Um caso de traição escrita por CCris


Capítulo 9
Negociando


Notas iniciais do capítulo

Oié!
Sei que estou demorando gente, mas infelizmente estou sem muito tempo, mas espero que gostem do novo capitulo!



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Na delegacia algum tempo antes...

— Então senhor Scot, recebemos um depoimento de alguém próximo de vocês e nos foi informado que você é o pai dos dois garotos, mas não o progenitor, ou seja, não são geneticamente seus filhos! – Nick fala a Scot em outra sala de interrogatório tentando arrancar dele algum vacilo já que James pediu advogado.

— Do que está falando?

— Não finja surpresa, sabemos que tem ciência disso, minha duvida é se essa ideia foi sua ou da sua esposa...

— Os meninos são meus filhos, independente se o esperma que os gerou saiu de mim ou não!

— Como eu disse você é o pai, mas, não o progenitor.

— A decisão foi acordada entre nós três e todos fomos de acordo, eu queria filhos, mas não posso dar filhos a minha esposa e James era um amigo de confiança, então resolvemos!

— Então a esposa de James, Valeria, não sabia disso tudo?

— Não! Ela surtaria porque não queria crianças e James queria...

— É o seguinte Scot, estou tentando acreditar que você não tem nada com o desaparecimento de sua esposa e sua próxima resposta me confirmará isso, então me seja honesto ok?

— Pergunte!

— Existe alguma possibilidade de Valeria tentar contra a vida da sua esposa? Elas se desentendiam, ou se ela descobrisse é possível que ela tentasse fazer algo contra vocês? – Pela expressão de susto de Scot Nick pôde perceber que ele teve alguma conclusão que não o agradou.

— Preciso que seja Honesto porque não só a vida da sua esposa pode estar em risco e se existe essa possibilidade é melhor me dizer! – Diz Nick.

— Ela descobriu há algumas semanas atrás sobre a real paternidade e achou que eu também não sabia e... – Deu uma pausa colocando a mão na boca em sinal de susto com as próprias conclusões. – Ela meio que me convidou a resolver as coisas com o marido dela e a minha esposa e por mais que ela não tenha usado as palavras especificas de matar alguém, mas ela foi bem clara em querer dar um fim nos dois. Ou meu Deus como eu fui estúpido! Eu ri da cara dela e achei que ela estava com alguma brincadeira de mau gosto, jamais imaginaria que ela pudesse de fato levar essa ideia pra frente.

Nick saiu da sala de interrogatório deixando um policial e já foi ligando para Brass e contando o que ouviu Brass então resolve que eles iriam tratar a situação com mais seriedade com essa revelação já que existia a possibilidade de Valeria ser de fato perigosa. Pediu então reforços antes mesmo de chegarem a casa e iria organizar uma comunicação com a casa logo que confirmasse quem estava na casa.

Chegando aos arredores da casa Brass segue sorrateiramente e observa por algumas janelas e vê Valeria e um homem conversando na cozinha da casa, estavam sentados em uma mesa e tinham uma arma no meio dos dois. Observou mais algumas janelas e em uma delas pôde ver Sara, a mulher que tinha ido buscar os filhos de Scot e os dois garotos em um quarto, ele viu que Tanto Sara quanto a mulher tinham sinais de agressão. Voltou a seu carro e informou a equipe de reforço que estava para chegar que se tratava de um possível sequestro, seria necessário que houvesse negociação para a liberação dos reféns.

Já com todos a postos Bras pega o celular e liga para o numero residencial cadastrado na ficha de James na tentativa de ter alguma comunicação com Valeria e assim tentar arrancar dela algo que venha a afirmar se seria um sequestro de fato. O telefone chamou até cair na primeira tentativa, mas na segunda foi prontamente atendido.

— O que querem? – Pergunta Valeria logo que atende o que significava que eles já tinham percebido que a casa estava cercada.

— Que bom que estamos nos entendendo tão cedo não é mesmo? – Ironiza Bras ao ouvir o tom agressivo da mulher.

— Se pensa que sua amiguinha vai sair daqui inteira está muito enganado, foi ela quem nos entregou eu tenho certeza, só ainda não sei como! – Diz uma voz masculina.

— Façamos assim, libere pelo menos os dois garotos e poderemos conversar lhes darei cinco minutos para discutir e então retorno a ligação.

