Terminamos de retirar as coisas e leva-las para cozinha, logo depois se despediram de Mama e os acompanhei até a porta. Black Star brincava com Shiro correndo até a saída e voltando com o cachorro pulando por suas pernas. Ele havia dito que nunca teve a oportunidade de ter um cachorro, pois sua madrasta era alérgica então ele teve um hamster que durou uma semana, ele fugiu, como? Ninguém sabe e logo depois um porquinho da índia.

— Chegaram. – Nos informou a morena quando a Mercedes preta estacionou na frente de casa, uma mulher saiu do carro trajava um sobre tudo, provavelmente uma de suas seguranças. – Obrigada por hoje, nos vemos amanhã.

— Até mais!! Até mais Yoruu!! – Acenou o azulado entrando no carro depois de Tsubaki. Fechei o portão e voltei para entrar em casa, um pouco surpresa quando vi que Soul estava á porta fazendo carinho em Shiro, ele não havia ido embora...

— Obrigado. – Falou antes que eu pudesse perguntar o porquê dele ainda estar ali.

— Pelo que? – Perguntei e ele sorriu de canto antes de falar.

— Por ter percebido que aquele assunto me era desconfortável. – Ele continuou fazendo carinho em Shiro. Seu rosto era sereno e pensativo, pra mim Soul era um mistério, de todos nós ele parecia se guardar mais de alguma forma, até mais do que eu mesma. Apesar de querer muito saber o que acontecia com ele aceitei aquele silencio que compartilhávamos se fosse o melhor a se fazer naquele momento, respeitaria. – Eu te ajudo a arrumar as coisas...

— Mas está tarde e...

— Tudo bem, - Me cortou já entrando de volta na casa. – eu moro a uns sete quarteirões daqui.

Sendo assim o segui casa adentro e fomos até a cozinha, Soul se posicionou em frente a pia dizendo que seria melhor se ele lavasse a louça já que não saberia onde guardar as mesmas me encarreguei então de seca-las para depois guarda-las em seu devido lugar.

— Então... – Começou ele pouco tempo depois de terminar, agora eu guardava as coisas. – Você é filha única?

— Sim. – Assenti olhando-o, ele mantia a cabeça baixa olhando para Yoru que estava dormindo em seus pés, já que o albino estava parado encostado na parede. – Costumamos dizer que ele adora pés... – Comentei fazendo-o rir.

— Que gosto mais estranho.

— Devo concordar. – Guardei a última peça que faltava e virei para olha-lo este me encarava, fiquei sem entender e um pouco constrangida. – Obrigada por me ajudar. – Ele negou, dizendo que aquilo não era mais que sua obrigação, sorri.

Não trocamos mais nenhuma palavra ele me encarava e eu retribuía o contato, na verdade eu não estava entendendo o porquê daquilo o porquê de não falarmos nada. E nesse tempo eu pude perceber mais atentamente a cor rubra que seus olhos tinham um vivo e exótico vermelho escuro, intensos e misteriosos. Eram lindos pares de rubis. Shiro começou a latir, quebrando todo aquele silencio, sua coleira estava no chão o que significava que ele queria sair. Aproveitamos a deixa e Soul me acompanhou até metade do quarteirão onde nos despedimos.

Algo em meio interior agitou-se, não soube distinguir o que poderia ser. Mas era um misto de angustia e algo bom. E por algum motivo lembrei-me do bilhete deixado em meu armário naquela manhã, o que eu deveria fazer sobre isso? Pensaria nisso mais tarde. Entrei com Shiro arrumando as coisas para o dia seguinte logo indo dormir.

 

 

Amanhã seguiu normalmente até a hora da Educação Física, após o treino fui lavar o rosto depois da maioria dos alunos, não gosto de toda aquela agitação então sempre espero e vou por ultimo. Mas naquele dia eu realmente desejei que não tivesse feito isso.

— Achávamos que você fosse mais esperta. – Fui abordada pela Elizabeth Thompson enquanto secava meu rosto. Não respondi ao seu comentário, apenas esperei que ela continuasse. – O bilhete.

— Ah, - Soltei o ar surpresa. – com que problemas eu deveria me preocupar? – A Thompson riu sínica.

— Você deveria tomar cuidado Albarn...

— Com o que exatamente? – Estreitei os olhou encarando-a.

— Saia de perto do Evans, ou terá problemas...

— Porque eu faria isso? – Perguntei, mas sem realmente querer saber o motivo real de tudo aquilo.

— Pelo simples fato de que uma reles plebeia não deveria se relacionar com gente como ele. – Fez uma pausa, mas nada disse. – Caia na real, você está apagando os Status de Soul.

— Status? – Franzi o cenho, o que ela queria com isso?

— Uma pobretona como você mancharia a vida de qualquer um de nós, até mesmo de sua queridinha amiga. Só porque está numa escola como essa quer dizer que pode se igualar a nós! – Ela só podia estar de brincadeira. – Você está no meu caminho. Em nosso mundo você nada acrescenta. – O olhar dela estreitou-se como uma ameaça.

