Mi Vida Comienza Contigo. escrita por Caroline Bottura


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Buenas Noches preciosas...

Bom proveitooo...

bjsss.



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O domingo passou rápido, pegamos Pedro na casa do amiguinho e fomos jantar, queria tanto que ela dormisse comigo, nos meus braços, mas ela preferiu ir para casa, a preocupação dela com os sentimentos de Pedro me deixavam sem palavras, ela pensava nos mínimos detalhes para ele se sentir bem. Quando ela foi embora, sentei no sofá e pensei em tudo, realmente Maria era um presente de Deus, essa mulher mudou minha vida e do meu filho também. Jamais pensei em voltar a amar, ainda mais com essa força. Fui tirado dos meus pensamento por Pedro que sentou do meu lado vestido com seu pijama.

— Papai porque a Maria já foi?

— Amanha é segunda e acordamos cedo. – Fiz carinho na cabeça dele.

— E ela não pode dormir aqui porque, você não deixa?

A pergunta me surpreendeu. – Não, por mim ela ficaria, mas... – Ele me interrompeu.

— Por mim também. – Dei um sorriso.

— Realmente não se importaria se Maria dormisse aqui comigo em alguns dias?

Ele balançou a cabeça. – Ela não papai.

O peguei no colo e o abracei, ficamos um pouco conversando, ele me contou o que fez o domingo na casa do amigo, ele adormeceu nos meus braços e o levei para cama e fui dormir.

Depois que levei Pedro para escola, apenas a vi pela janela, ela acenou para mim e me mandou um beijo, deu um sorriso e desapareceu pra dentro da sala de aula, fui para a loja, tinha algumas encomendas para terminar, entrei cumprimentei os funcionários e fui para a sala de trabalho. A manha passou rápido, muito trabalho, quase estava na hora de ir buscar o Pedro, Maria ia almoçar com a gente. Terminei uma encomenda e sai rumo a escola. Cheguei e fui em direção a sala dela, as crianças estavam saindo, acenei para alguns pais que conhecia, fique na porta esperando a ultima criança sai, Maria esta pegando sua bolsa e pasta e Pedro ao lado dela.

— Vamos meu amor, seu pai já deve estar esperando. – Vi Pedro assentir com a cabeça e entrei.

— Oi. – Pedro correu pra mim e o peguei no colo9, Maria sorriu e me deu um selinho.

— Vamos, já estamos prontos. – Coloquei ele no chão, peguei a mão da Maria e saímos nós três, fomos motivos de comentários, mas bem menores que a uma semana atrás, fomos comer lanche, a lanchonete era pequena mais aconchegante, fizemos o pedido e Pedro começou a conversar.

— Maria, porque foi embora ontem de casa?

Maria olhou pra mim eu só pude encolhe os ombros não sabia que Pedro ia perguntar isso.

— Porque já estava tarde, hoje teve aula e precisávamos dormir cedo.

— Porque não dormiu na minha casa, não gosta de lá? – Olhei para Maria, estava sem reação com a pergunta, ia repreende-lo mais ela foi mais rápida.

— Eu amo ficar na sua casa com você e seu pai, mas... é um pouco complicado.

— Porque complicado, seus pais não deixam? – Maria riu da inocência de Pedro, ele olhou pra mim.

— Meu amor, meus pais já não interfere assim tanto na minha vida... – Ela acariciou o rostinho curioso dele esperando uma resposta. – Te incomodaria se eu dormisse na sua casa?

— Não, claro que não, você pode ficar todos os dias. – Ela sorriu para ele e olhou pra mim, olhei para o Pedro, o danado piscou pra mim, tudo planejado, amo esse garoto.

Não tocamos mais naquele assunto, saímos da lanchonete, ela tinha alguns trabalhos para revisar e eu precisava voltar a trabalhar, a deixei na escola para pegar o carro dela e fui com Pedro para o trabalho. A semana passou rápido, fiz um trabalho com pessoal do corpo de bombeiros, Maria e eu não conseguimos nos ver depois de segunda, além de estar atarefado com os trabalhos para serem entreguem no inicio da semana que vem, ela estava cheia de trabalho e algumas provas para corrigir, na sexta estava ainda na loja, guardei a ultima ferramenta, quando ouvi a porta da sala se fechando, olhei para trás, sorri.

— Meu amor que surpresa. – Ela veio até mim, me deu um beijo.

— Faz tempo que não nos vemos, estou com saudades.

Ela passou os braços pelo meu pescoço e me beijou, um beijo de saudades e provocativo, a apertei mais ao meu corpo, ela cessou o beijo e me abraçou.

— Se continuar assim não saímos daqui tão cedo.

Ela me olha com um sorriso travesso.  – Quem disse que estou com pressa.

