Um caso de traição escrita por CCris


Capítulo 10
Final


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!
Queria muito agradecer por terem me acompanhado nessa fic e sei que tem alguns aqui que me acompanham desde a primeira que postei!
Confesso que me desanimei bastante a algum tempo atras com as fics, mas recebi um conselho muito válido que foi o de continuar independente de comentários ou coisas assim, porque é algo que de fato gosto de fazer e acho que quando gostamos de algo fazemos com afinco e depois as recompensas virão de alguma forma não é mesmo?
Um grande beijo a todas e até a próxima!



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Valeria se mantém firme em sua decisão de ter Sara como refém, mas agora apenas ela era uma ameaça e para Sara era mais fácil de lidar nessa situação, ela e Bras tentam se comunicar com uma troca de olhares e Sara resolve fazer algo por si própria dando uma cotovelada no estomago de Valeria, o que lhe dá exatos poucos segundos para se jogar no chão, já que o movimento fez Valeria se afastar um pouco e assim foi atingida por um dos snipers com um tiro na cabeça.

Sara ainda estava no chão um pouco atordoada com o ocorrido quando finalmente Gil aparece e lhe ajuda a levantar, ela se deixa ser guiada até um carro de policia e começa a observar o ambiente. Valeria estava deitada no chão morta, o rapaz que Sara deduzia ser irmão dela sendo contido já que chorava e se debatia desesperado com a morte de Valeria e em um carro um pouco mais distante estão Suely e os dois sobrinhos abraçados.

— A mãe... – Diz Sara ainda um pouco inerte.

— Sara? Olha pra mim Sara! Você está bem? Esta sentindo alguma coisa? – Grissom desde que colocou Sara sentada no porta-malas da SUV que tentava fazer Sara lhe responder, mas ela se mantinha aérea como se não ouvisse o que ele e o paramédico falavam.

— A mulher desaparecida! – Ela levanta retirando as mãos do paramédico de cima de si, ele tentava verificar os sinais vitais dela. Antes que ela conseguisse alcançar Bras, Grissom segura seu braço forçando ela a parar. – Griss?

— Sara senta aqui, o que está acontecendo?

— Ela está em choque senhor Grissom! – O paramédico o ajuda a levar ela de volta para o carro e assim examiná-la.

— Não! A mulher... A mulher desaparecida está na casa! – Sara tenta chamar atenção de Grissom.

— Sara... – Grissom iria repreendê-la novamente, mas ela olha séria pra ele organizando os pensamentos para se fazer compreendida e fala novamente.

— A mulher do seu caso de desaparecimento está no porão da casa! Não sei se viva porque a tia dos garotos disse que a viu morta!

Grissom compreende o porquê do alvoroço dela.

— Tudo bem! Eu vou verificar isso, mas você fica aqui com o paramédico e espera o Nick!

Grissom seguiu ao encontro de Bras e lhe contou o que Sara alegou.

— Bras é melhor levar paramédicos, em qualquer situação ela terá de ser socorrida ou declarada morta! – Diz Grissom.

Bras chama ajuda e entra na casa acompanhado de Grissom, vasculham a casa inteira e no porão da casa encontram Suiane quase morta, estava inconsciente e desidratada, com sinais de que havia levado facadas e perdido muito sangue. Os paramédicos a socorreram e levaram ela para uma das ambulâncias sobre a visão de todos na rua.

Sara, assim como Suely e os garotos foram levados à delegacia para prestar depoimento e não estavam lá no momento que Suiane foi resgatada. Já na delegacia foi confirmado por todos os que sofreram com o sequestro que tanto Veleria como agora seu confirmadamente irmão os ameaçavam constantemente. Valeria já havia sido morta e seu irmão estava sendo indiciado pelo crime. Sara após prestar seu depoimento foi até o laboratório e ficou zanzado pelos corredores a procura de Grissom, mas ao encontrá-lo ele estava com Nick, Catherine e Greg. Discutiam o caso a ser encerrado por eles.

Ao perceber que Grissom estava ocupado Sara resolve ir para casa e descansar um pouco, mas no caminho é parada por Morgan.

— Sara?

— Morgan? Já está melhor?

— Sim, mas e você? Com toda essa loucura de sequestro...

— Acho que também...

— Vamos fazer assim, já que me socorreu no banheiro vou te pagar um café da manhã, o que acha?

— Não...

— Isso não é uma escolha! – Diz passando o braço pelo de Sara e a guiando para fora do laboratório.

Seguem até uma lanchonete próxima e Morgan faz os pedidos já que Sara insiste em dizer que não tem fome. Já aguardando as refeições Morgan tenta puxar assunto.

— Então como está se sentindo?

— Não precisa se preocupar Morgan, eu não vou sair correndo por ai que nem a ultima vez, só preciso de uma boa noite de sono e um pouco de café! – Logo elas recebem os pedidos e começam a comer ainda em silêncio.

— Sabia que o marido da Valeria vai ser o único a ser liberado?

— A é? Por quê?