— Dez minutos! – Exclama o homem e desligam.

Sara pudia ouvir Valeria discutindo com o homem, estava com a orelha encostada na porta procurando saber o que acontecia e pôde ouvir uma breve conversa ao telefone que a levou a entender que de fato alguém estava lá fora a sua procura, logo que eles encerram a ligação ouve passos em direção ao quarto e se distancia.

— Os faça irem embora ou pelo menos um de vocês vai se juntar a amiguinha lá no porão! – Entram ambos e quem fala é Valéria com a arma apontada para Sara.

— Porque não liberam os dois garotos? Eles são apenas crianças, não precisa deles e eles são mais instáveis que duas adultas... – Responde e Valeria vacilou um pouco com a ideia.

— Tudo bem! Os dois pra fora agora! – Ordena ainda com a arma apontada. Eles saem acompanhados dos dois garotos e ficamos ali por alguns minutos aguardando o que seria feito a seguir. Os dois garotos são liberados pela porta frontal e prontamente atendidos por paramédicos que se sertificaram se ambos estavam bem. Minutos depois os dois sequestreadores voltam ao quarto, o homem agarra Suely pelos braços e aponta uma arma nas costas dela e Valeria faz o mesmo comigo.

  Suely: - O que vão fazer?

Valeria: - Já liberamos os dois garotos e não pretendo sair daqui presa!

Sara: - A libere e me mantenha como sua refém!

Valeria: - Porque acha que eu faria isso? Só daria a eles um motivo pra nos matar aqui dentro, ou acha que não sei que ai fora devem ter snipers?

Sara: - Não é bem assim que trabalhamos Valeria, e se nos levar lá fora posso tentar conversar com meus colegas e garantir que nada de mal te aconteça ou a seu amigo, o que acha?

Sequestador: - Pode ser uma boa Val! Pensa bem, nós já estamos ferrados de todo jeito! – Ela que fica hesitante por alguns instantes, mas acaba por concordar com a ideia.

Valeria: - Tudo bem! Iremos todos lá fora pra que você negocie, mas se alguma coisa acontecer pode dar adeus a sua nova amiguinha aqui! – Aponta para Suely.

Sara: - Ok!

Valeria coloca a arma na cabeça de Sara e a segura pelos braços, logo atrás vem o outro homem com Suely na mesma situação.

Sara: - Bras não atire! – Grita antes de abrir a porta. – Irei abrir a porta, mas peço que não atirem!

Bras faz um sinal para seus policiais e eles abaixam as armas, pelo menos aqueles que estavam à vista dos dois sequestradores, nos prédios dos arredores tinham três Snipers as escondidas aguardando uma autorização para agir.

Bras: - Valeria, não complique mais ainda sua situação, as libere e tudo ficará bem.

Valeria: - Não! Nada ficara bem, irei presa de todo jeito e se acha que eu sou idiota lembrasse que uma das suas amiguinhas está na mira da minha arma e honestamente não tenho nada a perder, posso muito bem acabar com a vida dela!

Sara: - Bras? – Diz com a fala limitada já que Valeria mantinha a arma agora em sua garganta. – Poderia providenciar para Valeria uma rota de fuga? Vamos negociar aqui, ela solta a Suely e eu vou com eles em um carro de fuga. Eles me deixam em algum local público e tudo resolvido.

Bras e Grissom trocam olhares apreensivos sem entender onde Sara quer chegar com isso, mas Bras resolve acatar a ideia e tentar buscar um momento de falha de Valeria quando apenas um refém estiver na linha de fogo.

Bras: - Posso tentar ver isso, mas primeiro quero que soltem Suely, depois entro em contato com alguém para assim providenciarmos um transporte, o que acha Valeria?

A mulher fica ainda firme, mas seu parceiro a muito não tem mais certeza se aquilo tudo era ainda válido de algo, então ele empurra Suely na direção dos policiais.

Valeria: - Fred o que porra está fazendo?

Fred: - Eu não quero morrer hoje Val, sinto muito, mas não creio que iremos ter outra oportunidade de sairmos daqui vivos! – Diz Ele com as mãos ao alto em forma de rendição, mas Valeria ainda permanece firme com Sara na mira de sua arma.


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Notas finais do capítulo

O que acham que vai acontecer agora?



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