Voltou a me beijar forte, eu a puxei para meu corpo, já estava louco para faze-la minha, ali mesmo, e ela também queria isso, colocou as mãos por dentro da minha camiseta, passando pelas minhas costas, barriga e peitoral, parei de beija-la e tirei a camisa, ela me empurrou encostei na minha mesa, ela começou a abrir os botões da blusa dela, ficando apenas de sutiã, voltei até ela passando as mãos pelas costas e desabotoando ele, o coloquei na mesa, e com presa tomei um deles na boca e chupei, ela começou a tirar a minha calça, sabia que queria rápido, e atendi, tirei a calça dela junto com a calcinha, as minhas já estavam no chão, passei apenas o dedo pelo sexo dela, estava toda molhadinha, me excitou mais, a peguei no colo, ela apoiou as pernas na minha cintura, tirei algumas coisas de cima da mesa e coloquei la, em um movimento rápido entrei nela, ela gemeu e arranhou minhas costas, aumentei o ritmo, não íamos aguentar mais tempo, gozamos juntos, ela relaxou e sorriu pra mim, leve e feliz. A ajudei a levantar, a abracei.

— Nossa, que surpresa maravilhosa. – Senti ela rindo.

— Que bom que gostou, estava com saudades, precisando de você. – Me deu um selinho.

— Eu também estava louco pra te ver, fica comigo essa noite, amanha é sábado e não tem mais a desculpa sobre Pedro. – Ela me olhou, estava receosa com algo. – O que foi, porque sempre nega?. – Ela se afastou de mim e começou a se vestir, eu fiz o mesmo, ela encostou na mesa que a poucos minutos foi testemunha de um sexo cheio de amor e prazer, ela passou a mão pelos cabelos e me olhou.

— Estevão, estou desesperada para dormir em seus braços a noite toda, mas...- Ela suspirou. – Não sei se consigo dormir no mesmo quarto e cama que dormia com a sua esposa, parece infantil mas...  

Agora entendia, não me liguei que seria isso, era bem mais fácil que imaginei, fui até ela e levantei o rosto para olhar seus olhos. – Maria, na verdade aquela casa não é a mesma que morava com ela, mudei depois do que aconteceu. – Ela levantou os olhos cheios de surpresas.

— Porque nunca me disse isso?

— Porque nunca perguntou e não sabia o real motivo de você não dormir comigo na minha casa. – Ela balançou a cabeça concordando. – Então minha Maria, dorme comigo essa noite?

Ela abriu o sorriso. – Com todo prazer. – Ela me beijou e saímos da loja, paramos no restaurante para comprarmos a janta, depois íamos buscar o Pedro, nosso relacionamento pra cidade já estava normal, muitas pessoas ficaram felizes, pegamos a comida e Maria foi me esperar no carro enquanto fui pagar, chegando no caixa observo uma mesa perto, a pessoa que jurei que não voltaria a ver estava lá, olhou pra mim e piscou, virei o rosto paguei e sai do restaurante, não era possível que ela tinha voltado, fazia 3 anos que ela se foi, ela era perigosa, entrei no carro e saímos.

— Tudo bem, esta assustado. – Olhei pra ela.

— Impressão sua meu amor. – Peguei a mão dela e beijei, fui me acalmando.

Depois que saímos do restaurante notei Estevão agitado, mas como ele disse que estava tudo bem, acreditei, pegamos o Pedro no amigo, e fomos para casa deles, a noite ia ser só de nós três. Pedro estava eufórico.

— Pedro vai tomar um banho pra jantarmos. – Ele correu para cima e foi para o chuveiro, deixei minha pequena bolsa com algumas coisas que trouxe para passar a noite em cima do sofá, senti os braços dele me abraçar por trás e beijar meu pescoço.

— Não sabe como estou feliz de ter você aqui comigo. – Eu virei e o abracei, recebi um beijo na cabeça e olhei pra ele, sei um selinho.

— Eu me sinto da mesma maneira, feliz. – Ele passou a mão delicadamente no meu rosto.

— Te amo tanto Maria. – Nos beijamos, me separo dele.

— E eu a ti meu amor, mas agora vamos preparar a mesa que daqui a pouco Pedro desce morrendo de fome.

Vamos até a cozinha e preparamos tudo, depois de alguns minutos Pedro desce, e jantamos.

— Maria, vamos assistir muitos filmes né? – Sorri pra ele.

— Como se você aguentasse ficar acordado até tarde. – Estevão brinca e ele encolhe os ombros, dou risada e bagunço o cabelo dele.

— Vamos assisti quantos filmes você aguentar príncipe. – Depois de jantarmos, limpamos a cozinha, enquanto Pedro escolhia os filmes.

— Você sabe que vamos assistir só filmes de super heróis e desenhos né, porque você pediu para ele escolher. – Fala guardando os últimos pratos.