— O tal do Scot foi indiciado por ameaça e coação da época em que era o líder religioso e também por violência doméstica, a mulher tinha claros sinais físicos de agressões antigas e típicas desse tipo. Veleria se viva iria responder pelo sequestro e pela tentativa de homicídio assim como o irmão dela e Suiane foi indiciada por posse de drogas. Descobrimos que Valeria só conseguiu sequestrar ela porque ela estava se drogando. Sua alegação eram que para ter a vida que tinha não poderia sóbria...

— Provavelmente ela vai ser mandada pra reabilitação depois de pagar fiança já que ela não foi pega em posse drogas e o marido ainda vai passar algum tempo na cadeia, sendo assim os dois garotos como ficam?

— A tia. O pai biológico parece que tentou ficar com a guarda provisória do garoto, mas Scot é o pai registrado em cartório, então a prioridade da guarda dos garotos é com os avós que no caso cederam para a filha que é a moça que estava com você durante a confusão.

Narrado por Sara

— Bem, pelo menos a tia parece ser uma boa opção... – O telefone de Morgan toca e ela pede um instante para atender.

— Estamos no final... Aqui! – Ela acena para alguém atrás de mim e quando me viro vejo Nick, Cat, Greg, Finn, Russel, Rodges, Henry, Grissom, All, David e Grissom.

Todos se aproximam e juntam mais duas mesas, já estavam em uma algazarra só. Grissom me dá um selinho e senta a meu lado passando os braços a meu redor. Não sei se foi proposital, mas todos começaram a ter conversas aleatórias e fúteis, como por exemplo, Nick e Greg descobriram que Rodges voltou a contatar Wendy e eles faziam chacota com a cara dele por ele ainda não ter ido visitar ela mesmo depois de ela deixar claro que tinha interesse nele.

Passamos algumas boas horas rindo e conversando e era bom mesmo após ter passado por mais um trauma, saber que as reais vítimas daquele crime estavam a salvo. Os dois garotos teriam a oportunidade de conhecer um lar sem tanto rigor ou violência, Suiane poderia descansar sabendo que Valeria não faria mais nem um mal a ela ou aos garotos e eu estou ali com minha enorme família em uma enorme algazarra como sempre. Sabendo que ao sair dali irei pra casa ficar na companhia de quem eu amo e talvez de um cão desengonçado e trapalhão.

Aprendi que infelizmente tenho que ser fria às vezes porque meu trabalho é em fim realizado quando consigo que as vítimas deixem de serem vítimas e não quando me apego a essas pessoas ou quando me deixo levar emocionalmente para a ocasião.

Meus dias poderiam ser os piores que fossem, mas agora eu sabia que ao fim do dia Grissom estaria lá por mim assim como eu estou lá por ele, sem contar que todos que estão naquela mesa, sem exceção, se preocupam uns com os outros. Até mesmo Hodges e Henry se preocupam um com o outro, na forma deles, mas se preocupam.

— Vamos amor? – Grissom fala a meu ouvido me trazendo ao mundo real.

— Claro! – Nos levantamos e nos despedimos de todos indo até o estacionamento, tinha vindo a pé com Morgan, portanto meu carro ainda estava no laboratório.

— Te levo até o laboratório e você pega o seu carro para irmos!

— Não! Vamos pra sua casa, depois pego meu carro.

— Ok! – Ele se dirige para a porta do motorista, mas antes que ele entre o chamo.

— Griss?

— Sim querida? – Assim que ele se vira seguro seu rosto com ambas as mãos e o beijo. Seus braços me envolvem a cintura me trazendo pra mais perto e depois de não podermos mais nos manter sem respirar paramos e ele me olha com uma cara engraçada.

— Não vai sumir de novo né? Dá ultima vez que fez isso passei meses sem conseguir contato... – O calo com mais um beijo.

— Não vou a lugar nem um! Vamos?

— Sim! – Entramos no carro e seguimos para a casa dele. Talvez eu devesse estar mais afetada, afinal de contas eu sou a que mais me afeto e na verdade acho que nunca vou conseguir mudar isso. Foi exatamente  para tentar fazer do mundo um lugar com menos criminosos que escolhi essa profissão e com ela vem vantagens e desvantagens, mas acho que deveria ter começado por uma cidade um pouco mais comportada. Vegas é uma cidade turística e procurada justamente por aqui às pessoas acharem que podem fazer tudo que nada vai acontecer e em parte eles até tem razão porque é simplesmente impossível prender todas as prostitutas de Vegas, os traficantes, os ladrões, os charlatões...

Conformo-me então com a ideia de missão cumprida, minha missão ao sair de casa ontem foi ter sucesso em mais um caso e posso dizer que obtive o esperado, ao final tudo ficou bem, da forma que poderia ficar e agora vamos voltar a nossa rotina comum que na verdade nunca vai ser comum!

Quem sabe depois venham por ai mais algumas estórias do meu dia a dia? Quem sabe eu resolva depois relatar a vocês algo mais pessoal em relação a mim, mas por hora é só isso o que tenho a lhes contar!


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Notas finais do capítulo

Me perdõem se ela ficou curta! Espero que tenham gostado e se entretido com essa estória!



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