— Elizabeth, não me faça perder tempo com besteiras, - Passei a mão sobre minha testa. – se você gosta dele eu não sou empecilho algum... – Aquelas palavras eram sinceras, mas mesmo sendo proferidas por mim, causaram um grande machucado. Porque...

— Saia de perto dele! – Continuou com aquela ladainha. – Tenha em mente de que ele só está ao seu lado por pena. Alguém como ele, sendo quem ele é. Não precisaria de alguém como você ao seu lado. – Ela mexeu nos cabelos e continuou. – Perceba as coisas a sua volta. – Terminado a fala saiu do local.

— Francamente... – Sussurrei pra mim mesma.

Aquela conversa de nada tinha sentido. Status? Pena?! Ao que me lembre eu não pedi a amizade de ninguém e afinal de contas foram eles quem se aproximaram. Uma irritação sobre-humana tomou-me por completo, isso era ridículo. Dinheiro não é a única coisa que conta nesse mundo, mas ao que parece aqui é. Lagrimas correram pelo meu rosto sem que percebesse, aquilo de fato doía.

Pensamentos bombardeavam minha mente, afinal a única pessoa de grande influência que me acompanhava desde sempre era Tsubaki o único motivo para Soul e Hoshizoku se aproximarem, arregalar os olhos com aquelas supostas realidades foi o mínimo que pude fazer. Há tempos eu já havia desaprendido o que era viver sozinha. Sacudi fortemente a cabeça afastando supostos pensamentos. Isso... Isso, só pode ser mentira! Liguei a torneira e enchi as mãos de água e mergulhei o rosto nela.

Subi para a aula que provavelmente já se iniciará, pedi licença entrando pela porta dos fundos da classe assentando-se em meu lugar. Apesar de querer parecer normal depois de toda aquelas bobagens eu não conseguia. Eu não queria acreditar que as pessoas que me cercavam podiam esconder a falsidade tão descaradamente. Ou, respirei pesadamente, eu era muito ingênua.

 

 

O dia seguinte se iniciou, sobre o ocorrido não comentei com ninguém, nem mesmo com Tsubaki. No corredor em frente à porta da minha classe encontrasse Soul em uma rodinha de colegas de sua classe, assim que seu olhar cruzou com o meu eu não consegui fazer nada, o vi abrir a boca, provavelmente para me cumprimentar. Mas fiquei bem mais preocupada em ver os olhares reprovadores a sua volta.

“Apagando os status de Soul.”

Talvez fosse verdade.

— Soul-kun!! – Patrícia Thompson o chamou agarrando seu pescoço, enquanto sua irmã mais velha aproximava-se com um sorriso vitorioso e afrontava-me com o olhar. Abaixei a cabeça e entrei na sala.

— Bom dia Maka!! – Saldou a morena quando me viu entrar em seu campo de visão. – Você foi embora ontem e eu não tive tempo de te chamar pra sair. – Tagarelava enquanto procurava algo em sua mala escolar. – Comprei pra gente! – Sorriu entregando-me um pingente, daqueles que coloca no celular. – Achei que seria legal se tivéssemos um igual, afinal amigas fazem isso. – Eu nada falei, apenas encarei o pingente, havia uma cordinha roxa que segurava uma perola com um laço em pedrinhas brilhantes. – Comprei pra você. Eu fiquei com a corda roxa também já que é nossa cor favorita. – Me mostrou. – Deixei pra que colocássemos juntas. – Sorriu.

Aquilo era contraditório de mais. Eu não duvidava da amizade de Tsubaki. Mas sabe quando você não nota as coisas e assim que você as percebe elas começam a fazer sentido... Eu me via presa em um lugar sem saber para onde correr. Ela chamou minha atenção para que eu pegasse meu celular, assim o fiz e colocamos juntos os pingentes.

— Pronto. – Sorriu mais um a vez, havia brilho e verdade naquele sorriso, como duvidar. Como falar que aquilo era apenas fingimento?

— Obrigada Tsu. – Sorri pra ela apertando fortemente o celular em minhas mãos, concentrando-me para não chorar. Não havia necessidade.


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Notas finais do capítulo

E ai? como ficou? Na minha opinião ficou bem melhor do que a primeira tentativa que eu tive, agora quero saber de vocês.

Obento, como vocês devem saber é o lanche que eles levam tipo a marmita auhauha)
Howaito (White), é o nome do pai do Black star pronunciado em Japonês já que o nome é Inglês, eu achei mais legal deixar escrito pela pronuncia.
Hana em Japonês significa Flor, Garden significa jardim, logo os dois juntos forma??? Isso mesmo, jardim das flores!!!

E as desavenças que eu queria estão começando a acontecer, adoro. Não me matem. Interajam comigo, o que vocês acham que vai acontecer? O que voces nao querem que aconteça etc e tals hahahhaha

Nós vemos no próximo espero vocês, beijinhos!!!

PSS: lembrando, comentem pra mim saber se continuo ou não né. Tks



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