— Deixa ele, eu gosto de super heróis ta. – Ele vem até mim com o guardanapo nas mãos.

— É mesmo, e qual é seu preferido ? – Se aproximou enrolando o guardanapo, comecei a rir.

— Acho que o Thor, com certeza. – Ele correu em minha direção e eu fui para o outro lado da mesa, mais como ele é mais rápido me pegou pela cintura e me rodou, fiquei de frente pra ele.

— Thor é, sou mais eu. – Dou uma risada e o beijo.

— Com toda certeza você é bem melhor, meu super herói. – Dou mais um selinho nele e escutamos Pedro chamar.

— Cadê vocês?

Sorrimos um para o outro e pegamos os chocolates, bolachas (Biscoitos) e vamos para a sala.

— O que vamos assistir filho primeiro?

— Thor papai. – Olho para Estevão que esta me olhando, e começo a rir sem conseguir parar, ele coloca as coisas na mesinha da sala, pega rápido uma almofada e taca em mim, faço cara de surpresa e arremesso de volta, Pedro entra na brincadeira ficando do meu lado, e começa a guerra de almofadas. Em um descuido de Estevão eu e Pedro nos jogamos em cima ele, o derrubando em cima do sofá.

— Covardia, dois contra um. – Ouvia nossas risadas, ele pegou cada um em um braço e puxou pra ele, fomos nos acalmando, as respirações foram voltando ao normal, só restava as risadas de nós três. – Vocês ainda me pagam. – Me da um beijo nos lábios e um na cabeça de Pedro, saímos de cima dele e nos acomodamos no sofá maior.

— Agora vamos assistir o filme. – Pedro ligou a tv e começamos a ver o filme.

O Estevão tinha ração, com dois filmes e meio assistidos, as 23:00 Pedro estava dormindo entre nós dois, desligamos a tv, enquanto ele o levava para cama eu fui para o quarto dele, quando ele voltou tomamos banho separados, entrei no quarto de camisola e ele estava sentado na cama apenas de bermuda de pijama me esperando.

— Assim fica difícil só dormir. – Dou um sorriso, e vou até ele.

— Quem disse que precisamos dormir – Ele sorriu, foi até a porta e trancou, me pegou no colo e me levou para cama, tirou a camisola e me deixou nua, me beijou por inteira, fizemos um amor lento e silencioso, apenas as respirações ofegantes pelo prazer e desejo, fazer amor com Estevão era magico, quando era forte e rápido como foi algumas horas atrás me sinto desejada, safada e gostosa só pra ele e quando era um amor como o de agora, lento e amoroso, me sinto amada, mulher realizada, e só ele pra fazer tudo isso comigo, chegamos juntos ao ápice do prazer, ele se desencaixou delicadamente e me puxou para ele, me deitei quase em cima dele, palavras não precisava ser ditas, nossos corpos já falavam tudo, coloquei novamente a camisola e ele a bermuda, caso o Pedro acordasse antes de nós, adormecemos um nos braços do outro.

Acordamos antes que o Pedro, resolvemos tomar café da manha na lanchonete preferida de nós três, ele ficou eufórico e queria passear no parque, saímos, antes precisamos passar na loja pois Estevão esqueceu de pegar a mochila de Pedro e la estava o uniforme do futebol, paramos do outro lado da rua e ele foi ate la, abriu e entrou, eu e Pedro ficamos esperando no carro.

Entrei na loja e fui direto pegar a mochila dele na sala, peguei ela e quando me viro para sair encontro Debora parada na porta me olhando.

— O que faz aqui Debora? – Fui curto e grosso.

— Nossa, é assim que trata sua ex-namorada?

— Você sabe que o que houve entre nós foi passageiro, não passou disso. – Ela deu um sorriso cínico, como fui capaz de me envolver com uma mulher assim.

— Passageiro, pra você né Estevão, claro não foi você que foi embora carregando algo desse nosso caso passageiro.

A olhei confuso, do que ela estava falando. – Aonde quer chegar Debora, nosso caso acabou a 3 anos, supere isso e me esqueça.

— Nunca te esqueci e jamais vou esquecer, afinal Estevão, tenho algo constante que me lembra você a todo momento.

Me aproximei dela, estava sem paciência já. – O que Debora, fale o que quer e vai embora, o que quer me dizer?

Ela sorriu, fria. – Sai daqui Estevão, carregando um filho do nosso caso passageiro, você é pai de um filho meu.

Não conseguia acreditar, só podia ser uma brincadeira, estava atônito, não me mexia, ela continua me olhando com um sorriso de deboche, só me desesperei mais quando ouvi a voz de Maria atrás dela.

— O que ela disse Estevão, você tem um filho com ela?...

Continua...    


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Notas finais do capítulo

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